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Portfólio - ACIDENTE AÉREO COM ALTO RISCO DE CONTAMINAÇÃO

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PETROLINA-PE, 
2019 
 
 
EDUARDO OLIVEIRA DA ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA 
 
ACIDENTE AÉREO COM ALTO RISCO DE 
CONTAMINAÇÃO 
 
 
 
 
PETROLINA-PE, 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACIDENTE AÉREO COM ALTO RISCO DE 
CONTAMINAÇÃO 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Fundamentos de Investigação e 
Criminalística, Análise e Gerenciamento de 
Risco, Prevenção e Combate a Sinistro, 
Direito e Legislação, Sistemas de Informação 
em Segurança, Seminário de Projeto 
Integrado II do curso de Tecnologia em 
Segurança Pública - UNOPAR 
 
Professores: Hugo Campitelli Zuan Esteves, 
Indiara Beltrame Brancher, Camila Zoe Correa, 
Luana da Costa Leão, Jaqueline dos Santos 
Ferrarezi, Luísa Maria Sarábia Cavenaghi 
 
 
EDUARDO OLIVEIRA DA ROCHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 5 
2.1 FUNDAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E CRIMINALÍSTICA ............................ 5 
2.2 ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO ..................................................... 6 
2.3 PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO ....................................................... 10 
2.4 DIREITO E LEGISLAÇÃO ............................................................................... 10 
2.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SEGURANÇA ......................................... 11 
3. CONCLUSÃO .................................................................................................... 12 
4. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 13 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O ser humano, desde a pré-história, possui fatos que o envolva relacionando 
a voos. Modelos surgidos no século XV como o aeróstato (que são aeronaves mais 
leve que o ar) e aerodino (aeronaves mais pesadas que o ar), buscavam meios de 
serem capazes de alçar voos por meios próprios. 
 Apesar das contínuas pesquisas, os resultados por alcançar os céus através 
de voos continuavam a passos curtos. E, apenas em agosto de 1883, fora possível 
fazer com que um planador ao comando de John Joseph Montgomery viesse a realizar 
o primeiro voo em uma aeronave mais pesada do que o ar. 
 No século XX, eis a revolução na aviação, quando o brasileiro Santos Dumont 
(considerado o “pai da aviação”) realizou o primeiro voo no lendário 14-bis, sendo 
capaz de gerar a potência e sustentação necessária por si mesmo. 
 Atualmente, os aviões são umas das máquinas mais seguras existente, onde 
estatísticas mostram que a chance de que ocorra algum acidente aéreo é muito 
pequena. Ainda, segundo a IATA (International Air Transport Association), diz que, até 
o ano de 2012, ocorreu apenas 1 acidente aéreo a cada 5,2 milhões de voos 
realizados. 
 Entretanto, quando ocorre alguma falha, seja por qualquer motivo, os 
desastres podem ser gigantescos, devido a locomoção no qual a massa está se 
deslocando em enormes alturas, onde, dependendo do momento, lugar e/ou mesmo 
da natureza dos instrumentos envolvidos o risco do acidente aéreo tende a tornar-se 
severo. 
 
