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1 Pode ser denominado esqueleto cefálico (são sinônimos). OSTEOLOGIA Possui 22 ossos divididos em duas classificações. Dos 22 ossos, 8 formam o neurocrânio, e este faz a delimitação e proteção da cavidade onde estão as estruturas nobres do sistema nervoso. Os outros 14 formam o viscerocrânio, que possui relação com o inicio dos sistemas viscerais respiratório e digestório já que corroboram na formação das suas “portas de entrada”. OBS: Se considerados os 3 ossos da orelha média, martelo, bigorna e estribo, adicionamos mais 6 osso a conta e se tornam 28. É importante saber que a divisão dos ossos nesses dois grupos é feita seguindo aspectos em comum ligados a embriologia e a morfologia. NEUROCRÂNIO 1. Osso frontal. 2. Osso esfenoide. 2 3. Osso etmóide. 4. Osso occipital. 5. 2 ossos parietais. 6. 2 ossos temporais. VISCEROCRÂNIO 1. 2 ossos nasais. 2. 2 ossos lacrimais. 3 3. 2 maxilas. 4. 2 zigomáticos. 5. 2 palatinos. 6. 2 conchas nasais inferiores. 7. 1 vômer. 8. 1 mandíbula. DIVISÕES O crânio se divide em duas partes cortadas por um plano imaginário que possui como referências a glabela (na parte anterior) e a protuberância occipital externa (na parte posterior). 4 Essa linha imaginária divide o esqueleto cefálico em duas partes, a calvária, que é a parte superior mais redonda, e a base do crânio que é mais plana e inferior (essa base deve ser estudada em duas vistas, a base interna e a externa, pois mostram estruturas diferentes). Os osso que formam a face são todos unidos, exceto a mandíbula e formam um grupo denominado maciço facial. FONTÍCULOS E FONTANELAS São regiões de ossificação intramembranosa que ainda não estão completamente ossificadas no nascimento, então entre os osso há um extensa lâmina de tecido conjuntivo fibroso, existem seis fontanelas: 1. Anterior. 2. Posterior. 3. 2 Anterolaterais (ptérico). 4. 2 Postero-laterais (astérico). ASPECTOS ANATÔMICOS ORIENTAÇÕES Para o estudo do crânio não se utiliza vistas e sim normas, que acabam por se sinônimos. 1. Norma Frontal = Vista Anterior. 2. Norma Lateral = Vista Lateral. 5 3. Norma Occipital = Vista Posterior. 4. Norma Basilar = Vista Inferior. 5. Norma vertical = Vista Superior. Como estou seguindo o roteiro passado pelos professores, agora entram as descrições dos acidentes ósseos de cada osso em cada norma diferente. NORMA FRONTAL OSSO FRONTAL É um osso pneumático com a presença do seio facial, visível num corte sagital mediano. É unido pela sutura frontal até os 6 anos, depois faz sinostose, se não fizer o nome vai para sutura metópica. Possui as seguintes estruturas: 1. Escama: Parte frontal. 2. Parte Orbital: Parte do osso que faz o teto da cavidade orbital. 3. Parte Nasal: Parte do osso voltada para os osso nasais. 4. Túber Frontal: São os pontos que marcam a ossificação intramembranosa, os chifrinhos da testa. 5. Glabela: Bem no meio, entre os arcos supraciliares. 6. Arcos supraciliares: Relevos. 7. Margem supra-orbital: Com a incisura supra-orbital no seu terço médio, mas se for um furinho, é o forame supra-orbital. 8. Processo zigomático do frontal: é uma projeção do osso frontal em direção ao osso zigomático que dá a sutura frontozigomática. 6 Eduardo passou uma dica para lembrarmos de processos: 1 – O processo é um projeção de um osso em direção a outro osso nesse estudo de crânio. 2 – Damos o nome do processo da seguinte maneira: Processo + O nome do osso para onde o processo está indo + do + nome do osso de onde o processo vem. Ex: Processo Zigomático do frontal, processo frontal do zigomático, processo frontal do maxilar. 9. Linha temporal do frontal: tem uma de cada lado e tem esse nome até a sutura coronal. OSSOS NASAIS 1. Sutura Internasal. 2. Sutura Frontonasal. 3. Sutura Nasomaxilar. 4. Násio: É a interseção entre a sutura frontonasal e a internasal. MAXILAS Além de ocupar a maior parte do maciço facial são importantes na formação das fossas e cavidades e são unidas pela sutura intermaxilar. 1. Corpo. 2. Processo Zigomático: quando se juntam forma a sutura zigomaticomaxilar. 3. Processo frontal. 4. Processo alveolar: expansão que aloja as raízes dos dentes. 5. Margem infra-orbital. 6. Forame infra-orbital. 7. Incisura Nasal: tem uma de cada lado. Elas + a base dos ossos nasais forma a abertura piriforme, que é a abertura óssea da cavidade nasal. 7 8. Espinha nasal anterior: extremidade medial da incisura. OSSOS ZIGOMÁTICOS: São o limite lateral da face. 1. Corpo. 2. Forame zigomaticofacial (fica no corpo pela parte da face). 3. Processo frontal. 4. Processo temporal: junto com o processo zigomático do temporal forma o arco zigomático. 5. Margem orbital. 6. Face orbital: assoalho da orbita. 7. Forame zigomaticorbital. MANDIBULA 2 ramos e 1 corpo, é o único osso móvel do crânio e está ligada ao osso temporal por uma articulação. 1. Sinfise da mandíbula. 2. Protuberância Mentual: tipo uma ponta no meio do queixo assim. 3. Forame mentual: inferior ao pré-molar inferior. 4. Processo alveolar: relação com os dentes. 5. Linha Obliqua. 6. Margem anterior. 8 A margem anterior (6) se continua inferiormente com a linha obliqua e superiormente com a margem anterior do processo coronóide. NORMA LATERAL OSSO FRONTAL: 1. Face temporal: área entre a linha temporal e a sutura esfenofrontal. OSSOS PARIETAIS: São aqueles que constituem a maior parte da calvária. 1. Sutura Coronal. 2. Sutura lambidóidea. 3. Sutura esfenoparietal. 4. Sutura escamosa. 5. Túber parietal: saliência óssea. 6. Linhas temporais superior e inferior: elas começam no fim da linha temporal do frontal e a linha inferior é bem menos visível. 7. Superfície temporal: Abaixo da linha temporal inferior e faz parte do assoalho da fossa temporal. OSSO OCCIPITAL: Faz parte da calvária e base do crânio ao mesmo tempo. 1. Sutura occipitomastóidea. 2. Astério: interseção entre a sutura lambidóidea e a occipitomastóidea. 9 TEMPORAL: É formado a partir de três partes: Petrosa, escamosa e timpânica. A parte escamosa se liga no zigomático com a sutura temporozigomática, ao esfenoide por meio da sutura esfenoescamosa. A parte timpânica forma as paredes anterior e inferior do poro acústico externo e se continua como meato acústico externo. A parte petrosa tem o processo mastoide. ESFENOIDE: 1. Asa maior. 2. Face Temporal 3. Crista Infratemporal. 4. Lâmina lateral do processo pterigoide. 10 MAXILA 1. Túber da maxila. 2. Fossa Infratemporal. 3. Fossa pterigopalatina: A fissura pterigomaxilar é a porta de entrada dessa fossa e a comunica com a fossa Infratemporal. 4. Forames alveolares. MANDÍBULA 1. Trígono retromolar: Espaço após o alvéolo do 3º molar. 2. Processo coronóide. 3. Processo condilar. 4. Cabeça da mandíbula. 5. Colo da mandíbula. 6. Incisura da mandíbula. 7. Tuberosidade massetérica: Ou ranhuras massetéricas. 8. Ângulo da mandíbula. NORMA OCCIPITAL OSSO PARIETAL 1. Sutura Sagital. 2. Forame Parietal: este dá passagem a uma veia emissária. 3. Sutura Lambidóidea. 11 OSSO OCCIPITAL: 1. Escama Occipital. 2. Protuberância occipital externa. 3. Linha nucal superior: limite superior do pescoço. 4. Linha nucal inferior: há a fixação de alguns mm. da nuca. 5. Crista occipital externa: fixação do ligamento nucal. OSSO TEMPORAL: 1. Processo mastoide. 2. Forame mastoideo (que nem sempre está presente). 3. Sutura occipitomastóidea. MANDÍBULA:CORPO 1. Espinha genianas superior e inferior: para fixação de músculos. 2. Fóvea sublingual: aloja a glândula sublingual. 3. Fóvea submandibular: aloja o corpo da glândula submandibular. 4. Linha milo-hióidea: vai da linha mediana até o terceiro molar inferior, além de servir para fixação de músculos ela serve de referência para separar as fóveas sublinguais e submandibulares. 5. Fossa digástrica: São as depressões na pontinha. 6. Forame lingual. 12 RAMOS 1. Forame da mandíbula: que se continua como canal da mandíbula. 2. Língula da mandíbula: que é tipo uma orelhinha óssea bem na abertura do forame da mandíbula. 3. Sulco milo-hióideo: bem perto do forame e por ali passam os vasos e nervo milo-hióideos. 4. Tuberosidade pterigoidea: inserção do m. pterogóideo medial. 5. Fóvea pterigoidea: inserção do m. pterigoideo lateral. 6. Crista temporal: inserção do m. temporal. Próxima imagem é para ver a crista temporal. NORMA BASILAR Essa norma apresenta o maior número de acidentes ósseos e é como se estivéssemos olhando o crânio de baixo para cima, ou seja, a base externa. MANDÍBULA 1. Margem inferior da mandíbula. MAXILAS E PALATINOS. O palato duro é formado pelo palato ósseo junto com o revestimento mucoso, e sua face superior forma o assoalho da cavidade nasal. 1. Processos palatinos da maxila. 2. Sutura palatina mediana. 3. Lâminas horizontais dos palatinos. 4. Sutura palatina transversa. OBS: o palato ósseo tem os limites anterolaterais, que é o processo alveolar da maxila, e o limite posterior, que é a margem livre das lâminas horizontais dos palatinos. 13 5. Fossa incisiva: fica na extremidade anterior. 6. Forames incisivos: eles continuam para “dentro” como canais incisivos. 7. Espinha nasal posterior: fica na ponta posterior da sutura palatina mediana. 8. Forame palatino maior: entre o processo alveolar da maxila e a lâmina horizontal do palatino. 9. Forame Palatino menor: Nem sempre existe, mas fica próximo ao maior. 10. Processo Piramidal do palatino: entre a maxila e o processo pterigoide do esfenoide. ZIGOMÁTICO 1. Margem inferior do processo zigomático. VÔMER 1. Lâmina do vômer. 