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Abnt - Nbr 13101 - Instrumentacao Nuclear

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Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Palavra-chave: Instrumentação nuclear 16 páginas
Instrumentação nuclear
NBR 13101FEV 1994
Origem: Projeto 20:001.01-004/1993
CB-20 - Comitê Brasileiro de Energia Nuclear
CE-20:001.01 - Comissão de Estudo Permanente de Terminologia, Uniformização
e Simbologia
NBR 13101 - Nuclear instrumentation - Terminology
Descriptor: Nuclear instrumentation
Esta Norma foi baseada na IEV-392
Válida a partir de 30.03.1994
Terminologia
1 Objetivo
Esta Norma define termos técnicos empregados na área
de instrumentação nuclear, visando ao estabelecimento
de uma linguagem uniforme.
2 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 2.1 a 2.7.3.14.
2.1 Dispositivos gerais
2.1.1 Instrumentação nuclear
Equipamento ou instrumentos usados para medir gran-
dezas físicas relacionadas com radiação ionizante, ou
para controlar processos envolvendo radiação ionizante.
2.1.2 Sistema
Associação de equipamentos, conjuntos, subconjuntos
ou unidades interligadas, empregada para desempenhar
objetivo definido.
2.1.3 Dispositivo
Termo geral usado para designar os instrumentos, de-
tectores, conjuntos, subconjuntos e componentes, quan-
do não for prático especificá-los mais precisamente.
2.1.4 Equipamento
Montagens associadas, projetadas ou planejadas para
atingir um objetivo definido. Por exemplo: equipamento de
localização e detecção de elemento falhado.
2.1.5 Conjunto
Grupo de instrumentos interconectados, usados para atin-
gir uma função específica global.
Nota: Um conjunto pode ser composto de diferentes partes
removíveis, subconjuntos ou instrumentos separados, que
realizam função parcial.
2.1.6 Subconjunto
Parte de um conjunto de unidades funcionais básicas que
realiza uma função parcial.
Nota: Num conjunto de contagem de pulsos, as partes
“detector” e “contador” são subconjuntos.
2.1.7 Unidade funcional básica
Componente ou grupo de componentes que afeta uma, ou
mais de uma, função elementar de um conjunto ou
subconjunto.
Nota: No subconjunto “contador”, a “unidade de formatação”,
“unidade discriminadora de amplitude de pulso”, “unidade
de contagem” são unidades funcionais básicas.
2.1.8 Subconjunto de detecção de radiação
Subconjunto projetado para converter energia de radia-
ção ionizante em sinal normalizado, contendo informação
acerca da medida de grandezas físicas da radiação ioni-
2 NBR 13101/1994
zante, o qual fornece o sinal a ser transmitido para ins-
trumentos, conjuntos e sistemas de medição.
2.1.9 Conjunto de detecção de radiação
Conjunto ou combinação de subconjuntos contendo to-
dos os recursos técnicos necessários para fornecer con-
dições de medidas e de operação, isto é, amostragem, co-
limação de feixe, etc.
2.1.10 Barramento
Conexão elétrica entre os componentes de um compu-
tador ou instrumentação programável em que a informa-
ção é transmitida de várias fontes para vários destinos.
2.1.11 Gabinete (crate, rack)
Unidade de montagem ou acondicionamento para re-
ceber módulos eletrônicos, usualmente com conexões in-
terligadas na parte traseira para o acoplamento com os
conectores dos módulos, fornecendo alimentação elétri-
ca e geralmente conexões de sinais.
2.1.12 Módulo
Unidade removível com encaixe, geralmente com painel
frontal, projetada para ser introduzida num gabinete.
2.1.13 NIM
Sistema de instrumentação modular padronizado utili-
zado em aplicações científicas e industriais.
Nota: O termo “NIM” é um acrônimo para “Nuclear Instrumentation
Module”.
2.1.14 BIN
Gabinete projetado para ser utilizado com o sistema NIM.
2.1.15 CAMAC
Sistema de interface digital e de instrumentação modular,
padronizado, utilizado em aplicações científicas e
industriais.
Nota: O termo “CAMAC” é um acrônimo para “Computer
Automated Measurement and Control”.
2.2 Dispositivos de medição de radiação
2.2.1 Medidor de radiação
Conjunto ou equipamento projetado para medir gran-
dezas relacionadas com radiação ionizante.
2.2.2 Sonda (de medidor de radiação)
Detector de radiação, possivelmente com pré-amplifica-
dor e certas unidades funcionais, cujas forma e constru-
ção permitem sua operação em locais de difícil acesso ou
remotos dos dispositivos associados.
2.2.3 Conjunto de contagem
Conjunto ou subconjunto projetado para contagem de
pulsos elétricos.
2.2.4 Monitor de radiação
Medidor de radiação provido de conjunto de alerta.
2.2.5 Indicador de radiação
Conjunto provido de sinal visual ou audível que indica
grosseiramente uma quantidade associada com radia-
ção ionizante.
2.2.6 Conjunto de alerta de radiação
Conjunto cuja saída fornece um ou mais sinais, alertando
que uma quantidade associada com radiação ionizante
excedeu algum valor predeterminado ou que o valor me-
dido está fora da faixa predeterminada.
2.2.7 Amplificador
Instrumento de formato compatível com os conjuntos de
contagem e de alerta, que fornece um sinal de saída
proporcional ao sinal de entrada. Por exemplo: pré-
amplificador, amplificador de pulsos, amplificador de
corrente contínua, amplificador de voltagem, amplifica-
dor de carga, amplificador linear, amplificador logarítmi-
co, amplificador polarizado, amplificador diferencial, etc.
2.3 Espectrômetro, equipamento e conjunto de medição
de radiação
2.3.1 Analisador de radiação
Conjunto de medição de radiação que analisa os sinais
de saída de um ou mais detectores como função de um
dado parâmetro da radiação (por exemplo: energia, tempo),
tais como: analisador de amplitude, analisador de tempo
de vôo, analisador de multiparâmetro.
2.3.2 Espectrômetro de radiação
Equipamento de medição de radiação, compreendendo
um ou mais detectores de radiação associados a um ana-
lisador, a fim de determinar o espectro de energia da ra-
diação ionizante.
2.3.3 Medidor de radioatividade
Conjunto projetado para medir a atividade de uma fonte
de radiação, equipado com indicador e/ou registrador.
Por exemplo: medidor de atividade de superfície, medi-
dor de atividade volumétrica.
2.3.4 Radiocromatógrafo
Conjunto de medição projetado para estabelecer uma
curva representativa da atividade de vários componentes
de uma mistura, os quais foram identificados através de
radionuclídeos e depositados separadamente utilizando-
se a técnica da cromatografia em gases ou líquidos de ar-
raste, ou em substrato sólido. Por exemplo: radiocro-
matógrafo de concentração de fase gasosa.
2.3.5 Espectrômetro de massa
Equipamento projetado para analisar substâncias ou pro-
dutos de reação em termos das concentrações relativas
de seus componentes, separando-os em função da razão
de massa por carga.
NBR 13101/1994 3
2.3.6 Contador
Conjunto ou subconjunto para contagem de pulsos elétri-
cos por meio de um ou mais circuitos de contagem.
2.3.7 Eletrômetro
Conjunto ou subconjunto para medir pequenas cargas ou
correntes elétricas.
2.3.8 Medidor de taxa de contagem
Conjunto ou subconjunto que dá indicação contínua da
taxa de contagem média, com uma constante de tempo
predeterminada. Por exemplo: medidor de taxa de con-
tagem linear, medidor de taxa de contagem logarítmico.
2.3.9 Estabilizador de espectro
Conjunto ou subconjunto que reduz a distorção de um
espectro através da compensação da instabilidade de al-
gum componente. Por exemplo: detector, fonte de alta
voltagem, amplificador, analisador.
2.3.10 Conversor analógico-digital (ADC)
Conjunto ou subconjunto projetado para fornecer um si-
nal de saída que é a representação digital do sinal de
entrada analógico.
2.3.11 Conversor digital-analógico (DAC)
Conjunto ou subconjunto projetado para fornecer um si-
nal de saída que é a representação analógica do sinal de
entrada digital.
2.3.12 Conversor de amplitude-tempo
Conjuntoou subconjunto projetado para fornecer:
a) um sinal de saída que tem duração proporcional
à amplitude do sinal de entrada;
b) dois sinais de saída, um retardado em relação ao
outro por um intervalo de tempo proporcional à
amplitude do sinal de entrada.
2.3.13 Conversor tempo-amplitude
Conjunto ou subconjunto projetado para fornecer um si-
nal de saída cuja amplitude é proporcional:
a) à duração do sinal de entrada;
b) ao intervalo de tempo entre dois sinais de entrada.