 
5 
2. DESENVOLVIMENTO 
Segundo uma das maiores empresas de construção de aviões do mundo, a 
Boeing, em estudo realizado em 1843 acidentes aéreos entre os anos de 1950 a 2006, 
excluindo ocorrências militares, voos privados e charters, comprovam que mais de 
60% desses desastres ocorreram por erro humano – seja do piloto ou de outros 
envolvidos no processo. Entre as causas, destacam-se: 
• Erro do piloto: 53%; 
• Falhas estruturais no avião: 21%; 
• Fatores climáticos: 11%; 
• Erros envolvendo controle do tráfico aéreo, falha de manutenção, erro 
de comunicação, contaminação no combustível ou imperícia no 
carregamento de carga: 8%; 
• Sabotagem: 6%; 
• Outras causas: 1%. 
Além disso, 80% dos acidentes aéreos, são causados na decolagem ou na 
aterrissagem da aeronave, tendo muitas vezes o fator desatenção dos pilotos, que, 
geralmente, ocorre vinculada ao cansaço. 
2.1 FUNDAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E CRIMINALÍSTICA 
Após a queda de um avião, todo o local deve ser preservado e isolado afim 
de que seja encontrada provas e vestígios que possam explicar os motivos que vieram 
a acontecer a execução do fato. O local do crime não é somente a área que aconteceu 
o desfecho do fato, mas também toda a área em que envolve a preparação e execução 
da mesma. Para este fim, tanto o local que fora atingido, quanto o avião e todas as 
partes deste, devem ser preservadas para que a investigação seja concluída e 
realizada afim de solucionar os problemas envolvidos. 
Segundo o CPP (Código Penal Processual), em seu artigo 6º do Decreto Lei 
nº 3.689 de 03 de outubro de 1941, os parágrafos que estão relacionados à 
preservação do local dizem que: 
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade 
policial deverá: 
 
 
6 
I - Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; 
II - Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos 
peritos criminais; 
III - Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas 
circunstâncias; 
VI - Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII - Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a 
quaisquer outras perícias. 
Após visualizado o acidente aéreo, deve-se observar a movimentação das 
pessoas e veículos, analisando os perigos que possam estar cercando o local, onde 
posteriormente, averiguar possíveis vítimas com vida, vindo a acionar as entidades 
competentes por conseguinte, afim de informa-las sobre o ocorrido, vindo estas a 
prestar os devidos auxílios e cumprimento dos seus deveres, desde o isolamento da 
área, a ajuda e procura de pessoas envolvidas no acidente, a inspeção e recolhimento 
de provas do ocorrido, até a resolução do fato. 
A preservação dos vestígios do acidente irá direcionar a perícia ao seu real 
motivo do ocorrido. Essa preservação, faz com que os peritos não cometam erros 
durante suas ações, fazendo com que encontrem os verdadeiros responsáveis pelo 
acontecido, não colocando outros em ações penais sem serem os reais culpados. 
 
2.2 ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCO 
A analise e gerenciamento de risco objetiva orientar o equilíbrio dos recursos 
existentes afim de se ter um controle racional dos riscos que podem vir a afetar as 
operações de uma determinada organização, serviço ou produto. Esse processo, 
compreende as seguintes fases: 
• Identificar os perigos: eventos meteorológicos, condições 
geográficas, deficiência de equipamentos, infraestrutura e 
procedimentos operacionais, custo de material, etc.; 
• Consequências desses perigos: pessoas envolvidas no processo, 
restrições de tempo e recurso da organização, orçamento disponível; 
• Analise do risco associado as consequências: o risco do perigo tem 
 
 
7 
como base a sua probabilidade de acontecer. Ou seja, se o perigo está 
associado a uma aeronave que realiza voos todos os dias, existe uma 
probabilidade de ocorrer uma consequência maior do que uma 
aeronave que realiza apenas um voo semanal. 
• Eliminação de perigos ou mitigação do risco: Evitar o risco, aceitar 
o risco para buscar uma oportunidade de negócio, remover o risco ou 
compartilhar o risco com outros envolvidos com a operação são 
alternativas após feita as avaliações os perigos. Na aviação, não existe 
segurança absoluta, pois os perigos são inerentes à atividade. A gestão 
de riscos baseia-se frequentemente no conceito de ALARP, do inglês 
“As Low As Reasonably Practicable”, e traduzido como "tão baixo 
quanto razoavelmente praticável".Existe, porém, uma ampla aceitação 
de que nem todos os riscos podem ser eliminados. Há, ainda, limites 
práticos definindo até que ponto as organizações irão pagar para 
reduzir os riscos; 
• Avaliação das estratégias implementadas: Após determinar os 
níveis e risco, deve se fazer uma avaliação das defesas ou dos 
controles estabelecidos para verificar a efetividade deles em relação ao 
perigo identificado. Essa avaliação de efetividade das defesas é 
importante para garantir o funcionamento do processo de 
gerenciamento de risco. É importante estabelecer ações que vão de 
fato mitigar os riscos analisados; 
• Identificação de novos riscos: Vindo a empresa a adquirir novos 
equipamentos, deve então, estabelecer outros procedimentos 
operacionais que poderão vir a gerar novos perigos. 
Através destes pontos, podemos avaliar a probabilidade de que um evento 
ocorra através dos dados abaixo: 
PROBABILIDADE DO EVENTO 
Definição 
qualitativa 
Significado Valor 
Frequente Provável que ocorra muitas vezes (ocorre 
frequentemente) 
5 
Ocasional Provável que ocorra algumas vezes (ocorre 
ocasionalmente) 
4 
Remoto Improvável, porém é possível que ocorra (ocorre 
raramente) 
3 
 