2. Asas do vômer: formam a parte superior das coanas, que são as duas aberturas posteriores da cavidade nasal óssea. OBS: A lâmina do vômer junto com a lâmina perpendicular do etmóide constituem o septo nasal ósseo. 14 OCCIPITAL 1. Forame Magno. 2. Corpo do esfenoide. 3. Tubérculo Faríngeo: Onde se insere a rafe faríngea. 4. Côndilo Occipital: Onde ocorre a articulação atlantoccipital, ou seja, junto com a primeira vertebra, o atlas. 5. Fossa Condilar: Posterior ao côndilo e pode conter o canal condilar. 6. Canal do Nervo hipoglosso: Fica superior ao côndilo, próximo ao forame jugular. 7. Forame Jugular: entre o occipital e a parte petrosa do temporal. Ali desembocam o seio sigmóide e petroso inferior da dura-máter e a partir dele (do lado de fora do crânio) começa a veia jugular. Também passam ali nervos acessório, vago e glossofaríngeo. OBS: As veias dentro do crânio são chamadas de seios, como os citados acima, a partir do momento que saem do crânio, ai sim são denominadas veias, como o caso da veia jugular que citamos acima. ESFENOIDE 1. Fissura Orbital Inferior. 2. Crista Infratemporal. 3. Forame Oval. 4. Forame Espinhoso. Esses dois forames comunicam a fossa Infratemporal a fossa média do crânio. 5. Espinha do esfenoide. 6. Processo pterigoide: Possui sua lâmina lateral e medial. 15 7. Fossa Pterigóidea. 8. Fossa escafóidea. 9. Canal Pterigóideo: Na parte superior da lâmina medial. 10. Hámulo Pterigóideo: estrutura em forma de gancho. OBS: Lembrar que o esfeinóide possui o seio esfenoidal e tem uma importante articulação com o vômer, a sutura esfenovomeral do tipo esquindilese. TEMPORAL Dividido em 3 partes: Timpânica, escamosa e petrosa. PARTE ESCAMOSA 1. Tubérculo articular: Possui uma parte fisiológica e uma parte não fisiológica. 2. Fossa Mandibular: Onde se encaixa o côndilo da mandíbula. 3. Fissura Petrotimpânica: Essa é a mais importante e que está no material e dá passagem ao nervo corda do tímpano, porém há mais duas fissuras próximas a essa, a fissura timpanoescamosa e a petroescamosa (PÁGINA 25). PARTE TIMPÂNICA: 4. Meato acústico externo. PARTE PETROSA: 5. Incisura Mastóidea. 6. Sulco da artéria occipital: medial a incisura. 7. Processo estiloide. 8. Forame estilomastóideo (entre o proc. Estiloide e a incisura mastoidea). 9. Fossa Jugular (onde fica o bulbo da veia jugular interna). 10. Abertura externa do canal carótico. 11. Forame lacerado (preenchido por cartilagem e dá passagem a pequenos nervos). 16 BASE INTERNA Ela é dividida em 3 fossas, uma anterior, uma média e uma posterior. A anterior abriga boa parte do lobo frontal, a média boa parte do lobo temporal e a posterior o cerebelo, um pouco do occipital e um pouco do tronco encefálico. FOSSA ANTERIOR 1. Crista Frontal: Ponto de fixação da foice da dura-máter. 2. Crista etmoidal: fixação da dura-máter e é a parte intracraniana da lâmina perpendicular do etmoide que contribui no interior da cavidade nasal. 3. Lâmina Cribriforme: Passagem do filamentos do nervo olfatório. 4. Asa menor do esfenóide. 5. Processo clinóide anterior: Fixação da dura- máter. 6. Canal Óptico: passagem do nervo óptico e a. oftálmica. 17 OBS: Durante a prática a monitora mostrou um crânio com processo clinóide médio, que fica entre os dois processos clinóides anteriores. FOSSA MÉDIA 1. Sela Turca: é todo o conjunto ali, não só a parte posterior não. 2. Fossa hipofisial: fica no meio da sela turca e abriga a hipófise. 3. Sulco carótico: Aloja a a. carótida interna. 4. Forame redondo: n. maxilar para a fossa pterigopalatina. 5. Forame oval: n. mandibular passa dali para a fossa Infratemporal. 6. Forame espinhoso: é o menorzinho do lado do oval e por ali passa a a. meníngea média da fossa temporal para a fossa média. 7. Impressão trigeminal: é a impressão que o gânglio trigemial deixa na parte petrosa do temporal. 8. Eminência arqueada: na parte petrosa, recobre o canal semicircular da orelha interna. 9. Hiato para o n. petroso maior: ele termina no forame lacerado. 10. Sulcos da a. meníngea media: é a principal artéria que irriga as meninges e são os riozinhos nas paredes da base interna. 11. Processo clinóide posterior. 12. Fissura orbital superior: é bem grande e permite a passagem de muitas estruturas, como os nervos oculomotor, troclear, oftálmico e abducente. ; O número 15 é a impressão trigeminal. Observar a eminência arqueada na foto abaixo, ela é como se fosse um calombo. 18 FOSSA POSTERIOR Bem importante pois segundo fontes os professores gostam de cobrar essa fossa nas provas. 1. Forame magno 2. Forame Jugular 3. Canal do nervo hipoglosso. 4. Protuberância occipital interna. 5. Crista occipital interna. 6. Fossa cerebelar: aloja os hemisférios do cerebelo. 7. Sulco do seio transverso: aloja o seio transverso da dura-máter. 8. Sulco do seio sigmóideo: aloja o seio sigmóideo da dura-máter e é bem pronunciado e desemboca na fossa jugular. 9. Poro acústico interno: passa por ele os nervos facial e vestibulococlear e a a. do labirinto. FACE INTERNA DA CALVÁRIA 1. Sulcos dos ramos da a. meníngea média. 2. Sulco do seio sagital superior. 3. Fóveas granulares. 19 ÓRBITAS São comparadas a uma pirâmide de 4 faces, sendo o ápice o canal óptico e a base a face, tendo 4 paredes, medial, lateral, superior e inferior. No ápice da órbita temo o canal óptico, poronde passa o nervo óptico e a fissura orbital superior, por onde passam 4 nervos, todas essas estruturas vem da parte interna do crânio e se dirigem a órbita, ou seja, o canal e a fissura fazem uma comunicação entre a fossa anterior e médio do crânio com o interior das órbitas. TETO/FACE SUPERIOR Formado principalmente pela face orbital do osso frontal, mas também inclui a asa menor do esfenóide. 1. Fossa da glândula Lacrimal: aloja a glândula lacrimal e fica no ângulo superolateral. 2. Fóvea Troclear: fica no ângulo superomedial e aloja a Tróclea, que é um estrutura de cartilagem que tem um papel no funcionamento do m. obliquo superior. ASSOALHO/FACE INFERIOR A maior parte deste é formada pela face orbital da maxila, mas também possui a face orbital do zigomático e lá no fundo, quase do ápice, tem um pedacinho do palatino, ou seja, processo orbital do palatino. 20 1. Sulco infra-orbital. 2. Canal infra-orbital. 3. Forame infra-orbital (por onde passam estruturas vasculares e nervosas infra-orbitais). 4. Fissura Orbital Inferior. No material dos professores estava escrito para relacionar o assoalho da órbita com o seio maxilar, que fica inferior a este e são separados por uma fina lâmina de osso. Pode ocorrer acidentes que causam a fratura do assoalho da órbita, ou seja, haverá uma comunicação entre o conteúdo do interior da órbita e o seio maxilar, pois o conteúdo da orbita, sobre pressão do bulbo do olho, invade o seio maxilar. Observar que na TC, o seio maxilar esquerdo está preto, ou seja, não tem nada lá, e o seio maxilar direito está cinza, ou seja, invasão das estruturas da órbita do olho. PAREDE LATERAL É formada pela face orbital do zigomático e pela face orbital da asa maior do esfenóide. Essa parede é a mais exposta, por isso necessita ser forte para aguentar traumas e impactos, por exemplo, um soco. 1. Forames Zigomaticoorbitais: pode ser um ou mais de um. 21 PAREDE MEDIAL É formada por 3 ossos, a maxila, o osso lacrimal e a lâmina orbital do etmoide, ou pode ser chamada também de lâmina papirácea, já que é extremamente fina e separa a órbita das células etmoidais/ cavidades do seio etmoidal. 1. Crista lacrimal anterior: fica no processo frontal da maxila. 2. Crista lacrimal posterior: fica no osso lacrimal. 3. Fossa do saco lacrimal: é a região entre as duas cristas lacrimais e aloja o saco lacrimal. 4. Canal Lacrimonasal: é a continuação da fossa até a cavidade nasal e ali irá ficar o ducto lacrimonasal. 5. Forames etmoidais anterior e posterior: ficam na lâmina papirácea do etmóide e dão passagem a vasos e nervos etmoidais. CAVIDADE NASAL ÓSSEA Na região mediana da face, dividida na metade pelo septo nasal ósseo. Anterior é abertura piriforme e posterior são as coanas. Possui cinco paredes: 1. Teto. 2. Assoalho. 3. Parede medial, que neste caso é o próprio septo nasal ósseo. 4. 2 paredes laterais. TETO: 1. Ossos nasais. 2. Parte nasal do frontal. 3. Lâmina cribriforme do etmoide. 4. Corpo do esfenóide. 22 ASSOALHO 1. Processo palatino da maxila. 2. Lâmina horizontal do palatino. PAREDE MEDIAL: É o septo nasal ósseo e é formado por: 1. Lâmina perpendicular do etmóide: que fica numa posição anterossuperior. 2. Lâmina do vômer: que fica numa posição posteroinferior. OBS: É importante ressaltar que essas duas lâminas não fazem uma parede completamente fechada óssea. Observar a posição que as lâminas ocupam na cavidade nasal. PAREDES LATERAIS: São as que possuem mais componentes ósseos as formando. Importante dizer que é nas paredes laterais que a maioria dos seios paranasais desembocam. 1. Face nasal do osso da maxila. 2. Osso lacrimal. 3. Lâmina perpendicular do palatino. 4. Forame esfenopalatino: fica na ponta superior da lâmina perpendicular do palatino e faz uma comunicação entre a cavidade nasal e a fossa pterigopalatina. 5. Lâmina medial do processo pterigóide. 6. Face medial do labirinto etmoidal: o labirinto etmoidal é onde ficam as células/seios etmoidais. Ele é recoberto por uma lâmina na sua parte medial e lateral, e a medial contribui para a formação da parede lateral da cavidade nasal. OBS: é da face medial do labirinto etmoidal que saem as conchas nasais superior e média, pois elas não são ossos independentes, como a inferior. 