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A Psicologia Escolar

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A Psicologia Escolar se refere à Psicologia na escola, com todas as suas possibilidades e implicações no que diz respeito ao processo educativo.
O psicólogo escolar tem a atribuição de estudar e intervir no comportamento humano no contexto da educação. Um dos seus principais objetivos é o desenvolvimento de todos aqueles que estão inseridos neste cenário.
A Psicologia Escolar define-se como um campo de produção de conhecimento, de pesquisa e de intervenção e que, entre outras atribuições, assume um compromisso teórico e pratico com as questões relativas à escola e a seus processos, suas dinâmicas, resultados e atores (Marinho-Araújo; Almeida,2005).
Ele é um agente imprescindível para proporcionar o desenvolvimento dos estudantes, professores e demais pessoas envolvidas no contexto da escola. Desse modo, as atribuições do psicólogo vão ao encontro da prevenção, especialmente na melhoria da adequação dos indivíduos e na melhoria do bem estar e da primazia acadêmica. 
As atribuições do Psicólogo Escolar são variadas. Algumas delas são:
► intervenção em relação às necessidades educacionais dos alunos;
►orientação, aconselhamento profissional e vocacional;
►funções preventivas;
►intervenção na melhoria das ações educacionais; 
►formação e aconselhamento familiar; 
►intervenção socio educativa para a construção de um ambiente educacional positivo e integrador.
O psicólogo escolar é fundamental para orientar os estudantes, professores e pais sobre temas relevantes no cenário atual. Além disso eles exercem um papel relevante no entendimento de necessidades especiais na aprendizagem, cooperando para o progresso escolar.
Segundo Meira (2000) e Tanamachi (2000), o espaço de atuação do psicólogo escolar se estende para outros contextos profissionais que não são necessariamente a escola. 
Os professores e demais profissionais da educação podem estar sujeitos a se vincular com sentimentos de afetividade; que é um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob forma de dor ou prazer, satisfação ou insatisfação, alegria ou tristeza dentre outros, essa necessidade de se vincular afetivamente na relação profissional é responsável pelos conflitos de sentimentos na vida do professor. A maioria desses conflitos não é percebido e gera no professor um mal estar, mal estar este descrito a partir do termo em inglês Burnout que significa nomear os professores cansados, abatidos e sem vontade de ensinar.
Essa síndrome é multidimensional e envolve três componentes interrelacionados:
● a exaustão emocional;
●despersonalização;
● falta de envolvimento pessoal no trabalho.
As consequências do Burnout são sentidas pelo professor e pelos alunos expressando que o mal estar vivenciado pelo professor em relação a sua ocupação abala o seu relacionamento com os alunos e o andamento do ensino e aprendizagem. 
Os impactos da atuação do psicólogo escolar podem ser percebidos no cotidiano como:
●proporcionar a melhoria do aprendizado, tendo a capacidade de promover a boa adaptação e potencializar o sucesso dos alunos os auxiliando ao longo do processo de aprendizagem;
●incentivar programas de prevenção;
●promover o bem estar e ajustamento dos estudantes, pois a adaptação à escola não é um processo semelhante para todas as crianças e adolescentes e alguns deles podem passar por algumas complicações durante essa fase. 
O papel do psicólogo é perceber essas dificuldades e operar para motivar o bem estar e o ajuste dos alunos.
Conforme Neves e Almeida (2003) o fracasso escolar configura-se como um grave problema social que demanda contribuições das diversas áreas do conhecimento, sendo que do ponto de vista da psicologia essa contribuição torna-se relevante quando ultrapassam as praticas conservadoras que tratam o fracasso do aluno como um problema individual ou do seu meio familiar.

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