 
8 
Improvável Bastante improvável que ocorra (não se conhece 
ocorrência anterior) 
2 
Extremamente 
improvável 
Quase inconcebível que o evento ocorra 1 
 
Determinada a probabilidade do evento, avalia-se então a natureza das 
consequências prejudiciais em caso de que o evento venha a acontecer realmente. 
Tais consequências, possuem o grau de urgência da medida de segurança 
operacional requerida. 
SEVERIDADE DOS EVENTOS 
Definições 
de aviação 
Significado Valor 
Catastrófico -Destruição de equipamento; 
- Mortes múltiplas. 
A 
Perigoso - Redução importante das margens de segurança, dano 
físico a uma carga de trabalho tal que os operadores não 
possam mais desempenhar suas funções; 
- Lesões graves ou grande quantidade de mortes; 
-Danos maiores aos equipamentos. 
B 
Maior -Redução significativa das margens de segurança, redução 
na habilidade do operador em responder a condições 
operacionais como resultado do incremento da carga de 
trabalho ou impedimento de sua plena execução; 
-Incidente grave; 
-Lesões a pessoas. 
C 
Menor -Interferência; 
-Limitações operacionais; 
-Utilização de procedimentos de segurança; 
-Incidentes menores. 
D 
Insignificante -Consequências leves. E 
 
Dispondo das informações da probabilidade do evento e da severidade dos 
eventos, ocorre da junção de ambas uma matriz de riscos, que se trata de um 
instrumento útil para se colocar em ordem os perigos que se requerem mais atenção. 
 
SEVERIDADE – 
PROBABILIADE 
Catastrófico Perigoso 
(crítico) 
Maior 
(grande) 
Menor 
(pequeno) 
Insignificante 
Frequente 5A 5B 5C 5D 5E 
Ocasional 4A 4B 4C 4D 4E 
Remoto 3A 3B 3C 3D 3E 
Improvável 2A 2B 2C 2D 2E 
Muito improvável 1A 1B 1C 1D 1E 
 
Desta avaliação, temos então a ordem de prioridade para a segurança e voo. 
 
 
9 
Quando se devem adotar decisões racionais para atribuição de recursos limitados, 
levando em conta os perigos que apresentam maiores riscos para a organização. 
 
GERENCIAMENTO DO 
RISCO 
 
ÍNDICE DE 
AVALIAÇÃO DO RISCO 
CRITÉRIO SUGERIDO 
5A, 5B, 5C, 4A, 4B, 3A Inaceitável sob as 
circunstâncias existentes 
5D, 5E, 4C, 4D, 4E, 3B, 
3C, 3D, 2A, 2B, 2C 
Aceitável com mitigação 
do risco. Pode requerer 
uma decisão da direção. 
3E, 2D, 2E, 1A, 1B, 1C, 
1D, 1E 
Aceitável 
 
