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Teste seus conhecimentos com quem sabe tudo o que cai nas provas de revalidação! Questões de prova INEP | UFMT Introdução ...................................................................................................................................................................3 Questões ......................................................................................................................................................................4 Gabarito ......................................................................................................................................................................50 Questões Comentadas ..................................................................................................................................51 Sumário QUESTÕES COMENTADAS INEP | UFMT Cirurgia Geral .................................................... 4 Cirurgia Vascular .............................................7 Pediatria .................................................................7 Saúde Coletiva ................................................ 15 Gastroenterologia .......................................23 Pneumologia ..................................................25 Urologia ...............................................................25 Endocrinologia ..............................................27 Ortopedia ...........................................................28 Ginecologia.......................................................29 Neurologia.........................................................32 Psiquiatria..........................................................33 Geriatria ...............................................................35 Infectologia.......................................................35 Obstetrícia .........................................................37 Anestesiologia ................................................42 Medicina Intensiva .....................................42 Cirurgia do Trauma ...................................44 Otorrinolaringologia .................................45 Cardiologia ....................................................... 46 Oftalmologia .................................................. 49 Reumatologia ................................................ 49 Hematologia ................................................... 49 Cirurgia Geral ...................................................51 Cirurgia Vascular ..........................................58 Pediatria ..............................................................59 Saúde Coletiva ................................................71 Gastroenterologia .......................................85 Pneumologia ..................................................87 Urologia .............................................................. 88 Endocrinologia ...............................................91 Ortopedia ...........................................................92 Ginecologia.......................................................95 Neurologia.......................................................103 Psiquiatria....................................................... 104 Geriatria .............................................................109 Infectologia......................................................110 Obstetrícia ........................................................ 113 Anestesiologia .............................................. 122 Medicina Intensiva ................................... 123 Cirurgia do Trauma .................................. 125 Otorrinolaringologia ...............................128 Cardiologia ......................................................130 Oftalmologia .................................................134 Reumatologia ...............................................134 Hematologia .................................................. 136 3 Olá! Se você chegou até aqui, é porque se importa com o seu futuro e quer mais para você. Nós, da Medcel, podemos te ajudar a conquistar seus objetivos. Passar pela prova do Revalida é um desafio imenso, mas estamos aqui para mostrar que nós sabemos tudo sobre o que costuma cair nas provas e fazer com que este pro- cesso seja mais leve para você. Neste ebook, você encontrará 100 das questões das provas do Revalida da UFMT e do INEP. Logo depois das questões, você vai encontrar o gabarito para conferir seu desempenho e, a seguir, todas as questões comentadas pelos nossos professores. Pegamos todas as provas e selecionamos as mais completas, considerando os te- mas que mais caem para que você consiga guiar seus estudos da melhor forma. Você já sabe qual área é a mais tranquila e na qual tem mais dificuldades – assim, você pode elencar quais áreas fará primeiro e quais deixará por último. Tente fazer toda a prova. Não deixa de ser um simulado e, assim, você con- segue saber exatamente no que precisa dar aquela dedicada especial. Introdução Teste seus conhecimentos com a Medcel: aquela que sabe tudo o que vai cair nas provas de Revalida. INEP | UFMT QUESTÕES 4 Cirurgia Geral 1. (UFMT – 2017) Durante o internato médico, um preceptor anestesiologista solicita a seu alu- no que realize a inspeção da orofaringe de um paciente a fim de analisar o grau de dificuldade para a realização de intubação orotraqueal. Este paciente tem proposta de anestesia geral em um procedimento cirúrgico no dia seguinte. O aluno realiza o exame e, usando de técnica cor- reta, consegue visualizar apenas o palato mole e base da úvula. O preceptor pergunta qual a classificação do paciente segundo o proposto por Mallampati. Assinale resposta correta: a) classe I b) classe II c) classe III d) classe IV 2. (UFMT – 2017) Sobre a anestesia subaracnoídea, assinale a afirmativa correta: a) o espaço subaracnoídeo só pode ser abordado pela via mediana b) a punção no interespaço L5-S1 é a mais segura c) um dos fatores que influenciam a dispersão das soluções anestésicas injetadas no espaço subaracnóideo é a densidade da solução em relação à densidade do líquor d) a cefaleia pós-anestesia subaracnoídea se agrava em decúbito dorsal 3. (UFMT – 2017) Homem de 20 anos, com manchas acastanhadas na pele desde o nascimento, com lesões cutâneas verrucosas e indolores que aumentaram progressivamente em número e tamanho, com aparecimento de tumorações ósseas dolorosas, procurou atendimento médico para esclarecimento diagnóstico. O diagnóstico clínico é de: a) neurofibromatose b) síndrome de Peutz-Jeghers c) amiloidose d) cromomicose Questões INEP | UFMT QUESTÕES 5 4. (UFMT – 2017) Mulher negra, 17 anos, prostituta, em uso irregular de contraceptivo oral, refere dor pélvica súbita, acompanhada de sangramento vaginal discreto há 24 horas. Refere leucorreia crônica, amarelada, com odor fétido. Ao exame físico, apresenta-se febril, hipocorada, PA: 90´60 mmHg, FC: 110 bpm, com dor à palpação da fossa ilíaca direita, com compressão e descompres- são local dolorosa. A partir das informações dadas, responda aos itens: a) cite três hipóteses diagnósticas prováveis, justificando-as. b) cite quatro exames indicados, inicialmente, para esclarecimento diagnóstico, justificando-os. 5. (INEP – 2017) Um homem de 48 anos, tabagista crônico e hipertenso, é admitido em um hos- pital para correção de aneurisma aortoilíaco esquerdo, com a utilização de prótese vascular. Du- rante a checagem de informações do protocolo de cirurgia segura, a conduta adequada do cirur- gião assistente é: a) indicar antibioticoterapia e não profilaxia para minimizar o risco de infecção b) indicar antibioticoprofilaxia em cirurgia vascular porque há o uso de prótese c) indicar antibioticoprofilaxia em paciente porque há comorbidades d) não indicar antibioticoprofilaxia por tratar-se de cirurgia limpa 6. (INEP – 2017) Uma mulher de 26 anos, obesa e multípara, com passado de dores biliares re- correntes, é atendida noPronto-Socorro, queixando-se de dor abdominal de início abrupto, de forte intensidade, iniciada há aproximadamente 2 horas. Refere que a dor se localiza no andar superior do abdome, irradiando-se para o dorso, tendo ainda apresentado náuseas e vômitos. Ao exame físico, a paciente mostra-se hipo-hidratada (+/4+) e sente dor à palpação do abdome, que se encontra levemente distendido e com peristalse diminuída e sinal de Murphy ausente. Os exames laboratoriais mostram aumento de lipase (370 UI/L; valor de referência: 0 a 160 UI/L); leucócitos = 18.700/mm3 (valor de referência: 6.000 a 10.000/mm3); glicose sérica = 230 mg/dL (valor de referência: 60 a 110 mg/dL); ALT = 260 UI/L (valor de referência: 0 a 35 UI/L); AST = 360 UI/L (valor de referência: 0 a 35 UI/L) e desidrogenase lática = 425 UI/L (valor de referência: 88 a 230 UI/L). A paciente é internada na Unidade de Tratamento Intensivo, mas, a despeito de ser tratada de forma adequada (pausa alimentar, hidratação venosa, reposição eletrolítica e anal- gesia parenteral), evolui de forma grave. Após 48 horas, a paciente apresenta piora da dor ab- dominal, taquipneia, icterícia (2+/4+), febre elevada (39 °C) e calafrios. Os exames complemen- tares realizados nesse dia revelam piora do leucograma, com desvio à esquerda (17% de bastões; valor de referência: 0 a 5%), queda de 11% do hematócrito e aumento de escórias nitro- genadas, com elevação da ureia sérica de 15 mg/dL em relação ao exame feito na admissão. Uma tomografia computadorizada dinâmica de abdome revela necrose pancreática que ocu- pa cerca de 35% do parênquima e dilatação significativa das vias biliares extra-hepáticas, com presença de cálculo impactado no colédoco terminal. Nesse caso, o tratamento adequado e imediato para a paciente é instituir: INEP | UFMT QUESTÕES 6 a) hidratação parenteral vigorosa, nutrição parenteral