2.3.14 Conversor tempo-digital
Conjunto ou subconjunto projetado para fornecer um si-
nal de saída cuja representação digital indica:
a) o intervalo de tempo entre dois pulsos de entrada;
b) o intervalo de tempo entre pulsos de partida e pa-
rada;
c) a duração do sinal de entrada.
2.3.15 Discriminador
Conjunto ou subconjunto que produz um pulso lógico de
saída quando o sinal de entrada excede um nível
predeterminado.
2.3.16 Analisador monocanal
Conjunto ou subconjunto que produz um pulso de saída
quando a amplitude máxima do sinal de entrada está en-
tre os limites máximo e mínimo predeterminados.
2.3.17 Circuito de coincidência
Conjunto ou subconjunto que produz pulso de saída
quando os sinais em entradas especificadas ocorrem nu-
ma combinação predeterminada, dentro do intervalo de
tempo de uma duração especificada.
2.3.18 Espectrômetro de ressonância magnética nuclear
Equipamento que utiliza a ressonância magnética nuclear
para determinar a densidade de núcleo específico num
material.
2.3.19 Seletor de pulsos
Subconjunto que gera um sinal de saída quando o tempo
de duração de um pulso de saída situa-se dentro dos
limites especificados.
2.3.20 Moldador de pulsos (conformador)
Subconjunto projetado para moldar ou conformar um
pulso de saída com características especificadas, não re-
lacionadas com os parâmetros do sinal de entrada.
2.3.21 Medidor de carga (radiação)
Conjunto projetado para medir, pela integração da cor-
rente de saída de um detector de radiação, as cargas elé-
tricas produzidas pela ionização coletadas, por exemplo,
no alvo de um acelerador.
2.4 Detectores de radiação
2.4.1 Termos gerais
2.4.1.1 Detector de radiação
Material ou dispositivo sensível às radiações capaz de
produzir um sinal-resposta possível de ser medido ou
analisado direta ou indiretamente.
2.4.1.2 Detector linear
Detector de radiação em que o sinal de saída de interesse
é uma função linear de grandeza relacionada com a ra-
diação incidente; geralmente a energia é absorvida no vo-
lume sensível do detector.
2.4.1.3 Detector não-linear
Detector de radiação em que o sinal de saída de interesse
não é uma função linear de grandeza relacionada com a
radiação incidente.
4 NBR 13101/1994
2.4.1.4 Detector de ionização
Detector de radiação cujo sinal é devido à ionização do
volume sensível do detector.
2.4.1.5 Câmara de ionização
Detector de ionização que consiste em uma câmara cheia
de gás, ou mistura gasosa, adequado, no qual um campo
elétrico, insuficiente para induzir a multiplicação do gás, é
aplicado nos eletrodos, para a coleta total das cargas as-
sociadas aos íons e aos elétrons, produzidos no volume
sensível do detector, pela radiação ionizante. Por exemplo:
câmara de ionização de pulso, câmara de ionização de
integração, câmara de ionização de corrente.
2.4.1.6 Detector de ionização de pulso
Detector de ionização que consiste em um volume cheio
de gás, ou mistura gasosa, adequado, no qual um campo
elétrico é aplicado nos eletrodos, para a coleta de cargas
associadas, aos íons e aos elétrons, produzidos no volu-
me sensível do detector, pelos eventos individuais de ioni-
zação.
Nota: Três modos operacionais são geralmente distinguidos:
a) modo de ionização
- corresponde àquela faixa de voltagem de ope-
ração sobre a qual a multiplicação do gás não
ocorre. A amplitude do pulso é uma medida di-
reta do número total de íons produzidos no volu-
me sensível como resultado de um evento de
ionização;
b) modo proporcional
- corresponde àquela faixa de voltagem de ope-
ração sobre a qual o fator de multiplicação do gás
é independente da ionização primária. A ampli-
tude do pulso é proporcional ao número total de
íons produzidos no volume sensível como resul-
tado de um evento de ionização;
c) modo Geiger-Müller
- corresponde àquela faixa de voltagem de ope-
ração sobre a qual cada evento de ionização
causa um pulso de saída com amplitude indepen-
dente do número de íons inicialmente produzidos
no volume sensível pelo evento de ionização.
2.4.1.7 Tubo contador
Termo comum para detector de ionização de pulso, ope-
rando no modo proporcional ou Geiger-Müller.
2.4.1.8 Detector de cintilação
Detector de radiação que consiste em material cintilador
oticamente acoplado a dispositivo fotossensível, direta-
mente ou através de guias de luz.
Notas: a) O dispositivo fotossensível pode ser formado por uma
ou várias fotomultiplicadoras ou por fotodiodos.
b) O cintilador é uma quantidade finita de material cintilan-
te, no qual a partícula ionizante provoca emissão brus-
ca de radiação luminescente ao longo do seu caminho.
2.4.1.9 Detector termoluminescente
Detector de radiação que utiliza material termolumi-
nescente que, pela estimulação térmica, emite radiação
luminescente cuja intensidade é função da energia ar-
mazenada no detector durante sua irradiação.
2.4.1.10 Detector fotoluminescente
Detector de radiação que utiliza meio fotoluminescente
que, recebendo radiação de certos comprimentos de on-
da, emite radiação luminosa de comprimento de onda di-
ferente, geralmente no espectro visível, cuja magnitude é
função da energia armazenada no detector durante sua
exposição à radiação ionizante.
2.4.1.11 Detector semicondutor
Dispositivo semicondutor que utiliza a produção e o mo-
vimento do excesso dos portadores de cargas livres num
semicondutor, para a detecção e medição de radiação
incidente.
2.4.1.12 Detector de centelha
Detector de radiação no qual a passagem de uma par-
tícula ionizante pesada produz centelha entre os eletro-
dos. Por exemplo: câmara de centelha e detector de
Rosenblum.
2.4.1.13 Detector de Cerenkov
Detector de radiação com a finalidade de detectar par-
tículas relativísticas, usando um meio no qual o efeito
Cerenkov é produzido.
Nota: O meio é oticamente acoplado a dispositivo fotossensível,
diretamente ou através de guias de luz.
2.4.1.14 Detector auto-alimentado
Detector de nêutrons ou raios gama no qual uma corren-
te elétrica é produzida sem fonte externa, através da emis-
são de partículas beta retardadas ou elétrons produzidos
pela captura de raios gama prontos.
2.4.1.15 Termopilha de nêutrons
Detector de nêutrons no qual as junções quentes dos ter-
mopares estão em contato térmico com material aque-
cido pela absorção de partículas resultantes das reações
induzidas por nêutrons.
2.4.1.16 Detector de emissão de carga
Detector de radiação na forma de capacitor elétrico entre
placas nas quais a diferença de potencial varia devido à
transferência, de uma placa para outra, de partículas car-
regadas produzidas sob a influência da radiação.
2.4.1.17 Detector de radiação 2 þ
Detector de radiação sensível às radiações emitidas so-
bre 2 þ esterradiano.
2.4.1.18 Detector de radiação 4 þ
Detector de radiação sensível às radiações emitidas so-
bre 4 þ esterradiano.
NBR 13101/1994 5
2.4.1.19 Detector a gás
Detector de ionização projetado para medir a atividade de
um gás que é usado total ou parcialmente como gás de
preenchimento. Por exemplo: câmara de ionização com
fonte interna de gás.
2.4.1.20 Detector a fluxo de gás
Detector de radiação no qual um meio gasoso apropriado
é mantido por meio de uma baixa taxa de fluxo de gás
adequado. Por exemplo: câmara de ionização a fluxo de
gás e tubo contador a fluxo de gás.
2.4.1.21 Detector de radioluminescência
Detector de radiação cujo princípio de operação é ba-
seado no uso da luminescência do material do volume
sensível do detector.
2.4.1.22 Detector químico
Detector de radiação cujo princípio de operação é ba-
seadono uso do produto das reações químicas no mate-
rial, que ocorrem sob a influência da radiação ionizante.
2.4.1.23 Detector colorimétrico
Detector de radiação cujo princípio de operação é ba-
seado no uso da energia térmica produzida pela radiação
ionizante absorvida no material do volume sensível do
detector.
2.4.1.24 Detector de radiodefeito
Detector de radiação cujo princípio de operação é ba-
seado na ocorrência de defeitos no material do volume
sensível do detector, causados pela radiação ionizante.
2.4.1.25 Detector de imersão
Detector de radiação projetado especialmente para ser
imerso num líquido cuja atividade é medida.
2.4.1.26 Detector tipo poço
Detector de radiação com um poço no volume sensível
do detector, cujos emissores a serem medidos são co-
locados com um ângulo sólido para detecção das emissões
beta, gama e raios X do volume apreciável de aproxi-
madamente 4 þ esterradiano.
