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z Clínica Cirúrgica Feridas Operatórias/Cirúrgicas Tipos de Drenos Profª Vanessa Carvalho z z z Ferida Cirúrgica Cicatrização por primeira intenção z z Cicatrização por segunda intenção Bordas: Distanciamento Maceração Tecido de Granulação: Multiplicação de células (queratina, macrófagos, melanina, colágeno e capilares para nutrir a área) Fibrina /Esfacelo – Tecido desvitalizado parte do processo de cicatrização relacionado a umidade. z Ferida Cirúrgica Cicatrização por segunda intenção Desbridamento cirúrgico de tecido necrosado na lesão Síndrome de Fournier z z Deiscência - Abertura espontânea de feridas cirúrgicas. (sutura ou após retirada dos pontos) z Evisceração – Saída das vísceras através da ferida cirúrgica z Recapitulando... z Complicações na Ferida Cirúrgica • Acumulo de sangue entre os tecidos. • Caracterizado por mancha azulada e abaulamento de sangue no tecido Hematomas • Presença de microorganismos na ferida cirúrgica. • Caracterizado por sinais iniciais de dor, calor, rubor e turgor (edema local) • Evolui para exsudato de líquido purulento e sinais sistêmicos Infecção • Abertura espontânea de feridas cirúrgicas Deiscência • Saída das vísceras abdominais pela ferida cirúrgica Evisceração z Complicações na Ferida Cirúrgica • um túnel anormal entre duas estruturas corporais. Fístula Fistulectomia - Seton z Complicações na Ferida Cirúrgica • um túnel anormal entre duas estruturas corporais. Fístula Fistulectomia - Seton Dreno de Penrose Laminar Drenagem de pequena quantidade de líquido ou pequenas cavidades z Dreno de Kehr Tubular Formato de T, específico para Drenagem e exames da via biliar. z Dreno de Malecot/Pezzer Tubular. Fixação segura na parede do estômago e permite maior drenagem de conteúdo ou inserção de alimentação. Utilizado em cirurgias gástricas para drenagem e alimentação via gástrica. Também usado para nefrostomia z Dreno Tubular Tubular. Usado em cirurgias cardíacas e torácicas. Permitem saída de grande quantidade de líquido e ar Sistema Fechado, uso de pressão positiva. z Dreno Portovac/Hemovac Sanfonado. Proporcionam sucção da secreção nas cavidades Funcionam por sucção a vácuo z Cuidados com Drenos Cuidados Gerais 1. Observar e anotar volume e aspecto da drenagem (No POI – a cada 1 hora ou a cada 2 horas se não houver grande volume) ▪ Aspecto da drenagem: débito sanguinolento/hemático, seroso, serosanguinolento, biliar, fecalóide, purulento, com sedimentos. 2. Realizar curativo em técnica asséptica. 3. Observar alterações no local da inserção do dreno = sinais flogísticos, dor, exsudato (secreções), integridade dos pontos de fixação, sinais de tracionamento ou movimentação do dreno. 4. Realizar anotação de enfermagem do tipo de dreno, local da inserção, aspecto da drenagem e volume. 5. Pinçar o dreno apenas para controle do débito, abrir a pinça imediatamente após o controle. 6. Orientar o paciente sobre como se movimentar e deambular: evitar tracionar o dreno, não pinçar o dreno, evitar intercorrências. z Cuidados com Drenos Cuidados Específicos - Pen Rose 1. O dreno de pen rose deve ser tracionado a cada 12 horas para evitar obstrução por formação de depósito de fibrina (exceto quando contra indicado) 2. O orifício de saída do dreno deve ser fechado com gaze para pouco volume e para maior volume utilizar bolsa coletora plástica. 3. Realizar o curativo semi-oclusivo utilizando técnica asséptica. 4. Realizar os 6 cuidados gerais com drenos. z TÉCNICA DE CURATIVO - DRENOS z Cuidados com Drenos Cuidados Específicos – Portovac/Hemovac 1 – Realizar o esvaziamento do dreno utilizando técnica asséptica ; 2 – Utilizar cálice graduado para quantificar o volume ou copo medida com auxilio de uma seringa de 20ml. 3 - Promover o retorno do vácuo ao dispositivo para propiciar a drenagem por sucção. 4 – Realizar os 6 cuidados gerais com drenos. z COMO REALIZAR O ESVAZIAMENTO DO DRENO TIPO SUCÇÃO POR VÁCUO z Cuidados com Drenos Cuidados Específicos –DRENO DE TÓRAX 1 – Realizar curativo em meso para garantir a fixação adequada. O curativo deve estar sempre seco e limpo, pode-se utilizar placa de hidrocoloíde para evitar lesões na pele do paciente (se estiver disponível na instituição) Curativo em meso = técnica de fixação onde o dreno não fica diretamente encostado na pele do paciente, utilizando fita micropore. 2 – Durante o transporte do paciente o dreno não deverá ser pinçado e deverá ser mantido abaixo do ponto de inserção no tórax do paciente. 3 - Realizar a troca do selo de água com SF0,9% de 300 a 500 ml (ou seguir protocolo da instituição). 4 – Registrar o débito do dreno a cada 6 horas ou menos, em drenagem superior a 100ml/hora. 5 – A retirada do dreno é realizada pelo médico. A enfermagem realiza o curativo no local e deve ser mantido até 48 horas depois da retirada do dreno. Anotar características do curativo do local (secreções, sangue) e comunicar o enfermeiro. z Cuidados com Drenos Cuidados Específicos –DRENO DE TÓRAX Curativo em Meso z Cuidados com Drenos Cuidados Específicos –DRENO DE TÓRAX Curativo em Meso z Cuidados com Drenos Cuidados Específicos –DRENO DE TÓRAX Troca do Selo de Água Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 z Cuidados com Drenos Cuidados Específicos –DRENO DE TÓRAX Troca do Selo de Água https://www.youtube.com/watch?v=5nQGx0jotys https://www.youtube.com/watch?v=5nQGx0jotys zz Curativo seco e oclusivo de 24 até 48 horas da cirurgia (conferir na prescrição médica) Registrar a presença da ferida operatória, local, aparência, sinais flogísticos, exsudato, curativo realizado e material utilizado. Curativo com Técnica asséptica Em caso de múltiplos curativos seguir ordem asséptica. 1 - Iniciar pela ferida mais limpa, fechada. 2 - Aberta, não infectada. 3 - Drenos 4 - Último: Fístulas, colostomias, infectadas. REGRAS PARA CURATIVOS EM FERIDAS CIRÚRGICAS z z z Obrigada
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