total e antibioticoterapia com ciproflo- xacino e ampicilina b) hidratação parenteral vigorosa, antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colecistec- tomia de urgência c) antibioticoterapia de amplo espectro e realizar colangiopancreatografia retrógrada endos- cópica com esfincterotomia d) nutrição enteral com cateter posicionado distalmente ao duodeno, antibioticoterapia e proceder com necrosectomia extensa 7. (INEP – 2017) Uma criança de 10 anos, vítima de mordedura de seu próprio cão na região da bochecha direita, é conduzida pelos pais à Unidade de Pronto Atendimento, apresentando ferida de aproximadamente 3 cm de extensão e 1,5 cm de profundidade, sem comprometimento de músculos ou vasos. Os pais informam que a criança teve ferimento no pé esquerdo há 8 meses, quando fez uso de três doses da vacinação antitetânica. O médico de plantão lavou copiosamen- te a ferida com água e sabão e fez limpeza com solução degermante de polivinilpirrolidona. Re- comendou, ainda, a observação do cão por 10 dias. Além das providências tomadas, as condutas que deverão ser adotadas pelo médico são: a) fechamento da ferida por 2ª intenção, profilaxia contra raiva (14 doses da vacina) e antibio- ticoprofilaxia por 5 a 7 dias b) sutura primária retardada, profilaxia contra raiva (5 doses da vacina por 5 dias consecuti- vos) e antibioticoprofilaxia por 5 a 7 dias c) sutura primária da ferida sob anestesia local, profilaxia contra raiva (2 doses da vacina nos dias 0 e 3) e antibioticoprofilaxia por 5 a 7 dias d) aproximação das bordas da ferida com Micropore®, profilaxia contra raiva (10 doses da va- cina em 10 dias) e antibioticoprofilaxia por 5 a 7 dias INEP | UFMT QUESTÕES 7 Cirurgia Vascular 8. (UFMT – 2017) Paciente do sexo masculino, 62 anos, é avaliado em ambulatório de cirurgia geral com queixa de “massa pulsátil” em abdome inferior. Após avaliação clínica, o médico assis- tente solicita exame de angioressonância nuclear magnética, a qual, em corte coronal, mostra a imagem abaixo. Em relação à doença assim diagnosticada, pode-se dizer que há alto risco de ruptura na seguinte situação: a) paciente do gênero masculino b) lesão com forma muito excêntrica c) ocorrência de expansão de 2 mm/ano d) diâmetro da lesão de 4 cm Pediatria 9. (UFMT – 2017) Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) referem-se a um grupo de transtornos caracterizados por um espectro compartilhado de prejuízos qualitativos na interação social, as- sociados a comportamentos repetitivos e interesses restritos pronunciados. Os TEA apresentam ampla gama de severidade e prejuízos, sendo frequentemente causa de deficiência grave, re- presentando importante problema de saúde pública. Há uma grande heterogeneidade na apre- sentação fenotípica do TEA, em relação à configuração e severidade dos sintomas comporta- mentais. A atual dificuldade de identificação de subgrupos de TEA que poderiam direcionar INEP | UFMT QUESTÕES 8 tratamentos e viabilizar melhores prognósticos inibe progressos no desenvolvimento de novas abordagens de tratamento desses pacientes. Para fazer o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista, analise os critérios diagnósticos abaixo especificados: I - Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações so- ciais, manifestados de todas as maneiras seguintes: a) Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b) Falta de reciprocidade social; c) Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento. II - Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo: a) Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; b) Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; c) Interesses restritos, fixos e intensos. III - Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar com- pletamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas capacidades. IV - A gravidade baseia-se em prejuízo na comunicação social e em padrões de comportamento restritos e repetitivos. São critérios diagnósticos do DSM-V: a) I, II, III e IV b) I, II e IV, apenas c) II, III e IV, apenas d) I e III, apenas 10. (UFMT – 2017) RN de termo, AIG, peso de 3.200 g, 49 cm, parto normal, idade de 2 dias, sugando bem, ictérico zona II, eliminações fisiológicas presentes. Foi informado à mãe ter que fazer os exa- mes de triagem neonatal antes de receber alta hospitalar. Considere os seguintes exames: I - Olhinho II - Orelhinha III - Linguinha IV - Coraçãozinho V - Pezinho INEP | UFMT QUESTÕES 9 São exames obrigatórios que devem ser realizados ainda no hospital: a) I, II, III e V, apenas b) II, IV e V, apenas c) I, II, III e IV, apenas d) I, III, IV e V, apenas 11. (UFMT – 2017) A dificuldade de aprendizado é uma das principais queixas no período escolar, geralmente referida pelo professor como “aquele aluno que se relaciona mal com os colegas, desligado, parece que não se interessa por nada e se distrai facilmente com barulhos, por exem- plo, quando um lápis cai ao chão”. Sintomas dessa natureza vêm sendo diagnosticados como Déficit de Atenção e têm levado à medicalização excessiva. O medicamento mais utilizado em crianças para esse problema é: a) topiramato b) metilfenidato c) carbamazepina d) fenitoína 12. (UFMT – 2017) Em relação à desnutrição proteico-energética (DPE), analise as figuras nume- radas de 1 a 3. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a forma clínica dessa manifestação: a) marasmo, mista e kwashiorkor b) kwashiorkor, mista e marasmo c) marasmo, kwashiorkor e mista d) mista, marasmo e kwashiorkor INEP | UFMT QUESTÕES 10 13. (UFMT – 2017) A vitamina D é um pró-hormônio (secosteroide) que desempenha papel fun- damental na homeostasia do cálcio e metabolismo ósseo. A deficiência da Vitamina D (hipovita- minose D) está associadaao diabetes tipo 1, asma, dermatite atópica, alergia alimentar, doença inflamatória intestinal, artrite reumatoide, doença cardiovascular, esquizofrenia, depressão e va- riadas neoplasias. Em crianças e adolescentes de risco, é sugerido suplementar 600-1800 UI/dia, estimular atividades ao ar livre que tenham exposição ao sol em horários seguros e consumo de alimentos ricos em vitamina D. Concentração sérica de 25 OH vitamina D é considerada desejá- vel ou suficiente se for: a) maior ou igual a 20 ng/mL b) maior ou igual a 30 ng/mL c) maior ou igual a 10 ng/mL d) maior ou igual a 5 ng/mL 14. (UFMT – 2017) Sobre síndromes relacionadas à obesidade, numere a segunda coluna de acor- do com a primeira. I - Síndrome de Cushing II - Síndrome de Prader Willi III - Síndrome Metabólica IV - Síndrome de Berardinelli V - Síndrome de Sotos Marque a sequência correta: a) V, IV,II, I, III b) V, III, I, IV, II c) IV, I, II, V, III d) III, II, V, I, IV 15. (UFMT – 2017) Neste ano de 2017, o Governo Federal fez alterações importantes no calendário vacinal com o objetivo de aumentar a proteção de crianças, ampliar a imunidade de adolescentes e diminuir casos de caxumba entre adultos. A medida já é válida em todos os postos de saúde do Brasil desde o início de 2017. As modificações acontecem com frequência, sempre levando em conta estudos e pesquisas científicas que apontam a necessidade de incluir novos grupos e am- pliar a oferta de vacinas. Segundo a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), “esta ampliação permite aumentar a proteção às doenças imunopreveníveis, conforme os grupos definidos, além de elevar as coberturas vacinais, diminuindo assim a população suscetível a essas doenças”. Atualmente o Ministério da Saúde oferece gratuitamente, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que INEP | UFMT QUESTÕES 11 atendem todas as idades. Cerca de 300 milhões de doses são ofertadas para combater mais de 20 doenças. A partir das informações dadas, descreva o calendário vacinal PNI 2017 no: a) período neonatal b) período de lactente c) período pré-escolar d) período escolar e adolescente 16. (INEP – 2017) Um lactente de 2 anos encontra-se em atendimento no ambulatório de Pedia- tria por estar apresentando, há 2 dias, dor à manipulação do ouvido direito e febre (38 °C). A mãe relata que a criança frequenta creche desde os 4 meses de idade, quando deixou de ser ama- mentado e teve o primeiro episódio de otite média aguda. Este é o quinto episódio em 1 ano, e o último ocorreu há pouco mais de 1 mês. Entre os episódios agudos, não se observou efusão. As vacinas do paciente estão em dia. Ao exame físico, apresenta membrana timpânica amarelada e opacificada, com efusão em ouvido médio direito. De acordo com o quadro clínico descrito, a principal hipótese diagnóstica é: a) otite média aguda com resistência bacteriana b) otite média crônica colesteatomatosa c) otite média aguda recorrente d) otite média crônica serosa 17. (INEP – 2017) Um menino de 5 anos e 11 meses faz seguimento de rotina em Unidade Básica de Saúde desde o nascimento, sem antecedentes mórbidos relevantes. Em sua última consulta, há 1 ano, sua estatura era de 110 cm; na consulta atual, está medindo 111 cm. Há 4 meses, passou a apresentar cefaleia holocraniana diária, de intensidade moderada a forte, e dificuldade visual. A avaliação oftalmológica revelou hemianopsia bitemporal. A principal hipótese diagnóstica pa- ra esse caso é: a) cordoma b) schwannoma c) craniofaringioma d) tumor do plexo coroide 18. (INEP – 2017) Uma lactente de 15 meses é levada pela mãe ao pronto-socorro. A mãe relata que o coração do bebê está muito acelerado. A mãe nega outras queixas e informa que realiza acom- panhamento regularmente na Unidade Básica de Saúde, não tendo ocorrido, até então, intercor- rências. Ao exame físico, a lactente apresenta-se em bom estado geral, corada, hidratada, afebril, consciente, com boa perfusão periférica, saturação de oxigênio de 98% em ar ambiente. BNF 2T INEP | UFMT QUESTÕES 12 sem sopro audível, frequência cardíaca = 230 bpm, ausência de edema