2.4.2 Câmaras de ionização (ver 2.4.1.5)
2.4.2.1 Câmara de ionização por pulsos
Câmara de ionização que atua como detector de pulso e
produz um pulso apropriado para cada partícula ionizan-
te detectada.
2.4.2.2 Câmara de pulsos de coleta de elétrons
Câmara de ionização por pulsos na qual o sinal de saída é
devido principalmente à coleta de elétrons, aproveitando-
se da alta mobilidade dos elétrons que é bem maior do que
a dos íons.
2.4.2.3 Câmara de pulsos de coleta de íons
Câmara de ionização por pulsos na qual o sinal de saída é
devido, principalmente, à coleta total de íons e elétrons.
2.4.2.4 Câmara de ionização por grade
Câmara de ionização por pulsos geralmente usada para
medir a energia das partículas alfa ou fragmentos de
fissão.
Nota: A câmara de ionização contém eletrodos planos e um ele-
trodo adicional, grade Frisch, que é mantido a um potencial
intermediário, para reduzir a influência dos íons pesados.
2.4.2.5 Câmara de ionização por trifluoreto de boro (BF
�
)
Câmara de ionização projetada para detectar nêutrons
térmicos que utiliza, para este propósito, o composto tri-
fluoreto de boro.
Nota: A ionização é iniciada pelas partículas alfa e núcleos de lí-
tio produzidos pela reação nuclear dos nêutrons com o
boro.
2.4.2.6 Câmara de ionização revestida com boro
Câmara de ionização projetada para detectar nêutrons
térmicos, contendo, para este propósito, revestimento
sensível de boro nas suas paredes ou nos eletrodos con-
venientemente moldados.
Nota: A ionização é iniciada pelas partículas alfa e núcleos de lí-
tio produzidos pela reação nuclear dos nêutrons com o bo-
ro do revestimento.
2.4.2.7 Câmara de ionização por fissão
Câmara de ionização projetada para detectar nêutrons
rápidos e térmicos, contendo, para este propósito,
revestimento sensível de materiais físseis.
Nota: A ionização é iniciada principalmente pelos fragmentos de
fissão produzidos pela reação nuclear dos nêutrons com o
material físsil.
2.4.2.8 Câmara de ionização por integração
Câmara de ionização projetada para medir a carga acu-
mulada causada pelos eventos de ionização individuais
que ocorrem durante um determinado intervalo de tempo.
2.4.2.9 Câmara de ionização por corrente
Câmara de ionização usada para medir a corrente de
ionização produzida pela radiação ionizante.
2.4.2.10 Câmara de ionização por ar livre
Câmara de ionização aberta para o ar e principalmente
usada como padrão primário para medir medidas absolu-
tas de exposições.
Nota: A câmara é também projetada para que o volume do ar, que
é tomado como base de cálculo da exposição, seja bem
definido, e que os feixes de radiação, nem um número
significante de elétrons secundários produzidos atinjam os
eletrodos.
6 NBR 13101/1994
2.4.2.11 Câmara de ionização de cavidade Bragg-Gray
Câmara de ionização usada para determinar a exposição
ou a dose absorvida de radiação X, gama ou nêutrons
num meio.
Nota: As características da câmara, isto é, o volume sensível,
pressão do gás, natureza e espessura das paredes, são tais
que as condições definidas da cavidade Bragg-Gray são
atingidas - o volume deve ser pequeno em relação ao
caminho da partícula ionizante.
2.4.2.12 Câmara de ionização de ar equivalente
Câmara de ionização na qual os materiais da parede, os
eletrodos e o gás de preenchimento têm o mesmo núme-
ro atômico efetivo que o ar, permitindo alguma relaxação
das condições da cavidade de Bragg-Gray, de modo que
o tamanho da cavidade possa ser maior quando compa-
rado com o alcance das partículas secundárias.
Nota: A câmara pode ser usada para determinar a dose absor-
vida no ar ou a exposição, quando é calibrada em relação
à câmara de ionização de ar livre. A ionização produzida
dentro da câmara é essencialmente a mesma que seria
produzida no ar num ponto de ausência da câmara.
2.4.2.13 Câmara de ionização de paredes líquidas
Câmara de ionização projetada para medir atividade alfa
ou beta de um líquido situado de tal modo que a sua
superfície constitua a parede da câmara.
2.4.2.14 Câmara de ionização sem parede
Câmara de ionização na qual o volume sensível não é
definido pelas paredes, mas pelas linhas de força de
determinado campo elétrico, forma e arranjo dos eletro-
dos, e diferença de potencial entre eles.
2.4.2.15 Câmara de ionização equivalente ao tecido
Câmara de ionização, projetada para determinar a dose
absorvida no tecido biológico, na qual os materiais das
paredes, os eletrodos e o gás de enchimento têm o mes-
mo número atômico efetivo que o tecido biológico.
Nota: Esta condição permite alguma relaxação das condições da
cavidade de Bragg-Gray, de modo que o tamanho da
cavidade possa ser maior quando comparado com o alcan-
ce das partículas secundárias.
2.4.2.16 Câmara de ionização por diferença
Câmara de ionização composta de duas seções arranja-
das de tal maneira que a corrente de saída resultante cor-
responda à diferença entre as correntes de ionização das
duas seções.
2.4.2.17 Câmara de ionização compensada
Câmara de ionização por diferença, projetada de tal ma-
neira que praticamente elimina o efeito de outra radiação,
sobreposta à radiação que se deseja medir.
2.4.2.18 Câmara de ionização por extrapolação
Câmara de ionização em que uma das características po-
de ser variada, normalmente o espaçamento entre os ele-
trodos, a fim de extrapolar a resposta da câmara à massa
sensível zero.
2.4.2.19 Câmara de ionização de próton-recuo
Câmara de ionização projetada para detectar nêutrons
rápidos, contendo, para este propósito, átomos de hi-
drogênio.
Nota: A ionização é causada principalmente pelo recuo dos
prótons resultante de colisão destes com nêutrons rápidos
do núcleo dos átomos de hidrogênio.
2.4.2.20 Câmara de ionização em forma de anel
Câmara de ionização em que o eletrodo externo tem for-
ma e dimensão similares àquelas de um anel.
2.4.2.21 Câmara de ionização tipo poço
Câmara de ionização compreendendo um poço cilíndrico
central, na qual as fontes a serem medidas são colocadas
e projetadas para medir a atividade dos emissores beta, X
ou gama de volume apreciável, e onde o ângulo sólido pa-
ra detecção da radiação é, aproximadamente, 4 þ es-
terradiano.
2.4.2.22 Câmara de ionização com fonte interna de gás
Câmara de ionização em que o gás de preenchimento
consiste, total ou parcialmente, no gás radioativo cuja
atividade será medida.
2.4.2.23 Câmara de ionização capacitiva
Câmara de ionização em que a descarga capacitiva, de-
vida à radiação, induz a uma variação da diferença de
potencial, que é a quantidade medida entre os eletrodos,
constituindo-se num capacitor.
2.4.2.24 Câmara de ionização 2 þ
Câmara de ionização na qual a radiação emitida pela fon-
te radioativa pode ser detectada dentro de um ângulo
sólido de 2 þ esterradiano.
2.4.2.25 Câmara de ionização 4 þ
Câmara de ionização em que a radiação emitida pela fon-
te radioativa pode ser detectada dentro de um ângulo
sólido de 4 þ esterradiano.
2.4.2.26 Câmara de ionização de núcleo-recuo
Câmara de ionização projetada para detectar nêutrons
rápidos, contendo materiais de átomos leves como um
conversor.
2.4.2.27 Câmarade ionização de eletreto
Câmara de ionização na qual o eletrodo de alta-voltagem
é substituído por um eletreto com potencial de superfície
permanente; a diminuição deste potencial de superfície
permanente, causada pela ionização do gás de preen-
chimento, é usada como medida da dose de radiação a
ser detectada.
2.4.3 Câmaras de trajetória
2.4.3.1 Câmara de trajetória
Câmara que torna visíveis os caminhos das partículas
ionizantes que passam através dela ou formam-se nela.
NBR 13101/1994 7
2.4.3.2 Câmara de bolha
Câmara de trajetória baseada no princípio de que, num
líquido superaquecido, são formadas bolhas devido ao
aquecimento do líquido ao longo do caminho.
2.4.3.3 Câmara de condensação
Câmara de trajetória contendo vapor supersaturado, na
qual os íons produzidos ao longo do caminho agem como
centro de condensação.
2.4.3.4 Câmara de difusão
Câmara de condensação na qual a supersaturação do
vapor é produzida pela difusão contínua do vapor satu-
rado; esta difusão é devida a uma diferença de tempera-
tura entre as paredes da câmara.
