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Farmacologia Formas farmacêuticas: - Comprimidos: Apresenta tamanho e formatos diferentes são obtidos pela compreensão de pó. Permite precisão de dosagem e de fácil administração e se conserva por mais tempo. - Drágeas: Revestidos por uma camada de esmalte e resistência a secreção gástrica. Facilita a deglutição, Mascaram odor e sabor ruim. - Cápsula: Envolvido em uma gelatina solúvel, pode ser de dois tipos: Gelatinosa (mole) e gastroresistentes (dura). - Xaropes: Forma aquosa. - Suspensão: Medicamentos obtidos pela associação de dois componetes que não se misturam que tem que agitar antes de usar. Ação da Farmacologia: - Ação sistémica: Via Enteral e Parenteral - Ação local: Tópica Enteral: Os farmacos passam pelo gastrointestinal antes de ser absorvidos, podem ser pelas: – Vias orais: Cápsula, comprimidos, líquidos. – Vias sondas gástricas – Todo e qualquer fármaco administrado por está via sofre metabolismo de primeira passagem. – Nunca é 100% biodisponível Parenteral: Não passa pelo gastrointestinal e direto na circulação sanguínea. - Comprimidos de sublingual, emulsão, suspensão, aerosois, - Não sofrem metabolismo - 100% biodisponível - Vias tópicas: Farmacos não caem na circulação administrada como: Pomadas e cremes. - Intravenosa: Diretamente na corrente sanguínea atráves da veia como o soro. - Intramuscular: Diretamente no músculo, indicado para aplicação única ou com efeito prolongado como anticonsepcionais injetaveis e não tem o efeito muito rapido. - Subcutânea: Debaixo da pele geralmente e utilizada para aplicação de insulina ( diabetes) ou Heparina ( trombose ). - Respiratório: Bombinhas de ar. - Intratecal: Anestesias Farmacocinética - É o estudo do que o corpo faz com o fármaco Absorção - É o processo de transferência de agentes químicos do local de administração para a circulação geral. Esse processo se da atráves das membranas biológicas. Permeação dos fármacos pelas barreiras mecanismos de passagem: Transporte passivo: Não há gasto de ATP e atravessa a membrana, difusão passiva e simples. Características importantes: - Tamanho e forma molecular - Grau de ionização - Lipossolubilidade - Ligação de proteína plasmática Difusão simples: Passa pela membrana, vai do mais concentrado pro menos concentrado. Difusão facilitada: Passa pela proteína do mais concentrado para o menos concentrado. Transporte ativo: Utiliza protínas, ATP, do menor para o maior Endocitose e Exocitose: para transportar fármacos excepcionalmente grandes através da membrana celular. A endocitose envolve o engolfamento de molé- culas do fármaco pela membrana e seu transporte para o interior da célula. Fatores que influênciam a absorção: - Tamanho da partícula e formulação - Lipossolubilidade, resistência ao PH estomacal - Solução comprimidos e suspensão Fluxo sanguíneo ( abdominal) - Estomâgo vazio: Absorção mais rápida - Fatores físicos – Químicos Interizações medicamentosas: Enzimas - Constante ionização: dissociação - Mobilidade gastrointestinal Grau de ionização: - Ácidos ou bases fracas: Ionizadas e – menos liposolúvel, Não ionizadas: Mais liposoluveis. - O Pk pode ser definido como PH em que a concentração da forma ionizada e igual a não ionizada. PK: Dissociação, força de interação, para não ionizar o PH deve ser próximo ao numero do outro PH. Se for longe ioniza Lipofilicidade A natureza química do fármaco influencia fortemente a sua capacidade de atravessar membranas celulares -Quanto mais lipofílico maior é o seu coeficiente - É a participação de uma substância entre a fase orgânica e aquosa - 1kp farmaco: Distribuir-se no plasma são mais provavais de ter efeito periférico mais propenso a ser eliminado pela filtração. Quando distribui-se no tecido adiposo, assim são mais prováveis de atravessar o BHE e distribuir no SNC, mais propenso a sofrer metabolismo a ser eliminado pela bile. Biodisponibilidade: para transportar fármacos excepcionalmente grandes através da membrana celular. A endocitose envolve o engolfamento de molé-culas do fármaco pela membrana e seu transporte para o interior da célula Distribuição É a passagem que ocorre da corrente sanguínea para liquído intersticial e intracelular. - Ligação as proteínas plasmáticas - Facilidade com que o fármaco atravessa a membrana celular e penetra nas células dos tecidos. - Ligação de famarcos nas proteínas plasmáticas - Albumina: Proteínas mais abundantes, responsavel pela ligação e transporte dos fármacos acidos. - Alfa 1 glicoproteína ácida: Transporte e ligação de fármacos básicos - O fármaco quando ligada as PTNS menor disponibilidade a exercer um efeito. 