e pulsos de boa amplitude. O eletrocardiograma apresenta: onda P não visível, intervalo RR fixo, QRS estreito (menor que 0,09 segundo). Diante desse quadro, além da manobra vagal, a conduta inicial adequada é: a) administrar lidocaína b) administrar adenosina c) administrar amiodarona d) realizar cardioversão elétrica sincronizada 19. (INEP – 2017) Um lactente de 3 meses é atendido em sua terceira consulta em Unidade Básica de Saúde. Segundo o prontuário do paciente, ele nasceu a termo por meio de parto normal, pesan- do 2.950 g e medindo 49 cm, sem intercorrências, e tendo alta após 24 horas do nascimento. Pré- -natal sem alterações. As emissões otoacústicas evocadas, realizadas duas vezes, e o potencial evo- cado do tronco encefálico mostram-se alterados (respostas não satisfatórias). Foi realizado um novo potencial evocado do tronco encefálico, e o resultado mostra-se normal. O exame físico atual não apresenta alterações, assim como o crescimento e o desenvolvimento da criança. Na situação descrita, a conduta adequada é o acompanhamento audiológico do paciente na unidade: a) básica, em conjunto com a especializada b) especializada, com realização de audiometria c) básica, com observação do seu desenvolvimento d) especializada, para tratamento específico de otite crônica 20. (INEP – 2017) Uma criança de 6 anos, portadora de anemia falciforme, é internada com qua- dro de febre de 38,5 °C associada a tosse, dispneia intensa e dor torácica há 3 dias. Ao exame físi- co, encontra-se hipoativa, hipocorada (+++/4), taquipneica, taquicárdica, com sopro sistólico de (++/6), fígado a 2 cm do rebordo costal direito e baço não palpável e saturação de O2 = 92% em ar ambiente. A radiografia de tórax revela opacificações em lobos inferiores. O hemograma revela hemoglobina = 6 g/dL (valor de referência: 12 a 16 g/dL), sendo que no mês anterior a hemoglobi- na estava 7,2 g/dL. Foram iniciados os procedimentos de oxigenioterapia com máscara com re- servatório a 10 L/min, hidratação venosa e analgesia, observando-se elevação da saturação de O2 para 94%. Neste caso, a conduta terapêutica adequada é: a) transfusão de concentrado de hemácias e início de antibioticoterapia empírica de amplo espectro b) transfusão de concentrado de hemácias e instalação de BiPAP c) antibioticoterapia empírica de amplo espectro e surfactante d) exossanguineotransfusão parcial e instalação de BiPAP INEP | UFMT QUESTÕES 13 21. (INEP – 2017) Uma criança de 10 meses é atendida em ambulatório de Pediatria. A mãe relata que o apetite da criança está preservado, apesar da existência de regurgitações pós-prandiais, choro persistente, principalmente à noite e após as mamadas, e acrescenta que, apesar do es- pessamento dos alimentos, não houve melhora da situação clínica. A criança apresenta ganho ponderal e desenvolvimento adequados para a idade e, na história pregressa, relata dois episó- dios de broncoespasmo e um de otite média aguda. Nesse caso, a conduta adequada é iniciar a administração de: a) metoclopramida b) domperidona c) bromoprida d) ranitidina 22. (INEP – 2017) Um menino de 8 anos foi encaminhado à Emergência de um hospital pelo Corpo de Bombeiros. À admissão, a mãe do menino relata que, há 3 dias, ele começou a ter febre de 39 °C e tosse produtiva, com expectoração amarelada. Refere, ainda, que a criança apresentou piora significativa do estado geral nas últimas 24 horas, com redução do débito urinário. Ao exame físico, encontrava-se torporoso, taquicárdico, taquidispneico, hipotenso, com pulsos finos, extremi- dades físicas e cianóticas e enchimento capilar de 5 segundos. Os exames e respectivos resultados são apresentados a seguir: hemograma – leucócitos = 24.000 mm3 (valor de referência= 4.000 a 10.000/mm3), bastões = 15%, segmentados = 50%. Gasometria: alcalose respiratória; radiografia de tórax: condensação em todo o pulmão direito. Nesse caso, nos primeiros dez minutos, além de iniciar oxigenoterapia e antibioticoterapia, a conduta com relação ao acesso e à expansão volu- métrica deve ser: a) venoso central; soro glicofisiológico a 40 mL/kg b) venoso central; soro fisiológico a 40 mL/kg c) intraósseo; soro glicofisiológico a 20 mL/kg d) intraósseo; soro fisiológico a 20 mL/kg 23. (INEP – 2017) Um adolescente de 15 anos é encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento após ter apresentado vômitos e mal-estar em uma festa em que havia bebidas alcoólicas dispo- níveis. Em consulta, o paciente nega ter tomado tais bebidas. Ele é previamente hígido e tam- bém nega o uso de medicamentos ou drogas ilícitas. Segundo relatos dos familiares que o acompanham, o paciente faz dieta para perder peso, sem acompanhamento médico, e fica mui- tas horas sem se alimentar. À admissão, apresenta hálito cetônico e está sonolento, orientado, desidratado, acianótico, hemodinamicamente estável, com FR = 36 irpm, murmúrio vesicular fi- siológico, abdome difusamente doloroso à palpação profunda e com os ruídos hidroaéreos dimi- nuídos, além de saturação arterial de oxigênio em ar ambiente = 95%. Os exames complementa- res iniciais realizados na unidade revelaram: glicemia = 380 mg/dL (valor de referência = 99 mg/ INEP | UFMT QUESTÕES 14 dL); gasometria arterial com pH = 7,24 (valor de referência = 7,35 a 7,45); PaO2 = 100 mmHg (valor de referência = 83 a 108 mmHg); PaCO2 = 40 mmHg (valor de referência = 35 a 45 mmHg); HCO3- = 14 mmol/L (valor de referência = 22 a 29 mmol/L); BE = -4 mmol (valor de referência = -2 a +2 mmol/L); SaO2 = 98% (valor de referência = 95 a 99%); pesquisa de cetonemia positiva (valor de referência negativa); Na+ = 130 mEq/L (valor de referência = 135 a 145 mEq/L); K+ = 2,9 mEq/L (valor de refe- rência = 3,5 a 5,5 mEq/L); Cl- = 95 mEq/L (valor de referência = 96 a 109 mEq/L); amilase sérica = 120 U/L (valor de referência menor que 90 U/L). Diante do quadro clínico descrito, o diagnóstico mais provável e o tratamento inicial adequado para esse paciente: a) cetoacidose diabética; hidratação com solução fisiológica e cloreto de potássio por via intravenosa b) cetoacidose diabética; administração imediata de insulina por via intravenosa c) cetoacidose secundária a pancreatite aguda; hidratação com solução fisiológica e antibio- ticoterapia por via intravenosa d) cetoacidose alcoólica; hidratação com solução fisiológica e tiamina por via intravenosa 24. (INEP – 2017) Um menino de 7 anos é levado à Emergência Pediátrica devido a quadro de crise convulsiva generalizada. A mãe refere que a urina da criança está escura há 24 horas e nega febre. Ao exame físico, o paciente encontra-se sonolento, em período pós-ictal, corado, hidrata- do, com PA = 190x120 mmHg e FC = 120 bpm, RCR 2T, BNF, sem sopros. Apresenta discreto ede- ma periorbitário bilateral e abdome sem alterações; ausculta respiratória sem alterações, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits focais; ausência de rigidez de nuca, pele dos membros inferiores com lesões cicatriciais de impetigo. Foi iniciado diurético de alça e mantida restrição hídrica para o paciente. Nesta situação, o exame mais importante para o seguimento, em longo prazo, da criança, é: a) dosagem de complemento sérico b) ultrassonografia de vias urinárias c) sedimentoscopia urinária d) biópsia renal por agulha 25. (INEP – 2017) Um menino de 8 anos é atendido em consulta com médico de Unidade Secun- dária de Saúde para avaliação de transtorno de comportamento. A mãe relata que o filho perde material escolar com frequência, costuma esquecer as tarefas do dia a dia e demora a atender quando chamado pelo nome. Informa, ainda, que a criança é repreendida na escola por não parar no mesmo lugar, levantar-se o tempo todo da cadeira, falar demais e intrometer-se na conversa alheia, além de ter notas ruins. O exame clínico não evidencia anormalidades. O diag- nóstico e a conduta adequados ao caso são: a) o desenvolvimento normal, com comportamentos comuns na infância; orientar a família INEP | UFMT QUESTÕES 15 b) transtorno de déficit de atenção/hiperatividade; iniciar tratamento com risperidona c) transtorno do espectro autista; encaminhar o paciente para atendimento especializado d) transtorno de déficit de atenção/hiperatividade; iniciar tratamento com metilfenidato Saúde coletiva 26. (UFMT – 2017) Adolescente, 13 anos, estudante de 8º ano, com suspeita de gravidez, procura atendimento médico, sem acompanhamento dos pais ou responsáveis. Relata que fez o teste da farmácia e acha que deu positivo, os pais não sabem da possível gestação. Fez alguns programas pagos com homens maiores de idade, ingeriu bebidas alcoólicas nesses momentos e não fez uso de preservativos. Relata que a gravidez é indesejada e que não quer continuar com ela, caso seja confirmada. São solicitados exames para confirmar a gestação e para diagnósticos de infecções sexualmente transmissíveis. A conduta correta a ser adotada considerando as questões ética e bioética envolvidas é a seguinte: a) dizer para a adolescente que as informações obtidas durante a consulta estão protegidas pelo sigilo médico e, assim sendo, não há obrigatoriedade do médico informar aos pais sobre a situação b) dizer para a adolescente que as informações obtidas durante a consulta estão protegidas pelo sigilo médico, que compete a ela decidir se conta ou não aos pais, entretanto, somente a atenderá nas novas consultas de pré-natal com os pais acompanhando c) dizer para a adolescente que as informações obtidas durante a consulta estão protegidas pelo sigilo médico, entretanto, terá que comunicar ao Conselho Tutelar para acompanha- mento, durante as novas consultas de pré-natal agendadas d) dizer para a adolescente que as informações obtidas durante a consulta estão protegidas pelo sigilo médico, entretanto, devido à situação de risco à saúde com a possível gravidez e medidas para a interrupção (abortamento), riscos de infecções por contágio sexual, alcoolis- mo, justifica-se a necessidade de contar aos pais 27. (UFMT – 2017) O que se espera da prevalência de diabetes melito em uma população, para a qual um programa de controle rigoroso da glicemia foi implementado para os pacientes com essa doença, é: a) estabilização b) redução c) impossível predizer d) aumento INEP | UFMT QUESTÕES 16 28. (UFMT – 2017) Sobre a conduta correta do médico em procedimentos de constatação e de- claração do óbito, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) É permitido cobrar honorário por examinar, constatar e declarar o óbito de paciente particular, para o qual não vinha prestando assistência médica. ( ) Não se deve declarar o óbito quando tratar-se de criança nascida viva de gestação de 15 sema- nas e peso de 450 gramas e que morre logo após o nascimento. ( ) Não se deve declarar o óbito de criança que nasceu morta, em gestação de 21 semanas e com estatura igual a 25 centímetros. ( ) Para sepultamento de partes do corpo amputadas, a declaração de óbito deve ser preenchida apenas para peças anatômicas retiradas por ato cirúrgico, especificando esse detalhe no docu- mento da declaração. ( ) Para óbito de paciente que não teve assistência médica, a declaração só pode ser preenchida se o mesmo não tinha vinculação ao serviço de saúde local e não existir serviço de verificação de óbitos no município. Assinale a sequência correta. a) F, V, F, V, F b) V, F, V, V, F c) V, F, F, F, V d) F, V, V, F, V 29. (UFMT – 2017) Levando-se em consideração a lista de agravos de notificação compulsória no Brasil, estabelecida pela Portaria GM/MS nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, numere a segunda coluna de acordo com a primeira. 1 - Agravo de notificação imediata 2 - Agravode notificação semanal Assinale a sequência correta. a) 2, 1, 1, 2, 1, 2, 2, 1, 1, 2 b) 1, 1, 2, 1, 2, 2, 1, 2, 1, 1 c) 2, 2, 1, 1, 2, 1, 2, 1, 2, 2 d) 1, 2, 2, 2, 1, 1, 1, 2, 2, 2 ( ) Sífilis congênita ( ) Coqueluche ( ) Evento adverso grave pós-vacinação ( ) Acidente de trabalho com exposição a material biológico ( ) Malária em região não amazônica ( ) Febre de Chikungunya ( ) Doença aguda pelo vírus Zika ( ) Acidente de trabalho grave em crianças e adolescentes ( ) Acidente por animal peçonhento ( ) Toxoplasmose gestacional e congênita INEP | UFMT QUESTÕES 17 30. (UFMT – 2017) Um determinado exame laboratorial tem sensibilidade de 94% para o diag- nóstico da leishmaniose visceral humana (LVH). Isso quer dizer que: a) 94% dos indivíduos que não têm LVH terão resultado negativo no exame b) 6% dos indivíduos que têm LVH terão resultado negativo no exame c) 94% dos indivíduos com resultado positivo no exame serão verdadeiramente doentes d) 6% dos indivíduos que não têm LVH terão resultado positivo no exame 31. (UFMT – 2017) De acordo com a política de atenção básica do Ministério da Saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF) conta com equipe multiprofissional com as seguintes características: a) os agentes comunitários de saúde devem ser em número suficiente para cobrir 80% a 100% da população cadastrada, com um máximo de 700 pessoas por agente e de 15 agentes comunitários de saúde por equipe de Saúde da Família b) composição mínima: médico especialista em saúde da família, enfermeiro, técnico de en- fermagem e agentes comunitários de saúde. c) todos os profissionais da equipe são responsáveis por manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação local e por realizar, sistematicamente, análise da situação de saúde da população adscrita d) incorporação opcional à equipe: cirurgião-dentista especializado em atenção básica e au- xiliar/técnico em saúde bucal, visando à oferta de assistência odontológica à população adscrita 32. (UFMT – 2017) Sobre os métodos de controle de vetores transmissores de doença no Brasil, preconizados pelo Ministério da Saúde, analise as afirmativas. I - Controle mecânico é o uso de peixes e/ou bactérias para o controle de populações do vetor em ambiente aquático. II - Controle biológico utiliza métodos que eliminam ou reduzem as áreas onde os vetores se desenvolvem. III - Controle químico utiliza larvicidas ou inseticidas para controlar as diferentes fases de desen- volvimento do vetor. IV - Controle mecânico preconiza medidas para reduzir o contato do homem com o vetor. Estão corretas as afirmativas: a) I e II b) II e III c) I e IV d) III e IV INEP | UFMT QUESTÕES 18 33. (UFMT – 2017) Não são objetivos do princípio da regionalização do Sistema Único de Saúde brasileiro: a) potencializar o processo de descentralização das ações de saúde e organizar as demandas nas diferentes regiões e municípios b) reduzir as desigualdades territoriais e promover a equidade na oferta de serviços de saúde c) garantir acesso e qualidade às ações e aos serviços de saúde, cuja complexidade transcen- da a escala municipal d) reduzir gastos e controlar os recursos, possibilitando ganhos nas ações e serviços de saúde em nível regional 34. (UFMT – 2017) A tuberculose latente (ou tuberculose infecção) é uma condição frequente em países endêmicos dessa doença. Os portadores são assintomáticos. Uma pesquisa populacional foi feita para identificar a prevalência e os fatores associados à tuberculose latente em uma população de baixa endemicidade, cuja prevalência (IC95%) esperada regional é de aproximadamente 5% (3,2%; 6,8%). Participaram do estudo 1.800 indivíduos adultos da população local e a prevalência (IC95%) encontrada foi de 10% (6,1%; 14%). Dos portadores de tuberculose latente, 90 relatavam tra- tamento prévio de tuberculose na família. Por outro lado, dos não portadores, a infecção familiar foi relatada por apenas 162 pessoas. A partir das informações dadas, responda aos itens: a) a tuberculose latente é mais prevalente no município estudado do que na região? Justifique. b) que conclusão pode ser feita sobre a investigação de potencial fator de risco da infecção familiar prévia? 35. (UFMT – 2017) O Sr. JMF, pedreiro aposentado, tinha 50 anos quando procurou, pela primeira vez, o serviço de saúde. Havia caído do andaime da construção civil onde trabalhava e sofreu fratura exposta de tíbia esquerda, cujo tratamento cirúrgico e imobilização não resultaram em sucesso. Evoluiu com osteomielite crônica que não respondeu bem ao tratamento antimicrobia- no e permaneceu, durante todo o resto de sua vida, com uma extensa úlcera de perna esquerda, constantemente infectada e dolorosa. Impossibilitado de trabalhar, foi aposentado por invalidez aos 60 anos, já tendo diagnósticos adicionais de hipertensão arterial e diabetes melito. Mantinha sua pressão arterial e glicemias bem controladas com captopril, glibenclamida e metformina. Quando completou 70 anos, deu entrada no hospital regional com febre e calafrios, além de descompensação do diabetes melito (glicemia = 400 mg/dL). A úlcera da perna esquerda mos- trava volumosa secreção purulenta e extensa celulite adjacente. Após 48 horas, evoluiu com sep- sis, síndrome de angústia respiratória e choque. Parada cardiorrespiratória foi constatada no dia seguinte. Considerando as informações clínicas e evolutivas do Sr. JMF, preencha, de forma cor- reta, o bloco VI da declaração de seu óbito: INEP | UFMT QUESTÕES 19 36. (INEP – 2017) Um homem de 45 anos, casado, procura a Unidade Básica de Saúde queixan- do-se de que há 6 meses tem sentido cansaço e fadiga progressivos, com cefaleia intermitente, embaçamento visual e vertigem. Relata que há 9 meses mudou de emprego e, atualmente, trabalha em posto de gasolina. No prontuário do paciente, observa-se que houve diagnóstico anterior de anemia, tendo-lhe sido prescrito sulfato ferroso por 3 meses. Com relação a esse episódio, o paciente refere ter aderido ao tratamento, sem melhora da sintomatologia. Ao exa- me físico não são encontradas alterações adicionais. Foi-lhe solicitado novo hemograma e agendado retorno após uma semana, quando o paciente trouxe o exame com os seguintes resultados (imagem). Diante desse quadro clínico, o diagnóstico e o plano terapêutico adequa- dos são: INEP | UFMT QUESTÕES 20 a) benzenismo; afastar o paciente do trabalho e realizar 2 hemogramas com intervalo de 15 dias b) intoxicação por organofosforados; afastar o paciente do trabalho e referenciar o caso ao neurologista c) síndrome mielodisplásica; solicitar novo hemograma em 7 dias e encaminhar o paciente ao hematologista d) anemia aplásica; encaminhar o paciente ao serviço de pronto atendimento com uma emergência médica 37. (INEP – 2017) O gestor de saúde de um município de 200.000 habitantes no Brasil desenvol- veu um estudo para estimar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica para o planejamento da atenção à saúde dessa população, especialmente a dispensação de medicamentos anti-hi- pertensivos. Em uma amostra de 2.500 pessoas pesquisadas, 20% (IC95% = 18,5-21,5) apresenta- vam diagnóstico de hipertensão e já tinham indicação de tratamento medicamentoso. No mes- mo ano em que foi desenvolvida a pesquisa, 19% da população utilizou as farmácias municipais e privadas para tratamento da hipertensão. Considerando essas informações, assinale a alterna- tiva correta acerca dessa situação epidemiológica: a) a adesão ao tratamento da hipertensão está adequada, uma vez que a proporção de pa- cientes que utilizaram as farmácias para esse tratamento pode ser igual à prevalência estima- da da hipertensão b) a adesão ao tratamento da hipertensão não pode ser avaliada, uma vez que a proporção de pacientes que utilizaram as farmácias para esse tratamento está abaixo da prevalência esti- mada de hipertensão c) são necessárias campanhasde orientação para a prevenção secundária da hipertensão arte- rial, pois a prevalência estimada no município é muito maior do que a prevalência atual no país d) a estimativa