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Malária GERAL A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium,, transmitido pela picada do mosquito fêmea Anopheles infectado e também pode ser transmitida por compartilhamento de seringas, transfusão de sangue e de mãe para filho. TIPOS DE AGENTES - P. falciparum O mais agressivo, pois se multiplica rapidamente na corrente sanguínea, destruindo de 2% a 25% do total de hemácias provocando anemia grave. Causa uma alteração nos glóbulos vermelhos, tornando eles mais adesivos entre si e as paredes dos vasos sanguíneos causando pequenos coágulos podendo gerar problemas como tromboses e embolias. - P. Vivax Causa um tipo de malária mais branda, não atinge mais do que 1% das hemácias e é raramente MORTAL. Kelly Maria seu tratamento pode ser complicado, já que o P. Vivax se aloja por mais tempo no fígado, dificultando assim sua eliminação. E pode haver diminuição do número de plaquetas, confundindo-a com a dengue. - P. Malariae Possui quadro clínico bem semelhante ao da causada pelo Vivax. É possível que a pessoa acometida por ele tenha recaídas ao longo do tempo, desenvolvendo a doença novamente. SINTOMAS ➔ Após a picada do P. falciparum, pode permanecer incubado por pelo menos uma semana.. Quadro clínico variável, pode envolver: calafrios, febre( no início e contínua de três em três dias) ,sudorese, dor de cabeça. Podendo evoluir para malária cerebral, 80 % dos casos letais da doença. ➔ Se o agente for o P. vivax os sintomas incluem: mal-estar, calafrios, febre inicialmente diária( intervalo a cada dois dias),suor intenso e prostração ➔ A febre por Malariae é bem parecida, mas com febre que se repete a cada três dias. @enfcomk Malária TRANSMISSÃO O ciclo de vida do Plasmodium envolve os seres humanos e os mosquitos do gênero Anopheles. Uma pessoa contamina-se quando uma fêmea do mosquito infectada pica o ser humano e injeta o protozoário na forma de esporozoíto. Os esporozoítos seguem em direção ao fígado, onde infectam os hepatócitos. Os esporozoítos originam merozoítos, que rompem os hepatócitos e infectam as hemácias. Cada merozoíto infecta uma hemácia. Nesse local eles sofrem modificações e formam os trofozoítos, os quais dão origem a novos merozoítos, que rompem as hemácias e infectam outras. Nas hemácias podem desenvolver-se também formas sexuadas chamadas de gametócitos, importantes na continuação desse ciclo, uma vez que são ingeridos por um mosquito caso o doente seja picado. DIAGNÓSTICO A principal causa de morte é o diagnóstico tardio e a falta de profissionais familiarizados com o quadro fora de região endêmica. Ocorrem cem vezes mais óbitos fora da região endêmica, do que na Região Amazônica. Segundo a OMS, o diagnóstico deve vir através de exames parasitológicos por microscopia ou testes rápidos. Diagnóstico precoce é essencial. No Brasil, os principais focos da doença estão na região chamada de Amazônia Legal, da qual fazem parte os estados Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. OBS: O exame considerado padrão-ouro no diagnóstico da doença é conhecido como gota espessa. Esse teste permite a análise da carga parasitária e também a identificação do parasita. TRATAMENTO O tratamento deve começar o mais rápido possível. É feito com antimalárico até 24h após o início da febre. Os antimaláricos devem ser administrados com base no quadro clínico e epidemiológico do paciente. @enfcomk Malária A OMS, indica combinações terapêuticas à base de ARTEMISININA(ACTs) pela forma causado pelo o Falcinarum, Já a forma causada pelo Vivax devem ser tratadas com CLOROQUINA associada à primaquina para eliminação das formas hepáticas latentes. ➔ Formas graves de malária: malária consiste na administração de artesunato injetável (intramuscular ou intravenosa) A OMS recomenda que os programas nacionais de controle da malária acompanhem com regularidade a eficácia dos medicamentos antimaláricos. PREVENÇÃO Eliminação do mosquito transmissor 1. Uso mosquiteiros impregnados com inseticidas 2. Telas em portas e janelas 3. Repelentes 4. Programas coletivos de quimioprofilaxia não têm sido adotados devido à resistência do P. falciparum à cloroquina e a outros antimaláricos e à toxicidade e custo mais elevado de novas drogas. OBS: ❏ Não existem vacinas contra a malária. ❏ Outro ponto que merece destaque é o fato de que uma pessoa que teve malária uma vez pode desenvolver a doença novamente. Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem apresentar uma imunidade parcial, o que faz com que a doença, quando adquirida após vários casos, não apresenta ou apresenta poucos sintomas. ❏ Uma imunidade total contra a doença, no entanto, não foi observada. @enfcomk
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