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SÍNDROME DE EMERGÊNCIA DE CANNON Apesar do sistema nervoso autônomo funcionar, independente de nossa vontade, ele também funciona de forma integrada e harmônica com o sistema nervoso cerebroespinhal, como um todo, em distintas situações fisiológicas. Os dois representam, na verdade, o funcionamento e coordenação, de uma verdadeira interação somatovegetativa, sendo esta associação caracterizada pela evolução do mecanismo morfofuncional da “Síndrome de Emergência de Cannon”, a partir da manifestação de impulsos visuais ou auditivos desencadeados em situações de grande perigo, nos chamados “estados críticos de alerta”, encaminhados ao sistema límbico, com o objetivo final de preservação da vida. Diante disso, evidencia-se que a inervação simpática para a glândula suprarrenal, principalmente, da “medular da suprarrenal”, constitui, anatomicamente, o “neurônio simpático pré-ganglionar”, onde, o gânglio é representado pela própria glândula suprarrenal, cujo neurônio pós-ganglionar elabora a adrenalina. Assim, temos uma reação de alarme, comum em determinados estados emocionais ou de perigo crítico, reação conhecida por “Síndrome de Emergência de Cannon” ou simplesmente “Reação de Alarme”. Nessa “Síndrome de Emergência de Cannon”, o indivíduo, diante da visão aterradora de determinado perigo eminente, é tomado por violenta reação emocional de terror (medo). Nas regiões límbicas, das quais, se sobressaem as regiões: cingular, giro parahipocampal, sub-orbitárias e uncus, os impulsos visuais e auditivos, são recebidos pelo cérebro vegetativo (visceral), dando-se início à estruturação da emoção (medo). Os estímulos emocionais são conduzidos ao hipotálamo, aos núcleos vegetativos parassimpáticos do tronco encefálico, e à medula espinhal tóraco-lombar e sacral. Nessas diversas regiões anatômicas, surgem os neurônios pós-ganglionares, responsáveis pelo desencadeamento dos mecanismos de ação do sistema nervoso autônomo, com início da reação de alarme. Logo, conclui-se que a reação de alarme tem como objetivo preparar o organismo para o esforço físico que será necessário para resolver determinada situação, garantindo, pois, a homeostase dele. REFERÊNCIAS: GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismo das doenças. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. 639p Moreira, Édisom de Souza. Diencéfalo III: o sistema nervoso autonômico e o hipotálamo. [recurso eletrônico]. / Édisom de Souza Moreira. - Volta Redonda: UniFOA, 2017. v.17. p.92 Il
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