da prevalência de hipertensão arterial no município varia de 18,5% a 21,5%, o que dificulta a implementação de políticas estratégicas de adesão ao tratamento nesse mu- nicípio em particular 38. (INEP – 2017) Um menino de 7 anos é encaminhado à Unidade Básica de Saúde (UBS) pela es- cola devido ao fato de que ele não consegue aprender a ler, o que tem impactado o seu desempe- nho escolar no último ano. Segundo relato do psicólogo do colégio, suspeita-se que o menino tenha déficit de atenção. De acordo com o histórico familiar, a criança é um dos 3 filhos de um casal que mora em uma casa de 2 quartos. A avaliação da Equipe de Saúde da Família revela que o comporta- mento do menino em casa é tranquilo, que ele apresenta concentração em suas atividades e brinca com seus irmãos; não troca letras; não troca fonemas; não esquece atividades corriqueiras. Ao médi- co da equipe, a criança refere não gostar da escola porque sua professora não gosta dele. O médico chama a professora à UBS e, juntamente com sua equipe, restabelece um canal de diálogo entre a professora e o menino. Após 2 meses, a equipe recebe a notícia de que a criança está evoluindo bem na escola. O conjunto de medidas adotadas na condução desse caso insere-se como prevenção: INEP | UFMT QUESTÕES 21 a) quaternária b) terciária c) secundária d) primária 39. (INEP – 2017) Observe a Figura a seguir, que representa a taxa de mortalidade ajustada pela população mundial por câncer do colo do útero, nas regiões do Brasil, no período de 1983 a 2013. A partir de 2014, o Ministério da Saúde do Brasil ampliou o Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina quadrivalente contra HPV dos tipos 6, 11, 16 e 18, em esquema vacinal estendido, composto por 3 doses (0, 6 e 60 meses). Considerando a relevância em Saúde Pública da prevenção e controle do câncer de colo de útero e a heterogeneidade dos cenários epidemio- lógicos nas regiões brasileiras, ilustrada na Figura, é essencial ao planejamento e à estruturação de programas de prevenção e controle do câncer do colo do útero: a) ter, por objeto-fim, a estabilização da incidência de câncer do colo do útero, bem como a morbidade e a mortalidade por essa doença como parte das ações prioritárias indicadas no Plano de Ação Global para a prevenção e o controle de DNTs 2013-2020 b) estruturar diferentes grupos de trabalho com foco em elementos gerais do programa na- cional, em face dos desafios mais comuns para o controle e propor medidas para abordá-los nos níveis secundário e terciário da rede de atenção do sistema de saúde Ta xa d e m or ta lid ad e p or 10 0. 0 0 0 m u lh er es INEP | UFMT QUESTÕES 22 c) planejar e divulgar os componentes programáticos nos níveis primário, secundário e terciá- rio, assegurando que os profissionais de saúde sejam mantidos como elementos estratégicos a serem avaliados e monitorados periodicamente nas atividades do programa d) planejar atividades de prevenção primária, secundária e terciária (que inclui tratamento), além de acesso a cuidados paliativos e considerar o monitoramento e a avaliação componentes essenciais de programas de prevenção e controle do câncer do colo do útero 40. (INEP – 2017) Uma adolescente de 16 anos, após o parto de seu segundo filho, retorna à Uni- dade Básica de Saúde (UBS) para consulta de puericultura. O médico, após examiná-la, orienta-a acerca das opções potenciais de métodos contraceptivos, alguns deles fornecidos pela própria UBS e outros disponíveis na unidade de referência do programa Saúde da Mulher do município. Esta ação, em particular, centrada nas necessidades das pessoas e articulada nos diversos níveis de complexidade do sistema de saúde, é a expressão do seguinte princípio do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil: a) Controle Social b) Regionalização c) Integralidade d) Equidade 41. (INEP – 2017) A seguir, são apresentadas as distribuições, por regiões do Brasil, dos óbitos de crianças com até 1 ano de idade, segundo a faixa etária, para o ano de 2013. Considerando os dados apresentados na Tabela, assinale a alternativa que apresenta a faixa etária com maior taxa de mortalidade no Brasil, em 2013, e as principais causas de óbito a elas associadas: a) entre 0 e 6 dias, por anomalias congênitas e afecções perinatais b) entre 7 e 27 dias, por doenças infecciosas e de origem nutricional c) entre 0 e 6 dias, por doenças infecciosas e fatores socioambientais d) entre 28 e 364 dias, por causas relacionadas à assistência direta ao parto INEP | UFMT QUESTÕES 23 42. (INEP – 2017) Um homem de 54 anos, casado, sem história familiar de câncer, solicita ao médico de família e comunidade que o atende em consulta de rotina, em uma Unidade Básica de Saúde, exame de sangue para “checar se tem câncer de próstata”. Tomando como referência que a sensibilidade e a especificidade de dosagem do antígeno prostático específico (PSA) pelo método do laboratório municipal, com ponto de corte em 4 ng/dL, são, respectivamente, 20% e 94%, com valor preditivo positivo de 33%, assinale a opção em que é apresentada a orientação que deve ser dada pelo médico ao paciente acerca do rastreamento de câncer de próstata: a) a probabilidade de o resultado da dosagem do PSA estar acima de 4 ng/dL, no caso de o paciente ter câncer de próstata, é de 80% b) a probabilidade de o paciente ser submetido desnecessariamente a biópsia, caso o resul- tado seja positivo para câncer de próstata, é de 67% c) a probabilidade de o paciente ter câncer de próstata, caso o resultado da dosagem do PSA esteja acima de 4 ng/dL, é de 94% d) a probabilidade de o paciente ter câncer de próstata e este não ser diagnosticado a partir da dosagem do PSA é de 33% Gastroenterologia 43. (UFMT – 2017) AMF, 44 anos, gênero feminino, foi diagnosticada com colelitíase. Apresenta crise de dor abdominal associada à icterícia às custas de bilirrubina direta. Após realizar ultras- som de abdome de urgência que mostrou coledocolitíase, é submetida à colangiopancreatogra- fia endoscópica retrógrada, onde pode-se observar cálculos em via biliar principal e em topogra- fia de vesícula biliar, sem dilatações significativas. A melhor conduta para esse caso é: a) colecistostomia e colocação de dreno em “T” b) iniciar tratamento clínico com antibióticos e nutrição parenteral c) drenagem biliar externa e programar hepatectomia d) papilotomia endoscópica e, após, colecistectomia vídeo laparoscópica 44. (UFMT – 2017) MASL, gênero feminino, branca, com 14 anos de idade, natural e procedente de Al- ta-Floresta-MT, deu entrada no Hospital Universitário Júlio Muller (Cuiabá-MT), com queixa de sangra- mento retal. O exame colonoscópico mostrou pólipo séssil de 2 cm localizado a 10 cm do ânus. Próximo à transição retossigmoideana, encontrou-se grande tumor polipoide de aproximadamente 10 cm e pólipos sésseis em todo o cólon, com tamanho variando entre 2 mm a 10 mm. Além disso, havia grande quantidade de pólipos em todo o segmento ileal examinado. Foi submetida à colectomia total com íleo-reto anastomose, tendo recebido alta após uma semana. O exame anátomo-patológico revelou presença de numerosos adenomas tubulares, bem como um adenocarcinoma vilo-tubular do sigmoi- de. Após três meses, foi internada no mesmo hospital apresentando cefaleia, vômitos e alteração do INEP | UFMT QUESTÕES 24 nível de consciência. A tomografia computadorizada craniana revelou tumor cístico frontobasal à es- querda. Foi submetida no mesmo dia à craniotomia frontal com exérese subtotal do processo. O exa- me anátomo-patológico revelou tratar-se de glioblastoma multiforme. A paciente foi submetida à ra- dioterapia no segmento cefálico. Evoluiu assintomática por um ano, quando novamente apresentou sinaisde hipertensão intracraniana, causada por recidiva do processo frontal. Foi reoperada e recebeu alta após 10 dias, sem sequelas neurológicas. A paciente faleceu 5 meses após a última cirurgia, em sua cidade de origem. Com base na história clínica apresentada, responda aos itens: a) qual o diagnóstico sindrômico para o caso? b) tendo em vista o estudo genético, qual a conduta a ser tomada em crianças com alto risco para essa doença, ao início da primeira década de vida? 45. (INEP – 2017) Uma mulher de 40 anos é atendida em uma Unidade Básica de Saúde da Fa- mília. A paciente relata constipação crônica e discreto sangramento ao defecar. Ao exame físico da região anal, identificou-se lesão não dolorosa à palpação, mostrada na Figura a seguir. O to- que retal não evidenciou alterações. Nesse caso, é a conduta adequada: a) informar à paciente que se trata de uma lesão varicosa hemorroidária e encaminhá-la ao serviço secundário b) encaminhar a paciente para a retirada cirúrgica da lesão, devido ao risco de neoplasia, e marcar retorno para a retirada de pontos c) informar à paciente que se trata de uma lesão varicosa hemorroidária e iniciar orientação terapêutica clínica e nutricional d) encaminhar a paciente para a realização da biópsia da lesão, informando-a sobre a possi- bilidade de uma neoplasia INEP | UFMT QUESTÕES 25 Pneumologia 46. (UFMT – 2017) Sobre crise de asma brônquica, é incorreto afirmar: a) a presença de febre sugere infecção, mesmo na ausência de achados radiológicos b) o murmúrio vesicular pode estar difusamente reduzido e o tempo expiratório é maior que o inspiratório c) a ausência de sibilos, à ausculta pulmonar, afasta o diagnóstico clínico de asma d) utilização da musculatura acessória para respiração, batimentos da asa do nariz, cianose das extremidades e posição ortopneica são sinais de gravidade 47. (INEP – 2017) Uma mulher de 49 anos é encaminhada para o ambulatório de Oncologia, em razão de diagnóstico recente de adenocarcinoma de pulmão, com CA de pulmão não pequenas células em estágio IIIA (T3N1). A paciente nega qualquer história de tabagismo, cabendo ao mé- dico