Diante de todos os dados expostos, considera-se que, no que diz respeito a 
mitigação aos riscos, não existe na atividade aérea uma segurança absoluta. Porem, 
os riscos devem ser mantidos no nível mais baixo possível. 
Considerando a Situação Geradora de Aprendizagem (SGA), nota-se que se 
trata de uma situação 3A na matriz de riscos. Isso, dar-se-á devido a ser uma chance 
remota de acontecer, porém que ocorrera de maneira catastrófica, vindo a destruir 
tanto o equipamento, quanto a morte de várias vidas humanas. 
Devido ao acidente ocorrido, notou-se que o voo se encontrava em situação 
inaceitável sob as circunstâncias em que ocorrera, e que tais operações deveriam 
terem sido cessadas até serem tomadas medidas em que seu risco fosse diminuído a 
pelo menos o nível de tolerável. 
Apesar de não existirem relatos de acidentes aéreos na região de Petrolina, 
no ano de 2014 o piloto do avião Eduardo Verly que partiu do Aeroporto Internacional 
Senador Nilo Coelho em Petrolina com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília 
Juscelino Kubitschek, teve de fazer um pouso de emergência, quando percebeu que 
o trem de pouso dianteiro do avião falhou. Este, seguiu o que manda o manual de 
piloto, fazendo voltas no espaço aéreo afim de gastar todo o combustível, tempo esse 
em que os bombeiros e ambulância chegassem ao local afim de evitar uma explosão 
durante o procedimento do pouso. Após conseguir pousar o avião apenas com as 
rodas traseiras e encostando o “bico” do avião na pista, os 44 passageiros e os 3 
Região 
intolerável
Região 
tolerável
Região 
aceitável
 
 
10 
tripulantes do voo saíram ilesos do episódio. Vale ressaltar que o piloto foi ainda 
condecorado com a Medalha Senador Nilo Coelho, que se trata de honraria máxima 
concedida pelo poder executivo municipal da cidade de Petrolina. 
2.3 PREVENÇÃO E COMBATE A SINISTRO 
A existência de focos de incêndio dar-se-á através da caracterização do tipo 
de material que está em combustão, onde para extingui-lo mais rapidamente, se faz 
necessário a utilização do extintor correto. Sabendo disso, os extintores são 
classificados em três tipos, sendo eles: 
• Classe A: Indicado para apagar incêndio em materiais sólidos, como: 
plásticos, borrachas, madeira, tecidos, etc; 
• Classe B: Indicado para apagar incêndio em líquidos inflamáveis, como 
gasolina, óleo, álcool, diesel e querosene. 
• Classe C: Indicado para apagar incêndio em equipamentos elétricos 
energizados, como bateria, alternador e outros componentes elétricos 
do veículo. 
No caso de extintores de classe ABC, não se faz necessário a identificação 
do material que se encontra em combustão, fazendo necessário apenas a sua 
utilização no foco do incêndio. 
Afim de evitar a propagação do fogo no barracão da indústria, medidas de 
proteção ativas e passivas deviam terem sido implementadas no local, o que 
dificultaria a propagação do fogo. Na proteção ativa, poderia ter sido imposto 
detectores e alarmes de fogo, além de chuveiros automáticos, chamados de 
sprinklers. No tangente a proteção passiva, saídas de emergências, e rotas de 
evacuação, além de uso de estruturas de materiais que protegem do fogo por mais 
tempo, como paredes especiais, vidros resistentes ao fogo e/ou mesmo produtos que 
selem a passagem de fumaça e fogo. 
2.4 DIREITO E LEGISLAÇÃO 
Segundo o que consta na Lei 8.078/90 sobre o que tange à proteção do 
consumidor, em seu Art. 4º diz que a relação empresa-consumidor tem por objetivo 
atender as necessidades deste último, respeitando à sua dignidade, saúde e 
 
