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Centro Universitário São José de Itaperuna (UNIFSJ) 
Curso de Graduação em Administração 
 
MARESSA BELIZARIO MENDES LACORTE 
THAYNÁ MARQUES ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO E TURISMO: ESTUDO DE CASO NO RAMO DE 
HOSPEDAGENS NA VILA DE PATRIMÔNIO DA PENHA-ES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaperuna, RJ 
Novembro/2018
MARESSA BELIZARIO MENDES LACORTE 
THAYNÁ MARQUES ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO E TURISMO: ESTUDO DE CASO NO RAMO DE 
HOSPEDAGENS NA VILA DE PATRIMÔNIO DA PENHA-ES. 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
a Banca Examinadora do Centro Universitário 
de Itaperuna, como requisito final para 
obtenção do Título de Bacharel em 
Administração. 
 
Orientadora: Professora Mestra Armênia 
Arantes Guimarães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaperuna, RJ 
2018
MARESSA BELIZARIO MENDES LACORTE 
THAYNÁ MARQUES ROCHA 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO E TURISMO: ESTUDO DE CASO NO RAMO DE 
HOSPEDAGENS NA VILA DE PATRIMÔNIO DA PENHA-ES. 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
a Banca Examinadora do Centro Universitário 
de Itaperuna, como requisito final para 
obtenção do Título de Bacharel em 
Administração. 
 
Orientadora: Professora Mestra Armênia 
Arantes Guimarães. 
 
 
 
 
Itaperuna, 21 de novembro de 2018. 
 
Banca Examinadora: 
 
________________________________________________ 
Professora Mestra Armênia Arantes Guimarães (Orientadora) 
UNIFSJ – Itaperuna - RJ 
 
________________________________________________ 
Professor Doutor Erik da Silva Oliveira (Avaliador) 
UNIFSJ – Itaperuna - RJ 
 
________________________________________________ 
Professora Mestra Érica Werneck Duarte Melo (Avaliadora) 
UNIFSJ – Itaperuna - RJ 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
1 EMPREENDEDORISMO ......................................................................................... 7 
1.1. Empreendedorismo no Brasil ............................................................................. 11 
2 TURISMO ............................................................................................................... 12 
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 14 
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 15 
5 RESULTADOS ....................................................................................................... 17 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 18 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 18 
 
 
5 
 
Empreendedorismo e turismo: estudo de caso no ramo de hospedagens na 
Vila de Patrimônio da Penha-ES 
 
MaressaBelizario Mendes Lacorte1 
Thayná Marques Rocha2 
Armênia Arantes Guimarães3 
 
 
RESUMO: O presente artigo trata o contexto do empreendedorismo e do turismo na 
Vila de Patrimônio da Penha-ES, voltado para o ramo das hospedagens locais, 
tendo em vista, que a localidade é conhecida pelos seus atrativos naturais, suas 
belas cachoeiras, a comunidade hippie/forasteiros que mora na mata, a igreja do 
santo Daime, que obviamente chamam a atenção de muitas pessoas que procuram 
tranquilidade e paz, ocasionando a instalação de muitos empreendedores em torno 
do turismo local. Foram realizadas pesquisas de campo com os proprietários de 
algumas hospedagens, com o intuito de entender o porquê do processo 
empreendedor local, quem são os turistas, o que buscam, a fim deconhecer a 
comunidade local, que pertence ao município de Divino de São Lourenço-ES. Após 
as pesquisas, evidenciou-se que os proprietários das hospedagens analisadas 
possuem informações gerenciais, treinamentos e cursos de capacitação embora não 
utilizem esses meios de conhecimentos em sua rotina empresarial, fato que pode 
comprometer a gestão, podendo ocorrer falências. A pesquisa também evidenciou 
que apenas 1% dos entrevistados possui interesse de expansão e manter a melhoria 
dos processos de gestão, no entanto a grande maioria não tem interesses 
ambiciosos em relação ao negócio, devido seu estilo de vida, o qual é pautado em 
questões alternativas, esotéricos, buscando o bem estar físico e mental. 
Palavras-chave: Empreendedorismo, empreendedorismo no Brasil, turismo, 
hospedagem. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Para Maximiano (2011), a concepção do termo empreendedor, está 
relacionada a indivíduos realizados, os quais impulsionam meios e correm perigos a 
fim de desencadear novas empresas. Embora ainda encontrem-se empreendedores 
dentro de totais esferas da atividade humana, seu significado, restringido a 
conceituação, diz respeito à indivíduos que montam empreendimentos – entidades 
do domínio das empresas.O autor ainda se refere que a área é constituída de 
amplas associações, também por uma grande parcela de pequenos 
 
