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aula 2 anestesio

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Aula 2 anestesiologia 
Aarte e a prática da anestesia são fundamentadas no entendimento geral: termos que descrevem os efeitos anestésicos em animais, farmacologia dos anestésicos e de seus antagonistas, método correto de administração do agente anestésico, tratamento correto das complicações ou emergências relacionadas com os anestésicos.
· Considerações gerais 
A anestesia e a contenção química são processos reversíveis: contenção química conveniente, segura, eficaz e econômica de modo a permitir um procedimento com o mínimo de estresse, dor, desconforto e efeitos adversos ao paciente e ao anestesista. 
Anestesia x analgesia 
 Anestesia – sem percepção da dor podendo ser geral ou local e pode ser induzido o sono profundo. - Ausência total da dor 
Analgesia – sem percepção da dor, mas sendo local e o animal pode estar acordado. - ausência ou diminuição. 
· Critérios para a seleção de fármacos e técnicas:
Espécie, raça, idade, tamanho relativo do paciente
Situação clínica e doença especifica do paciente
Medicação concomitante
 Comportamento pessoal e experiência
Disponibilidade e treinamento dos auxiliares
Familiarização com o equipamento disponível 
Duração e o tipo do procedimento ou da cirurgia a ser executada
· A resposta do paciente varia segundo as dosagens e as técnicas utilizadas em animais com lesões leves, médias, graves, normais e saudáveis: é essencial saber modificar as técnicas anestésicas para cada caso.
· Definições 
Acinesia: perda da resposta motora causada por paralisia do nervo motor.
Agonista: fármaco que produz um efeito por meio da interação com um sítio receptor especifico como exemplo a morfina.
Analgesia: perda da sensibilidade a dor
Anestesia: perda total da sensibilidade de uma parte restrita ou em todo o corpo, geralmente induzida por um fármaco que deprime a atividade do tecido nervoso, seja de forma localizada (periférica) ou generalizada (central)
Anestesia local: analgesia limitada a uma área específica.
Anestesia regional: analgesia limitada a área inervada pelo ramo nervoso sensitivo bloqueado
Anestesia geral :perda da consciência além da perda de sensibilidade ( deve causar hipnose, hiporreflexia analgesia e relaxamento muscular)
Anestesia cirúrgica: perda da consciência e de sensibilidade acompanhada de relaxamento muscular e analgesia suficientes para permitir a cirurgia sem provocar dor e movimento do paciente 
Anestesia balanceada: anestesia cirúrgica produzida por uma combinação de dois ou mais fármacos ou técnicas anestésicas, cada uma com seu efeito, como: tranquilizantes, opioides, óxido nitroso e relaxantes musculares e inalantes.
Anestesia dissociativa: estado de depressão do sistema nervoso central caracterizado por catalepsia, a analgesia e alteração da consciência, como a cetamina 
Antagonista: fármaco que ocupa o sitio do receptor, mas não produz os efeitos, como antagonista opioide naloxona.
Catalepsia: estado caracterizado por rigidez maleável dos membros, o paciente não responde a: estímulos auditivos, visuais, e a dores moderadas.
Hipnose: sono artificial induzido ou transe que parece sono, do qual o paciente pode ser despertado por estimulação suficiente, não pode ser despertado durante a anestesia geral ou cirúrgica.
Narcose : estupor ou sedação induzidos por fármaco em que o paciente é indiferente a dor, com ou sem hipnose.
Neuroleptanalgesia : hipnose e analgesia, produzidas pela combinação de um fármaco neuroléptico e um fármaco analgésico. 
Sedação: depressão leve do SNC na qual o paciente está acordado mas calmo, é utilizado como sinônimo de tranquilização onde com o estimulo suficiente o paciente pode ser despertado, produz uma depressão dose dependente do córtex cerebral.
Tranquilização atarxia e neurolepsia: estado de tranquilidade e calma no qual o paciente está relaxado, reluta em se mover, está desperto, mas indiferente ao meio que o cerca e potencialmente indiferente a dores de baixa intensidade. 
· Uso de anestésicos - contenção 
Radiografia, limpeza, tosa , profilaxia dentária, biópsia, ataduras ou pensos, talas ou gesso, captura de animais exóticos ou selvagens, transporte, manipulação, auxiliar ou controlar a respiração. 
· Anestesia 
Para facilitar ou permitir procedimentos clínicos ou cirúrgicos, controle de convulsões, e eutanásia.
· Tipos de anestesia 
· De acordo com a via de administração :
Via de emprego comum na med vet: bloqueio, inalação, infiltração, intramuscular, intravenosa e tópica.
Epidural. Subcutânea, ou transdermal
Acupuntura, bucal. Eletro anestesia, espinhal, hipotermia controlada, intratesticular, intra-óssea, intraperitoneal, oral e retal
· Efeitos da via e método de administração 
· Adm por via intravenosa: o início da ação é imediato, o pico do efeito é obtido rapidamente, a duração da ação é curta e os efeitos em geral são mais intensos do que por outras vias. As veias jugular, cefálica, se safena são as mais usadas em cães e gatos, a veia jugular é mais usada em equinos, bovinos, ovinos e caprinos. 
· Adm por via intramuscular ou subcutânea: o início pode demorar de 10 a 15 minutos, o efeito máximo pode demorar vários minutos ou horas e depende da perfusão sanguínea ao tecido do local de injeção, da absorção do fármaco, da velocidade de biotransformação e excreção, a duração do efeito é mais longa do que por via IV. 
· Adm por via transdérmica: o efeito máximo pode demorar várias horas.
· Velocidade da injeção: a injeção rápida geralmente causa efeitos mais intensos, em especial quando o débito cardíaco é baixo.
· Concentração da solução:
O fármaco deve ser administrado de acordo com a massa corporal do animal, a maioria dos fármacos apresenta a concentração em unidades ou em porcentagem, a porcentagem da solução deve ser transformada em unidades/ml, exemplo: uma solução 1% contém 10 mg/ml. 
Aumentando a concentração do fármaco na solução, aumentam a intensidade e a duração do efeito imediato, e esse aumento pode aumentar a irritação vascular e provocar dor no local da injeção. 
· Quantidade 
A quantidade (dose ) do fármaco administrado em pacientes doentes ou em choque deve ser reduzida.
· O início da ação dos fármacos inalantes 
Precisa da absorção do gás desde o alvéolo para o sangue e então a infusão do anestésico até o SNC.
· A duração do efeito do fármaco 
Depende principalmente das características farmacocinéticas do fármaco, mas também é influenciada pela potência hemodinâmica do fármaco e sua influência na função celular.

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