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ATIVIDADE 3 Disciplina: Sociologia e Antropologia Jurídicas Professor(a): Prof. Me. Luciano Augusto de Oliveira Paz Acadêmico(a): Michael Douglas Gomes Martinucho Data: 19/03/2021 A partir do texto base da aula de 19/03/2021, intitulado "Max Weber e os Efeitos da Racionalização sobre as Ordens Social, Econômica e Política", responda as questões a seguir. 1. Quais as diferenças, para Weber, entre dogmática jurídica e Sociologia Jurídica? Primeiro à caracterização lógica de validade de uma norma com relação as outras normas em um ordenamento ou um código e também tem por objetivo o entendimento do comportamento do grupo social que faz com que sigam as normas. 2. Como a Sociologia - aí incluída a Sociologia Jurídica - deve ser compreendida, na acepção weberiana? Para Weber, a única possibilidade de estudo de uma sociedade é pelo que ele chama de tipo ideal, pelo qual escolhemos de antemão os aspectos sociais que serão estudados 3. Em que consiste a chamada “ação social”, elemento fundamental da correspondente “Teoria da Ação Social”? Por “ação Social” deve entender uma conduta humana ,sempre que o sujeito ou os sujeitos da ação relacionem a ela um sentido subjetivo. A “ação social”, portanto, é uma ação onde o sentido aludido por seu sujeito ou sujeitos está referido à conduta de outros. 4. A partir de Weber, o que é “racionalização”? Resumidamente, descreva como a racionalização sociológica impacta o direito. Racionalização, por sua vez, é o processo que consiste em uma sistematização, intelectualização, especialização, tecnificação e objetivação crescentes em todos os âmbitos da vida.Esse seria um fenômeno peculiar do Ocidente. Racionalizar é tornar um processo calculado nos seus meios, tendo em vista a previsibilidade da realização dos fins. É calcular o meio para tornar previsível o fim. 5. Sinteticamente, analise, ao longo da história humana, a construção das etapas da racionalização sociológica. A primeira fase diz respeito à criação do Direito por revelação carismática. Nessa etapa do Direito ocidental, magos e sacerdotes criavam o Direito a partir de revelações sobrenaturais; A segunda fase é a da criação e aplicação do Direito por juristas profissionais. Aqui podemos citar os juristas práticos, que são os jurisconsultos leigos romanos. Estes desenvolviam a solução dos casos por meio de um saber específico: a jurisprudentia. A característica racionalizadora desse período é a profissionalização da atividade jurídica; A terceira fase é a da positivação do Direito pelos monarcas absolutistas modernos. Os monarcas europeus, entre os séculos XVI e XVIII, usaram amplamente a legislação como instrumento de organização social; A quarta fase diz respeito ao Direito codificado aplicado por juristas burocratas. A partir do século XIX, o ideal de sistema se materializou em um código: o Código Napoleônico, de 1804.
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