1
Graduanda em Administração pelo Centro Universitário São José (UNFSJ). Contato: 
maressa_lacorte@hotmail.com. 
2
Graduanda em Administração pelo centro Universitário São José (UNFSJ). Contato: 
thaynamarquesrocha@hotmail.com. 
3
Professora Mestra Orientadora Centro Universitário São José (UNFSJ). 
Armenia_guimaraes@hotmail.com. 
6 
 
empreendimentos. Recentemente, surgiram em todo o planeta, processos com o 
objetivo de ajudar e incentivar a formação de organizações empreendedoras. 
No Brasil, tal como nos demais países, essa linha segue uma atividade 
organizacional em algumas partes da sociedade, principalmente dentre os 
universitários. Por esse motivo, as entidades de ensino superior, em quantidade 
gradativa, encontram-se incentivando a formação de empreendedores. 
Para Dornelas (2015, p. 32), o empreendedorismo é o desenvolvimento de 
habilidades de criação, podendo identificar oportunidades de novo negócio, onde a 
maioria não visualiza. As características de empreendedores de sucesso se 
destacam por: sua independência, a construção do seu próprio caminho, possui 
planejamento, dedicação, se tornam ricos, tem bons relacionamentos (networking), 
são apaixonados pelo o que fazem, possuem amplo conhecimento e visão de futuro. 
Outro assunto que será abordado no presente artigo é sobre o turismo, que é 
forte na região,voltado para o ramo das hospedagens locais, tendo em vista, que a 
localidade é conhecida pelos seus atrativos naturais, suas belas cachoeiras, a 
comunidade hippie/forasteiros que habitam na mata, a igreja do Santo Daime, que 
obviamente chamam a atenção de muitas pessoas que procuram tranquilidade e 
paz, ocasionando a instalação de muitos empreendedores em torno desse turismo 
local. 
A proposta do trabalho visou realizar um estudo sobre o empreendedorismo 
na Vila de Patrimônio da Penha-ES, de modo a investigar a aplicação deste nas 
hospedagens, com o intuito de apresentar uma melhor gestão aos empreendedores 
locais, realizando uma análise e apresentando soluções, conforme suas 
necessidades. 
Portanto o objetivo principal é avaliar o modelo de gestão na localidade, 
através da realização de pesquisas de campo, mapeamentos nas redes de 
hospedagens, entrevistas e mensuração dos resultados obtidos. A metodologia 
consiste em aplicação de questionários aos empreendedores locais, sendo realizada 
uma pesquisa de campo na Vila de Patrimônio da Penha-ES. 
Para Vergara (2010) a metodologia pode ser definida quanto aos fins e 
quanto aos meios, portanto no presente estudo, os fins serão definidos de forma 
descritiva e quanto aos meios, consiste em uma revisão bibliográfica através de 
livros, artigos, periódicos e anais de Congressos. 
7 
 
O artigo será estruturado com as seguintes seções, a saber: 
empreendedorismo, empreendedorismo no Brasil, turismo, metodologia, estudo de 
caso,
coleta de dados, resultados e por fim as considerações finais. 
 
1. Empreendedorismo 
 
De acordo com o Dicionário Aurélio (2009, p.259), a palavra 
empreendedorismo vem do verbo empreender, que significa propor-se, tentar e 
executar uma ação. 
Para Chiavenato (2012, p. 1), o termo “empreendedor” é derivado da palavra 
francesa entrepreneur, que foi usada em 1725 pela primeira vez pelo colunista 
Richard Cantilon, que dizia que um empreendedor é um indivíduo que assume 
riscos. 
Em 1814, o economista francês Jean BmaptisteSay (1767-1832) 
usou a palavra para identificar o indivíduo que transfere recursos 
econômicos de um setor de produtividade mais elevado, Say 
enfatizou a importância do empreendedor para o bom funcionamento 
do sistema econômico. Em 1871, Carl Menger, economista austríaco, 
definiu o empreendedor como “aquele que antecipa necessidades 
futuras”. Em 1949, o economista austríaco Ludwig Von Mises 
afirmava que o “empreendedor é tomador de decisões”. E Friedrich 
Hayk (1959), economista austríaco afirmava que empreendedorismo 
envolve não apenas risco, mas, sobretudo, conduz a um processo de 
descoberta das condições produtivas e das oportunidades de 
mercado por parte dos próprios atores sociais (CHIAVENATO, 2012, 
p. 6). 
 
