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DOENÇAS PARASITÁRIAS E PROTOZOÁRIAS DA PELE

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1 MEDCEL – Extensivo Programado. By: Letícia Moreira Batista 
Doenças 
Parasitárias e 
protozoárias 
a. Leishmaniose Tegumentar Americana = Ulcera de Bauru 
- “Ferida que não sara” 
- Leishmania sp 
- Zoofilica – cães e animais silvestres 
- Homem: Hospedeiro acidental – DESMATAMENTO 
- Mosquitos são vetores: Lutzomyia e Flebótomo. 
 
 
- Quadro Clínico: A diferença das lesões é espectral, na dependência da 
imunidade celular do indivíduo e também ao que diz respeito a região. 
 Pacientes que tem úlcera: Sinal de sistema imune bom (TH1): 
o Úlceras de bordas moldadas e fundo granulosos/sujo 
 Pacientes com forma difusa (TH2) – Sorologia fraca ou – 
(resposta celular) 
o Forma difusa é parecida com o paciente portador de 
hanseníase virchowiana – pele infiltrada, micronódulos na 
pele, além de sintomas sistêmicos – Sorologia + (pois 
resposta é humoral) 
 Região 
Forma 
Ulcerosa 
Forma 
Mucosa 
Forma 
Difusa 
Leishmania 
amazonensis 
Norte 
(nordeste, 
sudeste) 
+ - + 
L. viannia 
guyanensis 
Norte + - - 
L. viannia 
brasiliensis 
Norte, 
nordeste, 
centro oeste 
e sul 
+ + + 
 
Observações: 
 Leishmania amazonenses – não gosta de fazer a forma mucosa 
 L. viannia guyanensis – predomínio no norte e só forma ulceras 
 L. viannia brasiliensis – mais lugares, mais formas 
 Todos fazem ulceras 
- Diagnóstico: Esfregaço da lesão – Giemsa / Cultura (mais difícil) 
 
Animais:
Amastigota
Mosquito:
Pro-
mastigota
Homem:
Amastigota
Mosquito:
Pro-
mastigota
Intradermorreação de Montenegro: PROGNÓSTICO e não diagnóstico!!!! 
 
2 MEDCEL – Extensivo Programado. By: Letícia Moreira Batista 
Sorologias: ELISA ou IFI 
Histológico: 
o Disseminadas: macrófagos com amastigotas dentro 
o Úlceras: Granulomas + Plasmócitos (Com dificuldade de 
encontrar leishmania) 
Obs: Plasmócitos são células raras de serem encontradas, aparecem no 
LUPUS, na LUES, LYME e LEISHMANIOSE (Os 4 L’s dos plasmócitos). 
Leishmaniose Quadro 
Clínico 
Imunidade Montenegro Sorologia 
Cutâneo 
Mucosa 
Lesão 
única ou 
poucas 
lesões 
TH1 Positivo Fraca ou 
negativa 
Cutânea 
Difusa 
Múltiplas 
lesões 
TH2 Negativo Alta 
Visceral Sem 
lesões de 
pele 
TH2 Negativo Alta 
 
Tratamento: Antimonial – Glucantime 15-20mg/kg/d, 20 dias 
o Cardio e nefrotóxico. 
Alternativas: Anfotericina B (pacientes com CI) e Pentamidina (Alternativa 
para pacientes com L. viannia guyanensis). 
b. Escabiose: Sarcoptes scabiei var. homini 
 Contato inter-humano – Não tem como pegar sarna de cachorro 
 Papulas com prurido inteso 
 Sarna norueguesa: Lesões crosostas “em plasto de fubá”, ocorre 
em casos de imunossupressão ou negligência, é potencialmente 
mais agressiva em portadores de Síndrome de Down. 
#PROVA: Em adultos – Regiões mamárias, axilar, inguinocrural e genital 
Em bebês – Regiões palmares e plantares, tmb pode acometer o couro 
cabeludo. 
Diagnóstico: Clínico + escarificação se dúvida (raspado dessas lesões) 
 Prurido em paciente e familiares 
 
DD: Farmacodermia, eczemas (asteatósico, atópico e de contato) – 
prurido ocorre nos 3, mas há outras evoluções e locais. 
Tratamento: 
o Permetrina, monossulfiram 
o + ivermectina (se <2 anos: NÃO) 
o Gestantes e RN: Pasta de enxofre 
o Prurido: Anti-histamínico (Hidroxizine) – Paciente pode manter o 
prurido mesmo após o tratamento das lesões 
IMPORTANTE: Tratar contatos e ferver roupas e roupas de cama 
c. Pediculose: PIOLHO - Prurido 
Pediculus humanus var. capitis 
Pediculus humanus var. corporis 
Phthirus púbis (IST) 
 
3 MEDCEL – Extensivo Programado. By: Letícia Moreira Batista 
 Pediculose no corpo – Pontos hemorrágicos SEM piolhos, pois 
ficam nas ROUPAS, problema, pode fazer disseminação de tifo – 
“febre das trincheiras”: Bartonella quintana 
 Pediculose pubiana – mácula cerúlea (lesão hemorrágica) 
 
Tratamento: Lindano, permetrina e ivermectina. Catação também é uma 
possibilidade. 
d. Miíase: Infestações causadas pelas larvas dípteros (moscas 
domésticas) – Há 2 formas: 
1. Primária: Lesão furunculoide 
o Vetores com ovos – mosquitos que carregam ovos 
o Dermatobia hominis 
o Tratamento: Obstrução do orifício – por onde a larva 
respira 
2. Secundária: Imagem – CALCANHAR DE MARACUJÁ 
o Ferimentos com necrose 
o Cochliomyia macellaria e Lucilia sp. 
o Tratamento: ÉTER + CATAÇÃO, ou seja, limpar e retirar 
uma a uma. 
 
e. Tungíase: Infestação por pulga 
- Tunga penetrans 
- Diagnóstico é clínico: 
 
- Tratamento: Destruição nódulo 
o Crioterapia 
o Eletrocoagulação 
o Curetagem simples 
o Cauterização química 
 
 
 
Febre das trincheiras é uma doença transmitida por piolho 
causada por bactérias Gram-negativas Bartonella quintana e 
observada originalmente em militares durante a Primeira e a 
Segunda Guerras Mundiais. O sintoma é uma doença febril 
aguda, recorrente, ocasionalmente com exantema. O 
diagnóstico é por hemocultura. O tratamento é com um 
macrolídio ou com doxiciclina.

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