fornecer-lhe, na consulta atual, informações sobre a sua doença e o tratamento ao qual será submetida. Assinale a alternativa que apresenta informações adequadas sobre a doença ou o tratamento a serem dadas pelo médico: a) a mudança recente da epidemiologia do câncer de pulmão revela que cerca de 50% dos casos ocorrem em pacientes que nunca fumaram b) a inclusão de cisplatina no seu tratamento deverá produzir-lhe uma expectativa de sobre- vida em cinco anos superior a 80% c) o tipo histológico que seria mais esperado no seu caso seria o carcinoma espinocelular, em razão do seu sexo d) o tratamento indicado para a paciente deve consistir em cirurgia e quimioterapia adjuvante Urologia 48. (UFMT – 2017) A nefrolitíase é uma das afecções mais comuns do trato urinário, com aumento de incidência nos últimos anos. Sobre a nefrolitíase, assinale a afirmativa correta: a) a maior incidência ocorre entre a terceira e quinta décadas de vida b) ocorre com maior frequência em mulheres, com proporção de 2:1 quando comparada aos homens c) a maioria dos cálculos é de origem vesical d) os cálculos formados por ácido úrico são os mais comuns, correspondendo a 70% a 80% dos casos INEP | UFMT QUESTÕES 26 49. (UFMT – 2017) Na suspeita clínica de torção testicular, emergência médica, o diagnóstico e o tratamento devem ser realizados nas primeiras 12 horas, na tentativa de preservar a função do órgão. O exame de imagem indicado nessa fase é: a) ultrassonografia com doppler b) tomografia computadorizada c) ressonância nuclear magnética d) arteriografia do cordão espermático 50. (UFMT – 2017) Para a realização do diagnóstico da incontinência urinária de esforço, é impor- tante a avaliação clínica. Na história patológica pregressa, realizar o inventário detalhado das medicações utilizadas pela paciente. A coluna da esquerda apresenta substância utilizada pela paciente e a da direita, os mecanismos dos efeitos esperados no sistema urinário. Numere a se- gunda coluna de acordo com a primeira. I - Bloqueadores alfa adrenérgicos II - Inibidores da ECA III - Bloqueadores do canal de cálcio IV - Inibidores da COX-2 V - Diuréticos Assinale a sequência correta: a) 3, 2, 4, 5, 1 b) 1, 4, 5, 2, 3 c) 1, 5, 4, 3, 2 d) 5, 4, 3, 2, 1 51. (UFMT – 2017) O documento elaborado pela American Urological Association (AUA) sobre o rastreio do câncer de próstata por meio da dosagem do PSA (antígeno específico da próstata) apresenta as seguintes informações: I. Não há redução da mortalidade geral associada ao rastreio. II. A redução de mortalidade específica por câncer de próstata só é demonstrada em alguns es- tudos. Uma meta-análise das evidências disponíveis sugere que essa redução não existe. III. O estudo que mostra redução de mortalidade específica por câncer de próstata aponta que é ne- cessário envolver 1.037 homens no rastreio e identificar 37 alterações do PSA para evitar uma morte. ( ) Relaxamento do esfíncter uretral interno e perda in- voluntária de urina. ( ) Retenção hídrica e diurese noturna. ( ) Aumento da frequência urinária, urgência e poliúria. ( ) Tosse crônica e vazamento urinário. ( ) Relaxamento da bexiga, retenção hídrica, retenção urinária e diurese noturna. INEP | UFMT QUESTÕES 27 IV. O percentual de falsos-positivos no rastreio atingiu 76%. V. O sobrediagnóstico de câncer de próstata variou em média entre 23% e 42%, chegando a 66% em um dos estudos. A partir das informações apresentadas pela AUA e de acordo com os princípios da medicina ba- seada em evidências, pode-se concluir: a) mesmo sem redução de mortalidade por câncer de próstata em função do rastreio, de- monstrada em meta-análise, a evidência de benefício obtida por alguns ensaios clínicos ran- domizados justifica o rastreio em homens com idade entre 55 e 69 anos b) considera-se rastreio falso-positivo uma dosagem de PSA aumentada que não se associou à alteração estrutural da próstata, verificada posteriormente c) ao indicar que são necessários 37 rastreios com PSA alterado para evitar uma morte por cân- cer de próstata, o documento sugere que 36 pacientes com PSA alterado não terão qualquer benefício relacionado à mortalidade por câncer de próstata, como resultado do rastreio d) o sobrediagnóstico de câncer de próstata induzido pelo programa de rastreio resultou benéfico, pois aumentou a detecção da doença, permitindo o seu tratamento oportuno Endocrinologia 52. (UFMT – 2017) Em relação à esteatose hepática, é correto afirmar: a) é fator de risco para o desenvolvimento de hemangiomas múltiplos b) é a manifestação mais precoce da síndrome metabólica c) pode evoluir para cirrose d) está presente em todos os pacientes em terapia hormonal 53. (INEP – 2017) Uma mulher de 30 anos, primigesta, com gestação a termo, internada em um hospital, apresenta pré-eclâmpsia com sinais de sofrimento fetal, tendo-se optado por interrup- ção da gestação. Em seu prontuário, registra-se que, no segundo trimestre da gestação, a paciente havia apresentado dosagens de TSH = 5,0 µU/L (valor de referência: 0,3 a 4,0 µU/L) e de T4 livre = 0,7 ng/L (valor de referência: 0,9 a 1,7 ng/L), tendo sido aumentada a dose da levotiroxina que a pa- ciente usava algum tempo antes de iniciada a gravidez, de 50 µg para 100 µg. No puerpério imediato, ainda durante a sua internação hospitalar, deve ser a indicação adequada para a pa- ciente quanto à dose diária de levotiroxina: a) manter a dose de 100 µg até o 28º dia de puerpério b) retornar o uso regular para a dose pré-gestacional de 50 µg INEP | UFMT QUESTÕES 28 c) aumentar para 125 µg e manter durante o período de lactação d) suspender o uso dessa medicação e avaliar, em 40 dias, a necessidade de reintroduzir o medicamento Ortopedia 54. (UFMT – 2017) A manobra de Patrick-Faber, que consistena flexão, seguida de abdução e rotação externa forçada da coxa, é utilizada na avaliação: a) da coxofemoral homolateral b) da compressão do ciático homolateral c) das raízes lombares contralaterais d) da sínfise púbica 55. (UFMT – 2017) Pré-escolar de 3 anos de idade é atendido em Ambulatório de Pediatria por apresentar baixa estatura. Na anamnese, a mãe refere que seu filho nunca teve problema algum de saúde, nasceu de parto a termo, cesariana por desproporção céfalo-pélvica com peso de 3.250 g, comprimento de 50 cm e perímetro cefálico de 39 cm. Negou quaisquer intercorrências no pe- ríodo neonatal, teve aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida quando passou a rece- ber alimentação complementar com papa de frutas e de legumes e atualmente aceita bem a comida da família no almoço e jantar, frutas + aleitamento materno. Recebeu 6 doses de vitami- na A (megadose a cada 6 meses) e também sulfato ferroso do 6º mês até completar 2 anos de idade. Vacinação: recebeu todas as vacinas recomendadas para a sua idade. Higiene e desenvol- vimento neuropsicomotor adequados para a idade. Ao exame físico, apresenta: Peso = 11 kg, Es- tatura = 87 cm, Perímetro Cefálico = 55 cm, Segmento Superior (SS) = 63 cm e Segmento inferior (SI) = 24 cm, SS/SI = 2,6 e Envergadura = 80 cm. Fácies com nariz chato, depressão da raiz nasal e fonte proeminente. Apresenta protrusão do abdome e das regiões glúteas e acentuação da lor- dose lombar. Com base nos dados de anamnese, a principal hipótese diagnóstica é: a) artogripose b) acondroplasia c) osteogênese imperfeita d) osteocondrodistrofia 56. (INEP – 2017) Uma mulher de 75 anos, previamente hígida e ativa, ao ser atendida em uma Unidade Básica de Saúde, refere que há 2 dias está com dor intensa na região coxofemoral direi- ta, que irradia para a região medial da coxa e joelho, o que lhe causa grande dificuldade para deambular. Questionada sobre queda, a paciente nega a ocorrência, assim como os familiares INEP | UFMT QUESTÕES 29 que a acompanham. Ela refere, ainda, tontura esporádica ao levantar-se da cama e nega outros sintomas, outras comorbidades ou uso contínuo de medicação. Tem joelhos valgos. Ao exame físico, apresenta pressão arterial = 150x100 mmHg, e tanto a ausculta cardiorrespiratória quanto o restante do exame físico são normais. Os exames de imagem mostram uma fratura de colo de fêmur estágio II da Classificação de Garden (fraturas sem desvio). A conduta terapêutica ade- quada nesse caso deve ser: a) redução aberta com realização de osteossíntese b) redução fechada com realização de osteossíntese c) artroplastia total do quadril devido à boa saúde prévia da paciente d) tratamento não operatório devido à boa evolução e consolidação da fratura Ginecologia 57. (UFMT – 2017) O diagnóstico principal da endometriose é pela visualização das lesões endo- metrióticas por laparoscopia, com ou sem biópsia para confirmação histológica. Uma vez que a extensão da doença pode variar muito entre as pacientes, tentativas têm sido feitas no sentido de desenvolver uma classificação padronizada para avaliar de forma objetiva essa extensão. Con- siderando critérios da American Society for Reproductive Medicine (ASRM/1997), assinale a clas- sificação correta: a) endometriose superficial do ovário maior que 3 cm é classificada como estágio IV ou grave b) endometriose superficial do peritônio menor que 1 cm é classificada como estágio III ou moderada c) endometriose superficial do ovário menor que 1 cm é classificada como estágio II ou leve d) endometriose superficial do peritônio maior que 3 cm é classificada como estágio I ou mínima 58. (UFMT – 2017) Na avaliação do casal infértil, há uma evidente relação inversa entre idade da mulher e fertilidade. Em um estudo clássico entre os hutteristas, comunidade anabatista que evita contracepção, após 34, 40 e 45 anos, a taxa de infertilidade foi de 11%, 33% e 87%, respectivamente. A infertilidade relacionada com a idade está mais ligada à perda de oócitos viáveis. O hormônio antimülleriano (AMH) é o fator circulante mais recentemente usado como