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Anatomia do pescoço

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Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
 
• Superiormente: base do crânio 
Inferiormente: clavícula / abertura superior 
do tórax 
• Relativamente delgado -> flexibilidade -> 
eficiência dos órgãos sensitivos 
• Feridas (instrumentos penetrantes) -> 
principais estruturas lesadas: vasos 
sanguíneos carotídeos/jugulares 
• Origem dos plexos braquiais de nervos 
➔ Seguem em sentido inferolateral -> 
axilas -> membros superiores 
Ossos: 
Esqueleto do pescoço -> vértebras cervicais + hioide 
+ manúbrio + clavículas 
 VÉRTEBRAS CERVICAIS: 
• corpos vertebrais -> sustentam a cabeça 
• articulações intervertebrais (IV) – 
articulações craniovertebrais em sua 
extremidade superior -> flexibilidade -> 
movimentos da cabeça 
• espessura relativa dos discos 
intervertebrais/ orientação quase horizontal 
das faces articulares/ pequena massa 
corporal adjacente -> + amplitude/ variedade 
de movimentos (região cervical) 
• Artérias vertebrais + veias acompanhantes -
> atravessam os forames transversários 
(exceto em C VII -> apenas pequenas veias 
acessórias -> forames menores/ ausentes) 
• Tubérculos -> fixação -> Mm. Levantadores 
da escácula e escalenos 
• Ramos anteriores dos nervos espinais 
cervicais -> seguem inicialmente sobre os 
processos transversos nos sulcos do nervo 
espinal 
 
 
• Tubérculo anterior da vértebra C VI = 
tubérculos caróticos -> artérias carótidas 
comuns podem ser comprimidas no sulco 
entre o tubérculo e o corpo -> controle de 
sangramento 
 
• vértebras cervicais típicas: (C III a C VI): 
➔ processos espinhosos -> curtos / 
indivíduos de ascendência europeia -> 
bífidos 
 
• faces articulares superiores direcionadas 
superoposteriormente/ inferiores 
direcionadas inferoanteriormente 
• vértebra cervicais atípicas (C I, C II e C VII): 
➔ C I (atlas): 
- osso anular e reniforme 
- sem processo espinhoso e corpo 
- faces articulares superiores côncavas: 
recebem os côndilos occipitais 
Anatomia do pescoço 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
 
Obs: vértebra mais larga -> maior 
alavanca para os músculos fixados 
Obs: nervo C1 também segue no sulco da 
artéria vertebral 
Obs: ligamento transverso -> recebe o 
dente e o separa da medula espinal 
(forame vertebral) 
➔ C II (áxis): 
- dente -> situado anteriormente à 
medula espinal 
 -> eixo -> rotação da cabeça 
- processo espinhoso bífido 
 
➔ Vértebra proeminente (C VII): 
- processo espinhoso longo 
- processos transversos grandes, mas 
forames transversários pequenos 
 
 HIOIDE: 
• Osso móvel 
• Nível da vértebra C III, no ângulo entre a 
mandíbula e a cartilagem tireóidea 
(firmemente unido) 
• Suspenso por músculos que o unem à 
mandíbula, aos processos estilóides, à 
cartilagem tireóidea, ao manúbrio do esterno 
e às escápulas 
• Não se articula com nenhum outro osso 
• Ligamentos estilo-hióideos: suspensão com 
os processos estilóides do temporal 
• Suporte -> manutenção da abertura da via 
respiratória 
 
• União do corno maior ao corpo: 
➔ Pessoas jovens: por fibrocartilagem 
➔ Idosos: por osso 
• Corno menor: 
➔ Unido ao corpo por tecido fibroso e ao 
corno maior maior por uma articulação 
sinovial 
Fáscia do pescoço: 
Planos fasciais -> direção de disseminação de uma 
infecção do pescoço (continuidade com as outras 
fáscias) 
 TELA SUBCUTÂNEA CERVICAL: 
• Camada de tecido conjuntivo adiposo 
• Entre a derme e a lâmina superficial da 
fáscia cervical 
• Contém nervos cutâneos, vasos sanguíneos e 
linfáticos, linfonodos superficiais e gordura 
• M. platisma -> na parte/face anterolateral 
➔ Suprido por ramos no NC VII (ramo 
cervical) 
➔ Profundamente ao m. -> V. jugular 
externa (desce do ângulo da mandíbula à 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
clavícula) e principais nervos cutâneos 
do pescoço 
➔ Fibras -> origem na fáscia muscular que 
cobre as partes superiores dos Mm. 
peitoral maior e deltoide (inserção 
inferior) e seguem em sentido 
superomedial sobre a clavícula até a 
inserção superior (margem inferior da 
mandíbula, Mm. Mímicos, pele e tecido 
subcutâneo da região peribucal) 
➔ Margens anteriores -> cruzam-se sobre 
o mento -> fundem-se aos músculos da 
face 
➔ Abertura anterior à laringe e à traqueia 
➔ Ações: 
- a partir da fixação superior: tensiona a 
pele do pescoço -> sulcos cutâneos 
verticais + liberação da pressão sobre as 
veias superficiais 
- da fixação inferior: ajuda a abaixar a 
mandíbula e os ângulos da boca 
 
