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PÂMELLA SOUZA COELHO 201803086611 
Centro Universitário Estácio De Sá 
Disciplina: Direito Processual Civil II 
Professor: Gilberto Vaqueiro 
Aluna: Pâmella Souza Coelho 
Matrícula: 201803086611 
 
1) 
a) O prazo da resposta do réu é de 15 dias úteis de acordo com o artigo 335 do 
CPC. O termo inicial é o primeiro dia útil seguinte ao dia do começo, ou seja, a 
contagem do prazo se inicia no dia seguinte, pois o dia do começo já foi 
excluído. No entanto, o prazo de início da contagem é variável, e nesse caso, 
conta-se após a audiência de conciliação, consoante o artigo 335, I do CPC. 
 
b) Sim, a reconvenção deve ser feita na mesma peça da contestação, pois não é 
mais uma peça autônoma, consoante o artigo 343, caput. 
 
2) 
a) Está correta, conforme o artigo 335 do CPC, o prazo para contestação é de 15 
dias úteis. Como o réu apresentou somente no 20° dia útil, a certidão expedida pelo 
fato de que a contestação foi feita fora do prazo legal, ou seja, fica reconhecida a 
intempestividade. 
 
b) A consequência processual é o desentranhamento da contestação, ou seja, os 
demais documentos permanecerão no processo e somente a contestação será 
eliminada. Além disso, por conta da contestação feita intempestivamente, ocorre os 
efeitos da revelia, que no caso em questão é a presunção de veracidade dos fatos 
alegados pelo autor. No entanto, a presunção é relativa e embora seja revel, cabe ao 
juiz apreciar as questões processuais que se referem ao andamento do processo, 
conforme artigo 303 do CPC. Não obstante, o revel, poderá intervir no processo em 
qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontra, assim como disposto 
artigo 346, § § do CPC, até produzindo prova contrária aos fatos alegados pelo autor. 
 
3) 
a) De acordo com o artigo 334, § 5º do CPC, é na petição inicial onde o autor 
indicará se possui interesse pela realização ou não de audiência de conciliação ou de 
mediação. Não, conforme o artigo 334, § 4º, I do CPC, a audiência não será realizada 
se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição 
consensual. 
 
b) Consoante o artigo 334, § 5º do CPC, o réu deverá indicar seu interesse ou 
não, por petição, apresentada com 10 dias de antecedência, contados da data da 
audiência. 
 
4) Conforme o artigo 373, I e II, incumbe ao autor o ônus da prova, quanto ao fato 
constitutivo de seu direito; e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo 
ou extintivo do direito do autor. Dessa maneira, para o caso em questão, trata-se do 
inciso I, incumbindo a parte autora o ônus da prova. No entanto, o parágrafo 1º do 
 
PÂMELLA SOUZA COELHO 201803086611 
supracitado artigo, dispõe que o ônus pode ser invertido, no sentido de atribuí-lo a 
quem, segundo a regra presente no artigo 373, I e II, não o teria em princípio. Essa 
inversão pode se dar por força de disposição legal que excepcione a distribuição 
estática, por convenção das partes, ou, ainda, por decisão judicial, desde que o faça 
por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se 
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
 
5) O magistrado agiu de modo errôneo quanto ao pedido de danos morais, pois de 
acordo com o princípio da demanda, disposto no artigo 492 do CPC, o juiz não pode 
proferir decisão além do pedido, fora do pedido ou deixar de apreciar os pedidos da 
parte.

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