Schumpeter (1947, p. 149) descreve o empreendedor e seu impacto sobre a 
economia: 
Um empreendedor é uma pessoa que deseja e é capaz de converter 
uma nova ideia ou invenção em uma inovação bem-sucedida e sua 
principal tarefa é a “destruição criativa”, a qual se dá por intermédio 
da mudança, ou seja, com a introdução de novos produtos 
ouserviços em substituição aos que eram utilizados. Segundo 
Schumpeter, o empreendedorismo força a destruição criativa nos 
mercados e indústrias, criando simultaneamente, novos produtos e 
modelos de negócios. Assim, a destruição criativa é fortemente 
responsável pelo dinamismo das indústrias e pelo crescimento 
econômico de longo prazo. Ao longo do tempo, contudo, verificou-se 
que a destruição criativa não é uma tarefa fácil. Afinal, em todo o 
mundo, grande parte dos novos negócios falha, o que se torna as 
atividades empreendedoras substancialmente diferentes, 
dependendo do tipo de organização que está criando. 
 
8 
 
O espírito empreendedor transforma ideias em realidade para benefício 
próprio e benefício para a sociedade e da comunidade. Por possuir criatividade e um 
alto nível de energia, o empreendedor demonstra imaginação e perseverança, 
aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam a transformar uma ideia 
simples em algo que produza resultados concretos e bem-sucedidos no mercado. 
Muitos empreendedores apresentam certas características, como traços de 
liderança, embora as teorias baseadas em traços de personalidade estejam sendo 
criticadas por falta de validade. O que não resta dúvidas, é que os empreendedores 
sabem trabalhar em equipe e não apenas como indivíduos isolados (CHIAVENTO, 
2012, p. 8). 
Segundo Chiavenato (2012, p.10), o empreendedorismo tem como 
características: 
A visão do empreendedor é geralmente apoiada por um conjunto 
interligado de ideias próprias e especificas não disponíveis no 
mercado. Sua abordagem geral para realizar a visão é clara, embora 
os detalhes sejam incompletos, flexíveis e que emergem com prática. 
Os empreendedores promovem sua visão com paixão e entusiasmo. 
O empreendedor tem uma visão entusiástica e constitui a força 
impulsionadora da empresa. O empreendedor desenvolve 
estratégias com persistência e determinação para transformar sua 
visão em realidade. Os empreendedores assumem riscos com 
prudência, avaliam custos, necessidades de mercado/ clientes e 
persuadem os outros a juntar-se a eles e ajudar no 
empreendedorismo. Um empreendedor é geralmente um pensador 
positivo e um tomador de decisões. A um empreendedor são 
necessárias inspiração, motivação e sensibilidade. 
 
 
Figura 1:As três características básicas do empreendedor 
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2012, p. 14) 
9 
 
Para Schumpeter (1947, p. 149-59) o conceito de empreendedor pode ser 
definido: “A pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no 
mercado de novos produtos/ serviços, pela criação de novas formas de gestão ou 
pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologias”. 
Ainda Schumpeter (apud CHIAVENATO, 2012, p. 10) reforça que o 
empreendedor é a essência da inovação no mundo, que torna obsoletas as antigas 
maneiras de fazer negócios. Por isso a chamada inovação disruptiva. 
Em geral, as necessidades de realização levam os empreendedores a criar, 
inovar e assumir riscos de autoconfiança. Existem pessoas que assumem negócios 
para escapar ou fugir de algum fator ambiental limitado e negativo (CHIAVENATO, 
2012, p. 14). 
No entanto, Chiavenato (apud, Knight, 1980)“Identificou vários fatores 
ambientais que encorajam ou impulsionam as pessoas a iniciar novos negócios, 
como fugir de uma situação externa em que a pessoa sofre restrições políticas, 
religiosas ou econômicas”. 
Todavia o autor Dornelas (2001, p. 21) designa o corrente momento como “a 
era do empreendedorismo”. Para ele, são os empreendedores que estão abolindo 
barreiras comercias e culturais, reduzindo distâncias, globalizando e restaurando os 
conceitos econômicos, elaborando novas relações de trabalho e novos empregos, 
rompendo paradigmas e constituindo riqueza para a sociedade. 
No entanto, para Maximiano (2011, p.1) a pessoa que se responsabiliza de 
iniciar uma empresa é o empreendedor. A ideia de uma alma empreendedora está 
de fato vinculada às pessoas realizadoras, que mobilizam recursos e gerenciam 
riscos para iniciar novos negócios. 
Como perfil do empreendedor, consideramos agora segundo a perspectiva 
comportamental. Diversos estudos têm sido realizados sobre o comportamento do 
empreendedor. Os traços de comportamento revelados por esses estudos 
manifestam e combinam de diferentes maneiras e em diferentes graus de 
intensidade, em diferentes pessoas. Esses traços de comportamento, alguns dos 
examinados a seguir, integram as competências que todo empreendedor deve 
desenvolver (MAXIMIANO, 2011, p. 1). 
10 
 