 FÁSCIA CERVICAL: 
• Lâminas -> planos de clivagem naturais 
 movimento de estruturas 
• Se condensa ao redor das artérias carótidas 
comuns, das VJI e dos nervos vagos -> bainha 
carótica 
 
 LÂMINA SUPERFICIAL DA FÁSCIA CERVICAL: 
• Circunda todo o pescoço profundamente à 
pele e à tela subcutânea 
• Partes superficial e profunda -> revestir Mm. 
Trapézio e ECM (inervados pelo NC XI) 
• Parte superior – locais de fixação: 
➔ Linhas nucais superiores do occipital 
➔ Processos mastoides dos temporais 
➔ Arcos zigomáticos 
➔ Margem inferior da mandíbula 
(imediatamente abaixo -> divide-se -> 
envolver a gl. Submandibular) 
➔ Hioide 
➔ Processos espinhosos das vertebras 
cervicais 
Obs: posteriormente à mandíbula -> 
divide-se -> formar a cápsula fibrosa da 
gl. Parótida 
Obs: ligamento estilomandibular -> 
modificação mais espessa dessa lâmina 
• Parte inferior – fixação: 
➔ Manúbrio do esterno 
➔ Clavículas 
➔ Acrômios 
➔ Espinhas das escápulas 
• Contínua posteriormente com o periósteo 
que cobre o processo espinhoso de C VII e 
com o ligamento nucal 
• Espaço supraesternal -> envolve as 
extremidades inferiores das veias jugulares 
anteriores, o arco venoso jugular, gordura e 
alguns linfonodos profundos. 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
 
