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UNINASSAU – Faculdade Maurício de Nassau – CAMPUS Petrolina Aluno: Eduardo Oliveira da Rocha – 01275227 Turma: NA/Noite – Eng. Civil – 6º Período APROFUNDAMENTO DA AULA – MECÂNICA DOS SOLOS De que trata o estudo? O estudo trata da Ksat – condutividade hidráulica saturada do solo –, que através dela dar-se-á a capacidade de transporte de água, solutos e substâncias químicas no solo, podendo utilizar seus dados para cálculos de fluxos no solo. Por que a investigação foi feita? A investigação ocorrera afim de fazer considerações sobre os atributos físicos do solo, a influência na Ksat e nos fluxos, pois ela é entendida como uma contribuição a estudos futuros a partir de suas interrelações com outras propriedades e a modelagem nos processos de movimento de água e de solutos nos solos. Além disso, afim de poder demonstrar a preocupação de que, em estudos experimentais em ciência do solo tratam propriedades tão diferentes, sob a ótica da variabilidade, devido a análise do mesmo número de amostras, além da discussão e metodológica. O que se sabia sobre o assunto? Na literatura, fora encontrado que os modelos até então desenvolvidos que se visava a descrição das variáveis hidráulicas em meio poroso homogêneo com distribuição de diâmetro de poros unimodal não estimam precisamente o significante efeito da estrutura dos poros na retenção de água e condutividade hidráulica saturada (MUALEM, 1976; VAN GENUCHTEN, 1980). Portanto, modelos de dois e multidomínios têm sido apresentados por SMETTEM & KIRBY, 1990; OTHMER et al., 1991; WILSON et al., 1992 e ROSS & SMETTEM, 1993. Estes autores ressaltam a importância do fluxo preferencial pelos macroporos. Como o estudo foi realizado? Foi realizado a partir de um estudo considerando a distribuição de poros bimodal no solo, onde se estimou a condutividade hidráulica considerando os sistemas porosos inter e intragregados separadamente, utilizando o procedimento de VAN GENUCHTEN (1980). Os resultados obtidos foram analisados em conjunto e confirmam a falta de homogeneidade do perfil e as grandes diferenças obtidas nos valores de condutividade hidráulica. A presença de resultados dispersos se traduz logo em dificuldades na manipulação e utilização dos mesmos. O que foi encontrado? Para algumas amostras, foi observado que os valores extremamente altos de Ksat, deve ter sido devido à altura da amostra, o que acaba por permitir um pequeno espaço para passagem da água e inesperado grande número de macroporos contínuos. Quais são os fatos revelados pela investigação? A investigação buscou mostrar a variabilidade e necessidade dos números de amostrar que se diferenciavam afim de obtenção de conclusões com o mesmo grau de confiabilidade. Com isso, se deve avaliar o risco quando se estima as medidas de Ksat e valores que são adotados para as propriedades do solo antes de a utilizarem em operações agrícolas. O que significam os achados apresentados? Que o principal inconveniente é na determinação do fluxo estacionário, o qual é dependente da condutividade hidráulica saturada e é um dos principais parâmetros das equações que são utilizadas para calcular a condutividade hidráulica. O que pode gerar problemas no ajuste de uma função que permita interpolar a taxa de infiltração para diferentes tempos. Além disso, os métodos utilizados correntemente para fazer medição ou cálculo de condutividade hidráulica saturada não são facilmente usados repetidamente, devido seus altos valores, por consumirem muito tempo ou ainda por serem complicados tecnicamente. O que este estudo acrescenta ao que já se sabia sobre o assunto? Que a variação que fora encontrada entre medidas de laboratório e campo, tem a ver com às diferenças inerentes de cada método utilizado. O permeâmetro de Guelph, por exemplo, mede a componente horizontal e vertical de Ksat sob condições anisotrópicas, enquanto o método de laboratório determina os valores verticais de Ksat. Devido a isso, a comparação de valores obtidos de Ksat por diferentes métodos não leva a conclusões objetivas.
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