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PÂMELLA SOUZA COELHO 201803086611 
 
Centro Universitário Estácio De Sá 
Disciplina: Direito Constitucional II 
Professor: Igor Frederico 
Aluna: Pâmella Souza Coelho 
Matrícula: 201803086611 
 
 
1) No caso em tela, o presidente da Câmara dos deputados cometeu erro, pois somente 
quem teve o mandato cassado foi o Presidente consoante o artigo 79 da CF, sendo assim, quem 
sucede é o Vice até o fim do mandato, consoante o artigo 81, §2º. Somente ocorrerá novas 
eleições no caso de vacância do Presidente e do Vice, nos termos do artigo 81, caput e §1º. 
Onde, até os dois primeiros anos, o presidente da Câmara assume de forma interina até o novo 
presidente ser eleito em 90 dias após a última vacância. E, nos últimos dois anos, por eleição 
indireta pelo congresso, 30 dias após a última vaga. 
 
2) As comissões podem determinar a oitiva de testemunha de qualquer pessoa, funcionário 
público, inclusive Ministros de Estado, ou particular, desde que seja necessário para a 
investigação. Ninguém pode dispensar-se de comparecer à comissão parlamentar de inquérito 
para depor. Sendo assim, é possível a condução coercitiva de Pablito Munhoz que se recusa 
de forma injustificada a depor. Em relação a Valdete que se negou a responder, a Constituição 
Federal consagra o direito ao silêncio, previsto no artigo 5º, LXIII, pois o investigado não 
poderá ser obrigado a depor contra si mesmo. Dessa forma, o Ministro Marco Aurélio, no 
julgamento do HC 83.943/MG, sublinhou que ninguém pode ser punido ou prejudicado por 
exercer tal direito. Posto isso, não é direito das CPI’s, decretar prisões em flagrante quando 
tratar de pessoa que deixar de revelar fatos que possam incriminá-la, em respeito ao direito ao 
silêncio supracitado, ou seja, a prisão em flagrante delito da secretaria, é erronia. Além do 
mais, há possibilidade de quebra de sigilo bancário, fiscal e de dados ou registros telefônicos 
do vendedor de carros, pois, assim como nos termos do artigo 58, §3º da CF, as CPI’s terão 
poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, onde, faz-se necessário de 
fundamentação na decisão que decretar a quebra do sigilo. 
 
 
3) Sim, o Presidente pode delegar suas atribuições ao AGU, respeitando os limites 
impostos pelo artigo 84, parágrafo único, onde, o Presidente da República poderá delegar as 
atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, aos Ministros de Estado, ao Procurador-
Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas 
respectivas delegações. Ao que refere-se aos inciso supracitados, o mesmo pode dispor, 
mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; a extinção de 
funções ou cargos públicos, quando vagos; pode conceder indulto e comutar penas, com 
audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; e pode prover e extinguir os cargos 
públicos federais, na forma da lei. 
 
 
4) Consoante o artigo 60, incisos I, II e III; quem pode propor as emendas constitucionais 
são os membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, mediante proposta de no 
mínimo um terço; o Presidente da República; e mais da metade das Assembleias Legislativas 
das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus 
PÂMELLA SOUZA COELHO 201803086611 
 
membros; onde, o processo tem início com um projeto de emenda constitucional, o qual a 
proposta é criada por um grupo de parlamentares. Os limites materiais estão previstos no artigo 
60, §4º da CF, onde, “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir 
a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos 
Poderes; os direitos e garantias individuais; que são denominadas de cláusulas pétreas 
expressas. O quórum necessário para aprová-las é de três quintos dos votos dos parlamentares, 
onde deve ser discutida e aprovada em cada casa do congresso nacional, em dois turnos, onde, 
o primeiro turno tem cinco sessões e o segundo tem três sessões, consoante o artigo 60, §2º 
da CF. 
 
5) Segundo o artigo 62, §1º, inciso I, alínea b da Constituição Federal. Onde, é vedada a 
edição de medidas provisórias sobre a matéria relativa processual civil.

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