 LÂMINA PRÉ-TRAQUEAL DA FÁSCIA CERVICAL: 
• Na parte anterior do pescoço 
• Inferiormente: estende-se do hioide até o 
tórax, onde se funde ao pericárdio fibroso 
• Parte muscular fina -> reveste os músculos 
infra-hióideos 
• Parte visceral -> reveste a glândula tireoide, 
a traqueia e o esôfago e é contínua nas 
partes posterior e superior com a fáscia 
bucofaríngea da faringe 
• Funde-se lateralmente com as bainhas 
caróticas 
• Superiormente ao hioide -> espessamento da 
lâmina pré-traqueal -> polia/tróclea -> 
passagem do tendão intermédio do M. 
digástrico (suspendendo o hioide) 
• Passa ao redor da margem lateral do tendão 
intermédio do m. omo-hióideo -> aprisiona o 
musculo com dois ventres -> redireciona o 
trajeto do músculo entre os ventres 
 LÂMINA PRÉ-VERTEBRAL DA FÁSCIA CERVICAL: 
• Forma uma bainha tubular para a coluna 
vertebral e músculos associados a ela -> 
anteriormente: mm. Longo do pescoço e 
longo da cabeça/ lateralmente: escalenos/ 
posteriormente: músculos profundos do 
pescoço 
• Fixação: superiormente -> base do crânio 
Inferiormente -> fáscia endotorácica (região 
periférica)/ ligamento longitudinal anterior 
(região central) – aproximadamente na 
vértebra T III 
• Estende-se lateralmente como baixa axilar -
> circunda vasos axilares e plexo braquial 
• Partes cervicais dos troncos simpáticos 
incrustados 
• Bainha carótica: 
➔ base do crânio -> raiz do pescoço 
➔ Funde-se anteriormente às laminas 
superficial e pré-traqueal e 
posteriormente à pré-vertebral 
➔ Estruturas: 
- Aa. carótidas comum e interna 
- VJI 
- NC X 
- linfonodos cervicais profundos 
- Nervo do seio carótico 
- fibras nervosas simpáticas (plexos 
periarteriais caróticos) 
➔ Vias para disseminação de infecções: 
Comunicação bainha carótica e fáscia 
pré-traqueal -> com o mediastino e com 
a cavidade do crânio 
• Espaço retrofaríngeo: 
➔ Tecidoconjuntivo frouxo entre a parte 
visceral da lâmina pré-vertebral da f. 
cervical e a fáscia bucofaríngea que 
circunda a faringe superficialmente 
➔ Fáscia alar -> subdivisão do espaço 
retrofaríngeo 
- fixada ao longo da linha mediana da 
fáscia bucofaríngea (crânio – C VII) -> 
sentido lateral/ término: bainha carótica 
- movimento de faringe, esôfago, laringe 
e traqueia em relação à coluna vertebral 
-> deglutição 
- parte inferior -> se abre no mediastino 
superior 
Estruturas superficiais do 
pescoço/ regiões cervicais: 
 REGIÃO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEA: 
• M. ECM -> divide o pescoço -> regiões 
cervical anterior e lateral 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
• Estruturas subjacentes: parte superior da 
VJE; N. auricular magno; n. cervical 
transverso 
• Duas cabeças: - cabeça esternal -> fixa-se 
ao manúbrio 
 - cabeça clavicular -> fixa-se 
à face superior do terço medial da clavícula 
-> separadas inferiormente pela fossa 
supraclavicular menor 
-> se unem na parte superior/ fixação: 
processo mastoide do temporal (face lateral) 
e metade lateral da linha nucal superior do 
occipital 
• Fixações cranianas -> posteriormente ao 
eixo das articulações atlantoccipitais (AO) 
• Contração bilateral 
➔ extensão da cabeça nas articulações AO 
-> eleva o mento 
➔ flete o pescoço 
- se primeiro houver flexão anterior da 
cabeça nas articulações AO pelos 
músculos pré-vertebrais contra a 
resistência -> fibras anteriores do m. 
ECM -> fletem toda a coluna vertebral 
cervical -> aproximar o mento do 
manúbrio/ obs: gravidade -> agonista 
- em ação antagonista com os m. 
extensores do pescoço -> flete a parte 
inferior do pescoço/ produz extensão 
limitada na articulação AO e parte 
superior do pescoço -> protrai o mento 
enquanto mantem o nível da cabeça 
(levantar a cabeça do solo a partir do 
decúbito dorsal) 
- se cabeça e pescoço fixos -> eleva as 
clavículas e o manúbrio -> costelas 
anteriores -> auxilia o movimento em 
alavanca de bomba da parede torácica -
> músculos acessórios da respiração 
• ação unilateral 
➔ flete lateralmente o pescoço -> 
aproximar a cabeça do ombro ipsilateral/ 
eleva e gira o mento na direção 
contralateral 
 REGIÃO CERVICAL POSTERIOR: 
• posterior às margens anteriores do m. 
trapézio 
• região suboccipital -> profundamente à parte 
superior dessa região 
• M. trapézio: 
- fixa o cíngulo do membro superior ao 
crânio e à coluna vertebral e ajuda na sua 
suspensão 
- fixação superior: terço medial da linha 
nucal superior, protuberância occipital 
externa, ligamento nucal, processos 
espinhosos das vertebras C VII a T XII, e 
processos espinhosos lombares e sacrais 
- fixação inferior: terço lateral da clavícula, 
acrômio e espinha da escápula 
- inervação: N. acessório (NC XI; motor), 
nervos C2 e C3 (dor e propriocepção) 
- principais ações: eleva, retrai e gira a 
escapula superiormente 
➔ Fibras descendentes (superiores): 
elevam o cíngulo do membro superior, 
mantêm o nível dos ombros contra a 
gravidade/resistência 
➔ Fibras transversais (médias): retraem a 
escápula 
➔ Fibras ascendentes (inferiores): abaixam 
os ombros 
➔ Fibras descendentes e ascendentes 
juntas: giram as espinha da escapula 
superiormente 
➔ Ombros fixos: contração bilateral: 
estende o pescoço/ contração unilateral: 
flexão unilateral 
 REGIÃO CERVICAL LATERAL 
(TRÍGONO CERVICAL LATERAL): 
• Limites: 
➔ Anterior: margem posterior do M. ECM 
➔ Posterior: margem anterior no m. 
trapézio 
➔ Inferior: terço médio da clavícula, entre 
os mm. Trapézio e ECM 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
➔ Ápice: encontro dos mm. ECM e trapézio 
na linha nucal superior do occipital 
➔ Teto: formado pela lamina superficial da 
fáscia cervical 
 
• Assoalho -> lâmina pré-vertebral -> Mm. 
Esplênio da cabeça, levantador da escápula, 
escaleno médio e escaleno posterior 
Obs: as vezes -> parte inferior do m. escaleno 
anterior -> ângulo inferomedial da região 
cervical lateral 
• M. escaleno mínimo -> segue posteriormente 
à artéria subclávia até se fixar na costela I 
• Ventre inferior do m. omo-hióideo -> delimita 
o trígono occipital e trígono omoclavicular 
• Trígono occipital: 
➔ Ápice: artéria occipital 
➔ NC XI 
• Trígono omoclavicular: 
➔ Fossa supraclavicular 
➔ Parte inferior da VJE cruza a superfície 
➔ Artéria subclávia -> na parte profunda 
Obs: VJE e A. subclávia -> separados pela 
lamina superficial 
• Ramos laterais do tronco tireocervical (ramo 
da a. subclávia) -> aa. cervical transversa e 
supraescapular 
• A. cervical transversa -> bifurca-se -> ramo 
superficial e ramo profundo 
• Terceira parte da a. subclávia 
• Parte da a. occipital (ápice) 
• A. dorsal da escápula 
• VJE -> imediatamente acima da clavícula, 
recebe as veias cervicodorsais, 
supraescapular e jugular anterior 
• V. subclávia -> une-se com a VJI na margem 
medial do m. escaleno anterior -> formar a v. 
braquiocefálica 
 
