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Dm2 Uma doença evolutiva 4 fases – primeira – 1 droga | segunda – drogas combinadas | Terceira – insulinoterapia | fase quatro – intensivo META DE HEMOGLOBINA GLICADA - curta duração da doença, alta expectativa de vida, poucas comorbidades, boa aderência, adequado sistema de saúde – HbA1c abaixo de 7% - muito tempo de doença, baixa expectativa de vida, muitas comorbidades, má aderência – HbA1c abaxio de 8,5%. CASO 1 – Conduta inicial Manifestações leves + A1c < 7,5% - Metformina em monoterapia + alterações no estilo de vida. Tirar metformina em contraindicação ou reação de intolerância. Glicemia < 200 mg/dl Sintomas leves ou ausentes Ausência de outras doenças agudas concomitantes Manifestação moderada + A1c > 7,5% e <9% - Metformina em terapia combinada com segundo agenti anti- hiperglicêmico + Alteração no estilo de vida Glicemia entre 200 e 299 mg/dl Ausência de critérios para manifestação grave Manifestação grave + A1c > 9% - Insulinoterapia ou agonista do receptor de GLP-1 + alterações no estilo de vida Glicemia acima de 300 Perda significante de peso Sintomas graves CETOACIDOSE – internação hospitalar Resistência à insulina - Metformina (Glifage®, outros) Ação: Atua na resistência à insulina, redução da produção hepática e aumento da captação intestinal de glicose. Vantagens: Não causa hipoglicemia (depende de glicose). Pode promover discreta perda de peso (interessante no pré diabetes). Desvantagens: Intolerância grastrointestinal Como evitar a intolerância – reduzir dose (500 12/12), recomendar após o almoço. Depois progride a dose 2600 mg. Cautela – no pré e pós operatório em pacientes submetidos a exames de imagem com contraste Glifage XR – libera aos poucos – atuação 24h – 4 cp de 500 mg – se não tiver intolerância pode tomar tudo de uma vez. - Pioglitazona (Actos®, pioglit®, stanglit®) – perdeu espaço no mercado Combate a resistência à insulina aumentando a sensibilidade do músculo, tecido gorduroso e fígado à ação da insulina Vantagens: pode ser usada para tratar esteatoepatite (indicado nesses casos) Desvantagens: pode promover o ganho de peso e retenção hídrica, aumentando risco de IC. Sensibilizadores de insulina - Sulfonilureias (gliclazida, glibenclamida®, gilmeprida) Ação: Estimula a produção endógena de insulina pelas células Beta, com duração média a prolongada (8-24h) – útil para o controle da glicemia em jejum e da glicemia de 24h. – No idoso deve ser tirada pq gera hipoglicemia. - Incretinomiméticos (Inibidor DPP-4) – Vildaglipina (galvus®), Sitagliptina, sexagliptina, linagliptina, alogptina (Nesina+met) Ação: Aumento do nível de GLP-1, com aumento da síntese e secreção de insulina, além da redução de glucagon. Efeito neutro no peso corporal. CASO 1 – Conduta inicial - IMC: 27 kg/m² - Glicemia: 145 mg/d, HbA1c 8,7% – diabetes estabelecido - Creatinina: 70 ml/min/m² - função renal normal - Menopausa: maior risco de osteoporose Recomendado: Gliflozinas, Análogo ao GLP1, Metformina e pode ser usado IDPP4. Leva ao ganho de peso: sulfoniureias, glitazona, insulinas (evitar). *antidiabéticos e osso – Pioglitazona pode ser usado, mas o risco de osteopenia limina o uso. Terapia – Metformina XR 1g (2x ao dia) + Alogliptina 25mg (1x ao dia) > retorno de 1 a 3 meses CASO 2 – Conduta inicial - Fez uso de corticoide, Sedentário, Mal controle glicêmico - Diabético há 2 anos, uso de Gliclazida XR 60mg e Metfomina 1g/dia - Infarto com revascularização há 1 ano - IMC: 32kg/m² - obesidade 1 - PA 140x90, circunferência 103cm - glicemia 160, 8,4%, Microalbuminúria 400mg/g TERAPIA: Agonistas do receptor de GLP1 e os inibidores de SGLT2 tem demonstrado benefícios cardiovasculares e renais. Assim, foi introduzido Dapagliflozina/Metformina 10/1000 1x/dia + Liraglutida 0,6mg/dia + suspenso sulfoniureia Gliflozina e análogos do GLP-1 - Inibidores do SGLT-2 - dapagliflozina (Forxiga®), empagliflozina (Jardiance®), canagliflozina (Invokana®). Ação: impede a reabsorção de glicose renal por meio da inibição das proteínas SGLT2. Vantagens: baixo risco de hipoglicemia, perda de peso, redução da PA Desvantagens: risco aumentado de hipotensão quando associado a diuréticos, infecções genitais e infecções