7. Conchas nasais inferiores. 23 COANAS São as aberturas posteriores que comunicam a cavidade nasal a parte nasal da faringe. • Separadas no meio pela lâmina do vômer. • Limitadas lateralmente pela lâmina medial do processo pterigóideo. • Limitadas superiormente pelo corpo do esfenóide, que está coberto pelas asas do vômer e pelos processos vaginais (??). • Limitadas inferiormente pela lâmina horizontal dos palatinos. FOSSA TEMPORAL: Região do couro cabeludo onde aparecem os primeiros cabelos brancos e abriga o músculo temporal. LIMITE MEDIAL/ASSOALHO: 1. Face temporal do frontal. 2. Face temporal da asa maior do esfenóide. 3. Face temporal parietal. 4. Face temporal do temporal. OBS: A interseção entre esses quatro osso se chama ptério e marca internamente o trajeto do ramo anterior da artéria meníngea média. LIMITE ANTERIOR 1. Face temporal do zigomático: pode haver presença de forame zigomaticotemporal. 2. Processo zigomático do frontal. OBS: Não consegui achar imagens com os forames, mas na peça é simples de visualizar. 24 LIMITE SUPERIOR E POSTERIOR: 1. Linha temporal do frontal. 2. Linha temporal superior do parietal. 3. Crista supramastóidea. Essas 3 estruturas formam uma arco que condiz meio que com a bora da fossa temporal. LIMITE INFERIOR: 1. Arco zigomático 2. Crista Infratemporal FOSSA INFRATEMPORAL Possui músculos pterigóideos, ATM (articulação temporomandibular), a. maxilar, nervo mandibular, etc. LIMITE SUPERIOR: 1. Face Infratemporal da asa maior do esfenóide Faz comunicação com a fossa média do crânio pelos forames oval e espinhoso e pela abertura do arco zigomático faz comunicação com a fossa Infratemporal. LIMITE ANTERIOR: 2. Face posterior da maxila: possui forames alveolares, de 2 a 3. Faz comunicação aqui com a orbita pela fissura orbital inferior. LIMITE MEDIAL: 3. Lâmina lateral do processo pterigóide. Aqui faz comunicação com a fossa pterigopalatina e a porta de entrada desta é a fissura pterigomaxilar. LIMITE LATERAL: 4. Ramo da mandíbulas 25 LIMITE INFERIOR E POSTERIOR Não tem limites, é aberto. FOSSA PTERIGOPALATINA Formada pela aproximação da maxila, palatino e esfenóide que contém o nervo maxilar, gânglio pterigopalatino e ultima parte da artéria axilar. LIMITE MEDIAL 1. Lâmina perpendicular do palatino: possui dois processos na ponta, o esfenoidal e o orbital. Entre eles forma a incisura esfenopalatino, quando se articula com o esfenóide, essa incisura se torna o forame esfenopalatino (faz a comunicação entre a fossa pterigopalatina e a cavidade nasal). OBS: O processo orbital é anterior. LIMITE ANTERIOR: 2. Face posterior da maxila. Se comunica com a órbita por meio da fissura orbital inferior. LIMITE INFERIOR: 3. Junção do processo pterigóide do esfenóide + processo piramidal do palatino + túber da maxila. 4. Canal palatino: este se abre nos forames palatinos maior e menor. LIMITE SUPERIOR: 5. Corpo do esfenóide. 6. Processo orbital palatino. LIMITE POSTERIOR: 7. Processo pterigóide do esfenóide. OBS: Canal palatovaginal e palatovomeral. O palatovomeral é mais superior, e eles ficam bem entre o vômer e o esfenóide e são em pares. OBS: Lembrar de 3 fissuras: 1. Petrotimpânica. 2. Petroescamosa. 3. Timpanoescamosa. Esse conjunto de fissuras começa nalateral com a fissura timpanoescamosa que se divide em duas por causa de uma parte petrosa do temporal que surge ali, a fissura Petrotimpânica, que é mais posterior, e a petroescamosa, que é mais anterior. 26 1 Importante lembrar que é a dura-máter encefálica. ROTEIRO DA AULA 1. Funções • Drenagem • Compartimentalização 2. Vascularização 3. Impressões na face interna do crânio. INTRODUÇÃO A dura-máter pode também ser chamada de paquimeninge. É uma membrana fibrosa que não tem elasticidade e se assemelha muito a um pericardio fibroso, aparece logo quando tira a calvária. Observar a dura-máter recobrindo o encéfalo e com uns ramos arteriais que vamos ver ainda. Possui uma adesão frágil com a calvária, é muito fácil fazer essa separação, mas o oposto não, ela é muito aderida na base interna do crânio, não consegue fazer essa separação sem rasgar ela. A principal artéria que vai suprir essa meninge e que dá algumas impressões na face interna do crânio, chamada de a. meníngea média (existe meníngea anterior e posterior, só que o território que a média supre é quase a totalidade da dura-máter, por isso as outras não são muito relevantes) e entra na cavidade craniana pelo forame espinhoso. FUNÇÕES: • Ela é fundamental na drenagem do encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco), ou seja, possui formações responsáveis por isso, que são os seios da dura-máter. Seio significa cavidade oca, normalmente com aspecto triangular, que nem sempre será oca, no caso dos seios da dura-máter, esses vão ser preenchidos de sangue venoso. • A dura emite uma série de prolongamentos que acabam por dividir o espaço em vários compartimentos, por isso ela tem essa função de compartimentalização. Essa divisão importa quando vemos alguma correlação clínica ligada a um desses compartimentos, mas para o funcionamento do encéfalo é irrelevante, esses prolongamentos são chamados de pregas da dura- máter. Conclusão: As duas principais funções são drenagem encefálica e compartimentalização. ESTRUTURA DA DURA-MÁTER A dura-máter encefálica tem 2 folhetos, um interno e um externo. O folheto externo tem um contato íntimo com a face interna do crânio, atuando como um periósteo. O folheto interno, na maior parte das vezes, está aderido ao externo de modo que não há como separar os dois. Em alguns momentos, naturalmente, o folheto interno se separa do folheto externo “entrando” no encéfalo, ou seja, se prolongando. Nesses momentos você acaba delimitando algumas cavidades ocas, ou seja, seios (quando ouvimos falar de seios da dura-máter, normalmente relacionar com cavidade oca entre os dois folhetos da dura-máter – o único seio que não é entre os dois folhetos é o seio sagital inferior, que é só do folheto interno). O professor fez o seguinte desenho na sala, sendo preto o crânio, azul o folheto externo, verde o interno e laranja o seios. 2 PREGAS DA DURA-MÁTER: São cinco no total: 1. Foice do cérebro. 2. Foice do cerebelo. 3. Tentório do cerebelo. 4. Diafragma da sela. 5. Cavidade trigeminal. FOICE DO CÉREBRO Tem uma certa extensão e fica na fissura longitudinal do cérebro entre os dois hemisférios. Se fixa na crista frontal, crista etmoidal, crista occipital interna e segundo os livros na protuberância occipital interna. Observar que em verde são, mais ou menos, as regiões de fixação dessa foice. FOICE DO CEREBELO É uma projeção bem menor que se coloca entre os dois hemisférios cerebelares e se fixa no osso occipital e fica abaixo do tentório do cerebelo. Ela não está nessa imagem, mas para ter uma noção, ela é como se fosse o triangulo verde e estaria no plano de corte dessa peça (mais medial), mais ou menos). Nesta vista posterior conseguimos ver exatamente onde ela ficaria. TENTÓRIO DO CEREBELO: Projeção de dura-máter que recobre o cerebelo como se fosse uma tenda, e ele não é fechado, possui uma abertura para a passagem do tronco encefálico chamada de incisura do tentório, que possui formato de U e ela se fixa nos processos clinóides, principalmente nos anteriores. https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjCqM25p5LhAhWYI7kGHfIfDVUQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Fanatpat.unicamp.br%2Fbineufatcoronal-3a.html&psig=AOvVaw1zji6qRc9pqupMpRIgFKXI&ust=1553225881832891 3 Vista lateral e um pouco inferior do tentório. Visão um pouco mais superior. É importante ressaltar que o tentório é uma estrutura que divide a cavidade craniana em dois compartimentos: 1. Compartimento infratentorial 2. Compartimento supratentorial (com o supratentorial esquerdo e o direito). Esses dois compartimentos são definidos com relação a sua posição em relação ao tentório. Vista anterior de um corte coronal. DIAFRAGMA DA SELA: Teto incompleto em cima da fossa hipofisial na sela turca, onde aloja a hipófise e pelo buraco que tem passa o infundíbulo e vv. Hipofisiais. CAVIDADE TRIGEMINAL: • Se localiza lateralmente a sela turca. O folheto externo está bem aderido à base do crânio, na região da impressão trigeminal tem essa camada de folheto externo por “baixo”, ai tem o gânglio trigeminal https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwinsce8q5LhAhWxILkGHQNGDw8QjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Fanatomofisiologiaparaestudantes.blogspot.com%2F2014%2F06%2Fmuito-prazer-tendao-central.html&psig=AOvVaw0T8rIlTn_CvCgo8pTpjdiX&ust=1553226907231558 4 e o folheto interno faz como se fosse um envelope nesse gânglio. Em azul o folheto interno, em verde o folheto externo e a seta apontando para o gânglio trigeminal. Mais ou menos na região apontada e não esquecer que tem um do outro lado também, só não está apontado. SEIOS: • Canais triangulares que na maior parte das vezes estão entre os folhetos da dura. • São revestidos por endotélio que é continuo com o das veias que eles desembocam. • Eles conduzem o sangue venoso do encéfalo para a veia jugular interna. SEIO SAGITAL SUPERIOR Grande seio impar que começa no osso frontal, passa no parietal e termina no occipital bem no nível da protuberância occipital interna, o fluxo de sangue dentro desse seio vai do osso frontal para posterior, faz uma impressão na parte interna da calvária chamada de sulco do seio sagital superior. Ele desemboca na confluência dos seios. Observar que ele fica bem no topo quando visto de um corte coronal. SEIO SAGITAL INFERIOR: É a dobra sobre si próprio do folheto interno da dura que faz a foice do cérebro, fica na ponta dessa foice. Ele vai desembocar em um seio curto que fica no tentório cerebelar, ele se chama seio reto. https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwixp_WDrpLhAhVAErkGHQbzB6gQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Fanatpat.unicamp.br%2Fbineufatcoronal-5b.html&psig=AOvVaw21JHCix05BSbXx8IpJfKAI&ust=1553226547418788 5 SEIO RETO É curto e fica no tentório do cerebelo, vai se formar a partir do seio sagital inferior e da veia cerebral magna e também desemboca da confluência do seios. SEIO OCCIPITAL Pequeno seio que drena a fossa posterior do crânio e desemboca na confluência dos seios. CONFLUÊNCIA DOS SEIOS Os seios sagital superior, reto e occipital confluem para um ponto, denominado confluência do seios. Da confluência dos seios partem dois seios que são chamados de seios transversos esquerdo e direito. 