• N. acessório (NC XI) 
• Raízes do plexo braquial (ramos anteriores 
de C5 – C8 e T1) 
➔ Se unem para formar os três troncos do 
plexo braquial 
• N. supraescapular 
• Raízes do plexo cervical = ramos anteriores 
de C1 a C4 
➔ Cada ramo, exceto o primeiro, divide-se 
em ramos ascendentes e descendentes -
> unem aos ramos do nervo espinal 
adjacente -> alças 
Obs: 
Ramos superficiais que inicialmente seguem 
em sentido posterior -> ramos cutâneos 
(sensitivos) 
Ramos profundos que seguem em sentido 
anteromedial -> ramos motores, inclusive as 
raízes do n. frênico (para o diafragma) e a 
alça cervical 
• Raiz superior da alça cervical se une com a 
raiz inferior -> alça cervical (secundária), 
formada por fibras de C1- C3 
• Ramos cutâneos do plexo cervical -> ponto 
nervoso do pescoço 
➔ Que se originam da alça nervosa entre os 
ramos anteriores de C2 e C3: 
- n. occipital menor (C2) 
- n. auricular magno (C2 e C3) 
- n. cervical transverso (C2 e C3) 
➔ Que se originam da alça nervosa formada 
entre os ramos anteriores de C3 e C4: 
- nervos supraclaviculares (C3 e C4) 
• Ramos motores profundos do plexo cervical 
• Nervos frênicos 
Linfa entra nos linfonodos cervicais superficiais 
situados ao longo da VJE, superficialmente ao ECM -
> linfonodos cervicais profundos (ao longo da VJI) 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
 REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
(TRÍGONO CERVICAL ANTERIOR): 
• Limites: 
➔ Anterior: linha mediana do pescoço 
➔ Posterior: margem anterior do musculo 
ECM 
➔ Superior: margem inferior da mandíbula 
➔ Ápice: incisura jugular do manúbrio 
➔ Teto: tela subcutânea que contém o M. 
platisma 
➔ Assoalho: faringe, laringe e glândula 
tireoide 
Subdividida pelos mm. Digástrico e omo-hióideo em: 
trígono submentual (ímpar), submandibular (par), 
carótico (par) e muscular (par) 
• Trígono submentual: 
➔ Limites: 
- inferior: corpo do hioide 
- lateral: ventres anteriores direito e 
esquerdo dos mm. Digástricos 
- assoalho: dois músculos milo-hióideos 
que se encontram em uma rafe fibrosa 
mediana 
- ápice: sínfise da mandíbula 
- base: hioide 
➔ Contém: 
- linfonodos submentuais 
- veias -> união -> veia jugular anterior 
• Trígono submandibular: 
➔ Área glandular entre a margem inferior 
da mandíbulas e os ventres anterior e 
posterior do m. digástrico 
➔ Assoalho: mm. Milo-hióideo, hioglosso e 
constritor médio da faringe 
➔ Glândula submandibular 
➔ Linfonodos submandibulares 
➔ Nervo hipoglosso (NC XII) -> inervação 
motora dos músculos intrínsecos e 
extrínsecos da língua -> segue até o 
trígono submandibular assim como: 
nervo para o musculo milo-hióideo (ramo 
no NC3, que também supre o ventre 
anterior do m. digastrico), partes da 
artéria e veias faciais e a. submentual 
• Trígonocarótico: 
➔ Área vascular limitada pelo ventre 
superior do m. omo-hióideo 
(anteriormente), ventre posterior do m. 
digastrico (superiormente) e margem 
anterior do m. ECM (lateralmente) 
 