2.4.3.5 Câmara úmida de Wilson
Câmara de condensação na qual a supersaturação do va-
por é produzida em pouco tempo por expansão rápida.
2.4.3.6 Câmara de centelha
Câmara de trajetória na qual o caminho das partículas
ionizantes é indicado por sucessão de centelhas ocorren-
do entre eletrodos sucessivos, com potenciais diferentes.
2.4.4 Detectores de cintilação
2.4.4.1 Detector de cintilação de contagem
Detector de cintilação de radiação projetado para de-
tectar a radiação ionizante.
2.4.4.2 Detector de cintilação espectrométrico
Detector de cintilação de radiação projetado para medir o
espectro de energia da radiação ionizante.
2.4.4.3 Detector de cintilação heterogêneo
Detector de cintilação de radiação que consiste em um ou
mais cintiladores e um meio transmissor de luz.
2.4.4.4 Detector de cintilação homogêneo
Detector de cintilação de radiação heterogêneo no qual o
material cintilante é disperso num meio transmissor.
2.4.4.5 Detector de cintilação de ar-equivalente
Detector de cintilação de radiação cujo material tem nú-
mero atômico efetivo igual ou próximo ao número atômi-
co efetivo do ar.
2.4.4.6 Detector de cintilação de tecido-equivalente
Detector de cintilação de radiação cujo material tem nú-
mero atômico efetivo está próximo ao número atômico
efetivo do tecido biológico.
2.4.4.7 Detector de cintilação com uma fonte de referência
Detector de cintilação de radiação em que uma fonte de
radiação monoenergética alfa ou gama é inserida no ma-
terial do detector, ou colocada no mesmo compartimento
em que está o material.
2.4.4.8 Tela de cintilação
Detector de cintilação de radiação projetado para obter
figura visível sob o raio X ou gamagrafia de defeitos.
2.4.4.9 Bloco integrado de cintilação
Unidade de detecção de radiação projetada para conver-
ter a energia da radiação ionizante a ser medida em sinais
elétricos, e que consiste em detector de radiação otica-
mente conectado com fotomultiplicadora e, em alguns ca-
sos, divisor de voltagem, integrados num único invólucro.
2.4.5 Detectores de radiação semicondutores
2.4.5.1 Detector de barreira de superfície
Detector semicondutor cuja junção retificadora resulta de
uma inversão superficial de camada.
2.4.5.2 Detector de junção difusa
Detector semicondutor cuja junção P-N ou N-P é produ-
zida pela difusão de um doador ou receptor de impurezas.
2.4.5.3 Detector de junção implantada
Detector semicondutor cuja junção P-N ou N-P é produ-
zida pela implantação de um doador ou receptor de im-
purezas.
2.4.5.4 Detector semicondutor compensado
Detector semicondutor que consiste em uma região se-
micondutora compensada, entre a região tipo P e a região
tipo N.
2.4.5.5 Detector semicondutor compensado por lítio
Detector semicondutor compensado cuja região com-
pensada é obtida pela movimentação dos íons de lítio
através de um cristal tipo P, sob um campo elétrico apli-
cado, de modo a compensar a carga das impurezas vi-
zinhas.
2.4.5.6 Detector semicondutor amplificado
Detector semicondutor cuja carga de multiplicação é
produzida por um processo secundário, tal como uma
avalanche.
2.4.5.7 Detector semicondutor de transmissão
Detector semicondutor cuja espessura, incluindo suas
janelas de entrada e saída, é suficientemente pequena
para permitir que partículas passem completamente atra-
vés do detector.
2.4.5.8 Detector semicondutor diferencial dE/dX
Detector semicondutor de transmissão cuja espessura é
muito pequena, comparada com o alcance de partículas
incidentes, e cujas entrada e saída das camadas mortas
são pequenas, quando comparadas com a espessura do
detector.
8 NBR 13101/1994
2.4.5.9 Detector semicondutor totalmente exaurido
Detector semicondutor no qual a espessura da camada
de depleção é essencialmente igual à espessura do mate-
rial semicondutor.
2.4.5.10 Detector semicondutor revestido de boro
Detector semicondutor projetado para detectar nêutrons
térmicos, contendo, para este fim, boro-10 sob a forma
de revestimento na sua superfície.
Nota: A ionização é devida às partículas carregadas produzidas
pela reação nuclear dos nêutrons no revestimento.
2.4.5.11 Detector semicondutor revestido de lítio
Detector semicondutor projetado para detectar nêutrons
térmicos, contendo, para este fim, lítio-6 sob a forma de
revestimento na sua superfície.
Nota: A ionização é devida às partículas carregadas produzidas
pela reação nuclear dos nêutrons no revestimento.
2.4.5.12 Detector semicondutor de fissão
Detector semicondutor projetado para detectar nêutrons
térmicos, contendo, para este fim, um revestimento de
material físsil.
Nota: A ionização é iniciada principalmente por fragmentos de
fissão, resultantes da reação nuclear dos nêutrons com o
material físsil.
2.4.5.13 Detector a cristal
Detector de ionização constituído de um semicondutor
de estrutura cristalina homogênea.
2.4.5.14 Detector semicondutor de alta pureza
Detector semicondutor no qual a alta pureza do material
empregado evita a necessidade de compensação.
2.4.5.15 Detector semicondutor de radiação
Detector semicondutor compensado cuja estrutura é
formada pela dopagem de defeitos de radiação causados
pela radiação preliminar do material semicondutor.
2.4.5.16 Detector semicondutor com conversor
Detector semicondutor tendo na sua superfície, ou dentro
do material semicondutor, substância que converte uma
radiação primária, de modo que esta radiação seja de-
tectada com alta eficiência.
2.4.5.17 Detector semicondutor de radiação multijunção
Detector semicondutor de radiação cuja combinação de
várias junções buraco-elétron é usada.
2.4.5.18 Detector semicondutor planar
Detector semicondutor de radiação cujo volume sensível
é uma camada formada por planos paralelos.
2.4.5.19 Detector semicondutor coaxial
Detector semicondutor de radiação cujo volume sensível
envolve seu eixo central.
2.4.5.20 Detector semicondutor de anel de guarda
Detector semicondutor de radiação que tem uma junção
buraco-elétron auxiliar circundando a área sensível do
detector; esta junção é projetada para diminuir a corrente
elétrica de superfície e o ruído.
2.4.5.21 Detector semicondutor mosaico
Detector semicondutor de radiação que consiste em vá-
rios detectores individuais, conectados em paralelo, nu-
ma estrutura mosaica, para aumentar a área sensível.
2.4.5.22 Detector semicondutor sensitivo de posição
Detector semicondutor de radiação, projetado para de-
terminar o local de interação da partícula.
2.4.6 Detectores de ionização por pulsos
2.4.6.1 Tubo contador proporcional
Tubo contador operando no modo proporcional.
2.4.6.2 Tubo contador proporcional de trifluoreto de boro
(BF
�
)
Tubo contador proporcional projetado para detectar
nêutrons, contendo, para este fim, trifluoreto de boro.
Nota: A ionização inicial é causada pelas partículas alfa e núcleos
de lítio produzidos pela reação nuclear dos nêutrons com
o boro.
2.4.6.3 Tubo contador revestido com boro
Tubo contador projetado para detectarnêutrons térmi-
cos, contendo, para este fim, revestimento sensível de
boro nas suas paredes ou convenientemente moldado
nos eletrodos.
Nota: A ionização inicial é causada pelas partículas alfa e núcleos
de lítio produzidos pela reação nuclear dos nêutrons com
o boro do revestimento.
2.4.6.4 Tubo contador de hélio
Tubo contador proporcional, destinado a detectar nêu-
trons, contendo, para este fim, hélio-3.
Nota: A ionização inicial é causada pelos prótons e núcleos de
trítio produzidos pela reação nuclear dos nêutrons com
o hélio-3.
2.4.6.5 Tubo contador de próton-recuo
Tubo contador destinado a detectar nêutrons rápidos,
contendo, para este fim, átomos de hidrogênio.
Nota: A ionização inicial é causada principalmente pelo recuo dos
prótons resultante da colisão de nêutrons rápidos com
os núcleos dos átomos de hidrogênio.
2.4.6.6 Tubo contador Geiger-Müller
Tubo contador que opera no modo Geiger-Müller (ver
2.4.1.6).
NBR 13101/1994 9
2.4.6.7 Tubo contador auto-extingüível
Tubo contador Geiger-Müller em que o gás de preen-
chimento é tal que a extinção é obtida sem a presença de
qualquer outro dispositivo. Por exemplo: tubo contador
de halogênio e tubo contador de vapor orgânico.