 
Figura 2: Principais traços do comportamento de empreendedor 
Fonte: Adaptado de Maximiano (2011, p. 4). 
 
Existem inúmeras vantagens concretas em criar e operar um negócio próprio. 
Podendo inovar e experimentar novas ideias em seu próprio negócio, estimulado por 
sua concorrência ou criatividade. As perspectivas de ganhos financeiros são 
consideráveis, se tiver êxito, trará o reconhecimento. Existem também aspectos 
desfavoráveis que são considerados, como por exemplo, conviver com a 
instabilidade das eventuais mudanças no ambiente externo (MAXIMIANO, 2011, p. 
5). 
Para Maximiano (2011, p. 6), possuir liberdade para enfrentar uma situação 
difícil e testar as próprias competências, esperando recompensa que não dependem 
de outros. Tais vantagens e desvantagens podem ser descritas: 
 
Ainda para Maximiano (2011, p. 16), os empreendedores possuem os 
seguintes papéis: 
11 
 
 Tomar decisões; 
 Trabalhar com pessoas; 
 Processar informações. 
 
1.1. Empreendedorismo no Brasil 
 
Segundo pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM Brasil), a 
respeito do empreendedorismo no Brasil, o qual no ano de 2000 entrevistou 43 mil 
pessoas, em 21 países, a cada 8 brasileiros na fase adulta, 1 estava considerando 
abrir ou já abrindo um novo negócio. Isso mantém o ranking do Brasil ao primeiro 
lugar no mundial de espírito empreendedor. 
A pesquisa demonstrou também que, de cada 100 empresas, 98 eram micro 
ou pequenas empresas, as quais juntas empregavam aproximadamente 40 milhões 
de pessoas, mais da metade dos trabalhadores do país. Entretanto, a perspectiva de 
continuar com um novo negócio por mais de3 anos é relativamente pequena. Uma 
das determinantes razões é a necessidade de políticas públicas que tornem viáveis 
novos empreendimentos. 
Além
disso, o Brasil não retrata um cenário cômodo ao pequeno 
empreendedor. Há pequenas linhas de empréstimos e a carência de financiamento, 
em vários casos, impedem àconsumação do negócio, os juros são elevados, além 
do mais, os tributos e os encargos trabalhistas representam uma poderosa 
acumulação para o empreendedor. 
De acordo com a pesquisa do Banco Mundial, o Brasil faz feio em matéria de 
suporte aos empreendedores, acabando em 119ª posição em uma relação de 155 
países, atrás de seus principais rivais emergentes, como México 73ª, Rússia 79ª e a 
China 91ª. Segundo o resultado desse estudo, no Brasil: as empresas consomem 
em nível médio 2.600 horas por ano para quitar uma das maiores cargas tributárias 
do mundo. 
Na verdade, ao começar uma empresa, você inicia imediatamente pagando 
impostos, antes de abrir uma empresa, são fundamentais 152 dias para começar um 
negócio e 460 para conseguir uma licença(MAXIMIANO, 2011, p. 7). 
Sobre o período de encolhimento da economia Brasileira, pós 2012, o 
empreendedorismo prosseguiu crescendo, todavia, agora fortemente pela sua 
componente “por necessidade”. Isto pode ser algum indício do qual o 
12 
 