6 OBS: Essa coisa fixa de que todos esses seio vão para um mesmo local na maioria das vezes não está certa, normalmente o sangue do seio sagital superior vai para o transverso direito e o dos outros vai para o seio transverso do lado esquerdo, esse sim é uma disposição mais comum. SEIOTRANSVERSO São os seios que saem da confluência dos seios um para o lado direito e o outro para o lado esquerdo, deixando uma impressão óssea chamada de sulco do seio transverso. SEIO SIGMÓIDE Possui um aspecto tortuoso e vai para o forame jugular desembocar na veia jugular interna. Ainda existem uma série de seios na base do crânio SEIO ESFENOPARIETAL Pequeno de seio na asa menor do esfenoide, começa no parietal e se estende nessa asa, se chama esfenoparietal e desemboca num seio que fica um de cada lado da sela turca, o seio cavernoso. SEIO CAVERNOSO Ficam ao lado da sela turca e pode ir para dois seios a partir deles, seio petroso superior ou seio petroso inferior passando antes pelo plexo basilar. 7 SEIO INTERCAVERNOSO Comunicação entre os seios cavernosos. SEIO PETROSO SUPERIOR Seio que flui na parte superior da parte petrosa do temporal e este desemboca no seio sigmóide. PLEXO BASILAR Na base interna do crânio tem uma serie de pequenos seios que configuram o plexo basilar. SEIO PETROSO INFERIOR O sangue do plexo basilar flui por um seio muito pequeno na parte petrosa do temporal na margem inferior, que é o seio petroso inferior e vai para o forame jugular junto com o sigmóide. A partir do momento que atravessa o forame jugular tem o início da veia jugular interna. VASCULARIZAÇÃO A irrigação arterial da dura-máter é feita em sua maior proporção pela artéria meníngea media, ela dá dois ramos, o anterior e o posterior ou frontal e parietal. Como todo e qualquer vaso elas possuem veias meníngeas medias que as acompanham. Esses ramos da artéria deixam uma série de impressões na face interna do crânio. 8 O ramo anterior da artéria meníngea passa bem no ponto de encontro dos ossos frontal, parietal e asa maior do esfenóide, chamado de ptério (este ponto não é muito forte). Em um trauma craniano, como o ptério não é muito reforçado, pode acontecer dele quebrar e romper o ramo anterior da artéria meníngea média. O sangue começa a se acumular entre a dura-máter e a face interna do crânio, deformando o encéfalo e aumento a pressão intracraniana, começa a comprimir e comprometer o cérebro, ou seja, hemorragia/hematoma epidural. https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjbrJmauJLhAhX8HbkGHfFQBVsQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Fclinicadralexandrecruzeiro.webnode.com.br%2Fnews%2Fhematoma-epidural-ou-extradural%2F&psig=AOvVaw3jwbouPBEwrysGELCTUugj&ust=1553230377392365 1 , FACE ➢ Serve para dar a orientação no espaço, pois é a primeira parte do corpo que entra em contato com o ambiente que ele está explorando (orientação por meio da visão, olfato, audição – nossos órgãos especiais se desenvolveram na cabeça). ➢ Detecção de fontes de energia (sempre em busca do alimento). ➢ Apreensão do alimento (por meio da boca). ➢ Também tem função de comunicação, não só na fala, mas na exteriorização das emoções (essa exteriorização de emoções determina o que chamamos de personalidade/fisionomia). Nossa face é única, tanto que os dispositivos digitais hoje em dia usam a face como método de reconhecimento. Ela se estende desde a inserção do cabelo na parte superior até a borda inferior da mandíbula, chamada de mento, e lateralmente até o início do pavilhão auricular. O formato da face é determinado primeiro pela estrutura óssea, depois pela camada muscular e depois pela quantidade de gordura acumulada. Homens com a face mais quadrada e mulheres com a face mais redonda (tem a tendência de acumular mais gordura). Sofre alterações com o envelhecimento, gerando uma procura por procedimentos estéticos. COURO CABELUDO ➢ Também pode ser chamado de escalpo, de onde vem o verbo escalpelar (tirar o couro cabeludo). Observar como é “fácil” separar o couro cabeludo do crânio. OBS: Casos de escalpelamento são muito comuns em comunidades ribeirinhas do Brasil, onde a população tem que andar muito de barco e mulheres como cabelo grande enroscam o cabelo no motor dos barcos, sofrendo o escalpelamento. 2 ➢ O couro cabeludo é constituído por 5 camadas. 1. Pele 2. Tela subcutânea. 3. Aponeurose epicrânica. 4. Tecido conjuntivo frouxo. 5. Pericrânio. PELE A pele, caracteriza por uma grande quantidade de folículos pilosos e glândulas sebáceas e sudoríparas. TELA SUBCUTÂNEA Logo abaixo da pele tem tela subcutânea caracterizada por ter tecido conjuntivo denso que está firmemente aderida a pele de forma que não conseguimos separar as duas. É nela que há os principais vasos sanguíneos do couro cabeludo (altamente vascularizada), ou seja, a circulação sanguínea no couro cabeludo acontece principalmente na tela subcutânea. O fato desses vasos estarem nessa tela, os define como vasos superficiais. Observar que a pele e a tela subcutânea estão firmemente aderidas. Por que uma lacerações no couro cabeludo sangram tanto? Quando você rompe uma artéria (foi o exemplo que ele citou, mas eu imagino que seja com todos os vasos), a primeira reação dela é fazer uma retração para diminuir a luz do vaso e minimizar o sangramento, porém, o tecido conjuntivo denso não deixa isso acontecer, por isso essas lesões sangram tanto. APONEUROSE EPICRÂNICA Aponeurose epicrânica ou gálea aponeurótica é um tendão em forma de lâmina, formado por tecido conjuntivo denso modelado. Ela se prende a dois ventres musculares de cada lado, 2 anteriores e 2 posteriores, constituindo o músculo occipitofrontal, e esses ventres são unidos pela aponeurose, é caracterizado como o músculo do couro cabeludo. 3 Observar na imagem uma vista lateral, onde há 1 ventre anterior e um ventre posterior do músculo occipitofrontal, unidos pela aponeurose epicrânica. Ventre anterior em vermelho, ventre posterior em verde e aponeurose epicrânica apontada pela seta rosa. TECIDO CONJUNTIVO FROUXO Fica abaixo da aponeurose epicrânica, a presença dessa camada permite a movimentação do couro cabeludo. Quando contraímos os musculos acima dele eles conseguem deslizar pelo couro cabeludo por causa dessa camada. OBS: Na peça essa camada é vista como um espaço, pois esse tecido conjuntivo frouxo se dissolve quando há a conservação. No escalpelamento que ele citou as camadas retiradas são as 3 superiores a essa, tanto que alguns definem as 3 primeiras como o couro cabeludo em si, pois são as que vão ser avulsionadas, ou seja, leva pele, tela subcutânea e aponeurose, pois estas estão bem unidas, isso é uma importância clínica. PERICRÂNIO Revestimento externo do crânio, é fácil de ser soltado do crânio exceto nas suturas (nelas há uma aderência maior pois é tecido conjuntivo com tecido conjuntivo), é o periósteo do crânio. Observar que ele fica entre o crânio e a aponeurose epicrânica. OBS: ➢ Há comunicação entre as veias do couro cabeludo e as veias da parte intracraniana por meio das veias emissárias, disse que por causa disso uma foliculite pode se transformar em uma meningite, pois não existem válvulas nessas veias. ➢ Veias diplóicas são aquelas que passam dentro do osso, ou seja, na díploe. 