Buscar

Resumo Fisiologia I

Prévia do material em texto

Potencial de ação 
Espiga: é mais rápido, situado no neurônio 
É o valor de potencial de membrana que deve ser atingido 
para que ocorra o potencial de ação 
 
 
Fases do potencial de espiga 
1. Repouso: a célula esta inativa, antes de começar o 
potencial de ação a membrana está polarizada. 
2. Despolarização: a membrana se faz mais permeável 
a íons de Na, isso permite a entrada de grandes 
quantidades de sódio dentro da célula 
3. Repolarização: os canais de Na se fecham e os 
canis de K se abrem mais do que o normal 
Então a saída de K para fora da célula faz que a 
membrana volte em seu potencial de repouso. 
4. Hiperpolarização: canais de K são lentos, demoram 
abrir e fechar. Quando a voltagem da membrana 
alcança valores negativos por baixo do potencial de 
membrana 
Umbral: nível de voltagem da membrana que deve alcançar 
um estimulo, para gerar um potencial de ação 
Espiga: voltagem máxima que alcança o potencial de ação. 
 
Período refratário 
São estímulos que continuam chegando na célula neuronal 
quando ela já está realizando o potencial de ação 
É esse intervalo de tempo que a membrana já está fazendo 
potencial de ação 
Período absoluto: não importa a intensidade do estimulo, ela 
não vai realizar um novo potencial de ação. 
Período refratário: pode estimular a célula novamente e 
obter um novo potencial de ação 
 
 
Potencial de Meseta: lento, e situado no coração 
Quando a membrana excitada não se repolariza 
imediatamente depois da repolarização, então o potencial de 
ação permanece em meseta, cerca do máximo potencial de 
ação durante uns milissegundos e só depois começa e 
repolarização 
Fatores para que ocorra o potencial meseta 
1. Canais de sódio denominados rápidos 
2. Canais de cálcio-sódio que tem abertura lenta e se 
denominam canais lentos 
3. Canais de K 
Fases do potencial de Meseta 
Fase 0: entrada de Na ao interior da membrana faz que inicie 
o potencial de ação 
Fase 1: se fecha os canais de Na e abrem os canais de K 
Fase 2: começa a abertura dos canais de Ca fazendo que se 
perca a permeabilidade de K 
Fase 3: fecha os canais de Ca e faz com que o canal de K 
volte a sua permeabilidade normal, fazendo que o potencial 
de repolarize 
Fase 4: nível de repouso para um novo potencial de ação 
 
 
Tecido Muscular 
Célula: miocito 
Classificação 
•Músculo liso 
•Músculo estriado esquelético 
•Músculo estriado cardíaco 
Estrutura da célula muscular 
 
•Membrana plasmática: sarcolema 
•Citoplasma: sarcoplasma 
•Reticulo endoplasmático: reticulo sarcoplasmático. O Ca é 
armazenado e liberado aqui 
•Túbulo T:conecta o citoplasma com o sarcolema... 
importante para a contração 
•Miofibrilas 
→Filamento grosso: miosina 
→Filamento fino: actina 
•Sarcômero: aparelho contrátil da cel. Muscular, está 
compostos por filamentos finos e grossos 
 
 
Um sarcômero vai de uma linha z até a outra linha z 
 
Filamentos Grossos/miosina 
Possui uma cauda e uma cabeça 
 
Filamentos Finos/actina 
Se filamentam e se entrelaçam 
Tropomiosina: proteína fibrosa que está entre o sulco da 
actina 
Ela bloqueia/inibe o sitio de ligação entre actina e miosina. 
Quando ela está ligada, o músculo está em repouso 
 
Troponina: possui 3 proteínas globulares 
•Troponina T: se une a tropomiosina 
•Troponina C: se une ao cálcio no início da contração 
•Troponina I: se une a actina 
 
 
 
 
miosina 
actina 
 
Placa Neuromuscular 
 
Região pré-sináptica: axônio 
Hendidura sináptica: espaço entre pré e pós 
Região pós-sináptica: músculo 
Fonte de energia 
O músculo obtém ATP através de 3 fontes 
1. Sistema ATP- creatina fosfato 
2. Metabolismo glicolítico 
3. Metabolismo oxidativo 
Sistema ATP- creatina fosfato 
A quantidade de fosfocreatina no músculo e muito pequena e 
é capaz de produzir a contração muscular máxima só 5 a 8 
seg. 
Metabolismo glicolítico: é a degradação da glicose. 
Dentro da célula está a G-6-P (glicose 6 fosfato), depois 
ocorre a glicólise (quebra de glicose) que acontece no 
citosol, ela tem o metabolismo anaeróbico (sem o2) 
O penúltimo produto da glicólise é o PIRUVATO 
E o ultimo o ACIDO LACTICO + ATP 
 