➔ A. carótida comum ascende em seu 
interior 
- no nível da margem superior da 
cartilagem tireóidea -> divide-se -> 
artérias carótidas interna e externa 
➔ Seio carótico: 
- dilatação da parte proximal da A. 
carótida interna 
- inervação: nervo glossofaríngeo (NC IX) 
através do nervo do seio carótico e nervo 
vago (NC X) 
➔ Glomo carótico: 
- situado na face medial (profunda) da 
bifurcação da artéria carótida comum 
- inervação: nervo do seio carótico (NC 
IX) e NC X -> quimiorreceptor que 
monitora o nível de oxigênio no sangue 
➔ Estruturas neurovasculares do trígono 
carótico -> circundadas pela bainha 
carótica 
• Trígono muscular: 
➔ Limites: ventre superior do M. omo-
hióideo, margem anterior do ACM e plano 
mediano do pescoço 
➔ Músculos infra-hióideos e vísceras 
• Supra-hióideos: milo-hióideo, gênio-hióideo, 
estilo-hióideo e digástrico 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
➔ Assoalho da boca 
➔ Sustentam o hioide -> base de ação da 
língua (junto com os infra-hióideos) 
➔ Elevam o hioide e a laringe -> deglutição 
e entonação 
➔ Cada um tem dois ventres, unidos por um 
tendão intermédio 
→ alça fibrosa, derivada da lâmina 
pré-traqueal da fáscia cervical, 
permite que o tendão deslize em 
sentido anterior e posterior, 
enquanto o une ao corpo e ao 
corno maior do hioide 
• Infra-hióideos: esterno-hióideo, omo-
hióideo, esternotireóideo e tíreo-hióideo 
➔ fixam hióide, esterno, clavícula e 
escápula 
➔ deprimem o hioide e a laringe durante a 
deglutição e a fala 
➔ plano superficial: esterno-hióideo e 
omo-hióideo 
➔ plano profundo: esternotireóideo e tíreo-
hióideo 
➔ m. esternotireóideo: cobre o lobo lateral 
da glândula tireoide 
 
• Sistema carótico de artérias: carótida 
comum e seus ramos terminais, artérias 
carótidas interna e externa 
• VJI e suas tributárias 
• Veias jugulares anteriores 
• A. carótida comum direita: começa na 
bifurcação do tronco braquiocefálico 
→ A. subclávia direita: outro ramo 
desse tronco 
• A. carótida comum esquerda: ascende até o 
pescoço a partir do arco da aorta 
• Ramos da a. carótida externa: 
1. A. faríngea ascendente 
2. A. occipital 
3. A. auricular posterior 
4. A. tireóidea superior 
→ Dá origem à a. laríngea superior 
5. A. lingual 
→ Origina a A. palatina ascendente 
e a uma A. tonsilar, e a a. 
submentual para o assoalho da 
boca 
6. A. facial 
Obs: para memorizar: 1-2-3 -> um ramo medial (a. 
faríngea ascendente), dois ramos posteriores (aa. 
occipital e auricular posterior) e três ramos 
anteriores (aa. tireóidea superior, lingual e facial) 
 
• A partir do bulbo superior da VJI -> desce na 
bainha carótica, acompanhando a a. 
carótida interna superiormente à bifurcação 
da carótida e a a. carótida comum e o nervo 
vago inferiormente 
• VJI deixa a região cervical anterior 
passando profundamente ao músculo ECM 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
• Posteriormente à extremidade esternal da 
clavícula -> VJI se une à veia subclávia -> v. 
braquiocefálica 
• Extremidade inferior da VJI -> bulbo inferior 
• Tributárias da VJI: 
➔ Seio petroso inferior 
➔ V. facial 
➔ V. lingual 
➔ V. faríngea 
➔ V. tireóidea superior 
➔ V. tireóidea média 
• V. occipital 
• Nervo cervical transverso (C2 e C3) 
• Nervo hipoglosso (NV XII 
• Ramos dos nervos glossofaríngeo (NC IX) e 
vago (NC X): nos trígonos submandibular e 
carótico 
➔ NC IX -> língua e faringe 
➔ NC X -> ramos faríngeo, laríngeo e 
cardíaco 
Anatomia de superfície das 
regiões cervicais e trígonos: 
• Musculo platisma -> tela subcutânea 
• ECM -> delimita a região 
esternocleidomastóidea e divide o pescoço 
em regiões cervicais anterior e lateral 
• Espaço supraesternal e arco venoso jugular 
-> em posição superior à incisura jugular 
• Fossa supraclavicular menor (entre as 
cabeças esternal e clavicular do m. ECM -> 
sobre a extremidade inferior da VJI 
• VJE -> pode ser proeminente se distendida 
pela inspiração profunda seguida por 
interrupção da respiração e expiração 
contra resistência (manobra de Valsalva), 
ou leve compressão da parte inferior da 
veia -> impedem o retorno venoso para o 
lado direito do coração 
• Fossa supraclavicular maior (depressão 
sobre o trígono omoclavicular) 
➔ Terceira parte da a. subclávia passa por 
esse trígono antes de passar 
posteriormente à clavícula e cruzar a 
costela I 
➔ Palpar as pulsações da A. subclávia -> 
pressão inferoposterior logo atrás da 
junção dos terços medial e intermédio 
da clavícula 
• Nervo acessório (NC XI) -> trajeto estimado: 
linha que cruza a junção dos terços superior 
e médio da margem posterior do ECM e a 
junção dos terços médio e inferior da 
margem anterior do m. trapézio 
 