4 MUSCULATURA MÚSCULO TEMPOROPARIETAL Músculo temporoparietal, está na parte temporal do crânio, é um músculo que não tem nenhuma importância clínica, mas está mais desenvolvido em outras espécies (relacionado com a movimentação do pavilhão auricular em direção ao som, em animais como cavalos isso é bem mais desenvolvido que em nós). MÚSCULO OCCIPITOFRONTAL O músculo occipitofrontal, tem seu ventre parietal e seu ventre frontal, ele serve para movimentar o couro cabeludo, está inserido na linha nucal superior e a protuberância occipital externa, ou seja, quando elecontrai ele traciona posteriormente o couro cabelo pois os ventres frontais estão não tem fixação óssea, eles se fixam na pele na região das sobrancelhas (acima do supercílio), quando os dois contraem ao mesmo tempo, eles levantam as sobrancelhas, produzindo rugas/pregas transversais, esse movimento está relacionado com a expressão de espanto e tals. Observar as regiões de fixação dos ventres desse músculo. Observar na imagem anterior as pregas transversais produzidas pela contração dos ventres do músculo occipitofrontal. OBS: As pregas que aparecem na nossa face são sempre de direção perpendicular as fibras musculares, ou seja, se as fibras musculares forem verticais, as pregas vão ser horizontais, se as fibras musculares forem horizontais, as pregas vão ser verticais, conferir o exemplo abaixo: Por que a ferida se abre nessa região? As lesões se abrem pois, quando você corta a aponeurose do músculo, ou o próprio músculo, o tônus dele promove o afastamento da das bordas da lesão, isso acontece em casos de lesões no sentido coronal. Quando a lesão é em sentido sagital, ela não abre tanto. DIFERENÇA ENTRE HEMATOMA E EQUIMOSE: Na equimose não há alteração de volume, só alteração de coloração, é um sangramento mais lento que vai permeando o tecido, no hematoma há o aumento de volume, forma uma bolha de sangue. 5 Mostrou um olho com hematoma, e explicou que quando há uma lesão de trauma no couro cabeludo, pode haver o sangramento dos valos da tela subcutânea e da camada subaponeurótica (que é o tecido conjuntivo frouxo, e nessa área há vasos sanguíneos, mesmo que sejam em menor quantidade), esse sangramento na camada subaponeurótica gera hematoma nas órbitas, pois como o ventre frontal do músculo occipitofrontal não está fixado ao osso, o sangue consegue chegar até a órbita (olhos de guaxinim). A tela/camada subaponeurótica é a área perigosa do couro cabeludo pois: ➢ Contém as veias emissárias que facilitam a difusão de infecções. ➢ Permite um amplo movimento. ➢ Facilmente de ser rompida (é nessa camada que ocorre a separação entre o crânio e as outras 3 camadas do couro cabeludo no escalpelamento). ➢ Além da difusão de infecções pelas veias emissárias, isso pode ocorrer também pelo próprio tecido dela, como um hematoma. Observar que na imagem acima há uma relação entre um hematoma no olho e uma lesão no couro cabeludo. Olhos de guaxinim/sinal de guaxinim. LACERAÇÃO O que promove a laceração ou corte não é a estrutura que fez a pancada, e sim o acidente ósseo envolvido. TRAUMA NO “SUPERCÍLIO” Mostrou um trauma na região do arco supraciliar (ou seja, quem promoveu o corte foi o arco supraciliar), e disse que ali suas bordas se abrem devido as fibras do musculo occipitofrontal, que estão perpendiculares ao corte, ai como há o corte do músculo, o tônus puxa as bordas e a ferida se abre. TRAUMA NO OLHO Mostrou um trauma na região mais perto do olho, no processo zigomático do frontal, e disse que lesão já não abre tanto pois o músculo presente ali é o orbicular do olho, suas fibras são circulares e a lesão é no sentido das fibras, por isso ela não abre. 6 Mostrou uma incisão bicoronal, feita na neurocirurgia para o acesso a parte anterior do crânio, depois essa cicatriz é escondida pelo cabelo. E quando corta o periósteo (pericrânio), há o interesse de acessar as estruturas da fossa anterior do crânio, fazendo uma osteotomia. OBS: Todas essas correlações com lesões e a possibilidade de separar o couro cabeludo do crânio, mostra a característica da camada subaponeurótica de ser extremamente frouxa. REGIAO TEMPORAL: LIMITES ➢ Superior: Linha temporal do frontal, linha temporal superior e crista mastóidea. ➢ Inferior: Arco zigomático e crista Infratemporal. ➢ Assoalho: Frontal, esfenóide, parietal e temporal (com a região denominada ptério). CONTEÚDO O principal conteúdo é o músculo temporal, em forma de leque, a inserção dele se inicia na linha temporal (não está preso só nela, ele começa ali) e se fixa em toda a superfície óssea do assoalho da fossa temporal. No osso temporal há a linha temporal superior e a inferior, por definição o músculo começa sua inserção na inferior e a fáscia do músculo temporal se fixa na linha temporal superior. Observar o músculo temporal recobrindo todo o assoalho da fossa temporal, nessa imagem não há fáscia temporal. 7 Observar a fáscia do músculo temporal (está no mesmo nível do epicrânio, porém, não é periósteo). A região temporal ainda é uma parte do couro cabeludo, por isso vamos analisar como o couro cabeludo se comporta nessa região. Nessa região, a fáscia do musculo temporal está localizada no mesmo plano do pericrânio, o pericrânio quando chega na linha temporal superior do parietal ele para, vai para de baixo do músculo temporal, e a partir da linha temporal superior na região temporal é a fáscia do m. temporal (no mesmo plano só, não são a mesma coisa). Nessa divisão o pericrânio vai para baixo do músculo temporal para revestir o osso, ou seja, a quinta camada do couro cabeludo na regiao temporal é a fascia do músculo temporal. Observar que na imagem o pericrânio está no mesmo nível da fáscia temporal. Observar que logo abaixo da aponeurose epicrânica e do tecido frouxo da camada subaponeurótica vem a fáscia do temporal, mostrando que o 5º componente do couro cabeludo na região temporal é a fáscia do músculo temporal. FÁSCIA TEMPOROPARIETAL A continuação da aponeurose epicrânica na região temporal (quando passa a linha temporal superior) é definida como fascia temporoparietal e também se prende ao arco zigomático (o nome dessa fáscia é o mesmo nome do músculo que se encontra nela só que não é bem desenvolvido, que é o músculo temporoparietal). Observar a fáscia temporoparietal com o músculo temporoparietal. 8 ESTATIMERIA DA REGIÃO TEMPORAL Pele. Tela subcutânea. Fascia temporoparietal. Tecido subaponeurótico (que é o tecido frouxo). Fascia temporal. Músculo temporal. Pericrânio. Crânio. Tanto a fascia temporoparietal, como a fascia temporal se prendem no arco zigomático, ou seja, o tecido subaponeurótico termina no arco zigomático, então as infecções que permeiam pelo tecido subaponeurótico vão parar no arco zigomático, pois esse tecido é “barrado” por ele. Em verde há o arco zigomático, em vermelho a aponeurose temporoparietal, em azul a fáscia temporal e em amarelo o tecido subaponeurótico. A partir disso dá para ver que o tecido para no arco zigomático. Se a infecção for profunda a fáscia temporal ela passa para a regiao infratemporal e da bochecha (no corpo adiposo da face, e corpo adiposo da bochecha – bola de bichar, contínua com o corpo adiposo da face). Lembrar que as infecções se difundem aqui pois o tecido é conjuntivo frouxo. Na fáscia temporoparietal também há os músculo auriculares e o músculo temporoparietal. Quando a fascia temporal vai terminar ela bifurca onde uma se prende na face medial e a outra na parte lateral do arco zigomático. O principal vaso da região temporal e couro cabeludo, é artéria temporal superficial (vai ser explicado melhor ainda, mas só pra saber ela é a principal). Se divide em dois ramos, o frontal e o parietal. 9 Lembra que sempre acompanhando as arterias existem as veias de mesmo nome (na maioria das vezes). Os vasos nessa região se encontram entre a fáscia temporoparietal e a tela subcutânea. O fato de ter uma grande irrigação aqui e de ser fibrosa é que há a possibilidade de tirar retalhos vascularizados da fascia temporoparietal para colocar em outras áreas da cabeça. Você precisa do vaso para manter o enxerto vivo, um dos maioresproblemas de enxerto é conseguir manter a vascularização dele, e desse modo você consegue manter ele íntegro. É importante ser fibrosa pois pode ser tracionada e tem uma sustentação. Mas e a área que o vaso do enxerto supria, ela necrosa? Não, há outros vasos que suprem os músculos e os ossos das áreas de enxerto, por isso não prejudica a área. REGIÕES DA FACE: Só pra saber que é dívida em várias regiões. Ressaltou o uso do termo bucal, que se refere ao músculo bucinador e não a cavidade da boca, por exemplo, artéria bucal, veia bucal, etc. Quando formos nos referir a algo relacionado a boca se usa oral (cavidade oral). MUSCULATURA A face é caracteriza pela presença dos músculos da mímica e expressão facial, todos eles têm inserções em partes moles e não possuem fáscia, estão inseridos na tela subcutânea. Eles derivam do mesoderma do segundo arco braquial, porém o miótomo deles não se separa totalmente, como acontece com os outros músculos do corpo, ai é quase que uma lâmina e como eles mantém algumas interdigitações, eles não estão separados completamente, isso dificulta um pouco na hora da identificação na aula prática. Além da expressão facial esses músculos servem para: Proteção o olho. Atuam na mastigação e deglutição. Articulação da fala. Todos esses musculos, inclusive do couro cabeludo são inervados pelo nervo facial. MÚSCULOS DO EPICRÂNIO. OCCIPITOFRONTAL ✓ Já foi estudado anteriormente. CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO: Mais profundo, ele está localizado profundamente ao ventre frontal do occipitofrontal, precisa remover uma parte do ventre frontal para ver ele. 10 A origem dele é na inserção da glabela (parte medial do arco superciliar) e se estendem na pele sob as sobrancelhas, quando se contrai forma pregas verticais entre as sobrancelhas e as aproxima, ou seja, sua função é aproximar as sobrancelhas. OBS: Botox aplica nele para tirar as pregas verticais. Ele disse que não vai cobrar as inserções e fixações do músculos, mas que ajuda a saber qual a função deles, por isso vou colocar aqui. MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO. As fibras dele são circulares (ângulo de 360º) e a origem dessas fibras é no ligamento medial da pálpebra (cantal medial) e na pele ao redor das órbitas. Divide ele em uma parte orbital que fica sobre os osso que forma a orbital, parte palpebral e parte lacrimal (essa é mais profunda, são as fibras que ficam na parte posterior do ligamento medial da pálpebra). A função dele é de proteção contra lesão e luz intensa e fechamento da pálpebra. Rugas no orbicular do olho são em espirais, formando o pé de galinha. Observar que a parte orbital está em verde e a parte palpebral está em rosa. MÚSCULOS DO NARIZ. MÚSCULO PRÓCERO Fixação na fáscia aponeurótica do osso nasal na sua extremidade inferior. Quando ele contrai abaixa o supercilio, forma pregas transversais, aplicação de botóx nele para eliminar as pregas transversais (horizontais). Exprime desdém e aversão. 