 
 
 
Metabolismo oxidativo: acontece dentro da mitocôndria, 
apenas quando tem O2 
1. Oxidação do piruvato 
2. Ciclo de Krebs 
3. Fosforização oxidativa 
Forma 38 ATP’s todo esse ciclo 
 
Tipos de contração 
•Isotônica: quando o músculo encurta, mas não tem tensão 
(gera movimento) 
•Isométrica: não gera movimento porem tem tensão; ex: 
prancha 
Fibras musculares 
Tem dois tipos de fibras 
→Fibras lentas 
•cor vermelho escuro por causa da grande quantidade de 
mioglobina e capilar 
•Muitas mitocôndrias 
•Como sua velocidade de contração é lenta, produz uma 
maior resistência. Ex: esportes aeróbicos 
→Fibras rápidas: glicolíticas rápidas 
•Tem cor branca por causa do seu baixo contudo de o2 
•Sua velocidade de contração é muito elevada. Ex: 
musculação 
•Tem maior diâmetro e número de miofibrila, por tanto 
maior nível de força 
 
Efeito treppe 
quando se quer aumentar o cálcio no citosol 
 
 O Ca que está no reticulo sarcoplasmático tem que ser 
liberado no sarcoplasma e se juntar com a troponina C, para 
que aconteça a contração 
As primeiras contrações são muito fracas, ate que se libere o 
cálcio no sarcoplasma e o reticulo sarcoplasmático não 
reabsorva novamente 
 
Mecanismo de contração muscular 
A unidade funcional e estrutural do músculo é o sarcômero 
 
 Os íons de Ca se unem a troponina (que são liberados pelo 
reticulo sarcoplasmático) 
Ao se unir a troponina e provoca a movimentação da 
tropomiosina (essa movimentação deixa descoberta o ponto 
de sítio ativo para que a cabeça de miosina se possa unir) 
A cabeça de miosina deve ser ativada para que o mecanismo 
passo a passo comece a contração 
Isto ocorre quando o ATP se une com a cabeça de miosina e 
ocorre a hidrolise. A hidrolise deixa ADP e um Fosfato 
inorgânico 
A energia liberada da hidrolise de ATP ativa a cabeça da 
miosina, então aa cabeça ativa se une com a actina 
 
Golpe de força: o ADP se libera, e a cabeça de miosina se 
movimenta o filamento de actina ate a linha media 
Para a separação outro ATP se une com a cabeça de miosina 
e a união entre a cabeça de miosina com a actina se debilita, 
quando chega o ATP e se separa a cabeça. Depois começa 
novamente todo o ciclo 
 
 
Como o Ca é liberado? 
Necessitados da acetilcolina, que é liberado no axônio, no 
músculo tem um receptor onde a acetilcolina pode entrar, 
para poder estimular a entrada de sódio na célula, o 
potencial de ação vai para os túbulos T e o CA é liberado do 
reticulo sarcoplasmático ao citosol 
O Ca se junta com a troponina C no sarcômero e começa o 
ciclo de contração muscular 
Quando para o ciclo? 
Para que ele pare o Ca deve voltar para o reticulo 
sarcoplasmático, por que se o Ca não se junta com a 
troponina C não tem pontos ativos e a miosina não se junta 
com a actina 
Para ajudar terminar o ciclo... 
1. Separação da acetilcolina de seu receptor (graças a 
enzima ACETILCOLINESTERASA) para liberar o 
receptor de acetilcolina o efeito será que se feche 
os canais de Na e pare o potencial de ação e não 
tenha estimulo o reticulo sarcoplasmático) 
2. Cálcio volta ao reticulo sarcoplasmático com a 
ajuda da enzima CALCECUESTRINA, assim para todo 
o ciclo da contração muscular 
 
Contração e excitação do músculo liso 
•Calcio mais calmodulina faz a ativação da miosina quinasa 
•A miosina cinasa fosforiliza a miosina e começa a 
contração 
•O Ca se separa da calmoduina e a miosina quinasa se deve 
desativar, então temos a miosina FOSFATASA que 
desfosforila a cabeça de miosina e temos a relaxação 
muscular 
 
Componentes da relaxação e contração do músculo liso 
•Ca (do reticulo sarcoplasmático e da região extracelular) 
•Actina/miosina 
•Calmodulina 
•Miosina quinasa (contração)•Miosina fosfatasa (relaxamento) 
•As linhas Z se chamam corpos densos 
•A contração é involuntária

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes