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Eduarda Gonzalez 1 Caso 1: A primeira lesão possui um edema com rubor, pus, aparenta ser dolorosa e calor, isto é, possui todos os sinais inflamatórios. Na lâmina histológica que foi retirada pela biópsia é possível ver a queratina, que está presente na epiderme e essa epiderme é uniforme, sem invasão de outas estruturas. Na região da derme termos pontos mais escuros que são os leucócitos, além disso tem uns agregados celulares que são regiões de proteínas. Os depósitos de proteínas são feitos a partir da substituição do tecido celular, pois o tecido está com um abcesso, então ele será substituído por restos celulares, pois o abscesso é um tipo de necrose liquefativa. Essa imagem ao lado é a aproximação da lâmina e nessa lâmina podemos ver um infiltrado inflamatório com muitos neutrófilos. Esses neutrófilos podem estar normais ou degenerados, os neutrófilos superativados na lesão acabam se degenerando por causa do estresse oxidativo, então eles se rompem e expõem o conteúdo citoplasmático na matriz extracelular desenvolvendo uma amplificação da inflamação e dano tecidual. Os abcessos são compostos por infiltrado inflamatório, restos de tecidos e células mortas, apresentando uma necrose liquefativa. EPIDERME DERME LINFÓCITOS DEPÓSITO DE PROTEÍNA Eduarda Gonzalez 2 Caso 2: Um paciente apresenta a seguinte massa, que será retirado e vai se apresentar de forma macroscopia como a imagem abaixo. No tecido tem uma capsula de fibra em volta dessa massa, porque o crescimento foi tão lento que conseguiu desenvolver esse revestimento. Esse tecido capsulado é pediculado, e isso facilita muito a sua remoção. Posteriormente haverá um corte dessa peça para avaliar e podemos ver macroscopicamente dois tecidos, um amarelo e um esbranquiçado. A lâmina histológica da peça possui adipócitos com núcleos deslocados para a periferia, porque o deposito de gordura é muito grande e por isso desloca a citoplasma funcional e o núcleo para a periferia, mas isso não atrapalha a funcionalidade da célula, essa é a função, estocar gordura. É neoplasia benigna, com células de gordura bem diferenciadas. Lipoma é uma neoplasia benigna de tecido gorduroso Eduarda Gonzalez 3 Caso 3: É um pedaço de gordura Peri muscular do membro inferior de um paciente. Como é uma massa de tecido gorduroso, podemos dizer que é um Lipoma bem diferenciado. Não apresenta sinais inflamatórios como hiperemia, calor e rubor, poderíamos dizer que é uma tumoração na região da perna, sem sinais flogisticos. Na microscopia é encontrado Pode ser um tumor benigno de tecido adiposo, só que ao olhar a microscopia podemos ver que o tecido é totalmente diferente, então poderia ser um lipossarcoma (neoplasia maligna de tecido mesenquimal, porque o tecido gorduroso faz parte da sustentação, ou seja, é um tecido mesenquimal.) As neoplasias malignas podem ser bem diferenciadas ou pouco diferenciadas, então se temos uma neoplasia que não lembre do seu tecido de origem é porque está se progredindo rapidamente. Possui celularidade aumentada, muitos adipócitos de diversos tamanhos, possui células inflamatórias como os polimorfonucleares e linfócitos infiltrados CARACTERÍSTICAS DE MALIGNIDADE: Não lembra que é um tecido de gordura, há aumento na celularidade, além de ter pouca diferenciação e vários adipócitos de diversos tamanhos, que estão em formação. Temos então um lipossarcoma pouco diferenciado, não lembra bem o tecido gorduroso ADIPÓCITOS LINFÓCITOS Eduarda Gonzalez 4 Caso 4: A primeira imagem podemos ver uma lesão na região do nariz com uma crosta e que está envolto por um alo hiperêmico. É um carcinoma basocelular, que quando visto de forma macro temos uma crosta e remove-la podemos ver um tecido granuloso embaixo. Na lâmina histológica de baixa resolução com baixo zoom, podemos ver depósitos de queratina com regiões com mais depósitos do que outros e isso que o aspecto de crosta. Além de ter regiões expostos e regiões totalmente cobertos pela queratina. Não há uniformidade da derme, tem regiões mais finas e mais grossas, além de ter uma diversidade de cor o que sugere depósitos de proteínas. Em algumas regiões podemos ver a invasão da membrana basal, não tendo mais a linha que separa a derme de epiderme e por isso é uma basocelular invasivo. Basocelular porque invade o tecido basal. A derme também não está sadia, pois apresenta muitos infiltrados inflamatórios (círculos pretos) Aproximando a lâmina histológica podemos ver: Epitelioma é generalizado para todos os tipos de tumor de pele, não poderia ser sarcoma porque o problema é em células epiteliais e a verruga é uma lesão que se projeta para fora do lúmen, que se deve a uma proliferação celular desordenada, mas que não é uma neoplasia, é uma hiperplasia que normalmente é causada por uma infecção viral. DEPÓSITOS DE QUERATINA NÃO TEM UNIFORMIDADE NA ESPESSURA DA DERME CÉLULAS CLARAS SÃO DEPOSITOS DE PROTEÍNA TECIDO DE SUSTENTAÇÃO NINHOS DE CÉULAS PRODUTORAS DE QUERATINA QUE NÃO SE PARECEM COM O TECIDO EPITELIAL NORMAL Eduarda Gonzalez 5 Caso 5: Paciente apresenta um nódulo palpável, um tumor na região do pescoço. Esse nódulo não possui sinais flogisticos evidentes. Na biopsia podemos ver um tecido de gordura e as zonas de linfócitos B (folículos linfoides) e as zonas T ao redor, permeando as zonas de linfócitos B. Gabarito: Linfocitoma: Não é nomenclatura de neoplasias. Linfoma: É uma neoplasia maligna de tecido linfoide. Leucemia: É uma neoplasia de células hematopoiéticas de medula óssea. Sarcoma linfocítico também não é uma nomenclatura correta. Importante lembrar que: • Nem todo tumor é neoplásico. • O nome da neoplasia vai depender da célula de origem, na diferenciação dessa neoplasia. • Neoplasia benigna a célula neoplásica é parecida com a célula normal • Células pouco diferenciada (mais agressivas) não vão conseguir ser identificadas apenas pelo microscópio. • Mesoderma-Mesenquimal-Sarcoma. • Ectoderma- Epitelial- Carcinoma. • Linfoma é uma neoplasia de linfócitos e quando os linfócitos se disseminam na corrente sanguínea, pode desenvolver leucemia. ZONAS DE LINFÓCITOS B LINFÓCITOS T TECIDO DE GORDURA
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