Sondagem Nasogástrica, Nasoenteral e Retal

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Módulo I AE - Material de Apoio 29/08/2019
Profª Vanessa Carvalho 1
Sondagem 
Nasogástrica, 
Nasoenteral, 
Retal
C U R S O T É C N I C O D E E N F E R M A G E M –
M Ó D U L O I – P R O F ª V A N E S S A 
C A R V A L H O
Sondagem 
Nasogástrica
CONCEITO – O QUE É?
A INTRODUÇÃO DE UMA SONDA / CATETER ATRAVÉS DO NARIZ ATÉ O ESTÔMAGO.
FINALIDADES – PARA QUÊ?
LAVAGEM GÁSTRICA
COLETA DE MATERIAL PARA EXAME DE LAVADO GÁSTRICO
DRENAGEM DE CONTEÚDO GÁSTRICO
ADMINISTRAR MEDICAMENTOS E DIETAS
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Sondagem 
Nasogástrica
INDICAÇÕES – POR QUÊ?
Incapacidade de alimentação por via oral
Obstrução ou estreitamento de esôfago e garganta
Dificuldade de deglutir alimentos por via oral
Pós-operatório de cirurgias de grande porte
Sondagem 
Nasogástrica
MATERIAL
SONDA TIPO LEVINE 
SERINGA DE 20 ML
LUBRIFICANTE HIDROSOLÚVEL (XYLOCAÍNA 
GEL/LIDOCAÍNA GEL SEM VASOCONSTRITOR)
GAZE
ESPARADRAPO/MICROPORE
CUBA RIM /BANDEJA
EPI – LUVA PROCEDIMENTO/ÓCULOS/MÁSCARA
ESTETOSCÓPIO
BIOMBO 
TOALHA DE ROSTO
COLETOR SISTEMA ABERTO (SE FINALIDADE FOR 
PARA DRENAGEM)
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Sondagem 
Nasogástrica
SONDA GÁSTRICA TIPO LEVINE – possuí
orifícios na extremidade distal da sonda e
um conector (luel) para acoplar seringa ou
equipo. Tem vários tamanhos, adulto
indicada de 14 a 18 F (french).
14 A 16 MULHER
16 A 18 HOMEM
O tamanho da sonda depende da finalidade
– alimentação, lavagem gástrica ou
drenagem.
Sonda tipo LEVINE
Sonda tipo DOBBHOFF
Sondagem 
Nasogástrica
DIFERENÇA – SONDAGEM 
NASOGÁSTRICA E SONDAGEM 
NASOENTERAL
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TÉCNICA DE PASSAGEM DE SNG
1. HIGIENIZAR AS MÃOS, REUNIR MATERIAL
2. ORIENTAR O PACIENTE/FAMILIARES SOBRE PROCEDIMENTO, MOTIVO E SOLICITAR 
COLABORAÇÃO
3. POSICIONAR PACIENTE EM DECÚBITO ELEVADO – FOWLER OU SENTADO
4. COLOCAR EPI (LUVA, MÁSCARA, ÓCULOS).
5. COLOCAR A TOALHA SOBRE O TÓRAX DO PACIENTE, HIGIENAR AS NARINAS 
6. MEDIR A DISTÂNCIA DA SONDA, DO LÓBULO DA ORELHA A BASE DO NARIZ ATÉ O APENDICE 
XIFOÍDE, MARCAR NA SONDA COM CANETA APROPRIADA OU COM ESPARADRAPO
TÉCNICA DE PASSAGEM DE SNG
7. LUBRIFICAR A SONDA ATÉ 10 CM DA PONTA DO CATETER
8. MANTER O PESCOÇO DO PACIENTE EM FLEXÃO DURANTE A INTRODUÇÃO DA SONDA PELA NARINA, 
SOLICITAR QUE ELE DEGLUTA A PASSAGEM DO CATETER DA EPIGLOTE PARA O ESTÔMAGO
9. INTRODUZIR A SONDA ATÉ A MARCA REALIZADA COM ESPARADRAPO/CANETA
10. REALIZAR OS TESTES DE LOCALIZAÇÃO
11. FECHAR A SONDA, RETIRAR OS EPI, LAVAR AS MÃOS E DEIXAR A UNIDADE EM 
ORDEM 
12. REGISTRAR NO PRONTUÁRIO O PROCEDIMENTO.
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Sondagem 
Nasogástrica
TESTES 
Teste de Refluxo e Ausculta
1. ADAPTAR A SERINGA AO CATETER E ASPIRAR: 
CONFIRMAR CONTEÚDO GÁSTRICO.