3 Fatores: 1- Fármaco livre 2- Protéinas plasmáticas 3- Afinidade pelos sitios de ligação Fatores ligados ao organismo: - Fluxo sanguíneo do organismo - Conteúdo sanguíneo, hidrico e lipidico - Capacidade de bio transformação - Integridade ao órgão Distribuição X Armazenamento Fármacos com elevado coeficiente de partição podem ser armazenados no tecido adiposo, isso diminui a concentração disponivel para atingir o sitio – alvo. Efeito tiopental mais lento: - Uso crônico: Bezadiaze pínicos - Exposição a inseticidas -Um tecido relativamente inerte como o ósseo pode ser local de armazenamento de agentes químicos inorgânicos, tais como: Flúor, chumbo e estrôncio ou medicamentos como tetraciclinas. Metabolismo e Excreção Os processos farmacocinéticos de absorção, distribuição, metabolização e excreção determinam com que rapidez e em quanto tempo o fármaco chegará no órgão – alvo. O conhecimento da relação entre dose, concentração e efeito permite que o profissional de saude leve em conta os vários aspectos patológicos e fisiológicos de um paciente na resposta a um determinado farmaco. O entendimento e a utilização dos princípios farmacocinéticos podem ampliar o sucesso terapêutico e reduzir os efeitos adversos. Metabolismo: E o processo pelo qual o organismo causa a modificação de uma substancia. Esse processo e conhecido como biotransformação. - Um fármaco metabolizado a produtos inativos, que são facilmente excretados. - Alguns fármacos chamados de pró – farmacos, são inativos e necessitam ser metabolizado para serem ativados. - Alguns fármacos não possuem metabolismo não sofrem nenhuma alteração durante sua passagem no organismo. O fígado e um dos príncipais sítios de metabolização de fármacos porém o metabolismo farmacológico também ocorre no plasma dos rins, membranas intestinais, nos pulmões. Alguns fármacos podem influcienciar no metabolismo de outros. Excreção: Processo pelo qual o organismo determina a eliminação da droga ou seus metabólitos do organismo. Tem três classes de excreção: 1- Pelas secreções: Bilar, sudorípara, lacrimal, gástrica, salivar láctea 2- Pelas excreções: Urina, fezes e catarro 3- Pelo ar expirado Consequências da biotransformação - Favorecem a excreção por formação de compostos mais polares - Reduzir a toxidade dos xenobióticos - Transformar o produto original em compostos menos ativos Reação de fase I - Os produtos formados durante as reações de fase I são com frequência mais reativos quimicamente, entretanto essas reações podem resultar na inativação do fármaco. Reação de fase II - Depois de absorvidas, distribuidas, e metabolismo, as drogas e seus metabólitos são excretados. O termo eliminação não significa apenas a excreção, mas também metabolismo, em que geral inativa as drogas. Eliminação por biotransformação: Processo pelo qual as substâncias mudao de estrutura, mas contínua no organismo. Fatores que modificam a biotransformação: Internos: Constitucionais: Espécie, gênero, variabilidade génetica, idade, condicionais: Dieta, estado nutricional e estado patológico. Externo: Indução enzimática e Inibição enzimática Farmacodinâmica É a ciência que se ocupa da ação de um fármaco sobre o corpo humano. - Local de ação, mecanismos de ação e efeitos. Tipos de alvos para ação dos fármacos: - Receptores, canais iônicos, enzimas e transportadores. Fármaco Agonista: - Se um fármaco se liga a um receptor e produz a resposta biológica máximaque mimetiza a resposta do ligante endógeno, ele é um agonista total - É uma molécula que se liga a um receptor e o estabiliza numa determinada conformação. - Quando um fármaco possui afinidade por determinado receptor ele estimula como agonista. Fármaco Antagonista: - Quando um fármaco tem afinidade por determinado receptor mas não exerce nenhuma atividade intríseca, isto é não estimula o receptor. - E uma molecula que inibe a ação de um agonista mas não exerce nenhum efeito na ausência do agonista - Antagonistas não competitivos podem se ligar ao sítio ativa a um receptor - Como esse tipo de de antagonista liga-se irreversivelmente ao sítio do receptor, a administração de dose maiores de um antagonista não competitivo. Agonista parcial: - É uma molécula que se liga á um receptor