empreendedorismo no Brasil pode estar admitindo um desempenho mais autônomo 
do grau de desempenho econômico, possivelmente estando maior parte com força 
motivada na última década através de outros aspectos fundamentais que da mesma 
forma encontram-se em andamento de transformação, por exemplo: crescimento do 
grau de escolaridade dos brasileiros e por atividades mais acessíveis e com menor 
proporção de faturamento, como a Lei encarregada pela criação do MEI; ou também 
transformações na cultura brasileira, neste momento, progressivamente direcionada 
a prática empreendedora (GEM BRASIL, 2016, p. 29). 
A motivação dos empreendedores iniciais pode ocorrer pela 
necessidade ou oportunidade. Os empreendedores por necessidade 
decidem empreender por não possuírem melhores alternativas de 
emprego, propondo-se criar um negócio que gere rendimentos, 
visando basicamente a sua subsistência e de seus familiares. No que 
concerne aos empreendedores por oportunidade, o GEM (Global 
Entrepreneurship Monitor) define-os como capazes de identificarem 
uma chance de negócio ou um nicho de mercado, empreendendo 
mesmo possuindo alternativas concorrentes de emprego e renda. 
Assim, é possível decompor a TEA em duas taxas: a Taxa de 
Empreendedores por Necessidade e a Taxa de Empreendedores por 
Oportunidade. Vale ressaltar que as taxas apresentam correlação 
negativa, ou seja, à medida que a taxa de empreendedores por 
necessidade diminui, aumenta da taxa de empreendedores por 
oportunidade, e vice-versa (GEM BRASIL, 2016, p. 29 e 30). 
 
De acordo com as pesquisas da GEM Brasil (2016, p. 30), “no Brasil, o ano de 
2016 apresentou uma melhora sutil se comparado a 2015 (56,5%), com o valor de 
57,4%. Portanto, a cada 100 empreendedores, 57 empreendem por oportunidade”. 
 
2. Turismo 
 
O turismo tem sua origem na palavra tur, do hebreu antigo, correspondendo 
ao conceito de “viagem de descoberta, de exploração, de reconhecimento” 
(OLIVEIRA, 2001, p.17). 
Para Simão (2013, p. 75), “o fenômeno de deslocar e permanecer 
transitoriamente em outro local, diferente daquele permanente de morada, provoca 
uma cadeia de ações que resultam na atividade turística”. 
De acordo com Beni (1998, p. 86), “pode-se afirmar que o Turismo é, em 
certo, sentido, o instrumento que serve de veiculo à reabilitação das culturas, 
contribuindo em grande medida para sua difusão mundial”. 
A viagem ou deslocamento é inerente ao turismo, inexistindo o 
fenômeno turístico caso não exista a ação de deslocamento espacial, 
13 
 
fato que destaca sobremaneira a característica geográfica do 
fenômeno. A permanência fora do domicílio e a temporalidade são 
características que, somadas à primeira, começam a delinear o 
fenômeno do turismo. O sujeito do turismo, o homem, somente 
define o processo se permanece fora do seu habitat por um período 
provisório e a duração dessa permanência é um dos elementos 
caracterizados do fluxo. [...] O objeto do turismo é a concretização do 
fenômeno e é representado pelos equipamentos e serviços 
colocados a disposição para a satisfação do sujeito do turismo – o 
homem, o turista. Esses elementos que conformam o que vai ser 
oferecido ao turista e são, genericamente, batizados de oferta 
turística (SIMÃO, 2013, p. 76). 
 
“O homem se situa no centro de todos os processos que nascem do Turismo, 
[...], dando origem às várias atividades econômicas causadas pelo Turismo”(BENI, 
1998, p. 39). 
Para Rodrigues (apud SIMÃO, 2013, p. 79), “o turismo vive das 
especificidades, uma vez que as pessoas se deslocam em busca do novo, do 
inusitado, da aventura, de um lugar – caracterizado pela sua força identitária”. 
O conhecimento do turista, daquele que define a demanda, é outro 
fator, determinante para o estabelecimento de estratégias para a 
garantia da gestão do núcleo. Conhecer a demanda significa, além 
de informar-se sobre o publico que, circunstancialmente, já frequenta 
o lugar turístico, também definir qual é o público que mais interessa 
receber. Faz parte da estratégia do planejamento turístico o 
conhecimento da demanda e a definição daquela que mais lhe 
convém. É fundamental pensar a atividade turística na medida em 
que ela afetará diretamente a cidade, seu ambiente e sua população, 
a partir do núcleo local, receptor (SIMÃO, 2013, p. 83). 
 