2. AUSCULTAR – POSICIONAR ESTETO SOBRE A REGIÃO 
GÁSTRICA E INJETAR RAPIDAMENTE 10ML DE AR, 
RUIDO HIDROAÉREO PRESENTE (SOM DE RUIDO 
BORBULHANTE), CATETER ALOCADO NO ESTÔMAGO.
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Sondagem 
Nasogástrica
INTERCORRÊNCIAS
1. A PASSAGEM DO CATETER, SE HOUVER OBSTRUÇÃO EM UMA NARINA,
RETIRAR O CATETER E TENTAR A OUTRA.
2. OBSERVAR SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO, DISPNEIA, TOSSE,
CIANOSE E AGITAÇÃO RETIRAR DE IMEDIATO O CATETER.
3. OBSERVAR SINAIS DE NÁUSEAS A PASSAGEM DO CATETER PELA EPIGLOTE,
ATENTAR PARA REFLUXO OU ÊMESE.
4. REDOBRAR CUIDADO À PASSAGEM DE SNG EM PACIENTES NIVEL DE
CONSCIENCIA REBAIXADO, REFLEXOS DE DESCONFORTO REDUZIDOS.
ANOTAÇÃO
DATA /HORA - REALIZADO PASSAGEM DE SONDA NASOGÁSTRICA Nº ___ ,
TESTE SATISFATÓRIO.
DATA /HORA – REALIZADO TENTATIVA DE PASSAGEM DE SONDA
NASOGÁSTRICA Nº___ SEM SUCESSO. APRESENTA OBSTRUÇÃO NARINA D/E,
RESISTÊNCIA, COMUNICADO ENFERMEIRO X.
CIANOSE – COLORAÇÃO 
AZULADA PELE / MUCOSAS 
DEVIDO DIMINUIÇÃO DO 
OXIGÊNIO NOS TECIDOS
Sondagem 
Nasogástrica
ANOTAÇÃO
DATA /HORA - REALIZADO PASSAGEM DE SONDA
NASOGÁSTRICA Nº ___ , TESTE SATISFATÓRIO.
DATA /HORA – REALIZADO TENTATIVA DE PASSAGEM DE
SONDA NASOGÁSTRICA Nº___ SEM SUCESSO. APRESENTA
OBSTRUÇÃO NARINA D/E, RESISTÊNCIA, COMUNICADO
ENFERMEIRO X.
TERMINOLOGIAS
CIANOSE – COLORAÇÃO AZULADA PELE / MUCOSAS 
DEVIDO DIMINUIÇÃO DO OXIGÊNIO NOS TECIDOS
ESTENOSE – ESTREITAMENTO
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Sondagem 
NasogástricaCONTRA INDICAÇÕES
FRATURA DE BASE DE 
CRÂNIO
CIRURGIA NASAL 
RECENTE
ESTENOSE DE 
ESÔFAGO
VARIZES DE ESÔFAGO
ALTERAÇÕES EM 
COAGULAÇÃO
RX – SONDA ALOCADA - ? 
Técnica de passagem de Sonda Nasogástrica
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https://youtu.be/u56wwAPzt3E
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Dieta via Enteral
• Administração da 
dieta:
Por seringa
Por equipo 
Por Bomba de Infusão
• Tempo de 
administração da 
dieta:
Intermitente 
(gravidade ou Bomba 
de Infusão)
Contínua (somente 
Bomba de Infusão)
15Profª Enf ª Vanessa Carvalho
1 – Reunir o material, lavar as mãos;
2 – Confirmar dieta prescrita;
3 – Confirmar identidade do paciente, orientar quanto ao
procedimento que será realizado;
4 – Posicionar paciente no leito e elevar o decúbito em Fowler;
5 – Calçar as luvas de procedimento;
6 - Retirar o ar do sistema (equipo) preenchendo com a dieta e
assegurando que não tenha ar no interior do equipo;
Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA
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Ao término da dieta:
• Fechar o equipo, instalar água conforme prescrição médica 
para lavar a sonda e retirar resíduos. Utilizar 20 ml de água 
filtrada caso não esteja prescrito quantidades maiores. 