no trato urinário. - Incretinomiméticos (Análogos GLP-1) Ação: O GLP-1 é um hormônio intestinal que aumenta a secreção de insulina (glicose- dependente), inibe a secreção de glucagon e a produção hepática de glicose, diminui o esvaziamento gástrico, tem ação sobre os mecanismos de apetite e saciedade a nível central e sobre a adiposidade. Vantagens: Não causam hipoglicemia. Perda de peso. Desvantagens: intolerância gastrointestinal. CASO 3 - - 11 anos, estudante, infecção de vias aéreas superiores, perda ponderal súbita, poliúria, polidipsia. - Glicose 320, HbA1c 10%, Anti-GAD +, urina glicose +++ e cetonas ++ TERAPIA MEDICAMENTOSA TERAPIA MEDICAMENTOSA Pedro Arthur Rodrigues Medicina @arthurnamedicina Insulinoterapia 1921 – “ISLETINA” foi isolada 1922 – Primeiro humano a receber a medicação 1923 – Nome modificado para insulina – “ilha” - Causava reações alérgicas – lipohipertrofia A produção da primeira insulina por DNA recombinante foi anunciada em 1978, e ela entrou no mercado com mais vigor a partir da década de 1980. Atualmente, alergias são muito raras (~0,1-3%). - A insulinização pode ser necessária a qualquer momento durante a evolução do DM2. Algumas condições clínicas exigem insulinoterapia imediata: Emagrecimento rápido e inexplicado Hiperglicemia grave acima de 300 e cetonemia/cetonúria DR ou hepática Gravidez, infecção, cirurgia Ineficácia da terapia não farmacológica DM1: É imprescindível no tratamento do DM1 e deve ser instituído assim que o diagnóstico for realizado. A dose diária total de insulina preconizada em indivíduos com DM1 com diagnóstico recente ou logo após diagnóstico de cetoacidose diabética varia de 0,5 a 1 U/kg/dia. InsulinAs “ultra-rápidas” Glulisina (Apidra®) – substitui aspargina pela lisina (3b) e lisina pelo ácido glutâmico (29B) LISPRO (Humalog®) - Troca de posição entre LISINA (29B) e PROLINA (28B) Aspart (Novo Rapid®) - Substituição da prolina pelo ÁCIDO ASPÁRTICO (28B) Início de ação: < 15 min Pico de ação: 1 hora Duração: 3 horas (ação, pico precoce e curta duração de ação, que simulam o aumento pós-prandial de secreção de insulina pelas células β pancreáticas) InsulinAs “rápidas” (insulina regular) Regular R (insuman®) Humalin R (humulin R®) Novolin R (Novolin R®) Todas as apresentações* de Insulina Reg e NPH estão disponíveis no programa da farmácia popular Requisitos: CPF e RG do paciente, titular da receita (validade: 6 meses) Início de ação com 30 a 60 min// pico: 2 a 3h // duração de 5 a 8 h Deve ser administrada cerca de 30 minutos antes refeições. Insulinas de ação intermediária (NPH) NPH (Humulin N®, Novolin N®) Início de ação: 2-4h // pico: 4-10 h// duração de 10-18h 1) Manutenção da insulinemia basal 2) Absorção lenta: Não deve ser utilizada em situações de emergência. Desvantagens: Não consegue simular um padrão adequado de insulina basal, com risco de hipoglicemia no pico de ação. Variações de seu efeito inter-sujeitos de até 40-50%, refletindo uma resposta clinicamente imprevisível; Insulinas de ação Prolongada Glagirna U100/U300 – Lantus, basaglar 1º análogo de longa ação (2001). Substituição da Aspargina pela GLICINA (21-alfa) e adição de 2 ARGININAS na porção C-terminal da cadeia B. Glargina: Início: 2 a 4 h / Pico: Nenhum / Duração: 20 a 24 h Degludeca – Tresiba® Eliminação de treonina na posição B30 e adição de um diácido graxo de 16 carbonos ao resíduode lisina na posição B29 por meio de um espaçador de ácido glutâmico. Degludeca: Início: 21 a 41 min / Pico: Nenhum / Duração: > 42 h Detemir – Levemir® Adição do ácido graxo, ÁCIDO MIRÍSTICO à lisina na posição 29B. Detemir Início: 1 a 3 h / Pico: 6 a 8 h / Duração: 18 a 22 h INSULINA INALÁVEL - Simulam a insulina prandial e funciona como uma bombinha de asma - Afrezza® - Não pode usar em quem tem bronquite, asmático, fumante - Caixa com 90 cartuchos – 2000 reais a 2600,00. - não funcionou no Brasil INSULINização - Etapa 1: Dose inicial sugerida 10 UI ou 0,2 UI/kg ou glicemia em jejum dividivo por 18 = ui NOITE. - Etapa 2: uma aplicação de insulina basal (lantus 24h/ 2 NPH manhã e noite/ insulina rápida na maior refeição do paciente). - Basal bolos: insulina antes de todas as refeições
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