• Pulso da artéria carótida -> 2º e 3º dedos 
sobre a cartilagem tireóidea e apontando-
os em sentido posterolateral entre a 
traqueia e o músculo ECM 
➔ Palpável imediatamente medial ao m. 
ECM 
➔ Palpação -> na região baixa -> evitar 
pressão sobre seio carótico, o que 
poderia causar queda da pressão 
arterial e da frequência cardíaca 
 
 
 
 
Gabriela Vieira Queiroga - Medicina 
 
Raiz do pescoço: 
• Área de junção entre o tórax e o pescoço 
➔ Localizada por trás da clavícula 
• Lado cervical da abertura superior do tórax 
➔ Imediatamente superior 
• Limites: 
➔ Inferior: abertura superior do tórax 
➔ Lateral: 1º par de costelas e suas 
cartilagens costais 
➔ Anterior: manúbrio do esterno 
➔ Posterior: corpo vertebral de T1 
Estruturas profundas do pescoço: 
• Plexo braquial 
• VJI 
• Vasos subclávios 
• Vísceras do pescoço 
• Nervos 
• Músculos pré-vertebrais 
 MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS: 
• Situam-se profundamente à lamina pré-
vertebral da fáscia cervical, no assoalho 
dos trígonos do pescoço 
• Músculos vertebrais anteriores: 
Obs: Moore: Mm. Longo do pescoço, longo da 
cabeça, reto anterior da cabeça e escaleno anterior. 
➔ M. longo da cabeça: 
→ inserção superior: porção 
basilar do occipital 
→ inserção inferior: processos 
transversos de C3 a C6 
→ inervação: ramos anteriores dos 
nervos espinhais C1/C2 
→ ação: flexão da cabeça 
➔ M. longo do pescoço: 
→ Porção oblíqua superior: 
tubérculo anterior do atlas aos 
processos transversos C3 a C6 
→ Porção vertical: corpos 
vertebrais C2 a C4 para os 
corpos vertebrais de C5 a T3 
→ Porção oblíqua inferior: corpos 
das vértebras T1 a T3 até os 
processos transversos de C5 a 
C6 
→ Inervação: ramos anteriores de 
C2 a C6 
→ Flete o pescoço e rotação para o 
lado oposto 
➔ M. reto anterior da cabeça: 
→ Inserção superior: parte basilar 
do occipital 
→ Inserção inferior: massa lateral 
do Atlas 
→ Inervação: ramos dos nervos 
espinhais 
→ Ação: estabiliza a cabeça 
➔ M. reto lateral da cabeça: 
→ Inserção superior: processo 
jugular do occipital 
→ Inserção inferior: processo 
transverso do atlas 
→ Inervação: ramos de C1-C2 
→ Ação: flete e estabiliza a cabeça 
• Músculos vertebrais laterais: 
Obs: Moore: Mm. Reto lateral da cabeça, esplênio da 
cabeça, levantador da escápula, escaleno médio e 
escaleno posterior. 
➔ M. esplênio da cabeça 
→ Origem: porção inferior do 
ligamento nucal e processos 
espinhosos de C4 a T3 
→ Inserção: processo mastoide e 
terço lateral da linha nucal 
superior 
→ Inervação: ramos posteriores 
dos nervos espinhais 
→ Ação: individualmente fletem 
lateralmente e giram o pescoço 
para o mesmo lado/ em conjunto 
estendem o pescoço 
➔ M. levantador da escápula 
→ Origem: processos transversos 
de C1 a C4 
→ Inserção: porção superior da 
margem medial da escápula 
→ Inervação: nervo dorsal da 
escápula (sai do plexo braquial, 
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de C5 e às vezes contribuição de 
C4) e nervos espinhais cervicais 
→ Ação: eleva a escápula 
➔ M. Escaleno anterior 
→ Origem: processos transversos 
de C4 a C6 
→ Inserção: 1ª costela 
→ Ação: eleva a 1ª costela, flete o 
pescoço lateralmente e gira o 
pescoço 
➔ M. escaleno médio: 
→ Origem: processos transversos 
de C2 a C7 
→ Inserção: face superior da 1ª 
costela 
→ Ação: flete lateralmente o 
pescoço e eleva a 1ª costela 
→ Inervação: ramos anteriores do 
nervos espinhais cervicais 
➔ M. escaleno posterior: 
→ Origem: processos transversos 
de C4 a C6 
→ Inserção: margem externa da 2ª 
costela 
→ Ação: flete o pescoço 
lateralmente e eleva a 2ª costela 
→ Inervação: ramos anteriores dos 
nervos espinhais de C7 a C8 
 ARTÉRIAS NA RAIZ DO PESCOÇO: 
• Tronco braquiocefálico: 
➔ Origem: atrás do manúbrio do esterno 
na linha mediana 
➔ Geralmente não possui ramos 
➔ Só existe no lado direito: aa. carótida 
comum e subclávia se originam desse 
tronco 
➔ Trajeto ascendente e lateralmente para 
a direita 
➔ Recoberto superficialmente pelos 