em seu sítio ativo, mas que só produz uma resposta parcial, mesmo quando todos os receptores estão ocupados pelo agonista. - Como os agonistas parciais e os agonista integrais ligam – se ao mesmo sítio receptor o agonista pode reduzir a resposta produzida por um agonista integral. AGONISTAS TOTAIS Têm afinidade pelo receptor Produzem efeito máximo Tem atividade intrínseca = 1 (100%) AGONISTAS PARCIAIS Têm afinidade pelo receptor Não produz efeito máximo Atividade intrínseca entre 0 e 1 ANTAGONISTAS Têm afinidade pelo receptor Não produz resposta direta Atividade intrínseca = 0 Receptores Tipo I – acoplados a canais iônicos - E denominado de iônotropico devido a sua ativação permitir o fluxo de íons pelas membranas celulares. - Promove uma resposta celular rápida é muito comum em células excitavais como músculo, neurônios e células secretoras. - Controlados por ligantes Tipo II – Proteína G - Representa a classe mais abundante de receptores no corpo humano - Também é chamado de metabotrópico devido ao fato de gerar metabolitos intracelulares - Quando ativada gera segundos mensageiros que atuam ativando proteínas quinases - Mecanismos de sinalização: visão, alfato e neurotransmissão - Receptores acoplados a proteína G possuem sete regiões transmembrana dentro de uma única cadeia polipeptidica. Tipo III – Citosólicos enzimáticos - Receptores transmembranas que traduzem uma interação de ligantes extracelulares numa ação intracelular através da ativação de um domínio enzimatico ligado. - Processos fisiologicos, incluindo metabolismo, crescimento e diferenciação celulares - Receptores ligados a quinases - O maior grupo de receptores transmembrana com dominios citosólicos enzimáticos é a família dos receptores com quinase. Tipo IV – Intracelulares - São receptores citoplasmaticos ou nucleares que quando ativados translocam-se para o núcleo e ligam-se ao elemento responsivo desencadeando assim a ativação ou inibição dos genes relacionados. - Complexo ligante receptor liga-se ao DNA: Alteram a taxa de transcrição genêtica - Ação mais lenta e douradora - Ex: Corticóides, hormonios Dose: Quantidade adequada de um fármaco, que é necessário para produzir certo grau de resposta. Dose mediana eficaz: ou meia concentração eficaz máxima Anti – Inflamatórios não esteroidais (AINES) - Inibe ação das prostaglandinas, naõ vao acabar com a inflamação mas irá reduzir a inflamação. - Anti inflamatório não hormonal - Mais de 50 AINES diferentes - Estão entre os agentes mais utilizados - Promovem o alivio sintomático de dor e edema em diversas situações ( dor de dente, fraturas) e doenças ( artrite retimatoide gota) Efeitos terapeuticos: - Analgésicos - Antipirético - Anti – inflámatorio 3 ações principais: - Analgésico: Redução de dor - Antipíretico: Redução da temperatura elevada - Anti- inflamatório: Modificação da resposta inflamátoria Inflamação: Processo complexo envolvendo reações celulares e vasculares em resposta á injúria tissular ou infecção Rubor: Lesão tecidual vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular o calor. Edema: Aumento da permeabilidade vasculares Efeitos renais adversos: - PGE2, PGT2 envolvidos na manutenção da hemodinâmica renal - Nefropatia por analgésico nefrite crônica e necrose papila renal - Aumento de doses por longo periodo - Distúrbios hepáticos e depressão da medula óssea - Efeito cardiovascular: inibidores de COX-2 Efeito homeostáticos: - Proteção gástricas - Homeostaria renal - Função plaquetária – produção de tromboxano, facilita a agreção plaquetária Efeito inflámatorio: - Inflamação: PGE2 E PGI2 – Fluxo sanguíneo permeabilidade vascular - Dor: PGE2 E PGI2 – Irritação de fibras nervosas - Febre: PGE2 Atualmente: - Eliminação de agua e potássio nos rins - Inibição da agregação plaquetária - Dilatação do leito vasculares Cox-1 Cox – 2 Fisiológica ou constitutiva Inflamatória Mucosa duodenal Fisiologica nos rins, SNC e endotélio Redução de HCI e vasodilatação Diclofenaco e nimesulina máx 15 dias Ácido acetilsalicilico ( AAS) - Propiedades antiinflamatórias somente em doses maiores que 3g/dia - Inibidor e não seletivo dos COX e irreversível - Efeito antigregante plaquetário - Equilibrio PGI2 ( antigoagulante) e TXA2 ( indutor da coagulação) Paracetamol - Sem efeitos adversos gástricos - Fraca atividade antiinflamatórias - Doses altas hepatoxidade - Seguro na gravidez
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