 
11 
segurança, além da proteção de seus interesses econômicos, melhoria da sua 
qualidade de vida, transparência e harmonia das relações de consumo. Ou seja, cabe 
a empresa prestadora do serviço/produto, se ater a vulnerabilidade do consumidor no 
meio deste mercado, sabendo atender as garantias a que lhes tem direito, devendo a 
empresa oferecer seus serviços/produtos sempre de maneira correspondente à plena 
adequação no que tange os requisitos à segurança e à qualidade, respeitando seus 
interesses econômicos e visando à melhoria da qualidade de vida. 
No artigo 2º do CDC (Código de Defesa do Consumidor), diz que: 
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas relaçõesde consumo. 
Considerando tal artigo, temos então que a empresa da aeronave deve se 
responsabilizar não somente aos tripulantes e familiares das pessoas abordo do 
avião, mas também aos funcionários e seus familiares que foram vítimas do acidente 
aéreo, visto que estes, entram como consumidores finais. 
Independentemente da existência de contrato, as vítimas da empresa também 
são consideradas consumidores. O sujeito por não obter mecanismos de controle por 
parte do avião ou por ter participado de alguma forma, é considerado vulnerável e, 
assim, pode ter sua integridade lesada, ferida ou ofendida, seja físico, mental, 
econômico, psicológico ou moral. Diante disso, a prestadora de serviço aéreo deve, 
como assegura no art. 6º do CDC inciso VI: “efetivar prevenção e reparação de danos 
patrimoniais, morais, individuais, coletivos e difusos”, ocasionando a indenização de 
modo integral, sem qualquer limite ou tarifamento aos valores fixos para cada dano. 
 
2.5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SEGURANÇA 
Diante de toda tecnologia existente, sabe-se que durante um acidente aéreo, 
o primeiro passo é fazer a identificação dos tripulantes da aeronave. Para isso, a 
empresa aérea possui a lista dos ocupantes do avião, assim como o assento que em 
que o mesmo se encontrava, o que facilita a identificação e a contagem das pessoas 
que lá estavam. 
A comunicação do piloto do avião com a cabine de controle é sempre 
 
 
12 
constante, afim de que se evite erros ou para conseguir informações do tempo ou da 
situação de como está a pista para pouso ou decolagem. Além disso, os comissários, 
chefe de equipe ou mesmo os supervisores que estão a bordo, podem manter 
comunicação direta com os pilotos em caso de averiguação de alguma anormalidade 
durante o voo através de interfone presente no próprio avião. Fora essas 
comunicações, o piloto tem a sua disposição também, uma forma de falar com os seus 
passageiros, podendo informa-los sobre a situação do voo ou mesmo algum outro tipo 
de informação, como procedimentos de segurança a serem tomadas. 
A caixa preta é um item que se encontra na cauda do avião, basicamente é 
uma unidade de memória bastante protegida. Devido as informações gravadas em 
sua memória como conversas dos pilotos e dados do voo, é considerada um dos 
modos mais confiáveis de saber como ocorrera a queda momentos antes. Tal caixa, 
possui dois dispositivos de gravação, podendo estes estarem acoplados ou não em 
um único dispositivo. 
3. CONCLUSÃO 
A segurança aérea ou segurança de voo, é definida através de normas da 
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) como sua base sendo o “estado 
no qual o risco de ferir pessoas ou causar danos em coisas se limita a, ou está mantido 
em ou abaixo de, um nível aceitável, através de um processo contínuo de identificação 
de perigos e gerenciamento de riscos”. 
São sempre avaliadas cinco vertentes em relação a segurança aérea: a 
aeronave, o pessoal, o aeródromo, as operações e a navegação aérea. Além disso, 
um sexto elemento tem o enfoque da continuação da busca de melhorias de 
segurança, que é a investigação de acidentes. 
Com base em todos esses dados, temos que a preocupação neste quesito é 
composta por várias especialidades profissionais, ou seja, a segurança aérea trata-se 
da composição multidisciplinar aplicada à área. Diante disso, a ideia principal é a de 
evitar futuros incidentes e/ou acidentes aéreos, prevenindo assim a vida, os bens e as 
estruturas da organização como um todo. 
 