músculos esterno-hióideo e 
esternotireóideo direitos 
• Artérias subclávias: 
➔ Suprem o pescoço, membro superior e 
encéfalo 
➔ A a. subclávia direita origina-se do TBC, 
posterior à articulação 
esternoclavicular direita 
➔ Se curvam lateralmente em direção ao 
membro e entram na axila 
➔ A. subclávia esquerda: origina-se no 
arco da aorta, 1 cm distal à a. carótida 
comum, sobe no mediastino superior e 
entra na raiz do pescoço posterior à 
articulação esternoclavicular esquerda 
➔ 3 porções: (em relação ao m. escaleno 
anterior) 
1. Antes do m. escaleno 
anterior (medial ao músculo) 
→ Ramos: a. vertebral, 
a. torácica interna e 
tronco tireocervical 
→ Pleuras cervicais 
(cúpulas da plaura), 
ápices do pulmão e 
troncos simpáticos 
situam-se 
porteriormente a 
essa primeira parte 
2. Atrás do escaleno anterior 
→ Ramos: tronco 
costocervical 
3. Lateralmente, na margem da 
1ª costela 
→ Ramos = variação 
→ Normalmente, a A. 
dorsal da escápula 
se origina dessa 
parte 
➔ No pescoço: trajeto ascendente e 
lateralmente curva-se sobre a 1ª 
costela, passando posteriormente ao M. 
escaleno anterior (ápice). Trajeto 
descendente em direção ao terço médio 
da clavícula, para penetrar no canal 
cérvico axilar, com o nome de a. axilar 
(passa a se chamar a. axilar após 
ultrapassar a borda externa da 1ª 
costela) 
• A. vertebral: 
➔ Parte pré-vertebral (cervical): sobe no 
espaço piramidal formado entre os 
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músculos escalenos e longos do 
pescoço e da cabeça 
➔ Parte transversária (vertebral): no ápice 
do espaço piramidal, a artéria segue 
profundamente e atravessa os forames 
dos processos transversários das 
vértebras C1 a C7. 
➔ ascende à frente do processo 
transverso de C7 
➔ penetra no forame transversário de C6 e 
vai passando pelos forames 
transversários até chegar no atlas, onde 
faz uma curva e entra no forame magno 
➔ parte atlântica (suboccipital): segue em 
um sulco no arco posterior do atlas e 
entra na cavidade craniana através do 
forame magno. 
➔ Parte intracraniana: envia ramos para o 
buldo e a medula espinal, partes do 
cerebelo e a dura-máter da fossa 
posterior do crânio. 
• A. torácica interna: 
➔ Origina-se da face antero-inferior da a. 
subclávia 
➔ Trajeto descendente (sentido 
inferomedial) em direção ao tórax 
➔ Não emite ramos no pescoço 
• Tronco tireocervical: 
➔ origina-se na face anterossuperior da 
primeira parte da a. subclávia, 
medialmente ao m. escaleno anterior 
➔ 3 ramos: 
1. A. tireóidea inferior (ramo terminal 
do troncotireocervical) 
→ cervical ascendente 
(ramo terminal do 
tronco tireocervical) -> 
envia ramos musculares 
para os músculos 
laterais da parte 
superior do pescoço e 
ramos espinais para os 
forames intervertebrais 
→ artéria visceral primária 
do pescoço -> supre 
laringe, traqueia, 
esôfago, glândulas 
tireoide e paratireoide, 
bem como os músculos 
adjacentes. 
2. A. cervical transversa 
→ Em direção à 
margem medial da 
escápula 
→ Se divide nos ramos 
superficial e 
profundo 
3. A. supraescapular 
→ Em direção lateral, 
correndo 
posteriormente à 
clavícula -> irrigar 
principalmente os 
mm. Supra e infra-
espinhal 
→ Supre 
principalmente o 
membro 
→ Não passa na 
incisura da escápula 
(artéria e veia 
passam por fora, 
apenas o nervo 
passa por dentro) 
• Tronco costocervical: 
➔ Origina-se da face posterior da 2ª parte 
da a. subclávia (posterior ao m. escaleno 
anterior no lado direito e logo medial a 
este musculo no lado esquerdo 
➔ Divide-se em 2 ramos 
1. A. intercostal suprema -> supre os 
dois primeiros espaços intercostais 
2. A. cervical profunda -> supre os 
músculos cervicais profundos 
 VEIAS NA RAIZ DO PESCOÇO: 
• Veia jugular anterior (VJA): 
➔ Origina-se perto do hioide, a partir da 
confluência das veias submandibulares 
superficiais 
➔ Desce entre a linha mediana anterior e a 
margem anterior do m. ECM 
➔ Na raiz do pescoço, vira-se 
lateralmente, posterior ao ECM, e 
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desemboca no término da VJE ou na 