2.4.6.8 Tubo contador de parede fina
Tubo contador com envoltório de baixa absorção para
permitir a detecção de radiação de baixo poder de pe-
netração.
2.4.6.9 Tubo contador de janela
Tubo contador com uma porção do seu envoltório, cha-
mada janela, de absorção suficientemente baixa para
permitir a detecção de radiação de baixo poder de pe-
netração. Por exemplo, tubo contador de janela lateral e
tubo contador em forma de sino.
2.4.6.10 Tubo contador de fissão
Tubo contador destinado a detectar nêutrons, contendo,
para este fim, revestimento sensível de materiais físseis.
Nota: A ionização inicial é causada principalmente pelos fragmen-
tos de fissão produzidos pela reação nuclear de nêutrons
com os materiais físseis.
2.4.6.11 Tubo contador de imersão
Tubo contador especialmente projetado para ser imerso
num líquido cuja atividade deve ser medida.
2.4.6.12 Tubo contador de líquido
Tubo contador para medir a atividade de um líquido, que
consiste, tipicamente, em tubo cilíndrico envolvido por
capa cilíndrica coaxial, que pode ser fixa ou removível.
Nota: O líquido é introduzido no espaço anular entre a capa e o
tubo contador.
2.4.6.13 Tubo contador de catodo externo
Tubo contador cujo envoltório é geralmente de vidro e cujo
catodo é um revestimento de carbono ou metal, na su-
perfície externa deste envoltório.
2.4.6.14 Tubo contador plano
Tubo contador proporcional formado por duas folhas pla-
nas metalizadas, entre as quais vários fios paralelos estão
suspensos e encontram-se paralelos a estas folhas.
2.4.6.15 Tubo contador de efeito corona
Tubo contador em que a descarga do efeito corona é
mantida e a mudança da forma de corrente é causada pe-
la passagem da partícula ionizante.
2.5 Instrumentação e controle de reator nuclear
2.5.1 Sistemas, equipamentos e conjuntos para monito-ração,
controle e segurança de reatores nucleares
2.5.1.1 Instrumentação de reator nuclear
Equipamentos elétrico e eletrônico para assegurar con-
trole e monitoração apropriados de um reator nuclear,
incluindo toda a instrumentação de controle e a relacio-
nada com a segurança.
2.5.1.2 Usina nucleoelétrica
Usina de potência em que a energia térmica é produzida
a partir de reação nuclear.
Nota: O termo “usina nucleoelétrica” refere-se ao reator nuclear
e seus sistemas de proteção, refrigeração e alimentações
elétricas, que são necessários para a geração de eletrici-
dade ou suprimento da potência térmica.
2.5.1.3 Central nuclear
Complexo industrial fixo, destinado à produção de ener-
gia elétrica por meio de uma ou mais usinas nucleoelé-
tricas.
2.5.1.4 Conjunto de medição de potência baseado na ativação
Conjunto de medição projetado para determinar a potên-
cia térmica de um reator nuclear pela medição da ativa-
ção de material apropriado.
2.5.1.5 Medidor de período
Conjunto eletrônico que, em associação com um ou mais
detectores, é usado para indicar a constante de tempo de
um reator nuclear.
Nota: A escala do instrumento pode ser graduada em unidades
de constante de tempo, tempo de dobramento, décadas
por minuto ou em outras unidades.
2.5.1.6 Medidor de reatividade
Conjunto eletrônico que, em associação com um ou mais
detectores, dá indicação da reatividade de um reator nu-
clear.
Nota: A indicação pode ser dada em unidades de pcm, dólares e
outros.
Por exemplo: pcm = 10�� (millinile)
nêutrons retardados
1 dólar ($) = = ß
total de nêutrons
1
1 cent = dólar
100
2.5.1.7 Monitor de elemento falhado
Equipamento para detecção e localização de falhas que
ocorrem no revestimento que isola o combustível do re-
frigerante do reator nuclear.
2.5.1.8 Comparador de atividade de canal
Conjunto de medição que automaticamente compara a
concentração dos produtos de fissão em cada canal de
combustível, ou grupo de canais, com concentração me-
dida previamente para o mesmo canal, ou grupo de ca-
nais, tomada como referência.
10 NBR 13101/1994
2.5.1.9 Monitor de elemento falhado por coletor eletrostático
Monitor de elemento falhado que usa a medida de ativi-
dade dos filhos de produtos de fissão gasosos tais como
rubídio e césio, após coletados em eletrodo negativo.
2.5.1.10 Monitor de elemento falhado por efeito Cerenkov
Monitor de elemento falhado que usa o efeito Cerenkov
causado na água pela radiação beta dos radionuclídeos
de fissão.
2.5.1.11 Monitor de elemento falhado por separador de produto
de fissão
Monitor de elemento falhado que usa a separação de um
ou mais produtos de fissão do refrigerante do reator, pa-
ra determinação deste produto pela medição das suas
atividades.
2.5.1.12 Monitor de elemento falhado por nêutron retardado
Monitor de elemento falhado baseado na detecção dos
nêutrons retardados emitidos por certos produtos de fis-
são no refrigerante.
2.5.1.13 Indicador de elemento falhado
Conjunto incluindo detector situado no circuito de re-
frigeração principal para medir a concentração dos pro-
dutos de fissão, para indicação rápida de falha de ele-
mento.
2.5.1.14 Mecanismo de acionamento de elemento de controle
Dispositivo usado para movimentar um elemento de con-
trole durante o controle do reator.
2.5.1.15 Elemento de controle
Parte móvel de um reator, usada para o controle do reator,
que, por si só, afeta a reatividade.
2.5.2 Conjuntos e sistemas de alerta e segurança de reator
nuclear
2.5.2.1 Sistema de alerta
Sistema composto de conjuntos de alerta.
Nota: O sistema é projetado para dar indicação visual, e possivel-
mente audível, da existência, mesmo temporária, de con-
dições anormais não necessariamente de conseqüências
imediatas sérias.
2.5.2.2 Grupo de segurança
Equipamento projetado para executar todas as ações re-
queridas, na ocorrência de um evento particular inicial-
mente postulado e para assegurar que os limites deste
evento especificados nas bases de projeto não sejam
excedidos.
2.5.2.3 Sistema de segurança
Sistemas previstos para garantir, sob qualquer condição,
o desligamento seguro do reator e a remoção do calor do
núcleo, ou limitar as conseqüências de ocorrências ope-
racionais antecipadas e condições de acidente.
Nota: O sistema de segurança consiste em sistema de proteção,
sistemas de atuação e dispositivos de suporte. Os compo-
nentes do sistema de segurança podem ser providos so-
mente para executar funções de segurança em determina-
dos estados de operação da usina e funções de não-
segurança em outros estados operacionais da usina.
2.5.2.4 Elemento de segurança ou componente de segurança
Elemento ou componente de controle, atuado pelo sis-
tema de proteção.
2.5.2.5 Dispositivos de suporte de sistema de segurança
Equipamento que fornece serviços, tais como refrigera-
ção, lubrificação e suprimento de energia, requeridos pe-
los sistemas de proteção e de atuação.
2.5.2.6 Dispositivo acionado
Componente, tal como bomba ou válvula,que é operado
por acionador.
2.5.2.7 Equipamento atuado
Equipamento constituído de acionadores e dispositivos
acionados, usado para realizar uma ou mais tarefas de
segurança.
2.5.2.8 Dispositivo de atuação
Componente que controla diretamente a força motora
para o equipamento atuado, tal como disjuntores e relés,
que controlam a distribuição e o uso da energia elétrica,
e válvulas-piloto, que controlam fluidos hidráulicos ou
pneumáticos.
2.5.2.9 Conjunto de segurança de ação programada
Parte do conjunto de segurança que controla, de forma
programada, redução limitada de potência.
2.5.2.10 Sistema de atuação de segurança
Equipamentos requeridos para realizar uma determinada
ação de segurança, quando iniciada pelo sistema de
proteção.
2.5.2.11 Dispositivo de segurança de desligamento normal
Conjunto de segurança que executa o desligamento de
um reator nuclear pela redução do fluxo de nêutrons no
núcleo do reator.
2.5.2.12 Sistema de segurança de desligamento de emergência
Sistema de segurança que executa o desligamento rápi-
do de um reator nuclear por uma ação não necessaria-
mente reversível.
2.5.2.13 Mecanismo de segurança
Mecanismo projetado para iniciar ou realizar um decrésci-
NBR 13101/1994 11
mo rápido na reatividade, por exemplo: pelo movimento
dos elementos de segurança:
a) de injeção de veneno fluido;
b) de descarga do moderador;
c) eletromagnético.