Krippendorf (1989, p. 186) faz o seguinte esclarecimento: 
O turismo só deve ser encorajado na medida em que proporciona à 
população hospedeira uma vantagem de ordem econômica, antes de 
tudo sob a forma de lucros e empregos, que a mesma terá desejado, 
onde esta vantagem seja de natureza duradoura e não traga 
prejuízos aos outros aspectos da qualidade de vida. 
 
Beni (1998, p. 107) para o funcionamento turístico, conhecedora por sua 
diversidade, configura-se como ser: 
Um “fenômeno social” que, ao originar toda uma série de atividades, 
como transporte, alojamento, recreação e outras, as fazem gerar 
uma ou outra série de efeitos sobre o meio ambiente em que se 
desenvolvem e que podem ser de caráter econômico, social, cultural 
e até ecológico. 
 
Conforme Simão (2013, p. 85) [...] de acordo com sua administração, 
conseguem inserir o turismo a torna-se num grande resultado, por meio de aumento 
das oportunidades de vida dos moradores, em um recurso de extensa proteção dos 
14 
 
princípios culturais e ambientais, contudo no bem estar absoluto dos turistas, ora, 
pelo contrario, com destino a ficar predestinado a um fracasso, devido à destruição 
do bem estar por outra forma a evacuação dos moradores, no desaparecimento ou 
degradação da cultura local e no meio ambiente e na conservação do turista local. 
O turismo pode consolidar-se como canal de aproximação entre 
pessoas e meio de enriquecimento cultural, condicionado ao 
reconhecimento da cultura autóctone e sua integração da forma mais 
adequada na oferta turística, mitigando impactos que surgem no 
contato entre pessoas diferentes e nas possíveis formas de 
denominação cultural. O turismo deve ser encarado como agente 
propiciador de um ambiente agradável, de lazer, entretenimento, 
contemplação e descanso, evitando a criação de lugares alienação 
social, de agitação e de novas experiências de aborrecimento e 
fastio, reproduzindo ambientes de origem do turista, Cabe à 
comunidade receptora proporcionar ao turista, momentos de fruição, 
lazer e prazer. (SIMÃO, 2013, p. 86). 
 
 
3. Metodologia 
 
Conforme Vergara (2010) e Gil (2002), os tipos de pesquisas podem ser 
definidos por dois critérios: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, o 
presente trabalho foirealizado de forma descritiva, pois teve como objetivo descrever 
as características de uma população, um fenômeno ou experiência para o estudo 
realizado. 
E quanto aos meios de investigação, foirealizado um
estudo de caso na Vila 
de Patrimônio da Penha- ES, bem como uma pesquisa de campo com aplicação de 
questionário composto por 21 perguntas abertas aos empreendedores de 
hospedagens e por fim uma revisão bibliográfica com os temas empreendedorismo e 
turismo. 
As entrevistas ocorreram no dia 19 de março de 2018, em Vila Patrimônio da 
Penha-ES. Foram entrevistadas quatro pessoas que residem na comunidade e que 
de alguma forma estão envolvidas com o empreendedorismo e com o turismo local, 
direta ou indiretamente relacionado ao turista. Em um total de 5 horas de entrevistas, 
para obter os dados necessários aos fins da pesquisa. 
A primeira parte das perguntas foi composta por questões relacionadas ao 
entrevistado e suas informações pessoais, como por exemplo, nome, idade, a 
naturalidade, por qual motivo/ causas da migração para a vila de Patrimônio da 
Penha-ES, formação e se já teve outra atividade profissional anterior a atual. 
15 
 
A segunda parte, diz respeito ao ramo de atuação que ocupa atualmente na 
localidade, se tornou empreendedor por oportunidade ou por necessidade, qual o 
público que abrange, o que os turistas buscam, dentre outras questões relevantes à 
investigação. 
A terceira parte descreve como o empreendedor entrevistado se mantém, tais 
como: o seu custo capital financeiro, capital próprio ou por terceiros (empréstimos), 
se possui outra fonte de renda, se há utilização de marketing/ divulgação, 
(dificuldades), ferramentas de conhecimento geral para a gestão, curso/apoio 
SEBRAE, equipe de trabalho, treinamento e sobre o tipo deformalização/ MEI ou 
outro. 
A quarta e última parte, propõe investigar ao entrevistado sobre as 
dificuldades na infraestrutura, internet, acesso, violência, roubo e criminalidade 
local.Depois de realizada as coletas de informações, os resultados foram 
devidamente transcritos, os dados foram categorizados e agrupados em temáticas 
específicas e submetidos à análise. 
 