11 MÚSCULO NASAL Tem 2 partes, a transversa de cada lado da parte lateral do nariz e uma alar, que se prende as asas do nariz. Quando ele se contrai faz a dilatação das narinas para facilitar a inspiração profunda (durante raiva ou esforço). 4 a mostra a parte transversa do músculo nasal, e 4 b mostra a parte alar, dá pra ver que a transversa é mais superior. MÚSCULOS DA BOCA: De todos os músculos relacionados a boca, só o orbicular da boca tem relação com o seu fechamento, o resto é relacionado a abertura. ORBICULAR DA BOCA: Fechamento da rima labial e importante na articulação da fala., composto por fibras próprias e de outros músculo que vão para boca e ele não é tão orbicular como o do olho, ele é dividido em 4 partes. Ações de soprar e beijar. 12 OBS: Modíolo é o tendão onde os músculos do canto da boca se inserem. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ Origem no processo frontal da maxila e se insere na cartilagem alar. Ajuda a levantar o lábio superior e dilatar as narinas durante raiva e esforço. LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR Origem na margem infra-orbital da maxila e se insere no lábio superior. Eleva e everte o lábio superior e afunda o sulco nasolabial. MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA. É um músculo que fica profundo ao levantador do lábio superior e zigomático menor, se origina na parte infra- orbital da maxila e se insere no modíolo (ângulo da boca). Alarga a rima da boca, por exemplo ao sorrir com os dentes a mostra ou fazer careta. MÚSCULO ZIGOMÁTICO MAIOR Vai para o ângulo da boca e é mais lateral que o zigomático menor. Se origina na face lateral do zigomático e vai para o modíolo. Elevam a boca, os dois juntos para sorrir e um só para zombar. 13 MÚSCULO ZIGOMÁTICO MENOR Se origina na face anterior do osso zigomático e vai par ao lábio superior. Ele é medial ao zigomático maior. Eleva e everte o lábio e afunda o sulco nasolabial. OBS: Se tiver só um zigomático na peça, o que vai para o ângulo da boca é o maior, o que vai para o lábio é o menor. MÚSCULO RISÓRIO Origem na fáscia parotídea e fixação no ângulo da boca. É bem delgado e faz um sorriso discreto, as vezes sardonho, que os estudiosos falam que foi o sorriso de monalisa. MÚSCULO ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA Abaixa a comissura labial bilateralmente para exprimir reprovação. 14 MÚSCULO ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR Retrai e everte o lábio inferior, faz o beicinho de tristeza. MÚSCULO BUCINADOR É atravessado pelo ducto da glandula parótida, esse ducto é bem aparente e calibroso. Responsável pelo limite lateral da cavidade da boca, ele ajuda a abrir a boca. Tudo relacionado ao músculo bucinador recebe o nome de bucal. Se fixa lateralmente nos processos alveolares da mandíbula e maxila e vão em direção a boca. É de formato retangular, plano e fino. Observar o ducto da glândula parótida. MÚSCULO MENTUAL. É o mais difícil de ver na prática pois suas fibras têm sentido anteroposterior, ou seja, nos vemos um corte transversal dele, ou seja, vemos tufinhos. Quando ele contrai ele dá um suporte para eversão dos lábios e em algumas pessoas ele provoca covinhas. Eleva e protrai o lábio inferior e eleva a pele do queixo. 15 Professor disse que essa imagem do sobotta confunde muito, pois essa não é a direção das fibras deste músculo. É bem difícil ver alguma coisa desse músculo por causa da direção das suas fibras. OBS: Tem mais mm. levantadores do lábio do que abaixadores, por isso, mostramos mais os dentes de cima do que os de baixo quando sorrimos LINHAS DE CLIVAGEM É a mesma coisa das linhas de clivagem em anatomia 1, as incisões são feitas nessas linhas para disfarçar mais as cicatrizes. BICHECTOMIA Incisão feita intraoral, onde há a remoção do corpo adiposo da bochecha, este fica superficial ao músculo bucinador, ou seja, tem que cortar o músculo bucinador para retirar o corpo adiposo. Esse corpo adiposo serve para sustentação e a partir do momento em que retira ele, por ser gordura estrutural, ele não volta. CAMADAS DA FACE Organização é diferente, muito mais difícil de diferenciar. ✓ Pele ✓ Tela subcutânea. ✓ Sistema músculo aponeurótico superficial (SMAS): camada muscular incompleta com o tecido conjuntivo entre os músculos da mímica. A camada citada acima está no mesmo nível do músculo occipitofrontal com sua aponeurose epicrânica, só que na face. ✓ Depois vem os espaços fasciais semelhante ao tecido subaponeurótico para ajudar na movimentação e tals. A camada acima não é a continuação do tecido subaponeurótico, ela representa algo semelhante. ✓ Periósteo ou fáscia massetérica. Pode serum dos dois, pois dependendo da região você pode ter o músculo masseter no mesmo nível do periósteo. CORRELAÇÕES CLINICAS CITADAS RÁPIDAS DEMAIS PARA SEREM COMPREENDIDAS Tracionamento de face: o SMAS possibilita isso, pois você acessa o espaço fácil e “puxa“ o SMAS, deixando o rosto mais tracionado para trás, acontece muito com pessoas mais velhas em que o rosto “cai” e elas querem levantar. Transplante de face: chega no espaço fascial e retira toda a camada superficial para a colocação de outra. Esses procedimentos são um pouco retidos pelos ligamentos de retenção da pele, que no rosto, possuem a mesma função que já estudamos em anatomia 1 no resto do corpo, ou seja, mantém a pele aderida ao esqueleto. Sulco nasolabogeniano / nasolabial, nos jovens é menos marcado, quando é muito marcado as pessoa usam ácido hialurônico para preencher essa depressão (o famoso bigode chinês). Qual o perigo de se injetar o preenchimento nesse sulco? A artéria facial possui um trajeto nesse sulco e se o ácido hialurônico é injetado dentro dessa artéria ela não consegue levar sangue para o ramo nasal lateral, e 16 como uma pessoa mais nova tem pouca circulação colateral, acaba por gerar necrose. As vezes pode ser também pela quantidade de ácido que é injetado, que pode comprimir o vaso e causar a mesma coisa. Botóx age no botão sináptico, impedindo a contração do músculo. ANATOMIA DE SUPERFÍCIE Ele fez uma lista de coisas sobre anatomia de superfície que devemos lembrar no final da aula: ✓ Arco superciliar está relacionado com a laceração do couro cabeludo. ✓ Processo zigomático do frontal está relacionado com a laceração do canto da órbita. ✓ Osso zigomático forma a proeminência da face, onde se passa blush e/ou iluminador (sla). Traumas no osso zigomático provocam o afundamento desse osso, e como ele está ligado a órbita, a pessoa pode ter diplopia, ou seja, visão dupla e ele afunda para a fossa temporal e infratemporal. ✓ Forame/incisura supra-orbital, forame infra- orbital e forame mentual se encontram numa linha completamente vertical. IRRIGAÇÃO ARTERIAL ➢ Irrigação da cabeça e pescoço feita pelas artérias carótidas. ➢ Bifurca em externa e interna (de cada lado), a interna passa pelo canal carótico. ➢ A externa invade a face e dá a artéria facial que irriga os musculos superficiais e profundos. ARTÉRIA FACIAL Trajeto: Se origina da carótida externa e vai para o pescoço, entra na face contornando a borda inferior da mandíbula, anterior ao músculo masseter e sob o músculo bucinador, ascende na face profundamente aos musculos da mímica, passa na profundidade do sulco nasolabogeniano/nasolabial e é tortuosa para permitir a movimentação da face, ou seja, consegue esticar sem se romper. RAMOS FACIAIS Labial superior. Labial inferior. Nasal lateral. Termina como artéria angular. Artéria facial forma uma anastomose importante com o ramo da carótida interna, chamada de artéria oftálmica. Consegue estabelecer um circulação colateral entre a carótida externa e interna, no caso de AVC ou obstrução da carótida essa anastomose pode suprir a necessidade sanguínea das áreas. 17 ARTÉRIA OCCIPITAL Ramo da carótida externa, surge no pescoço, mas irriga a parte posterior do couro cabeludo. Faz anastomose com o ramo temporal da artéria temporal superficial. ARTÉRIA AURICULAR POSTERIOR Também se origina da carótida externa passa posterior ao pavilhão auricular e chega na região occipital para irrigar lá. OBS: Artérias auricular posterior e occipital são ramos diretos da carótida externa. ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL Também vem da carótida externa. Ela vem pra região temporal na tela subcutânea com seus dois principais ramos, o temporal e o parietal. ARTÉRIA SUPRATROCLEAR E SUPRA- ORBITAL São ramos da carótida interna fazendo outra anastomose entre a carótida interna e a externa, elas se anastomosam com a artéria temporal superficial, seu ramo frontal. A supratroclear é a verde e a infra-orbital é a azul. 18 Conclusão: O couro cabeludo é irrigado pelas seguintes artérias, de anterior para posterior, artérias supratroclear e supra orbital, artéria temporal superficial, artéria auricular posterior e artéria occipital. DRENAGEM VENOSA ➢ Veias que acompanham os trajetos das arterias e possuem o mesmo nome delas. ➢ Drenam o couro cabeludo. Artérias tem o trajeto mais tortuoso e veia mais retilíneo e superficial, além disso a veia facial é posterior a artéria facial. A veia facial se comunica com veias localizadas na região infratemporal, chamadas de plexo pterigóideo, esse se conecta com o seio cavernoso, ou seja, uma infecção na face pode chegar até o seio cavernoso, onde há muitas estruturas importantes. A veia facial também se anastomosa com a veia oftálmica (igual a artéria), e a veia oftálmica também vai para o seio cavernoso, e isso pode gerar uma infecção profunda. ESSAS SÃO AS DUAS FORMAS QUE HÁ DE INFECÇÕES FACIAIS SE TORNAREM PROFUNDAS, então definimos a área do trajeto da veia facial como trígono perigoso da face, por isso não pode espremer espinha nessa área do rosto. DRENAGEM LINFÁTICA Toda a linfa da face é drenada para submandibulares e submentuais. Podem existir linfonodos na face, mas são muitos poucos e clinicamente não tem muita relevância. 1 REGIÃO PAROTÍDEOMASSETÉRICA: INTRODUÇÃO ➢ Parte lateral da face, um pouco mais posterior. É a região 21. Tem como limites: ➢ Superior: a região zigomática com o arco zigomático. ➢ Anterior: a região da bochecha ou bucal e a margem anterior do músculo masseter. ➢ Posterior: Meato acústico externo e músculo esternocleidomastóideo. ➢ Inferior: borda inferior da mandíbula. ➢ Medial: Ramo da mandíbula e processo estiloide e os músculo que nele se inserem. Forma uma região quadrilátera com uma parede medial. Inclui principalmente duas estruturas, a glândula parótida e o músculo masseter, e vamos estudar, também, vasos e nervos que passam por essa região e possuem uma relação com essas estruturas. Mostrou um corte transversal no plano oclusal e disse que de fora pra dentro há: glândula parótida, músculo masseter, e os mm que se inserem no processo estiloide. Não sei se esse é o plano que ele mostrou na sala, mas fiz uma analogia com o que ele falou. Atravessando a glândula tem uma serie de vasos e nervos, as estruturas nervosas são ramos do nervo facial (que vem do forame estilomastóideo) que emergem profundamente da glândula parótida (nervo facial penetra na glandula e se ramifica no seu interior formando um plexo). 2 A localização do nervo separa clinicamente o lobo superficial e profundo da glandula parótida, não existe nenhum limite anatômico da própria glândula para isso, quem faz isso é o nervo facial, isso guarda uma importância com algumas cirurgias na parótida. Esse dois lobos é como se fosse um sanduíche e o nervo o recheio, o lobo superficial é o pão de forma que está do lado de fora, depois vem o recheio, que é o nervo e seus ramos, e logo depois vem a outra fatia de pão, que é o lobo profundo. De verde o lobo superficial e de azul o lobo profundo. Ainda atravessando a glândula temos a artéria carótida externa e veia retromandibular. Conclusão: 3 estruturas principais atravessam/passam no parênquima da glândula parótida, nervo facial, artéria carótida externa e veia retromandibular, ou seja, elas fazem parte do conteúdo dessa região, mesmo que só de passagem. GLÂNDULA PARÓTIDA Tem um formato de uma pirâmide invertida (base superior e base inferior) com base superior (voltada para o arco zigomático) e ápice inferior (entre o ramo da mandíbula e o músculo esternocleidomastóideo). Uma face superficial,uma face anterior (é a mais difícil de visualizar pois ela é sulcada pelo ramo da mandíbula e masseter) - prensada/projetada entre essas duas estruturas – e uma face posterior, que está em contato com o músculo esternocleidomastóideo. Lábio lateral e lábio medial são projeções, o lateral é superficial ao masseter e o medial em relação com os mm. do processo estiloide. O nervo facial está no lábio lateral. Em azul temos o lábio superficial e em verde o lábio profundo e dá para ver o nervo facial passando no lábio superficial, uma peça indicando os lábios estava na aula prática. Apresenta uma fáscia própria, ou seja, uma fascia parotídea, a importância é que ela limita a expansão da glândula (essa fáscia é a parte da fáscia parotídeomassetérica que está sobre a parótida) OBS: O professor relacionou com essa fáscia com a caxumba, a glândula sofre um aumento de volume, ou seja, edema, quando possui essa patologia, a fáscia contém esse edema, essas infecções na parótida são dolorosas pois a fáscia dificulta a expansão da glândula, por estar atrás de um osso ela é comprimida, e pelos movimentos posteriores da mandíbula, por isso pessoas com caxumba sentem muita dor ao abrir a boca e tals. Disse também que as pessoas popularmente falam que quando se está com caxumba precisa de ficar sem fazer esforço para não “descer”, pois a atividade física aumenta a circulação sanguínea e temperatura corporal, e o sangue é um dos meios pelo qual a caxumba pode chegar até os testículos em homens, 3 pois o segundo local de filia dele depois da carótida é o testículo. A fascia parotídeomassetérica é chamada assim pois envolve tanto a parótida quanto o m. masseter, são continuas. Também vão ser continuar com a fáscia do pescoço. OBS: Pode gerar uma confusão, mas o professor disse que o nome da fáscia em si é parotídeomassetérica, mas quando estamos falando de parótida, essa fáscia pode ser chamada de fáscia parótida, e quando estamos falando de músculo masseter, ela pode ser chamada de fáscia massetérica. É uma glandula salivar, e tem um ducto que conduz essa saliva, o ducto protídeo/ducto da glândula parótida, que tem um trajeto de anterior para posterior, paralelo ao arco zigomático, caminha superficialmente ao masseter até a margem anterior desse musculo, depois ele se aprofunda (faz uma curva para medial) na margem anterior desse músculo e atravessa o corpo adiposo da bochecha e o m. bucinador. Tem uma glândula parótida acessória nessa imagem, mas não se prender a isso, observar o trajeto do ducto. Glândula parótida se ordenha como a glândula mamária, fazemos isso para conferir a patência do órgão (significa ver se ele está obstruído ou não, ou seja, se a saliva passa pela luz do ducto ou não). Se o ducto estiver obstruído, a glândula aumenta por acúmulo de saliva e causa dor assim como a caxumba, mas como não há vermelhidão nem febre é só uma obstrução. Mais a frente vai ter uma correlação clínica com isso. GLANDULA PARÓTIDA ACESSÓRIA É um pedaço do parênquima que pode se separar do todo e ficar um pouco mais distante no caminho do ducto. Mostrou que o ducto parotídeo se abre na cavidade oral, onde secreta a saliva. Na descrição da imagem estava dizendo que o ducto é um guia para a cirurgia de bichectomia ESTATIMERIA DA REGIÃO. Pele. Tela subcutânea. Fáscia muscular (SMAS). Fáscia parotídeomassetérica (profunda ao SMAS). As 3 primeiras coisas, se consideram como superficial, a fáscia parotídeomassetérica já é uma estrutura profunda, ou seja, tudo que vier “depois dela” é uma estrutura profunda também. A separação dos lobos da glandula em superior e profundo pelo nervo facial são importantes nos 4 tumores de parótida, nas remoções deles os cirurgiões têm que dissecar primeiro a parte superficial, identificar os ramos do nervo facial e depois dissecar a parte profunda. Observar a preservação do nervo facial e seus ramos feita na retirada da parótida de um paciente de 9 anos. Nessa parte o professor indicou duas imagens do sobotta, uma que mostra o lobo superficial da parótida com ramos do nervo facial emergindo, e a outra, na qual foi retirada o lobo superficial e vemos o nervo facial sobre o lobo profundo se dividindo em vários ramos. CORRELAÇÕES CLÍNICAS Sialografia – sialo significa saliva - (estudo do trajeto do ducto da glândula parótida) injeta o contraste e faz a imagem. Calculo salivar (sialolito): pedra de saliva formada dentro da glandula parótida, para não confundirmos com a caxumba temos que saber dele, isso que obstrui o ducto (mostrou uma radiografia), há dor e aumento de volume da glândula, mas não há febre nem vermelhidão. Pode tratar cirurgicamente, ensinando o paciente a ordenhar a glândula se for possível a eliminação do cálculo, passar coisas ácidas para tomar/comer, como suco de limão e tal, pois isso aumenta a produção de saliva e pode vir a expelir o cálculo. 