2.5.3 Sistemas e conjuntos de proteção de um reator nuclear
2.5.3.1 Sistema de proteção
Sistema projetado para prevenir condições de um reator
de exceder os limites de segurança especificados, ou pa-
ra reduzir as conseqüências se os limites forem excedi-
dos.
Nota: As diferentes partes do sistema de proteção podem incluir
vários subsistemas, equipamentos, conjuntos, tais como
sistemas de intertravamento, de redução de potência, de
alarme.
2.5.3.2 Sistema de intertravamento (segurança)
Aquela parte do sistema de proteção que previne certas
operações que podem afetar a segurança do reator, sem
que todas as condições prescritas sejam alcançadas.
2.5.3.3 Sistema de desligamento rápido
Sistema capaz de reduzir a reatividade, a uma velocidade
determinada, pelo movimento automático das barras de
controle durante um dado tempo; a reatividade decresce
causando a passagem do reator de um estado de potên-
cia para um estado subcrítico.
2.5.3.4 Sistema automático de redução de potência
Sistema programado que controla diminuição de reati-
vidade, a uma velocidade determinada, pelo movimento
automático das barras de controle, diminuindo a potência
de um reator nuclear a um valor que não seja neces-
sariamente zero.
2.5.3.5 Sistema de alarme (segurança)
A parte do sistema de proteção que contém todos os
alarmes de segurança.
Nota: Alarmes de segurança alertam o operador a tomar ações
essenciais de proteção.
2.5.3.6 Monitor de segurança
Conjunto projetado para seguir a variação de uma ca-
racterística relativa ao reator, compreendendo um
subconjunto de processamento de dados e fornecen-
do um ou mais sinais lógicos de saída.
2.5.3.7 Conjunto lógico de segurança
Conjunto conectado a um ou mais monitores de seguran-
ça, projetado para executar uma função lógica e dar sinal
de comando a um ou mais atuadores de segurança.
2.5.4 Outros conjuntos de medição de um reator nuclear
2.5.4.1 Computador de temperatura do revestimento
Computador que calcula, com base na potência do rea-
tor e temperaturas medidas em certos pontos, a tempera-
tura alcançada pela parte mais quente do revestimento,
dentro de um reator nuclear.
2.5.4.2 Medidor de condutividade
Conjunto para medir a condutividade elétrica de um líqui-
do, geralmente água, representativa da qualidade do lí-
quido associado com a operação de um reator nuclear.
2.5.4.3 Medidor de fluxo de fluido
Conjunto para medir o fluxo de um fluido nos circuitos de
refrigeração ou moderação de reator nuclear.
2.5.4.4 Conjunto de medição da taxa de fluência de nêutrons
a fluxo de gás
Conjunto projetado para medir a taxa de fluência de
nêutrons num reator nuclear e que consiste em um alvo de
material físsil e um detector; os produtos de fissão, pro-
duzidos no alvo, são transportados por um fluxo de gás
inerte para o detector situado fora do reator.
2.5.4.5 Conjunto de medição de perda de refrigerante
Conjunto de medição projetado para determinar a perda
de refrigerante de um reator nuclear.
2.5.4.6 Conjunto de medição de potência térmica
Conjunto, que inclui subconjuntos, para medir as tem-
peraturas e as taxas de fluxo de fluidos refrigerantes, as-
sociados a um computador, e projetado para determinar
a potência térmica de um reator nuclear.
2.5.4.7 Sistema de mapeamento da taxa de fluência de nêutrons
no núcleo
Conjunto projetado para mapear a taxa de fluência de
nêutrons no núcleo de um reator nuclear.
Nota: Os sistemas típicos usam câmaras miniaturas de fissão ou,
alternativamente, determinam a distribuição da atividade
induzida em diferentes pontos de um fio ou fita adequados,
instalados no núcleo.
2.5.4.8 Monitor de vazamento de trocador de calor de água
pesada-água leve
Monitor projetado para detectar vazamentos entre o circui-
to primário de refrigerante de água pesada e o circuito
secundário de refrigerante de água leve de um reator nu-
clear, pela detecção de radioatividade no circuito se-
cundário.
2.5.4.9 Monitor grosseiro de atividade do refrigerante
Monitor projetado para medir a atividade do refrigerante
de um reator nuclear e dar um alerta quando ele excede
um valor predeterminado.
2.5.4.10 Prognosticador de envenenamento por produtos de
fissão
Computador projetado para determinar a evolução, devido
ao envenenamento por produtos de fissão, da reatividade
de um reator nuclear. Por exemplo: prognosticador de
envenenamento por xenônio (para um reator nuclear).
12 NBR 13101/1994
2.5.4.11 Medidor de função de transferência
Conjunto para determinar a função de transferência de
um reator nuclear, pela medição da variação da taxa de
fluência de nêutrons, causada por uma modulação da
reatividade.
2.5.4.12 Medidor de teor de água pesada
Medidor de teor, projetado para, contínua ou descon-
tinuamente, determinar o teor de água pesada numa mis-
tura água pesada-água leve, num reator nuclear.
2.5.4.13 Sensor de medição de temperatura no núcleo
Dispositivo, fixo ou móvel, projetado para fornecer um
sinal para medição de temperatura, num ponto definido,
numa região do núcleo de um reator ou envelope pri-
mário. Por exemplo: termopar selado, termopar de jun-
ção isolada, termopar de junção não-isolada, termopar
coaxial e termômetro de resistência.
2.5.4.14 Sistema de medição de temperatura no núcleo
Sistema que usa sensores de medição de temperatura,
interno ao núcleo, o qual é projetado para medir as tem-
peraturas do refrigerante do primário, do combustível e
da estrutura do reator.
Nota: Este sistema pode ser independente, ou uma parte do
sistema geral de monitoração interna ao núcleo, o qual
fornece a informação necessária para a operação normal.
2.5.5 Sistemas e equipamentos usados em usina nuclear de
potência
2.5.5.1 Sistema de Supervisão de Parâmetros de Segurança
(SSPS)
Sistema usado para apresentar os parâmetros principais,
associados às funções críticas de segurança de reatores
nucleares, tais como:
a) controle de reatividade;
b) integridade do sistema de refrigeração do reator;
c) remoção de calor e refrigeração do núcleo do rea-
tor do sistema primário;
d) controle de radioatividade;
e) integridade da contenção.
2.5.5.2 Sistema “Campbell” para monitoração de nêutrons
Conjunto projetado para medir a taxa de fluência num
reator nuclear, baseado na flutuação do sinal produzido
por uma câmara de ionização por fissão, sendo a taxa de
fluência neutrônica proporcional à variação da flutuação.
2.5.5.3 Elemento de controle fino
Elemento de controle, usado para ajustes pequenos e pre-
cisos da reatividade de um reator.
2.5.5.4 Elemento de compensação
Elemento de controle, usado para compensar a reativida-
de a longo prazo e os efeitos dadistribuição da taxa de
fluência de nêutrons em um reator.
2.5.5.5 Barra de desligamento de emergência
Elemento de segurança, em forma de barra, para ação de
desligamento imediato do reator, se requerido.
2.5.5.6 Fusível de segurança do reator
Dispositivo autônomo, projetado para reduzir a reativida-
de a um nível seguro, sendo capaz, ou não, de conter
energia armazenada para facilitar sua operação.
2.5.5.7 Barra de controle
Elemento de controle em forma de barra.
2.5.5.8 Elemento grosseiro de controle
Elemento de controle, usado para ajuste grosseiro da rea-
tividade do reator, ou para alterar a distribuição de fluxo.
2.5.5.9 Conjunto de penetração elétrica
Conjunto de condutores elétricos isolados, condutores
selados e aberturas seladas, que proporcionam a passa-
gem de condutores elétricos através de uma única abertu-
ra na estrutura do edifício de contenção, enquanto pro-
porcionam uma barreira de pressão entre os lados interno
e externo da estrutura da contenção.
2.6 Equipamentos de proteção radiológica
2.6.1 Medidores de taxa e medidores de fluência, exposição,
dose absorvida ou dose equivalente
2.6.1.1 Instrumentação de proteção radiológica
Sistemas e equipamentos elétricos e eletrônicos para de-
tectar e medir radiação ionizante, radioatividade e mo-
nitoração de radiação para fins de proteção radiológica.
2.6.1.2 Medidor de exposição (radiação)
Medidor de radiação para medir a quantidade de expo-
sição.
2.6.1.3 Monitor de exposição (radiação)
Monitor de radiação para medir a quantidade de expo-
sição.
2.6.1.4 Dosímetro
Medidor de radiação, para medir as quantidades de dose
absorvida ou dose equivalente.
2.6.1.5 Medidor de taxa de exposição (radiação)
Medidor de radiação, para medir a quantidade de taxa de
exposição.