4. Estudo de caso 
 
Segundo o site da Prefeitura Municipal de Divino de São Lourenço-ES, o 
município foi no início habitado por índios puris. O território foi ocupado no século 
XIX por pioneiros vindos da Província de Minas Gerais que instituíram a cultura do 
café na localidade. A princípio a mão de obra utilizada foi a escrava, com a abolição 
da escravidão em 1888, a mão de obra passou a ser constituída por trabalhadores 
europeus e asiáticos, principalmente italianos. 
O nome inicial da vila, formada por doação de terras de João Vicente Soares 
para a Igreja Católica, era Imbuí, termo de origem tupi antiga que significa "rio das 
cobras" ou "rio dos imbus".A vila, junto com Ibitirama, Ibatiba, Iúna e Irupi, formava 
as cinco localidades começando com "i" da região. Em 5 de junho de 1964, foi criado 
o município de Divino de São Lourenço. O nome é uma junção de "Divino Espírito 
Santo" (expressão que constava na escritura das terras que formaram a cidade) e 
"São Lourenço", o padroeiro da cidade. 
A Vila de Patrimônio da Penha é um Distrito do município de Divino de São 
Lourenço-ES, está localizado na área de amortecimento do Parque Nacional do 
16 
 
Caparaó, encoberto pela mata atlântica e com numerosos recursos hídricos (FILHO 
& BEDIM, 2015). 
No que diz respeito à população de Patrimônio da Penha-ES, é notória a 
existência de dois grupos sociais distintos: 1) o grupo formado pelos moradores 
locais, denominado por eles próprios de nativos; 2) o grupo de moradores mais 
recentes e que possuem modos de vida que, em alguns aspectos, distinguem dos 
modos de vida dos moradores locais, geralmente denominados pelos locais de 
hippies ou ainda de alternativos. 
Com relação à população nativa, dentre os entrevistados percebeu-se que a 
maioria das famílias vivia na região há, no mínimo, três gerações. Foi possível notar, 
também, que a origem da maior parte dessas pessoas estava ligada a fluxos 
migratórios que se deram de outros municípios próximos, tanto do próprio estado do 
Espirito Santos quanto de outros estados, especialmente de Minas Gerais. Uma 
proporção dos nativos possui atividades relacionadas ao turismo, pequenos 
restaurantes, lojas de artesanato, hospedagens e agências de turismo de aventura. 
Em relação aos moradores alternativos, sua chegada a Vila de Patrimônio da 
Penha- ES no final da década 1980 e início da década de 1990, desde então, muitos 
outros alternativos passaram a chegar e estabelecer moradia na região. A Vila de 
Patrimônio da Penha-ES é uma comunidade localizada nas proximidades do Parque 
Nacional do Caparaó, a cerca de 1 km dos limites do parque. 
Com uma comunidade de aproximadamente 600 habitantes. Conta ainda com 
uma agência dos correios, com um polo de educação ambiental, onde são 
realizadas reuniões entre a comunidade e os funcionários do parque, além de cursos 
de capacitação e exposição de produtos do artesanato local. Na vila ainda é possível 
contar com serviço de telefonia fixa e móvel e também de internet, dentre alguns 
outros. 
As atividades econômicas são voltadas para os ramos da agropecuária, 
agricultura, agroindústrias, hospedagens e pecuária, assim como o turismo local, 
onde tem uma alta concentração de visitantes na temporada do verão. 
17 
 