preditor da reserva ova- riana (La Marca, 2009). Em relação à avaliação da reserva ovariana, é correto afirmar que o AMH: a) é expresso pelas células da granulosa dos pequenos folículos pré-antrais b) é expresso no ovário, sendo grande a expressão nos folículos maiores c) também é expresso pelas células da teca dos pequenos folículos pré-antrais d) tem papel irrelevante no recrutamento do folículo dominante INEP | UFMT QUESTÕES 30 59. (UFMT – 2017) Durante o renascimento moderno do DIU, diversas melhorias resultaram em métodos mais seguros e efetivos. A despeito do custo inicial maior, sua ação efetiva prolongada resulta em relação custo/efetividade competitiva quanto a outras formas de contracepção. Ainda há alguns efeitos colaterais indesejados, assim como equívocos acerca de seu uso. Sobre a temá- tica, analise as assertivas. I - Pacientes com DIU intra-abdominal, fora do útero pode causar dano. Identificado por laparos- copia, o dispositivo inerte pode ser removido no mesmo procedimento. II - Pacientes grávidas e com DIU, a identificação precoce da gestação é importante. Se até antes da 14ª semana de gestação, com a extremidade final do dispositivo visível no colo uterino, deverá ser mantido. III - Se a extremidade final do DIU não estiver visível, as tentativas de localização e remoção do dispositivo não resultam em perda da gestação. Está correto o que se afirma em: a) I e II, apenas b) III, apenas c) I, apenas d) II e III, apenas 60. (UFMT – 2017) Colposcopia é procedimento ambulatorial de examinar o trato anogenital com um microscópio binocular. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pa- cientes com citologia cervical anormal. Sobre as indicações clínicas do exame, marque V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) Lesões do trato genital visíveis macroscopicamente. ( ) Citologia anormal do colo uterino. ( ) Histórico de exposição intrauterina ao dietilestilbestrol. ( ) Sangramento genital sem explicação. Assinale a sequência correta: a) F, V, F, V b) V, V, V, V c) F, F, V, F d) V, F, F, F INEP | UFMT QUESTÕES 31 61. (UFMT – 2017) O aumento uterino é comum e costuma ser o resultado de gravidez ou de leiomioma. Estes são neoplasias benignas do músculo liso que com frequência originam-se no miométrio, são referidos como miomas uterinos e, como seu conteúdo considerável de colágeno produz uma consistência fibrosa, são erroneamente denominados fibromas. A partir das infor- mações dadas, responda aos itens: a) cite quatro fatores de risco para o leiomioma uterino. b) cite quatro sintomas do leiomioma uterino. c) qual é a classificação dos leiomiomas? d) cite quatro medicamentos usados no tratamento clínico do leiomioma. 62. (INEP – 2017) Uma mulher de 27 anos comparece à Unidade Básica de Saúde para apresentar resultado de seu primeiro exame preventivo, cujo laudo citopatológico do colo uterino demonstra “células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas”. Para o caso descrito, a conduta médica adequada, de acordo com as Diretrizes do Ministério da Saúde, é: a) encaminhar a paciente para imediata colposcopia b) encaminhar a paciente para exérese da zona de transformação c) solicitar a repetição do exame preventivo com novo exame citopatológico em um ano d) solicitar a repetição do exame preventivo com novo exame citopatológico em 6 meses 63. (INEP – 2017) Uma mulher de 58 anos, menopausa há 5 anos, obesa e nuligesta, sem nunca ter feito uso de terapia hormonal, comparece a consulta em Unidade Básica de Saúde queixan- do-se de sangramento vaginal de pequena intensidade há 4 meses. Ao exame especular, obser- vam mucosa vaginal de aparência trófica e colo uterino sem lesões aparentes. Traz resultado de ultrassonografia transvaginal recente, demonstrando espessura endometrial de10 mm e a pre- sença de três miomas, sendo um intramural com 4 cm e dois subserosos com 1 e 2 cm, respecti- vamente. O presente quadro clínico indica a necessidade de: a) histerectomia com anexectomia b) embolização de artérias uterinas c) miomectomia por via laparoscópica d) histeroscopia com biópsia endometrial 64. (INEP – 2017) Uma mulher de 25 anos procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de corrimento vaginal fluido, de coloração esbranquiçada e odor forte, há 15 dias. Ao exame especu- lar, observa-se conteúdo vaginal esbranquiçado e bolhoso. Ao realizar a avaliação do pH vaginal com fita, obteve-se o valor de 6,5. O teste das aminas apresentou resultado positivo. Pelos acha- dos evidenciados, conclui-se que o diagnóstico correto é: INEP | UFMT QUESTÕES 32 a) cervicite por HPV b) vaginose citolítica c) vaginose bacteriana d) candidíase vulvovaginal 65. (INEP – 2017) Uma mulher de 52 anos, G3P3A1, foi encaminhada ao ambulatório de mastolo- gia para avaliação. A paciente não apresentava queixas mamárias e não possui histórico familiar de câncer. Ao exame físico, não foram encontradas alterações na mama direita da paciente e, na mama esquerda, foi identificado espessamento sem nódulos palpáveis. O resultado da mamo- grafia de rotina, realizada recentemente pela paciente é de BI-RADS® 3. Diante deste quadro clínico, a conduta indicada é: a) informar que o resultado do exame é provavelmente benigno e que o acompanhamento pode continuar a ser feito no serviço de atenção primária, com repetição da mamografia em 6 meses b) informar que o resultado do exame é normal e que o atendimento pode continuar a ser feito no serviço de atenção primária, com avaliação clínica anual e repetição da mamografia em 2 anos c) informar que o resultado do exame é inconclusivo e solicitar realização de ultrassonografia mamária complementar, mantendo o acompanhamento no serviço de atenção secundária d) informar que o resultado do exame é sugestivo de malignidade, e indicar biópsia mamária imediata no serviço de atendimento secundário Neurologia 66. (INEP – 2017) Uma mulher de 60 anos, previamente hígida, relata, em atendimento médico, lesões cutâneas bastante dolorosas no dorso, surgidas há menos de 24 horas. Ao exame físico, evidencia-se a presença de erupção vesiculosa sobre base eritematosa de localização unilateral no trajeto do dermátomo T3. Com base nessas informações e na principal hipótese diagnóstica para o caso, é correto afirmar que: a) o tratamento antiviral oral previne a dor crônica por neuralgia b) a dor crônica por neuralgia é uma complicação frequente e debilitante c) a amitriptilina não deve ser indicada no controle da dor crônica por neuralgia d) a dor intensa provocada por neurite aguda é característica raramente presente na apre- sentação clínica INEP | UFMT QUESTÕES 33 Psiquiatria 67. (INEP – 2017) Uma mulher de 38 anos procurou atendimento em Unidade Básica de Saúde (UBS) por apresentar, há 4 meses, ganho de peso, fadiga, sonolência excessiva e irritabilidade. A paciente relata sentir-se muito triste, desanimada e com baixa autoestima. Ao exame físico, apresentou frequência cardíaca = 58 bpm, pele seca e áspera e edema palpebral bilateral. Os demais aspectos do exame físico estavam inalterados. Os resultados dos exames solicitados indi- caram dosagem sérica de hormônio tireoestimulante (TSH) = 34 mUI/L (valor de referência: 0,45 a 4,5 mUI/L), tendo sido repetidos e confirmado o resultado, tiroxina sérica (T4 livre) = 0,3 ng/dL (valor de referência: 0,7 a 1,8 ng/dL). Diante desse quadro, foi iniciado tratamento com levotiro- xina 100 µg/d. Após 6 semanas, foi solicitada a repetição dos exames com os seguintes resulta- dos: TSH = 2,5 mUI/L e T4 livre = 1,2 ng/dL. Nessa ocasião, a paciente referiu melhora quase completa dos sintomas apresentados. Cinco meses depois, essa paciente volta à UBS para con- sulta expondo a suposição de que a tireoide piorou de novo. Afirma estar tomando correta- mente sua medicação. Novos exames realizados nessa ocasião indicam TSH = 2,3 mUI/L e T4 livre = 1,2 ng/dL. Questionada, a paciente informa apresentar muita tristeza, desânimo, falta de concentração e fadiga. Ao exame físico, constata-se que não houve ganho de peso e que não há alteração na tireoide da paciente. Nessa situação, a conduta adequada é: a) informar à paciente que seu quadro clínico é compatível com tireotoxicose e que a dosagem do seu medicamento deverá ser reduzida; agendar retorno em 6 meses para a reavaliação de TSH b) informar à paciente a necessidade de aumentar a dose de levotiroxina até a resolução completa dos sintomas, independentemente dos valores de TSH e T4 livre; agendar retorno em 6 meses para reavaliação de TSH c) fazer a avaliação para transtorno depressivo como diagnóstico diferencial e, caso confirma- do, discutir o início de tratamento para essa nova comorbidade; manter acompanhamento dos níveis séricos de TSH d) informar à paciente que, mediante os indícios de que a terapia com levotiroxina não está sendo efetiva, faz-se necessário estender a investigação, procedendo-se à realização de bióp- sia da tireoide com agulha fina 68. (INEP – 2017) Uma mulher de 25 anos, em uso de fluoxetina 40 mg ao dia há 16 meses devido a transtorno de ansiedade generalizada leve, documentado em prontuário, procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) porque acabou de descobrir que está grávida e deseja iniciar o pré-natal. Diz que a ansiedade está bem melhor há quase 1 ano e que não sente mais os sintomas que eram comuns quando começou o tratamento. Relata ter muito medo de que algo ruim aconteça com o bebê, pois sabe que o uso de alguns medicamentos pode prejudicar o desenvolvimento do feto e gostaria de saber se o uso de fluoxetina é seguro. Diante dessa situação, a conduta indicada é: a) trocar o uso de fluoxetina pelo de amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, para maior se- gurança do feto e da mãe durante a gestação INEP | UFMT QUESTÕES 34 b) suspender gradualmente o uso de fluoxetina e substituí-la