veia subclávia 
➔ Superiormente ao manúbrio do esterno, 
as VEJA direita e esquerda se unem 
através da linha mediana para formar o 
arco venoso jugular no espaço 
supraesternal. 
• VJE: 
➔ Desemboca na v. subclávia 
➔ Origina-se a partir das vv. 
Retromandibular e auricular posterior, 
atravessa superficialmente o m. ECM, 
perfura a lamina superficial da fáscia 
cervical e termina no ângulo venoso ou 
na v. subclávia 
➔ Recebe como tributárias as vv. Cervical 
transversa, supra-escapular e jugular 
posterior 
• VJI 
➔ Se junta com a v. subclávia para formar 
a v. braquiocefálica, na parte posterior 
da junção esternoclavicular 
➔ Continuação do seio sigmóide a partir do 
forame jugular 
➔ Tributárias: 
→ V. facial 
→ V. lingual 
→ V. faríngea 
→ V. occipital 
→ V. tireóidea superior 
→ V. tireóidea média 
➔ Ângulo venoso: local de desembocadura 
do ducto torácico (ângulo venoso 
esquerdo) e do tronco linfático direito 
(ângulo venoso direito) 
→ Onde vai ter os linfonodos 
sentinela -> pontos de entrada 
da linfa no corpo 
• V. retromandibular: 
➔ Formada pela união da v. temporal 
superficial com a v. maxilar 
➔ Duas partes: 
→ Anterior: contribui na formação 
da VJI 
→ Posterior: contribui na formação 
da VJE 
➔ Drena para a v. facial 
• V. subclávia 
➔ Continuação da veia axilar 
➔ Começa na margem lateral da costela I 
e termina quando se une à VJI 
 DRENAGEM LINFÁTICA: 
• Linfonodos cervicais profundos 
➔ Acompanham a VJI 
➔ Linfonodo jugulodigástrico 
→ Drena a linfa da região da 
faringe 
→ Amigdalite: fica maior 
• Linfonodos supraclaviculares 
• Linfonodos axilares superiores/ apicais 
 NERVOS NA RAIZ DO PESCOÇO: 
• Nervo vago (NC X): 
➔ Surge no pescoço a partir do forame 
jugular 
➔ Tem trajeto na bainha carotídea, entre a 
VJI e a a. carótida comum 
➔ Na porção inferior, cruza anteriormente 
a primeira parte da a. subclávia 
➔ Passa posteriormente à v. 
braquiocefálica e articulação 
esternoclavicular para entrar no tórax 
➔ Direito: quando passa na subclávia, 
origina um ramo, o N. laríngeo 
recorrente, no nível aproximado das 
vértebras T I e T II 
➔ Esquerdo: entra no tórax e dá o ramo 
laríngeo recorrente só no arco da aorta 
➔ Ramos cardíacos do NC X: originam-se 
no pescoço e no tórax, e conduzem 
fibras parassimpáticas pré-
ganglionares e aferentes viscerais para 
o plexo cardíaco de nervos. 
• Nervo laríngeo recorrente 
➔ Inerva as vísceras -> traqueia, laringe, 
esôfago... 
➔ Direito: faz um arco na a. subclávia / 
esquerdo: faz um arco na a. aorta➔ Ambos têm trajeto ascendente até a 
face póstero-medial da glândula 
tireoide e sobem no sulco 
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traqueoesofágico para suprir todos os 
músculos intrínsecos da laringe, exceto 
o músculo cricotireóideo. 
• Nervo frênico 
➔ Forma-se a partir de ramos de C3 a C5, 
na margem lateral do m. escaleno 
anterior (a frente), com trajeto 
descendente sobre este, encoberto pela 
VJE e m. ECM, para entrar no tórax e 
suprir o m. diafragma 
Obs: vago, medial, e frênico, lateral 
• Troncos simpáticos 
➔ Situam-se na região anterolateral a 
coluna vertebral 
➔ Associam-se a três gânglios simpáticos 
cervicais: superior, médio e inferior 
➔ Gânglio cervical superior: 
→ situa-se ao nível de C1 e C2 
→ dá ramos para C1, C2, C3 e C4 
(tem que chegar na pele) 
→ envia ramos arteriais para a 
carótida externa e interna 
➔ gânglio cervical médio 
→ situa-se na face anterior da a. 
tireóidea inferior, ao nível da 
cartilagem cricóide e do 
processo transverso de C6, 
imediatamente anterior à a. 
vertebral 
➔ gânglio cervical inferior 
→ junção com o 1º torácico -> 
gânglio 
cervicotorácico/estrelado, que 
situa-se anteriormente ao 
processo transverso de C7, 
posteriormente à origem da a. 
vertebral 
 
Referências: 
MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a 
clínica. 7ª.edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 
2014.

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