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economia empresarial 4

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Disciplina: Economia Empresarial
Aula 4: Custos e Rendimentos da Firma em Concorrência Perfeita
Apresentação:
Nesta aula, discutiremos aspectos importantes da chamada teoria neoclássica ou marginalista. Esta teoria tem como princípio
básico que toda e qualquer empresa está condicionada a maximizar o seu lucro total, em um mercado perfeitamente
competitivo.
Esse tipo de mercado apresenta-se como sendo livre, sem barreiras e totalmente transparente.
Embora essa estrutura de mercado represente mais uma construção conceitual do que uma ocorrência frequente na sociedade,
ela nos permite entender claramente o funcionamento do mercado em sua essência, estabelecendo os conceitos básicos a
partir dos quais se poderá compreender o mecanismo das outras estruturas de mercado.
Objetivos:
Analisar a maximização do lucro total;
Reconhecer as principais hipóteses de um mercado de concorrência perfeita;
Compreender as características de uma firma perfeitamente competitiva.
Premissa
Pela chamada teoria marginalista (ou neoclássica), toda e qualquer empresa tem como objetivo (privado) principal obter
o maior lucro possível, sabendo-se que este lucro (LT) é obtido em função da maior diferença entre a receita total (RT)
com o custo total (CT), isto é:
LT = RT – CT

Comentário
Empresas têm como principal objetivo a maximização dos lucros (a curto ou a longo prazo).
Análise da maximização do lucro total: uma
abordagem inicial
Conforme veremos melhor no item seguinte, o empreendedor deverá escolher o nível de produção para o qual a
diferença entre a receita total e custo total seja máxima. Por este contexto, vamos supor hipoteticamente a tabela I
abaixo, na qual a coluna 1 nos dá a quantidade de produção (Q) que, multiplicada pelo preço unitário (P), na coluna 2,
gera como resultado o valor da receita total (RT) na coluna 3.
A diferença entre RT e o custo total (CT), este com valores apresentados na coluna 4, origina o resultado do lucro (ou
do prejuízo) total localizado na coluna 5. O lucro é máximo (R$280,00) quando a empresa tende a produzir (e a vender)
60 unidades do seu produto por período de tempo.
Nível de produção
Este nível de produção é mais bem definido como sendo a produção de equilíbrio da empresa onde, portanto, o seu
lucro total é maximizado.
Tabela 1
Q 
(/t) 
(1)
P 
(R$) 
(2) 
RT 
(R$) 
(3)
CT 
(R$) 
(4)
LT 
(R$) 
(5)
0 8,00 0,00 80,00 -80,00
10 8,00 80,00 120,00 -40,00
20 8,00 160,00 156,00 4,00
30 8,00 240,00 187,20 52,80
40 8,00 320,00 204,70 115,30
50 8,00 400,00 250,00 150,00
60 8,00 480,00 200,00 280,00
65 8,00 520,00 375,00 145,00
70 8,00 560,00 600,00 -40,00
1
1
Tendo-se como base um mercado competitivo, analisa-se o equilíbrio (ou a maximização do lucro) da empresa à medida que a
receita marginal (RMg) é igual ao custo marginal (CMg), ou seja:
De acordo com o que veremos, ainda nesta aula, e 

Saiba mais
No caso de uma análise com enfoque contábil e/ou de administração financeira, há uma diferença fundamental sobre o
chamado ponto de equilíbrio (PE ou break even point [BEP]). Essa análise diz respeito ao nível de produção na qual a
receita é igual ao custo total, ou seja, o nível de quantidade tal onde o lucro total é igual a zero. Melhor dizendo, é
importante saber a partir de que quantidade (por esta análise) a empresa vai obter lucros.
A receita marginal é definida como o acréscimo da receita total pela produção (e venda) de uma unidade a mais do produto. E
o custo marginal, conforme já estudado por nós, é definido como sendo o acréscimo do custo total pela produção de uma
unidade a mais do produto da empresa.
Além disso, pelos valores encontrados da receita total, se quisermos calcular os resultados da receita marginal, iremos
constatar que para a empresa em concorrência perfeita, a RMg = P, e é com referência a este princípio que passaremos a
discutir daqui para a frente.
Mas, antes disso, vamos entender melhor o que é o mercado (ou a estrutura) de concorrência perfeita.
Estrutura de concorrência perfeita e pressupostos
iniciais: características da base da competição
Conforme já estudamos nas aulas 1 e 2, os conceitos de oferta e demanda se referem ao comportamento das pessoas quando
interagem nos mercados. Um mercado é um grande grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço.
Os compradores, em conjunto, determinam a demanda pelo produto, e os vendedores ou produtores em conjunto, determinam
a oferta do produto. Chamamos de mercados competitivos aqueles em que há muitos compradores e muitos vendedores, de
modo que cada um deles exerce impactos “negligenciáveis” sobre os preços desses mercados.
Nos mercados competitivos, de concorrência perfeita, o funcionamento deles é livre, sem barreiras e transparente, de modo
que uma única empresa não tem condições de afetar o preço de mercado. O preço de mercado é absorvido pelas empresas
participantes dessa estrutura, bem como pelos consumidores individualmente.
As firmas (ou empresas) ofertam produtos semelhantes ou homogêneos, sendo que há completa mobilidade desses produtos
em várias regiões, em diversos lugares. Nesse mercado, há livres entradas e saídas de firmas e de consumidores, nas quais os
empresários tendem a maximizar o lucro total e os consumidores a maximizar a sua satisfação ou utilidade.

Atenção
Cabe destacar que os agentes econômicos (produtores e compradores) têm acesso a toda e qualquer informação
importante, dentre elas os custos e as receitas dos concorrentes. Entretanto, supõe-se que nenhuma empresa influi no
custo das demais, bem como nenhum consumidor afeta o consumo dos demais.
=
∆RT
∆Q
∆CT
∆Q
= RM
∆RT
∆Q
= CMg
∆CT
∆x
Curvas de demanda da firma individual e de mercado
Vamos imaginar o mercado de concorrência perfeita sendo uma molécula e cada firma que compõe este mercado sendo
átomos. Pode-se informar que uma firma isoladamente não consegue alterar o preço de mercado do produto. Qualquer saída
ou entrada de firmas neste mercado não iria alterar a estrutura desta molécula, pois suas participações isoladamente são
“infinitesimais” no que diz respeito à formação da (curva de) oferta de mercado.
O preço do produto para uma firma qualquer é o valor (de venda) que vem do mercado — se e somente se — a curva de
demanda para firma é horizontal, pois a firma (ou empresa) só pode vender a esse preço (Pm), conforme verificamos no
Gráfico 1:
 Gráfico 1: Curva de demanda da firma individual em mercados competitivos.
Se a firma (ou empresa) estiver com pretensão de vender mais caro o produto, ela pode não vender nada, pois o produto, de
uma maneira geral, é homogêneo e isso dá bastante liberdade ao consumidor para comprar mais barato em outras empresas
do mesmo ramo, do mesmo setor.
Paralelo a isso, a empresa também, teoricamente, não está disposta a vender a um preço mais barato, porque isso acaba
ferindo o princípio da racionalidade: se o preço de mercado tende a vender o quanto quer, por que, então, vender a um preço
menor?
A inclinação é negativa da curva de demanda de mercado (D), com a qual se defrontam todas as firmas, supondo que todas
elas são do setor indústria para a nossa análise. Conforme estamos discutindo, a curva de demanda individual da firma é
horizontal, é infinitamente elástica . Se ocorrer modificações do preço pelo mercado, a firma deve, automaticamente,
ajustar a quantidade, pois é tomadora de preços.
Infinitamente elástica
Significa dizer que dada uma variação de preços, a quantidade demandada é indeterminada, podendo variar de zero a infinito.
Equilíbrio competitivo da firma em curto prazo
Apresentar o equilíbrio de curto prazo de uma empresa em um mercado competitivo requer mais discussão e complementação
do que foi apresentado. Para isso, iremos detalhar mais sobre receitas e custos e depois, então, nos dedicaremos a visualizar e
entenderesse equilíbrio.
É preciso lembrar que tal equilíbrio advém da determinação da maximização do lucro total, obtido por meio da ótica da receita
marginal e do custo marginal. Sabe-se que toda e qualquer firma ou empresa deseja uma dada receita total (RT). Esta é
conseguida pelo resultado:
RT = P . Q
Sendo P o preço unitário de venda, e Q a quantidade a ser vendida (e demandada). A partir da receita total, podemos obter
dois outros tipos de receita: a média e a marginal.
Receita Média (RMe) >>> RMe = (RT/Q)
Como RT = P.Q, substituímos e temos que: RMe = [(P.Q)/Q] = P = Pm Conforme o Gráfico 1, Pm é a própria demanda da
firma individual, que também é a RMe. Como Pm é dado (pelo mercado), a RMe é fixa.
2
2
Receita Marginal (RMg) >>> RMg = (ΔRT/ΔQ) = [Δ(P.Q)/ ΔQ]
Como P = Pm = constante >>> então temos que RMg = [(P. ΔQ)/ ΔQ] = P = Pm, neste sentido, a RMg também é fixada.
A Receita marginal (RMg) é o resultado da variação na receita total sobre a variação na quantidade vendida (e
demandada) de determinado bem ou serviço, dada por:
A curva de demanda de uma firma industrial em concorrência perfeita é dada horizontalmente, sendo:
Pm = RMe = RMg
No caso dos custos, a curto prazo tem-se que CT = CVT + CFT, onde:
CT = custo total
CVT = custo variável total (custo associado à utilização do fator de produção variável)
CFT = custo fixo total (custo associado à utilização do fator fixo de produção)
Se dividirmos o custo total (CT) pela quantidade (Q), temos o custo total médio (CMe), isto é: CMe = (CT/Q) >>> neste
sentido, tem-se que:
CT = CMe . Q
Se trabalharmos com a variação do custo total de produção, derivada da variação na quantidade produzida de um bem ou
serviço, iremos conseguir o chamado custo marginal (CMg), apresentado pela seguinte expressão:
CMg = (ΔCT/ΔQ)
De acordo com as fórmulas desenvolvidas anteriormente, é apresentado o Gráfico 2 a seguir:
A tomada de decisão de uma empresa em concorrência perfeita diz respeito à quantidade que ela tende a produzir. Esta decisão
é inerente ao seu desejo em obter lucros.
Sendo que a fórmula do lucro total (LT) é definida como LT = RT – CT, se trabalharmos com a variação do lucro total resultante
da variação na quantidade produzida de um bem ou serviço, iremos conseguir o chamado lucro marginal (LMg), apresentado
pela expressão:
LMg = (ΔLT/ ΔQ) = (ΔRT/ ΔQ) – (ΔCT/ ΔQ)
Sabendo-se que:
(ΔRT/ΔQ) = RMg}
(ΔCT/ΔQ) = CMg
Logo:
LMg = RMg - CMg
= RMg
∆RT
∆Q
Como estamos supondo que a firma é racional na sua maneira de produzir e tem como objetivo último a maximização do seu
lucro total, veremos que a quantidade ótima de produção da firma, que forma o seu equilíbrio competitivo, ocorre no âmbito da
quantidade q*, pois é com esta quantidade que se tende a gerar essa maximização.
A ideia de se obter mais lucro possível está em conseguir a maior diferença (positiva) entre a RT com o CT. Para isso acontecer,
a regra é justamente a firma maximizar o lucro total obtendo a igualdade RMg = CMg, sendo o custo marginal crescente, como
está indicando o ponto E. A empresa racional sempre aumentará a sua produção, quando isso efetivamente gerar mais lucro
total.
Neste sentido:
1
Qualquer nível de produção abaixo do ponto E, o acréscimo de receita derivado da produção de uma unidade adicional do
produto (RMg) é superior ao acréscimo de custo, derivada da produção de uma unidade adicional de produto (CMg). Neste
caso é interessante a firma aumentar sua produção até chegar ao ponto E, pois: LMg > 0 e o LT está aumentando.
2
Qualquer nível de produção acima do ponto E, o acréscimo de custo derivado do incremento de uma unidade de produção
(CMg) é superior ao acréscimo de receita derivado deste aumento no produto (RMg), ou seja, LMg < 0 e o LT estará
diminuindo. Neste caso, é atraente para a empresa reduzir sua produção dirigindo-se para o ponto E.
3
Em qualquer ponto acima ou abaixo de E, a empresa não estará maximizando seu lucro total, portanto a quantidade q* é
definida como ótima de produção, pois é com esta quantidade que faz ocorrer a igualdade RMg = CMg, gerando o
equilíbrio da firma a curto prazo e, conforme o Gráfico 2, ocorre no momento em que o CMg é crescente.
4
Pelo mesmo gráfico, discorre-se que a análise se torna mais interessante ao agregarmos à curva de custo total médio
(CMe). Note que a curva de CMg intercepta a curva de CMe no ponto de mínimo desta última e que, a partir daí, podemos
visualizar determinadas áreas que serão agora objetos de estudo dentro desta nossa atual discussão.
5
Observe que a área do quadrado 0q*PE corresponde à multiplicação 0q* (quantidade vendida) por 0P (nível de preço
determinado pelo mercado), ou seja, a receita total (RT) da firma. A área do retângulo 0q*CMeA corresponde à
multiplicação de 0q* (quantidade vendida) por CMeA (custo total médio), isto é, ao custo total (CT).
6
A subtração de 0q*PE em relação a 0q*CMeA equivale à área do retângulo EPACMe, que corresponde ao lucro total da
firma (LT), ou seja, a diferença entre receita total (RT) e custo total (CT), sendo este lucro total chamado de lucro
econômico (ou lucro extra ou extraordinário). Cabe destacar que este tipo de lucro é obtido por uma firma de concorrência
perfeita apenas no curto prazo.

Saiba mais
Como, em concorrência perfeita, RMg = CMg = P(preço), os livros de Economia costumam apresentar esta condição
simplesmente como sendo P = CMg, ao invés, propriamente dito, de RMg = CMg.