2.6.1.6 Dosímetro termoluminescente
Dosímetro, consistindo em um ou mais detectores ter-
moluminescentes, que pode ser montado em suporte
NBR 13101/1994 13
2.6.1.18 Medidor de taxa de dose (absorvida)
Medidor de radiação para medir a quantidade de taxa de
dose absorvida devido à radiação ionizante.
2.6.1.19 Monitor de taxa de fluência de partícula
Monitor de radiação, para medir a quantidade de taxa de
fluência da partícula, equipado com um meio para dar um
alarme perceptível de que a taxa de fluência de partícula
excede algum valor predeterminado, ou que o valor me-
dido está fora de algum limite predeterminado.
2.6.1.20 Indicador de taxa de fluência de partícula
Indicador que dá uma estimativa da quantidade da taxa
de fluência de partícula.
2.6.1.21 Medidor de dose equivalente
Medidor de radiação, para determinar a quantidade de
dose equivalente.
2.6.1.22 Monitor
Monitor de radiação, para determinar a quantidade de
dose equivalente.
2.6.1.23 Medidor de taxa de dose equivalente
Medidor de radiação, para determinar a quantidade de
taxa de dose equivalente.
2.6.1.24 Filme dosimétrico
Dosímetro, no qual o detector de radiação é uma emulsão
fotográfica que, durante o uso, é exposta à radiação e,
então, revelada. O grau de escurecimento do filme reve-
lado é a indicação da quantidade de dose absorvida.
2.6.1.25 Dosímetro de nêutron albedo
Dosímetro de nêutron, que é capaz de medir a fração da
fluência de energia de nêutron refletida pelo corpo huma-
no, em relação à fluência de energia incidente no corpo.
Nota: Esta fração, o albedo, pode ser usada para estimar a dose
equivalente do portador do dosímetro.
2.6.2 Equipamentos ou conjuntos de medição de atividade ou
de contaminação
2.6.2.1 Medidor de contaminação radioativa de superfície
Medidor de radiação, para medir a contaminação radioati-
va de objetos ou pessoas, pela medição da emissão ra-
dioativa das superfícies, destes num dado intervalo de
tempo.
2.6.2.2 Monitor de contaminação radioativa de superfície
Monitor de radiação, usado para determinar a contami-
nação radioativa de objetos ou pessoas pela medição da
emissão radioativa de sua superfície, num dado intervalo
de tempo. Por exemplo: monitor de contaminação de la-
vanderia e monitor de contaminação de piso.
apropriado, usado no corpo de uma pessoa ou colocado
num ambiente, com a finalidade de estimar a dose equi-
valente apropriada, na posição onde ele é colocado ou
nas suas proximidades.
2.6.1.7 Sistema de dosimetria termoluminescente
Sistema que inclui dosímetro termoluminescente, respec-
tiva leitora e todos os equipamentos associados.
2.6.1.8 Medidor de taxa de fluência de partícula
Medidor de radiação, para medir a taxa de fluência de
partículas.
2.6.1.9 Dosímetro pessoal
Dosímetro de tamanho reduzido que pode ser lido direta
ou indiretamente, projetado para ser usado por pessoa
para determinar a dose equivalente recebida por ela. Por
exemplo, filme dosimétrico, caneta dosimétrica, dosíme-
tro termoluminescente.
2.6.1.10 Carregador de dosímetro
Dispositivo elétrico que prepara um dosímetro para ope-
ração.
2.6.1.11 Leitora de dosímetro
Instrumento projetado para ler um dosímetro.
2.6.1.12 Leitora-carregador de dosímetro
Instrumento projetado para carregar um dosímetro e ler
sua informação armazenada.
2.6.1.13 Leitora para dosímetro termoluminescente
Instrumento projetado para ler dosímetro termolumines-
cente, pela medição da luz emitida pelos detectores ter-
moluminescentes no dosímetro durante aquecimento, ao
longo de um intervalo selecionado de temperatura.
2.6.1.14 Dosímetro fotoluminescente
Dosímetro, contendo um detector fotoluminescente; em
que uma unidade leitora separada é usada para ler a dose.
2.6.1.15 Leitora para dosímetro fotoluminescente
Instrumento projetado para ler um dosímetro fotolumi-
nescente pela medição da luz emitida pelo dosímetro,
quando recebida radiação de um determinado compri-
mento de onda.
2.6.1.16 Indicador de taxa de exposição (radiação)
Instrumento para detectar a presença de radiação gama
ou X, e que também indica a taxa de exposição.
2.6.1.17 Indicador de exposição (radiação)
Indicador de radiação para detectar a presença de radia-
ção gama ou X e para dar um valor estimado da expo-
sição, ao longo de um dado intervalo de tempo.
14 NBR 13101/1994
2.6.2.3 Indicador de contaminação radioativa de superfície
Indicador de radiação, que indica a emissão radioativa da
superfície, num dado intervalo de tempo, devido à con-
taminação do objeto ou pessoa examinado. Por exem-
plo: indicadores de contaminação de piso, de contami-
nação alfa e beta, e de contaminação de pés e mãos.
2.6.2.4 Monitor portal beta-gama
Monitor de radiação, com detectores distribuídos sobre
um portal, para medir a taxa de emissão beta ou gama
devido à contaminação de pessoas ou objetos, passando
através do portal.
2.6.2.5 Medidor da contaminação radioativa do ar
Medidor de radiação, para medir a emissão radioativa de
um volume, num dado intervalo de tempo, de poeiras,
particulados, aerossóis, vapores ou gases no ar.
2.6.2.6 Monitor de contaminação radioativa do ar
Monitor de radiação, para determinar a emissão radioati-
va de um volume, num dado intervalo de tempo, de
poeiras, particulados, aerossóis, vapores ou gases no ar.
Por exemplo: monitores de iodo, de trítio e de carbono-14.
2.6.2.7 Indicador de contaminação radioativa do ar
Indicador de radiação, para detectar a contaminação ra-
dioativa do ar por vapores, aerossóis, gases, poeiras ou
particulados radioativos.
2.6.2.8 Monitor de amostragem
Monitor de radiação, com um amostrador, ajustado para
amostrar, ao longo de um intervalo de tempo pré-ajus-
tado, que é acionado se a taxa de emissão radioativa da
amostra é maior que um valor pré-ajustado.
2.6.2.9 Amostrador
Equipamento projetado para capturar num filtro a
contaminação radioativa contida num volume de ar
conhecido, passando através do filtro, num intervalo de
tempo pré-ajustado. Por exemplo: amostradores de filtro
com movimento contínuo, de filtro com movimento in-
termitente e de filtro fixo.
2.6.2.10 Monitor de particulados ou poeiras transportadas
pelo ar
Monitor de radiação, para medição contínua da taxa de
emissão de particulados ou poeiras transportadaspelo ar.
2.6.2.11 Conjunto monitor de contaminação de pés e/ou de
mãos
Conjunto monitor, que mede a contaminação através da
taxa de emissão radioativa de pés e/ou de mãos.
2.6.2.12 Monitor de contaminação radioativa de pés, mãos e
roupas
Monitor de radiação, que mede a contaminação através
da emissão radioativa, num dado intervalo de tempo, de
pés, mãos e roupas.
2.6.2.13 Monitor de contaminação externa na superfície do
corpo
Monitor de radiação, que mede a contaminação através da
emissão radioativa, num dado intervalo de tempo, da
superfície do corpo.
2.6.2.14 Medidor de energia potencial alfa
Medidor de radiação, que mede a quantidade total da
energia da partícula alfa, liberada geralmente no ar, pelos
filhos do radônio de vida curta.
2.6.2.15 Monitor de energia potencial alfa
Monitor de radiação, que mede a quantidade total da
energia da partícula alfa, liberada pelos filhos do radônio
de vida curta.
2.6.2.16 Medidor de aerossol radioativo
Medidor de contaminação radioativa do ar, que é usado
para medições contínuas da emissão radioativa de
aerossóis no ar ambiente.
2.6.2.17 Monitor de aerossol ambiental
Monitor de aerossol radioativo, que é usado para medi-
ções contínuas da emissão radioativa, num dado inter-
valo de tempo, de aerossóis no ar ambiente.
2.6.2.18 Medidor de radioatividade de líquido
Medidor de radiação da medição contínua da taxa de
emissão radioativa, por unidade de volume nos líquidos.
2.6.2.19 Medidor de atividade de amostra líquida evaporada
Conjunto projetado para medir a taxa de emissão radioati-
va, por unidade de volume, num líquido, e utilizando, pa-
ra este fim, resíduos de amostras evaporadas.
2.6.2.20 Medidor de radioatividade de gás
Medidor de radiação para medição contínua da emissão
radioativa, num dado intervalo de tempo, nos gases.