 
 
 
 
13 
4. REFERÊNCIAS 
 
• FAVORITO, F. “POR QUE OCORREM ACIDENTES AÉREOS”. Jusbrasil, 17 ago. 
2014. Disponível em: < https://fernandafav.jusbrasil.com.br/noticias/133991150/por-
que-ocorrem-acidentes-aereos>. Acesso em: 25 out. 2019. 
• AVIÃO. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: 
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Avião>. Acesso em: 25 out. 2019. 
• “O QUÃO SEGURO É VIAJAR DE AVIÃO?”. Vem voar, 19 set. 2018. Disponível 
em: <https://vemvoar.voeazul.com.br/por-dentro-da-aviacao/o-quao-seguro-e-viajar-
de-aviao/>. Acesso em: 25 out. 2019. 
• “ART. 6 DO CÓDIGO PROCESSUAL PENAL - DECRETO LEI 3689/41”. Jusbrasil. 
Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10678473/artigo-6-do-decreto-
lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941>. Acesso em: 26 out. 2019. 
• PEREIRA, L. A. “A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME E 
DA PERÍCIA CRIMINAL PARA UMA EFETIVA PERSECUÇÃO PENAL”. Conteúdo 
jurídico, 29 jul. 2018. Disponível em: 
<https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51972/a-importancia-da-
preservacao-do-local-de-crime-e-da-pericia-criminal-para-uma-efetiva-persecucao-
penal>. Acesso em: 26 out. 2019. 
• ANAC. Guia para gerenciamento de riscos da aviação. PSOE-ANAC. 
• “GERENCIAMENTO DO RISCO – FERRAMENTA INDISPENSÁVEL PARA A 
SEGURANÇA DE VOO”. Piloto policial, 20 mar. 2013. Disponível em: 
<https://www.pilotopolicial.com.br/gerenciamento-do-risco-ferramenta-
indispensavel-para-seguranca-de-voo/>. Acesso em 27 out. 2019. 
• SOUZA, C. “PILOTO QUE FEZ POUSO DE EMERGÊNCIA SERÁ 
HOMENAGEADO NO SERTÃO DE PE”. G1, 29 mar. 2014. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2014/03/piloto-que-fez-pouso-de-
emergencia-sera-homenageado-no-sertao-de-pe.html>. Acesso em 27 out. 2019. 
• COSTA, J. “EXTINTOR ABC - PARA QUE SERVEM?”. Banda B, 12 jan. 2015. 
Disponível em: <https://www.bandab.com.br/blog/falando-de-seguranca/extintor-
abc-pra-que-servem/>. Acesso em: 26 out. 2019. 
• “O QUE É PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIOS”. Gypsum. Disponível em: 
<https://www.gypsum.com.br/pt-pt/blog/diferencas-entre-tipos-de-protecao-contra-
https://fernandafav.jusbrasil.com.br/noticias/133991150/por-que-ocorrem-acidentes-aereos
https://fernandafav.jusbrasil.com.br/noticias/133991150/por-que-ocorrem-acidentes-aereos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Avião
https://vemvoar.voeazul.com.br/por-dentro-da-aviacao/o-quao-seguro-e-viajar-de-aviao/
https://vemvoar.voeazul.com.br/por-dentro-da-aviacao/o-quao-seguro-e-viajar-de-aviao/
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10678473/artigo-6-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941
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https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51972/a-importancia-da-preservacao-do-local-de-crime-e-da-pericia-criminal-para-uma-efetiva-persecucao-penal
https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51972/a-importancia-da-preservacao-do-local-de-crime-e-da-pericia-criminal-para-uma-efetiva-persecucao-penal
https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51972/a-importancia-da-preservacao-do-local-de-crime-e-da-pericia-criminal-para-uma-efetiva-persecucao-penal
https://www.pilotopolicial.com.br/gerenciamento-do-risco-ferramenta-indispensavel-para-seguranca-de-voo/
https://www.pilotopolicial.com.br/gerenciamento-do-risco-ferramenta-indispensavel-para-seguranca-de-voo/
http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2014/03/piloto-que-fez-pouso-de-emergencia-sera-homenageado-no-sertao-de-pe.html
http://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2014/03/piloto-que-fez-pouso-de-emergencia-sera-homenageado-no-sertao-de-pe.html
https://www.bandab.com.br/blog/falando-de-seguranca/extintor-abc-pra-que-servem/
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