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Treponema Pallidum - Resumo

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Treponema pallidum 
Ordem Spirochaetales 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Bactérias Gram-negativas helicoidais e finas. 
• É subdividida em 4 famílias e 14 gêneros. 
• 3 gêneros são responsáveis por doenças humanas: 
o Família Spirochaetaceae: Treponema e Borrelia. 
o Família Leptospiraceae: Leptospira. 
 
 Treponema pallidum 
FISIOLOGIA, ESTRUTURA E VIRULÊNCIA 
• Espiroqueta espiralado e muito delgado, observado 
pela coloração de Gram ou Giemsa; observado por 
microscopia de campo escuro. 
• São móveis: endoflagelados. 
• Extremamente sensíveis ao oxigênio: microaerófilas 
ou anaeróbicas. 
• Proteínas da membrana externa promovem aderência às células hospedeiras. 
• Camada de fibronectina protege contra a fagocitose. 
• Destruição tecidual resulta principalmente da resposta imune do hospedeiro à infecção. 
• É o agente etiológico da doença venérea sífilis. 
• T. pallidum subespécie endemicum causa sífilis endêmica 
(bejel) e T. pallidum subespécie pertenue causa bouba. 
• Bejel, bouba e pinta são doenças não venéreas. 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• Os seres humanos são os únicos 
hospedeiros naturais. 
• Sífilis venérea transmitida por contato 
sexual ou congenitamente. 
• Sífilis ocorre no mundo inteiro, sem 
incidência sazonal. 
• É a terceira doença bacteriana 
sexualmente transmissível nos EUA 
(após Chlamydia trachomatis e 
Neisseria gonorrhoeae). 
CONTÁGIO 
• Não transmite por contato com objeto inanimado; 
• Transmite com: 
o Contato sexual. 
o Transfusão de sangue contaminado. 
o Congênita: qualquer momento da gestação; 
• Estima-se que cerca de 50% dos indivíduos que tem contato sexual com indivíduos infectados 
desenvolvam a doença. 
SÍFILIS 
FASES DA DOENÇA 
PRIMÁRIA 
• O cancro sifilítico primário desenvolve-se no local onde a espiroqueta é inoculada. 
• A lesão se desenvolve em 10 a 90 dias após a infecção e começa como uma pápula que sofre 
erosão, tornando-se uma úlcera indolor com bordas elevadas. 
• Na maioria dos pacientes se desenvolve linfadenopatia regional indolor 1 a 2 semanas após 
o aparecimento do cancro, o que representa um foco local de proliferação das espiroquetas. 
• A úlcera cicatriza espontaneamente em 2 meses, dando ao paciente falsa sensação de cura. 
 
 
SECUNDÁRIA 
• Evidências clínicas de doença disseminada marcam o 
segundo estágio da sífilis. 
• Estado semelhante ao de uma síndrome gripal: dor de 
garganta, dor de cabeça, febre, mialgia (dores musculares), 
anorexia, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados) e 
exantema mucocutâneo generalizado. 
• Os sintomas semelhantes gripais e da linfadenopatia se 
manifestam primeiro, sendo seguidos por erupção cutânea disseminada dias mais tarde. 
• O exantema pode variar (macular, papular, pustuloso), cobrir toda a superfície cutânea 
(incluindo as palmas das mãos e plantas dos pés) e pode desaparecer lentamente em poucas 
semanas a meses. 
• Condiloma lata: lesões que podem ocorrer em dobras úmidas da pele. 
• Erosões podem se desenvolver na boca ou outras mucosas. 
• Lesões são altamente infecciosas. 
• Sífilis latente: é definida por teste sorológico treponêmico positivo, porém sem evidências 
clínicas da doença. Divide-se em precoce (1 ano) e tardio (de 1 ano até 4). 
TERCIÁRIA 
• Cerca de um terço dos pacientes não tratados progride para o estágio terciário da sífilis. 
• Inflamação crônica difusa se desenvolve após período assintomático de alguns anos a 
décadas. 
• Pode causar destruição devastadora virtualmente em qualquer órgão ou tecido (p. ex., 
arterite, demência, cegueira). 
• Exemplos: neurossífilis, sífilis cardiovascular. 
SÍFILIS CONGÊNITA 
• Infecções intrauterinas podem provocar doença fetal grave, resultando em infecções latentes, 
malformações em múltiplos órgãos ou morte do feto. 
• A maioria das crianças infectadas nasce sem evidências clínicas da doença, mas desenvolve 
rinite, seguida por exantema cutâneo maculopapular descamativo disseminado. 
• Malformação de dentes e ossos, cegueira, surdez e sífilis cardiovascular são comuns em 
crianças não tratadas que sobrevivem à fase inicial da doença. 
Exantema: erupção cutânea. 
DIAGNÓSTICO 
• Microscopia: 
o Campo escuro: cultivo ou espécime clínico (exsudato das lesões): deve ser realizado 
imediatamente 
o Imunofluorescência direta: não precisa ser realizado imediatamente. 
• Cultura: ausência de crescimento. 
• Ácidos Nucleicos: 
o Não está amplamente disponível. 
o Detecta T. pallidum em lesões genitais, sangue e LCR. 
• Testes Sorológicos: 
o Testes não-treponêmicos (não específicos): 
▪ Detectam 70 a 80% dos casos primários; 
▪ 100% dos casos de sífilis secundária e 70 
a 75% na sífilis tardia. 
▪ Ex: VDRL e RPR. 
o Teste treponêmicos (específicos): 
▪ Teste de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS). 
 
 
A sorologia é muito sensível nas fases 
secundária e tardia da sífilis. Isso 
acarreta em alguns resultados falso-
positivos.

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