2.6.2.21 Medidor de teor de radônio
Medidor de radiação, que mede o teor, por unidade de
volume, de radônio e seus filhos, na atmosfera.
2.6.3 Equipamentos e conjuntos para medição de
radioatividade no organismo
2.6.3.1 Conjunto para medição de radioatividade no organismo
Conjunto projetado para detectar a presença de radio-
nuclídeos no organismo e medir sua atividade.
2.6.3.2 Medidor de atividade do tecido
Conjunto projetado para localizar, por meio de sondas
apropriadas, radionuclídeos fixados dentro dos tecidos.
2.6.3.3 Radiocartografia (corpo)
Conjunto projetado para estabelecer o gráfico de dis-
tribuição de radioatividade de uma parte do corpo huma-
no, após a absorção de um determinado radionuclídeo.
NBR 13101/1994 15
sonda, um medidor de taxa de contagem e dispositivos
mecânicos necessários, projetado para medir a radiação
num furo de sondagem, em função da profundidade.
2.7.1.5 Equipamento de prospecção autoportada seletiva
Veículo montado com equipamento detector de cintila-
ção de raios gama (alternativa) com discriminação de
energia e analisador de amplitude, que permite a deter-
minação de radionuclídeos detectados.
2.7.1.6 Medidor de alfa em copo
Detector sensível a partículas alfa, num copo permeável
a gás, que é enterrado no solo, para detectar a atividade
do radônio e seus filhos.
2.7.1.7 Medidor de radônio com carvão em copo
Copo permeável a gás, com carvão, que é enterrado no
solo para coletar o radônio e seus filhos.
2.7.2 Equipamentos e conjuntos para estimativa do teor de
minérios, classificação e para o controle de usinas de
processamento
2.7.2.1 Medidor de teor
Equipamento para determinar a concentração ou teor de
misturas gasosas, líquidas ou sólidas.
2.7.2.2 Medidor de teor de minério
Medidor de teor, projetado para determinar a concentra-
ção do metal do minério, pela medição de um dado nú-
mero de amostras deste minério. Por exemplo: medido-
res de teor de urânio, de teor de berílio, de teor de tório, de
teor de tório por quase-coincidência de alfa-beta.
2.7.2.3 Equipamento de seleção e classificação de minério
Equipamento usando radioatividade induzida, natural ou
artificialmente, para remover o minério estéril e classificar
minérios em categorias de teores relevantes dos elementos.
2.7.2.4 Medidor de atividade de recipiente de carga
Medidor de atividade, que inclui detectores com um
subconjunto eletrônico, e projetado para medir e, pos-
sivelmente, registrar a atividade de um recipiente de car-
ga, tais como: vagonete, caminhão, carro de mina, etc.
2.7.2.5 Equipamento de classificação
Equipamento, que inclui um medidor de atividade de re-
cipiente de carga, associado com um dispositivo de se-
leção automática.
2.7.3 Equipamentos e conjuntos para medição de radiação
para aplicação industrial
2.7.3.1 Aferidor de radiação
Conjunto de medição, que inclui uma fonte de radiação
ionizante, um medidor de radiação e dispositivos mecâ-
nicos necessários, projetado para ensaio industrial não-
destrutivo de uma grandeza não-elétrica.
2.6.3.4 Medidor de contaminação interna de corpo inteiro
Equipamento que inclui um ou mais detectores de radia-
ção, fortemente blindados contra radiação ionizante do
ambiente, associado com conjuntos e subconjuntos pro-
jetados para medir a emissão total de fóton do corpo
inteiro.
2.6.3.5 Analisador de espectro gama de corpo inteiro
Sistema que inclui um medidor de contaminação interna
de corpo inteiro e equipamento para processamento de
dados digitais, projetado para identificar radionuclídeos
presentes no corpo humano e calcular suas respectivas
atividades.
2.6.3.6 Medidor de ensaio radiobiológico
Conjunto para medir a quantidade de material radioativo,
inalado ou ingerido no corpo humano pela medição da
emissão radioativa da exalação, sangue, urina e excre-
mentos num dado intervalo de tempo.
2.6.4 Sistemas de proteção em condições de acidente
2.6.4.1 Monitor de acidente de criticalidade
Monitor de radiação projetado para medir uma quantida-
de relacionada com o possível acidente de criticalidade.
2.6.4.2 Monitor para condições de acidente
Monitor de radiação, projetado para medir radiação em
usinas nucleares, durante condições de acidente e pós-
acidente.
2.6.4.3 Monitor de efluente de gás nobre para condições de
acidente
Monitor de radiação, projetado para medição contínua da
emissão do volume total radioativo de efluentes de gases
nobres, descarregados para o ambiente durante condições
de acidente e pós-acidente.
2.7 Instrumentação para outras aplicações nucleares
2.7.1 Equipamentos e conjuntos de radiação para a prospecção
2.7.1.1 Medidor de radiação para prospecção
Medidor de radiação projetado para prospecção ra-
diométrica, baseado na detecção de radiação ionizante.
2.7.1.2 Indicador audível de prospecção de radiação
Indicador de prospecção de radiação portátil, que for-
nece uma indicação audível da fluência de radiação.
2.7.1.3 Medidor para prospecção de berílio (Berilômetro)
Medidor projetado para ser usado na prospecção de mi-
nério de berílio, cuja operação é baseada geralmente na
reação nuclear do berílio (gama, nêutrons) devida a uma
fonte de radiação gama. Os nêutrons produzidos são
contados, após moderação.
2.7.1.4 Perfilador radiométrico
Medidor de radiação para prospecção, incluindo uma
16 NBR 13101/1994
2.7.3.2 Medidor de espessura
Conjunto de medição que inclui uma fonte de radiação
ionizante e um medidor de radiação, projetado para en-
saio não-destrutivo da espessura de um material, por meio
de radiação ionizante.
2.7.3.3 Medidor de espessura por transmissão
Medidor de espessura projetado para determinar a es-
pessura pela medição da radiação transmitida através do
material.
2.7.3.4 Medidor de espessura por retroespalhamento
Medidor de espessura, com fonte beta ou gama, pro-
jetado para determinar a espessura do material pela me-
dição da radiação retroespalhada pelo material.
2.7.3.5 Medidor de espessura por fluorescência de raios X
Medidor de espessura, que inclui uma fonte de radiação
ionizante, projetado para determinar a espessura do ma-
terial pela medição da fluorescência de raios X, excitado
no próprio material ou no material de sustentação.
2.7.3.6 Medidor de densidadeConjunto de medição, que inclui uma fonte de radiação
ionizante e um medidor de radiação, projetado para medir
a densidade de um material ou o peso específico médio de
uma mistura heterogênea, usando a variação, dentro de
uma geometria definida, da absorção ou difusão da ra-
diação.
2.7.3.7 Medidor de densidade por transmissão
Medidor de densidade, projetado para medir a radiação
transmitida através do material.
Nota: Este equipamento é também usado para verificar a
homogeneidade do material.
2.7.3.8 Medidor de densidade do solo por retroespalhamento
Medidor de densidade de radiação portátil, projetado pa-
ra determinar a densidade do solo pela medição da ra-
diação retroespalhada pelo solo.
2.7.3.9 Medidor de densidade do solo por transmissão
Medidor de densidade de radiação portátil, projetado pa-
ra determinar a densidade do solo pela medição da ra-
diação transmitida através do solo.
2.7.3.10 Medidor de nível
Conjunto de medição que inclui uma fonte de radiação
ionizante e um medidor de radiação, projetado para medir
ou indicar o nível de um reservatório de líquido, ou
substâncias granulares, mesmo quando o acesso direto
àquele nível não é possível.
2.7.3.11 Indicador de nível tipo liga-desliga (“on-off”)
Indicador de radiação que inclui uma fonte de radiação
ionizante, projetado para determinar a ausência, ou a pre-
sença, de material no caminho entre a fonte e o detector
contido num compartimento.
2.7.3.12 Medidor seguidor de nível
Medidor de nível, que inclui um indicador do tipo liga-
desliga, associado a um servomecanismo, por meio do
qual o conjunto fonte-detector é forçado a seguir o nível.
2.7.3.13 Relé de radiação “tudo ou nada”
Relé projetado para ser energizado pela radiação produ-
zida por um radionuclídeo e produzir a mudança de um
dado estado ao estado complementar, num circuito de si-
nalização ou controle elétrico, após a aparição de certas
variações na taxa de fluência que ele recebe.
2.7.3.14 Medidor de taxa de hidrogênio-carbono
Conjunto de medição, que inclui uma fonte de radiação
beta, projetado para determinar a taxa de hidrogênio-
carbono em amostras hidrocarbônicas de densidades
conhecidas, pela medição da radiação transmitida atra-
vés da amostra.
	licenca: Cópia não autorizada

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