Vamos ver, a partir do próximo tópico, o que acontece a longo prazo, isto é, quando outras empresas são introduzidas onde
esteja vigorando o lucro extraordinário. Em outras palavras, vejamos o que ocorre quando há livre entrada e saída de firmas
nesse mercado de concorrência perfeita.
Maximização do lucro de uma firma no longo prazo
Em longo prazo, o lucro extra atrairá novas empresas no mercado. A maior quantidade de empresas aumentará a oferta de
produtos no setor industrial, pois dada uma demanda constante, provocará uma redução dos preços de mercado, reduzindo o
lucro extraordinário com o passar do tempo.
Este processo com entrada de novas firmas, aumento de oferta e redução de preço e, portanto, de diminuição do lucro
econômico total, somente cessará à medida que seja eliminado totalmente este lucro econômico, só ficando o chamado lucro
normal.
Isso é demonstrado no momento em que a receita marginal de longo prazo (RMgLP) igualar o custo marginal de longo prazo
(CMgLP) e o custo médio de longo prazo (CMeLP), significando que a firma está atuando no ponto mínimo de CMeLP.
Esta situação é expressa pelo Gráfico 3, a seguir:
 Gráfico 3: Equilíbrio competitivo de longo prazo.
Pela figura anterior, a entrada de mais firmas desloca a curva de oferta gradativamente para a direita, de S0 para S2,
provocando uma queda no preço de mercado (po para p 2).
Quando o preço chega a P2, cessam os lucros extraordinários, pois, no ponto (p2, q2),
RT = CT (ou RMe = CTMe) e LT = 0
Esse ponto corresponde ao mínimo da curva de custo médio de longo prazo (escala ou tamanho ótimo da empresa). Não há
mais lucro extra (ou extraordinário), a firma somente obtém o lucro normal (ou extraordinário).
Atividade
1 - Considere uma firma cujo o custo de produção de 100 unidades foi de $1.000,00, tendo realizado uma receita de
$2.000,00. Planejou aumentar a produção para 150 unidades, ao custo de $1.650,00, a fim de obter uma receita de venda
de $3.000,00. Quais forma, respectivamente, o custo e receita marginais?
 a) $ 100.000,00 e $ 200.000,00
 b) $ 10,00 e $ 20,00
 c) $ 13,00 e $ 20,00
 d) $ 650,00 e $ 1.000,00
 e) $ 1.650,00 e 3.000,00
2 - Em condições de concorrência perfeita, assinale a condição que não se verifica:
Considere que:
Receita marginal – RMg: receita adicional pela venda uma unidade;
Custo marginal CMg: custo de produção dessa unidade adicional.
 a) Quando a RMg for maiorque o CMg, haverá interesse da empresa em aumentar sua oferta, pois enquanto essa
condição ocorrer a receita aumentará mais do que o custo.
 b) O lucro máximo da firma será obtido quando RMg = CMg.
 c) Quando a RMg for menor que o CMg, não haverá interesse da empresa em aumentar sua oferta, pois enquanto essa
condição ocorrer a receita aumentará menos do que o custo.
 d) Como o preço (P) é igual à receita adicional da venda de mais uma unidade, P = RMg.
 e) O lucro será maximizado quando a RMg for maior do que o CMg.
3 - Em um mercado em concorrência perfeita, o preço dado às firmas é $200,00. A função de uma firma que define seu
custo marginal é dada por CMg = 80 + 4Q. Qual a quantidade ofertada maximiza o lucro da firma?
 a) 200
 b) 30
 c) 70
 d) 880
 e) 100
4 - Considere:
Função do custo total: CT = 100 + 40Q + 3Q
Valor da receita marginal: RMg = 100
Função do custo marginal: CMg = 40 + 6Q
Agora, responda, qual a quantidade (Q) do produto X que maximiza o lucro total e o valor desse lucro total (LT)?
Referências
PINDYCK, Robert e Rubinfeld, D. Microeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010, p. 169 a 189 e p. 237 a 267.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2010.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de microeconomia. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
Próximos Passos
O funcionamento do mercado em monopólio;
Formas de atuação das empresas em concorrência monopolista e de oligopólio;
Análise dos modelos de oligopólio relacionados à teoria dos jogos e à análise setorial.
Explore mais
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) publicou um interessante estudo sobre indicadores de concorrência:
OLIVEIRA, Glauco Avelino Sampaio. Indicadores de concorrência <http://www.cade.gov.br/acesso-a-
informacao/publicacoes-institucionais/dee-publicacoes-anexos/documento-de-trabalho-n-01-2014-indicadores-
de-concorrencia.pdf > . Acesso em: 26 jun. 2018.

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