• Pacientes com restrição hídrica – lavar a sonda com 10 a 20 ml 
com o uso da seringa (objetivo – hidratar – lavar e manter a 
sonda)
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Dieta via Enteral
NASOGÁSTRICA
7– Confirmar a posição da sonda através da aspiração do seu
conteúdo utilizando a seringa de 20 ml;
8 – Instalar a dieta (conectar a dieta ao equipe ao cateter);
9 – Calcular o gotejamento conforme prescrito. Nunca poderá ser
inferior a uma hora, de 60 a 120 minutos (se por gravidade); por
seringa maior que 30 minutos; programar na bomba de infusão com
uso de equipo próprio (volume – tempo).
10 – Retirar as luvas; lavar as mãos; registrar no prontuário do
paciente
Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA
18Profª Enf ª Vanessa Carvalho
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Cuidados (O QUE DEVE SER REALIZADO SEMPRE!)
1. Manter o paciente em decúbito elevado até 30 minutos após o término da dieta.
2. Controlar a velocidade da infusão. Dietas com infusão rápida causam diarreia no 
paciente, além de distensão abdominal. 
3. Suspender a dieta em caso de náuseas, êmese, distensão abdominal. Comunicar 
de imediato. Registrar no prontuário.
4. Registrar no prontuário a hora, o tipo da dieta, a via, quantidade, valor residual
gástrico, intercorrências.
5. O equipo de alimentação e frasco de alimentação devem ser trocados a cada 24
horas para evitar contaminação. Utilize equipo próprio para alimentação para
prevenir iatrogenias!
6. Lavar a sonda antes e após as refeições com a seringa de 20 ml e água filtrada.
Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA
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Profª Enf ª Vanessa Carvalho
Os cuidados específicos são:
-Somente administrar a dieta após liberação do médico com a confirmação da
alocação da sonda nasoenteral por radiografia.
-Realizar teste de confirmação aspirando o conteúdo com a seringa de 20ml.
Aspirar de 5 a 10 ml. Observar o aspecto do aspirado e anotar a medida do ph.
-Em caso de infusão contínua, proceder ao teste de confirmação e lavar a
sonda nasoenteral de 4-6 horas, conforme protocolo da instituição.
Dieta via Enteral NASOENTERAL
20PROFª ENF ª VANESSA CARVALHO
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Alimentação via Sonda
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https://www.youtube.com/watch?time_continue=10&v=DY
bVe-MNcuA
Sondagem retal (SR)
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Sondagem retal (SR)
Introdução do cateter no ânus para administração de líquido com 
objetivo de:
Aliviar distensão abdominal, flatulência e constipação;
Facilitar a eliminação de fezes;
Remover o sangue no caso de sangramento gástrico residual 
(melena);
Introduzir medicamentos
Preparar o cliente para cirurgias, exames endoscópios, 
radiografias.
Sondagem retal (SR)
Material utilizado
Bandeja contendo:
•Xylocaína Gel
•Sonda retal nº 16 a 22
•Equipo
•Gaze
•Luva de procedimento
•Biombo
•Comadre /Fralda 
•Solução prescrita 
Enteroclisma – 500ml Clister – menor que 500 ml
Fleet enema – 130 ml 
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Sondagem retal (SR)
Procedimento/TÉCNICA
Separar o material a ser utilizado em uma bandeja
Lavar as mãos
Explicar o procedimento ao cliente
 Preparar a lavagem: adaptar a sonda retal, protegendo-a na 
embalagem
Preparar a solução: retirar o ar da extensão, levar até o 
paciente, colocar a solução no suporte de soro.
Isolar o leito com biombo, abrir as janelas, colocar o paciente 
me posição de SIMS
Calçar as luvas de procedimento
Sondagem retal (SR)
Procedimento/TÉCNICA
Colocar lubrificante anestésico na gaze, lubrificar a sonda com 
lidocaína gel, aproximadamente 10 cm. 
Afastar os glúteos, introduzir a sonda aproximadamente 10 
cm. Observar presença de fissuras anais, hemorroidas, 
resistência à passagem.
Abrir a pinça do equipo, controlar o gotejamento para a 
velocidade desejada. 
Solicitar ao paciente que sinalize sensações de algia, cólica 
abdominal, mal –estar, fraqueza.
Fixar a sonda com micropore na região glútea em crianças.
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Sondagem retal (SR)
Terminologias
Melena – fezes com sangue proveniente de sangramento gástrico
Enterorragia – fezes com sangue proveniente de sangramento 
intestinal
Tenesmo – sensação dolorosa anal
Flatulência – distensão abdominal por acúmulo de gases
Flatos- gases
https://www.youtube.com/watch?v=Hlmqfw-lUsQ
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Sondagem retal (SR)
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