 
Figura 3: Localização da Vila de Patrimônio da Penha-ES 
Fonte: Google Maps 
 
5. Resultados 
Os agentes entrevistados são compostos tanto pelos moradores nativos de 
Patrimônio da Penha-ES, quanto por forasteiros, que se mudaram e desde algum 
tempo, vivem na vila, porém de comum acordo, todos os entrevistados estão ligados 
de alguma forma à atividade turística e empreendedora. Dessa forma, seguem as 
características e o perfil dos entrevistados: 
1- Mulher, 47 anos, forasteira/ natural de Vitória-ES, proprietária de um meio de 
hospedagem denominado “Brilho do Luar”, reside em Patrimônio da Penha-ES há 18 
anos. 
2- Mulher, 29 anos, forasteira/ natural de Resende-RJ, proprietária de um meio 
de hospedagem denominado “Casinha Encantada”, reside em Patrimônio da Penha-
ES há 6 anos. 
3- Mulher, 50 anos,forasteira/ natural de São José do Rio Preto-SP,proprietária 
de um meio de hospedagem “Pousada Beija-Flor”, reside em Patrimônio da Penha-
ES há 30 anos. 
4- Homem, 46 anos, nativo, proprietário de duas hospedagens e um camping, 
residente de Patrimônio da Penha-ES desde o seu nascimento. 
Com base na pesquisa realizada, pode-se observar que a maioria dos 
empreendedores locais são mulheres e forasteiros. A maior parte dos entrevistados 
possuem formação acadêmica, cerca de 99% dos entrevistados, somente 1% não 
18 
 
possui. Os empreendedores que são forasteiros estão no ramo das hospedagens 
por oportunidade, e os nativos por necessidade, sendo o turismo como fonte 
geradora de renda, tendo também eles, capital financeiro próprio. Os entrevistados 
também possuem outras fontes de renda, utilizam de divulgações via internet/ 
marketing. 
Somente 1% dos entrevistados possui controle, como caderno de lucros, 
gestão, balanço anual. Os outros 99% não possuem nenhum tipo de controle nem 
planejamento financeiro. 
 
6. Considerações finais 
 
Atualmente, há uma tendência a valorização dos destinos de natureza, 
quando muitos turistas buscam por um lugar que lhe proporcione saúde e 
tranquilidade. A atividade turística na região da Vila de Patrimônio da Penha-ES, 
vem se desenvolvendo nos últimos anos e se mostrando como uma nova 
possiblidade no quadro econômico regional. Verifica-se que emigração urbana vem 
crescendo sempre que alguns indivíduos que foram turistas, algum dia opta em se 
mudar definitivamente, se instalando e buscando desenvolvimento financeiro nas 
possibilidades que o local proporciona, também envolve a atividade financeira dentro 
do mesmo setor de turismo. 
Desta forma, foi observado que os proprietários das hospedagens 
entrevistadas possuem informações, cursos de capacitação, como, SEBRAE, dentre 
outros. Grande parte
dos funcionários é composta por familiares e também são 
formalizados/ MEI. Porém, os mesmos não utilizam dos meios de treinamento que 
recebem, para colocar em prática no dia a dia no seu ramo de atuação. Concluímos, 
que a falta de gestão poderá ocasionar falência, que somente 1% dos entrevistados 
tem interesse em expansão, melhorar sua gestão no ramo das hospedagens, no 
entanto a grande maioria não tem interesses ambiciosos em relação ao negócio, 
devido seu estilo de vida, o qual é pautado em questões alternativas, esotéricos, 
buscando o bem estar físico e mental. 
 
7. Referências bibliográficas 
 
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19 
 
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São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 
 
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734.Acessado em: 01 nov. 2018. 
 
 
 
 
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http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/GEM%20Nacional%20-%20web.pdf
20 
 
Apêndices 
 
Questionário TCC 
Vila de Patrimônio da Penha- ES 
 
Nome: 
Idade: 
Natural: 
Motivos/ causas da migração: 
Formação: 
Já teve outra atividade profissional anterior a atual: 
Seguimento que atua: 
Empreendedor por oportunidade ou por necessidade: 
Qual o público: 
O que os turistas buscam: 
Custo capital financeiro/ capital próprio/ terceiros (empréstimos): 
Possui outra fonte de renda: 
Marketing/ divulgação (dificuldades): 
Ferramentas/ conhecimento geral: 
Curso/ apoio SEBRAE: 
Dificuldades na infraestrutura / internet, acesso: 
Violência, roubo, criminalidade: 
Equipe: 
Treinamento: 
Formalização/ MEI: 
Telefone/ e-mail: 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Fotos: 
 
Pousada Beija Flor 
 
 
Pousada Beija Flor 
 
 
Pousada Brilho do Luar 
22 
 
 
Pousada Pé de Serra 
 
 
Ipê Hospedagem 
 
Correios

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