por benzodiazepínico, dado o menor risco de efeitos colaterais destes sobre o feto c) aumentar a dose de fluoxetina, já que essa substância não apresenta quaisquer riscos du- rante a gestação que cursa com descompensação de problemas psiquiátricos prévios d) suspender o uso da fluoxetina e incentivar a paciente a retornos frequentes à UBS, com posterior reavaliação do caso e da necessidade de reiniciar a medicação ou proceder à inter- venção não farmacológica 69. (INEP – 2017) Uma adolescente de 14 anos, com história de perda de peso associada à irrita- bilidade há 6 meses, é atendida em Unidade Básica de Saúde da Família. A paciente refere que deixou de praticar esportes porque se sente cansada, que não consegue se concentrar nos estu- dos e que dorme mais que o habitual. Diz não ter energia para fazer nada, além de estar sem apetite. Informa que, quando acordada, seu entretenimento é observar as redes sociais em seu celular. Em face desse quadro, a conduta médica adequada é: a) encaminhar a paciente à endocrinologia b) solicitar eletroencefalograma para diagnóstico c) considerar comportamento comum à faixa etária d) iniciar tratamento com fluoxetina e/ou psicoterapia 70. (INEP – 2017) Um homem de 25 anos, vítima de agressão em uma via pública, é levado pela viatura da Polícia Militar até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Apresenta-se com agi- tação psicomotora, fala arrastada, incoordenação motora com ataxia, lúcido, orientado no tempo e espaço e com hálito etílico. Exibe ferimento corto-contuso na região frontal, de aproximada- mente 2 cm, sem sangramento ativo. Mostra-se bastante agressivo, ameaçador e não permite ser submetido à avaliação dos sinais vitais, ao exame físico e à sutura do ferimento. Demonstra intenção de fugir da UPA e ameaça agredir os membros da equipe de saúde. Nesta situação, a conduta médica deve incluir asseguintes ações: a) indicar contenção f ísica e mecânica do paciente a ser realizada pela equipe de saúde; aplicar haloperidol 5 mg via intramuscular; realizar sutura do ferimento; manter o pacien- te em observação na UPA e solicitar ao Serviço Social o contato com seus familiares b) indicar contenção física e mecânica do paciente a ser realizada pela equipe de saúde; apli- car prometazina 25 mg via intramuscular; realizar sutura do ferimento e transferir o paciente para hospital geral de referência c) indicar contenção física e mecânica do paciente a ser realizada pelos policiais; aplicar dia- zepam 10 mg via intravenosa; realizar sutura do ferimento e transferir o paciente para a uni- dade de referência psiquiátrica d) indicar contenção física e mecânica do paciente a ser realizada pelos policiais; administrar glicose 50% (60 a 100 mL, diluída a 50%) via intravenosa em bolus e diazepam 10 mg via intra- venosa; realizar sutura do ferimento; manter o paciente em observação na UPA e solicitar ao Serviço Social o contato com seus familiares INEP | UFMT QUESTÕES 35 Geriatria 71. (INEP – 2017) Um homem de 75 anos, acompanhado da filha, é atendido em consulta no ambulatório de Geriatria. A filha revela estar preocupada com os problemas de memória do pai que, segundo ela, tem estado desatento nas últimas 2 semanas, incapaz de lembrar seus com- promissos, além de ter se perdido ao dirigir, ter sido incapaz de utilizar o telefone celular e de não ter certeza do próprio endereço. A filha informa que o paciente faz uso de vários medica- mentos, não sabendo informar o nome deles. O paciente não apresenta sintomas depressivos comórbidos e não tem história pregressa de uso de tabaco ou álcool. Ao exame físico, o pacien- te mostra-se normal. Considerando a situação descrita, a medida inicial apropriada para a elu- cidação diagnóstica é: a) excluir a possibilidade de delirium por uso de medicações, pedindo à filha que traga a lista completa de medicações em uso pelo paciente b) iniciar o diagnóstico diferencial de demências mediante a solicitação de ressonância mag- nética do cérebro c) avaliar a possibilidade de tumor cerebral e solicitar tomografia computadorizada do cérebro d) investigar a possibilidade de neurocisticercose e solicitar tomografia computadorizada do cérebro Infectologia 72. (UFMT – 2017) O cancro misto de Rollet é observado na infecção conjunta por: a) Treponema palidum e Klebsiela granulomatis b) Haemophylus ducreyi e Klebsiela granulomatis c) Treponema palidum e Haemophylus ducreyi d) papiloma vírus humano e Treponema palidum 73. (INEP – 2017) Uma mulher de 25 anos, provinda da região Nordeste do Brasil, na 16ª semana de sua primeira gestação, é atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) para a realização de pré-natal, referindo discreto exantema com prurido há 2 dias, acompanhado de um episódio de febre de 38 °C, além de poliartralgia discreta. Ao exame físico, apresenta temperatura axilar = 37,8 °C, hiperemia conjuntival, frequência respiratória = 18 irpm, frequência cardíaca = 80 bpm, com exantema difuso discreto. Realizada a prova do laço, o resultado mostra-se negativo. Não se constataram visceromegalias e outros sinais ou achados ao exame físico. Considerando a hipó- INEP | UFMT QUESTÕES 36 tese provável de infecção viral e realizada a Notificação Compulsória da suspeita clínica de infec- ção por zika vírus e dengue, a conduta médica indicada é: a) solicitar à paciente o retorno diário à UBS, com monitoramento domiciliar da temperatura, para acompanhar evolução clínica e laboratorial com realização de hemograma completo e funções hepática e renal sequenciais b) solicitar imediatamente pesquisa para infecção por zika vírus (por RT-PCR) e dengue (por NS-1), além de recomendar à paciente a adoção de medidas de proteção pessoal e familiar para minimizar a exposição ao vetor c) encaminhar a paciente ao serviço de saúde de referência para gestão de alto risco, sugerin- do investigação das hipóteses de infecção por zika vírus ou de dengue e solicitar exame ul- trassonográfico obstétrico d) solicitar avaliação complementar e sequencial de plaquetas em Unidade de Pronto Aten- dimento e sorologia para infecção por zika vírus no 6º dia dos sintomas, orientando a paciente acerca dos sinais de alerta 74. (INEP – 2017) Uma adolescente de 16 anos é atendida em uma Unidade de Pronto Atendi- mento com história de febre de 38,5 °C, cefaleia, mialgia e dor retro-orbitária há 4 dias. Nega vômitos ou sangramentos. Ao exame físico, evidencia-se prova do laço com surgimento de 23 petéquias na área demarcada, pressão arterial e frequência cardíaca normais. O hemograma apresenta hematócrito = 49% (valor de referência: 42 ± 6%), hemoglobina = 16 g/dL (valor de refe- rência: 13,6 ± 2 g/dL) e plaquetas = 6.000/mL (valor de referência: 130.000 a 370.000/mL). Conside- rando o quadro clínico apresentado, a conduta adequada é: a) reposição volêmica intravenosa com 20 mL/kg de soro fisiológico em 20 minutos; repetição do exame de hematócrito em 2 horas; internação da paciente em leito de terapia intensiva até sua estabilização b) reposição volêmica intravenosa com 10 mL/kg de soro fisiológico na 1ª hora; repetição do exame do hematócrito em 2 horas; acompanhamento da paciente em leito de internação até sua estabilização c) hidratação oral da paciente com 60 mL/kg/dia, 1/3 com solução de reidratação oral e o res- tante com líquidos caseiros; tratamento da paciente em regime ambulatorial com reavalia- ção diária do quadro clínico d) hidratação oral da paciente com 80 mL/kg/dia, 1/3 com solução de reidratação oral e o res- tante com líquidos caseiros; tratamento da paciente em regime ambulatorial com reavalia- ção após melhora da febre 75. (INEP – 2017) Um homem de 55 anos procura atendimento em Unidade Básica de Saúde (UBS) por apresentar furunculose de repetição. Durante a investigação de fator predisponente, cogita-se a possibilidade de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O paciente INEP | UFMT QUESTÕES 37 relata que não tem filhos e vive em união estável há cerca de 20 anos. Nega uso de preservativo nas relações sexuais com sua parceira e afirma não ter relacionamentos extraconjugais. Refere quatro parceiras prévias a atual e afirma que sempre fez uso de preservativo nas relações se- xuais com essas parceiras. Nega transfusões sanguíneas ou cirurgias prévias. Em face desse quadro, o médico deve: a) solicitar sorologia anti-HIV, sem ser necessário pedir autorização ao paciente; e, sendo a sorologia positiva, iniciar o tratamento antirretroviral se a contagem de linfócitos T CD4+ por 350 células/mm3, nada devendo informar à parceira, de modo a manter o sigilo médico reco- mendado pelo Código de Ética Médica b) solicitar sorologia anti-HIV, caso autorizado pelo paciente após o aconselhamento pré-tes- te, e, sendo positiva, iniciar o tratamento antirretroviral se a contagem de linfócitos T CD4+ por 500 células/mm3; e solicitar, ainda, que o paciente leve sua parceira à UBS para oferecer- -lhe aconselhamento e testagem anti-HIV c) solicitar sorologia anti-HIV, caso autorizado pelo paciente após aconselhamento pré-teste, e, sendo positiva, iniciar o tratamento antirretroviral se a contagem dos linfócitos T CD4+ por 500 células/mm3; e, ainda, convocar, de imediato, a parceira do paciente para aconselhamen- to e testagem, comunicando-lhe o diagnóstico do parceiro d) solicitar sorologia anti-HIV, sem haver necessidade de pedir autorização ao paciente, e, sendo a sorologia positiva, iniciar o tratamento antirretroviral se a contagem de linfócitos T CD4 + por 350 células/mm3; e, ainda, aguardar a oportunidade de testagem da parceira do paciente, quando ela for à UBS, para comunicar-lhe o diagnóstico do parceiro Obstetrícia 76. (UFMT – 2017) A restrição do crescimento fetal (RCF) ainda é uma das principais complica- ções da gravidez e está associada a
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