5 ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA Arco aórtico, artéria carótida comum (uma sai direto do arco e a outra sai do tronco braquiocefálico), se divide em carótida externa e interna. Da ramos no pescoço e na face, na parte profunda da face tem seus ramos terminais, artéria maxilar e temporal superficial, essa bifurcação acontece no interior da glandula parótida. A veia retromandibular acompanha a artéria temporal superficial. FOSSA INFRATEMPORAL LIMITES E COMUNICAÇÕES Passou batido, revisar no resumo 1. Falou só da parte de tecido mole. Além da lâmina lateral do processo pterigoide tem a faringe (musculatura dela) fazendo um limite profundo dessa região. A fossa temporal vai continuar até a borda inferior da mandíbula (o limite inferior dela não é aberto como estava descrito em ossos) Parte lateral o limite é o ramo da mandíbula. Há uma comunicação entre a fossa infratemporal e a regiao da bochecha, não da pra ver no crânio, só quando tem o tecido mole, ou seja, musculos e tals (algumas infecções profundas podem se tornar superficiais se passarem por essa comunicação, ou vice-versa). CONTEÚDO ➢ Dois musculos, pterigoideo lateral e medial, dois dos musculos da mastigação. ➢ Artéria maxilar. ➢ Plexo pterigóideo. ➢ Nervo mandibular. ➢ Gânglio ótico. ➢ Associado a todas essas estruturas temos o tecido adiposo. OBS: Cortes transversais, ele gosta e é para começar vendo as referências ósseas para identificar, depois músculo, depois vasos sanguíneos. Mostrou um corte transversal feito na altura da cavidade nasal e mostrou relações anatômicas da região parotídeomassetérica falando da glândula, do músculo masseter, do ramo da mandíbula, dos músculos pterigóideos (que estão profundos ao ramo da mandíbula) e pediu para prestar atenção na continuação do tecido adiposo entre a fossa infratemporal e a região parotídeomassetérica, como já 6 dito antes que há uma comunicação e disse que infecções ali podem tanto ir de profundas para superficiais, como de superficiais para profundas. ACESSO TRANSANTRAL Acesso à região infratemporal através do seio maxilar, podendo ser pela parede da cavidade nasal, que entra no seio maxilar e depois chega na fossa retirando a parede posterior do seio. Achei umas imagens em que o acesso é feito pelo seio maxilar, mas através da cavidade oral e não da nasal. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ▪ Está na junção entre a região parotídeomassetérica e a fossa infratemporal. Existe um disco articular (como a articulação esternoclavicular), que separa totalmente a cavidade articular em duas, em cavidade articular superior e cavidade articular inferior, e são independentes, a capsula se fixa no temporal e mandíbula. Reparar que formam as cavidade articular superior e cavidade articular inferior.7 O tubérculo articular tem duas faces, um fisiológica e uma não fisiológica, a mandíbula em repouso ocupa a fossa mandibular, quando desliza ela se coloca sobre o tubérculo, essa face onde ela desliza é a face posterior que é a fisiológica, a anterior é não fisiológica pois não participa da articulação. LIGAMENTOS DA ATM ➢ São ligamentos capsulares de reforço. Dos 3 ligamentos da capsula, o mais importante é o ligamento temporomandibular, ou simplesmente ligamento lateral da ATM. O bonito falou isso na aula teórica, mas na prática estava todos marcados lá, que delícia! O ligamento temporomandibular impede o movimento/deslocamento posterior da mandíbula, também pode ser chamado de ligamento lateral da mandíbula. Uma vista lateral onde dá para ver o ligamento lateral da ATM. Os outros são ligamento estilomandibular e ligamento esfenomandibular e são ligamentos acessórios, não vamos discutir a função deles. Uma vista de dentro para fora, onde o verde é o ligamento esfenomandibular e o vermelho o ligamento estilomandibular. Essa articulação é fibrocartilaginosa, não é cartilagem hialina como as demais articulações possui uma rede de fibras colágenas do tipo 1. Acima temos os cortes histológicos das duas superfícies articulares dos dois ossos que fazem a ATM 8 e observamos que além de cartilagem hialina, temos fibrocartilagem. O disco também é fibrocartilaginoso e é fixado na capsula e apresenta outras duas fixações, uma anterior, onde está preso nas fibras do músculo pterigoideo lateral (quando ele contrai, não traciona só a mandíbula, ele traciona a mandíbula e o disco) e posteriormente tem um tecido atrás do disco chamado de zona bilaminar/tecido retrodiscal (essas lâminas são elásticas) (esse tecido faz o retorno do disco articular para o seu lugar, pois não há nenhum músculo que faça isso e está fixado posteriormente, a retração elastica dessas fibras volta com o disco). Isso está bem diferente do que está marcado na prática! MOVIMENTO MANDÍBULA ➢ Se movimenta nos dois lados do plano mediano ao mesmo tempo. ➢ Rotação, como se fosse abrir a boca e tal. ➢ Translação, ela sai da fossa para projetar sobre a eminência. Os dois movimentos são associados e ao mesmo tempo. ➢ Abaixa a mandíbula é abaixamento. ➢ Fechar é levantamento ➢ Movimentar anteriormente é protrusão. ➢ Voltar com ela para trás é retrusão. ➢ Movimento de lateralidade, principalmente na mastiga. Quando fazemos lateralidade para a esquerda, o côndilo medial direito movimenta mais, quando fazemos lateralidade para a direita, o côndilo esquerdo movimenta mais. OBS: A abertura da boca/abaixamento da mandíbula é feita primeiro pela gravidade e pelos músculos do pescoço que vamos estudar. Coloquei essa imagem só para ilustrar o movimento de abaixamento e levantamento da boca. LUXAÇÃO DA ATM/MANDÍBULA CAÍDA: Acontece muito em shows, parque de diversões, onde a pessoa grita demais ou abre muito a boca, quando a cabeça da mandíbula sai para frente do tubérculo articular, ela trava ali. 9 Como a pessoa entra em desespero, ela quer fechar a boca, ou seja, os músculos que fazem o levantamento ficam estimulados, porém, como tem um proeminência óssea (o tubérculo) atrapalhando ela a voltar, a contração desses músculos acaba por contribuir para essa mandíbula ficar fora do lugar, ela só vai voltar para o lugar se houver o relaxamento desses músculos e forçar a mandíbula para baixo e para trás. MUSCULOS DA MASTIGAÇÃO Vem do primeiro arco braquial por isso são inervados pela parte motora do trigêmeo que se distribui com o nervo mandibular. TEMPORAL ✓ Forma em leque. ✓ Vem a partir da linha temporal e se insere em toda superfície da fossa temporal. ✓ Tem fibras musculares que também se originam da fascia, meio que uma aponeurose. Sua função é de elevação e retrusão da mandíbula. MASSETER ✓ Inserido no arco zigomático e origina no ramo da mandíbula. ✓ Possui 2 feixes de fibras, um superficial e um profundo (que é mais vertical), sendo que as fibras profundas terminam antes das superficiais, ou seja, as superficiais se inserem mais na borda da mandíbula e as profundas um pouco mais acima. A principal ação é elevação, mas participa da protrusão da mandíbula. . Reparar que há duas direções de fibras, onde as mais profundas são mais verticais e as superficiais são mais diagonais. 10 PTERIGÓIDEOS LATERAL E MEDIAL Os dois possuem inserção na lâmina lateral do processo pterigóideo, porém um se insere na face lateral dessa lâmina, que é o músculo pterigóideo lateral, e o outro se insere na face medial dessa lâmina, que é o músculo pterigóideo medial. PTERIGÓIDEO MEDIAL ✓ Se origina na face medial da lâmina lateral do processo pterigóideo. ✓ Vai em direção ao ângulo da mandíbula, na tuberosidade massetérica (saber isso pois é uma importante diferença entre o medial e o lateral). ✓ A inclinação das fibras é semelhante as do masseter, forma uma alça bem potente ao redor do ramo da mandíbula com o masseter, sendo um forte mecanismo para a elevação da mandíbula. Tem a mesma função do masseter, elevação e protrusão da mandíbula. PTERIGÓIDEO LATERAL ✓ Apresenta duas cabeças/feixes (bíceps) ✓ A cabeça inferior está presa ao processo pterigoideo. ✓ A cabeça superior está presa na face infratemporal e crista infratemporal da asa maior do esfenóide (NÃO ESQUECER DE COLOCAR “DA ASA MAIOR DO ESFENÓIDE NA PROVA, POIS TUDO QUE TEM NOME, TEM SOBRENOME, SEM PERDER PONTO BESTA CARALHO!). Como algumas fibras desse musculo se ligam a capsula articular (lembrar da inserção do disco) ele trás para frente o côndilo e o disco da ATM, ele faz protusão, é o único que não faz elevação. OBS: os estalinhos que ouvimos na mandíbula é quando o disco articular sai de sua posição. 11 Comparação entre os dois músculos. CORRELAÇÃO CLÍNICA MÚSCULO MASSETER HIPERTROFIADO: Mania de ficar mordendo ou o tempo todo mascando chiclete e causa uma hipertrofia do masseter, uma das alternativas é o botóx em doses que permite a ação muscular, mas ainda assim conservam a função do músculo. FRATURA DE MANDIBULA O que ocorre? 1. Abaixamento do corpo. 2. Levantamento do ramo. Por que isso ocorre? A parte posterior do segmento fraturado, ou seja, o ramo, sobe, pois, o tônus do masseter e do pterigoideo medial elevam ele. Enquanto isso, a parte mais medial dessa fratura, que é o corpo da mandíbula, é abaixada por causa do tônus muscular do músculos abaixadores da mandíbula. 12 TRISMO TETÂNICO Primeiros sinais que o paciente apresenta são os trismos no masseter e no risório. Esses músculos são os dois primeiros alvos da toxina (onde o sinal clínico começa a aparecer primeiro). ARTÉRIA MAXILAR Ramo terminal da carótida externa. trajeto profundo que se inicia no interior da parótida (região parotídeomassetérica), passa na fossa infratemporal e depois vai para a fossa pterigopalatina. 3 partes: 1. Parte mandibular: se coloca posterior ao processo condilar. 2. Parte pterigóidea: localizada em relação aos músculos pterigóideos, principalmente ao lateral. 3. Parte pterigopalatina: dentro da fossa pterigopalatina. O trajeto da artéria maxilar para a fossa pterigopalatina, normalmente acontece superficial ao musculo pterigoideo lateral, mas podem haver variações, pode ser superficial também (nessa parte ele mostrou angiografias de artérias maxilares, mas não achei nenhuma). PRIMEIRA PARTE A primeira parte normalmente não muda. Relacionada ao processo condilar da mandíbula e ATM. Depois de sua origem dentro da parótida, ela se coloca medialmente ao processo condilar da mandíbula e dá origem a 5 ramos.
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