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Disciplina: Economia Empresarial Aula 9: Moeda, Juros e Câmbio Apresentação Nesta aula, vamos apresentar a história da moeda e do seu significado para o comércio, além das funções da moeda. Veremos uma descrição do sistema financeiro brasileiro subdividido em monetário e não monetário. Evidenciaremos a importância do Banco Central e descrever suas funções. Por fim, vamos introduzir os conceitos de taxa de juros e de multiplicador bancário, mostrando como são determinados. Descreveremos a composição do balanço de pagamentos, suas contas e subcontas. Apresentaremos o mercado de câmbio e sua importância para o comércio internacional. Analisaremos o conceito e o cálculo da taxa de câmbio, bem como sua tipologia. Objetivos Reconhecer o mercado monetário e o sistema financeiro do Brasil; Analisar a determinação da taxa de juros e o multiplicador bancário; Compreender o balanço de pagamentos e o mercado de câmbio. A moeda e o mercado monetário Antes de apresentarmos a teoria do mercado monetário, devemos esclarecer que o termo “moeda” pode ser entendido, de forma geral, como “dinheiro”. LoopAll / Shutterstock Dizer que existe um mercado de moeda, ou mercado monetário, é afirmar que existe tanto oferta quanto demanda de moeda, ou seja, as leis de mercado estão presentes aqui também, como ocorre nos mercados dos mais diversos produtos. Para a melhor compreensão do mercado monetário, é útil conhecer um pouco da história da moeda e do seu significado para o comércio. As sociedades primitivas utilizavam como prática comercial o escambo, que é a troca direta de uma mercadoria por outra. Esse sistema acarretava uma dificuldade, que era a de ter que haver coincidência entre o desejo do comprador e o do vendedor. O início do dinheiro: as moedas- mercadoria Em vista das dificuldades encontradas na dupla coincidência de desejos, surgiram então itens de aceitação mais generalizada entre as pessoas, que passaram a ser usadas como meios de troca pelo seu valor, por sua raridade ou utilidade, tais como o sal, o boi, as conchas e os metais, dentre outros. Assim, o vendedor entregaria seu produto em troca daquele de aceitação geral, com o qual poderia adquirir os mais diversos produtos, pois todos aceitariam o produto escolhido como meio de troca. Bakhtiar Zein / Shutterstock Tais produtos tornaram-se o que se convencionou chamar de moeda. Os exemplos citados eram as moedas-mercadoria, pois tinham valor de uso para os seus possuidores, uma vez que eram mercadorias também. Dentre as moedas-mercadoria utilizadas, houve uma evolução para o predomínio do uso de metais como: Ferro Cobre Bronze A escolha baseou-se nas características dos metais: Homogeneidade Indestrutibilidade Divisibilidade e facilidade de manuseio Transporte Posteriormente, constatou-se que esses metais eram abundantes na natureza, o que provocava sua desvalorização e prejudicava a circulação das mercadorias. Começou assim o uso de metais mais nobres, como o ouro e a prata, que tinham mais valor para seus possuidores. O Estado passou a cunhar tais moedas, evitando as falsificações. Aparece a moeda-papel As moedas de ouro e prata tinham alguns inconvenientes quanto ao seu transporte para lugares distantes, pois traziam riscos de assalto. Surgiu então o costume de depositar as moedas em instituições denominadas casas de custódia, que guardavam os valores para seus proprietários e lhes forneciam certificados de depósitos. Esses certificados passaram a ser utilizados como moeda, aparecendo, assim, a moeda-papel, que é representada por um papel, lastreada integralmente por metal precioso. No século XIX, o Estado passou a assumir a função de agente emissor de moeda. As reservas de metais preciosos dos países passaram a ser de sua propriedade e serviam de lastro integral para a emissão de moedas metálicas e de notas. As trocas, todavia, continuavam crescendo, enquanto as reservas de ouro e prata possuídas pelos países não aumentavam na mesma proporção. A saída foi adotar sistemas de conversão parcial. A moeda fiduciária Atualmente, a moeda deixou de ter lastro em metais preciosos, tornando-se uma moeda fiduciária, isto é, baseada na confiança da sociedade e denominada de papel-moeda. O governo pode emitir moeda sem que seja preciso ter seu lastro em ouro. A quantidade de moeda agora pode ir aumentando de acordo com a necessidade do país, frente ao crescimento de produtos na economia e frente ao crescimento econômico. Com o desenvolvimento posterior do sistema bancário e da intermediação financeira, surge ainda a denominada moeda bancária ou escritural. Esta é representada por depósitos do público nos bancos comerciais e são movimentadas pelos seus titulares por meio de cheques. Funções da moeda Agora, já estamos aptos a listar as importantes funções da moeda: Reserva de valor Se um indivíduo não deseja gastar toda a renda, ele pode guardá-la para uso posterior, transferindo seu poder de compra do presente para o futuro. Quando um vendedor aceita a moeda em troca de um bem, ele pode ficar com a moeda e tornar-se comprador de outro bem, em outro momento. Unidade de medida ou de conta Significa que a moeda é uma medida de valor, ou seja, os bens e serviços comercializados em uma economia são expressos em quantidades de moedas, por meio de seus respectivos preços. Meio de troca Nas economias modernas, a troca direta de mercadorias é inviável. A existência da moeda é essencial para viabilizar as trocas comerciais indiretas. O Sistema Financeiro Nacional (SFN) De maneira esquemática, podemos entender o SFN da seguinte forma: 1 Existem pessoas que gastam menos do que recebem de remuneração e outras que, ao contrário, gastam mais do que recebem. 2 Os empresários, muitas vezes, para ampliar seus negócios, necessitam de empréstimos que são obtidos do grupo que está com sobra de recursos financeiros. 3 Podemos dizer, assim, que o grupo que tem dinheiro sobrando engloba os poupadores, podendo ser chamado também de grupo superavitário. 4 Já os que necessitam de recursos são os deficitários, que, no exemplo, são as empresas demandante de recursos. Um sistema financeiro é o conjunto de instituições criadas para manter o fluxo de recursos contínuos entre poupadores e investidores, procurando coibir os abusos e assegurando a confiança na moeda. O sistema financeiro subdivide-se em: Monetário Integrado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão deliberativo que estabelece as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia, regula as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplina os instrumentos de política monetária e cambial. Os órgãos de fiscalização do CMN são: Banco Central; Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Secretaria de Previdência Complementar (SPC). É integrado pelo Banco do Brasil, bancos comerciais, caixas econômicas e cooperativas de crédito. Há ainda as instituições financeiras estatais, com destaque para: Banco do Brasil (BB), que promove o crédito agrícola; Caixa Econômica Federal (CEF), que promove o crédito para moradias; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financia infraestrutura e industrialização, sendo importante fonte de financiamento de investimentos de longo prazo. Não monetário Integrado pelas demais instituições financeiras que não operam com depósitos à vista: Bolsas (de valores, de mercadorias e de futuros); Entidades ligadas aos sistemas de previdência e seguros; Administração de recursos de terceiros (fundos mútuos, clubes de investimento, administradoras de consórcios etc.). O Banco Central Pela sua importância como autoridade monetária, estudaremos mais detalhadamenteo Banco Central, pois é a instituição de um país à qual se confia o dever de regular o volume de dinheiro e de crédito da economia. Essa atribuição, comum a todos os bancos centrais, geralmente está associada ao objetivo de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional. Além disso, a maior parte dos bancos centrais também tem como missão promover a eficiência e o desenvolvimento do sistema financeiro de um país. Atenção O Banco Central do Brasil (BCB), autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, foi criado em 31/12/1964, com a promulgação da Lei nº 4.595. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu dispositivos importantes para a atuação do BCB, dentre os quais o exercício exclusivo da competência da União para emitir moeda. Funções do Banco Central do Brasil Monopólio de emissão Banqueiro do governo Banco dos bancos Supervisor do sistema financeiro Executor da política monetária Executor da política cambial e depositário das reservas internacionais Fonte: Banco Central do Brasil Oferta monetária É o total de moeda que o público tem à sua disposição para o pagamento de seus gastos no momento presente ou futuro. É constituída pelo total dos meios de pagamento. Assim: Atenção O governo controla, por meio do Banco central, a parcela de moeda que será emitida. Mas existe uma parcela dos meios de pagamento, a moeda escritural, que está sob o controle indireto do governo. Esta é constituída pelos depósitos à vista do público nos bancos comerciais (depósitos bancários na conta corrente), movimentada por meio de cheques. Há algumas relações importantes entre os conceitos de moeda: Papel-moeda em poder do público (PMPP) = papel-moeda emitido (PME) - total das reservas bancárias (encaixes no Banco Central + encaixes nos bancos comerciais). Papel-moeda em circulação (PMC) = papel-moeda emitido (PME) - reservas do banco central. Papel-moeda em poder do público (PMPP) = papel-moeda em circulação (PMC) – reservas dos bancos comerciais. Base monetária (BM) = papel-moeda em poder do público (PMPP) + total das reservas bancárias (encaixes no Banco Central + encaixes nos bancos comerciais). Encaixe ou reserva = papel-moeda retido no Banco Central e nos bancos comerciais. Classificação dos meios de pagamento M1 Meios de pagamento restritos = papel-moeda (notas e moedas) em poder do público (pessoas e firmas) + depósitos à vista (depósitos em conta corrente sob os quais podemos emitir cheques). M2 Meios de pagamento ampliados = M1 + depósitos de poupança + títulos emitidos pelas instituições financeiras (CDB, letras de câmbio, letras imobiliárias). M3 Meios de pagamento ampliados = M2 + quotas de fundo de renda fixa + operações compromissadas registradas no SELIC (Sistema de Liquidação e Custódia). Atividade 1. Assinale a afirmativa que não corresponda a uma função do Banco Central: a) Executar a política monetária do país. b) Ter o monopólio da emissão de moeda. c) Aceitar depósitos à vista do público e conceder empréstimos ao público. d) Supervisionar e gerir sistemas de pagamentos. e) Ser o banco dos bancos. Determinação da taxa de juros A taxa de juros representa o preço do dinheiro no tempo. Existem duas abordagens principais para a determinação da taxa de juros: A taxa de juros expressa o prêmio de espera que um indivíduo aufere por renunciar ao consumo presente em favor do consumo futuro. A taxa de juros é determinada pela igualdade entre a oferta (poupança) e a demanda (investimento) dos fundos disponíveis para empréstimo. A teoria de fundos emprestáveis baseia-se na Lei de Say: todo investimento não financiado por poupança prévia do próprio investidor é financiado por bancos comerciais, com o uso de parte das poupanças dos outros agentes econômicos, depositada em bancos comerciais. Os bancos cumprem apenas o papel de repassadores das poupanças dos outros agentes depositadas nos bancos. A poupança é claramente uma condição necessária para o investimento. Saiba mais Leia sobre a preferência pela liquidez <galeria/aula9/anexo/a9_doc1.pdf> e saiba mais sobre as taxas de juros. O multiplicador bancário Também chamado de monetário ou dos meios de pagamentos designa a variação na oferta de moeda originada pela variação em uma unidade na base monetária. Representa o poder que os bancos comerciais têm de criar moeda por meio de sua atividade de receber depósitos e de conceder empréstimos. O Brasil tem um sistema bancário de reserva fracionária, isto é, apenas uma fração do total dos depósitos feitos nos bancos comerciais é exigida pelo Banco Central sob a forma de reservas em dinheiro. Essas reservas permitem que os bancos comerciais façam empréstimos do restante do dinheiro. Os empréstimos significam aumento da oferta monetária. Exemplo Veja um exemplo <galeria/aula9/anexo/a9_doc2.pdf> para compreender melhor como o multiplicar bancário funciona. O balanço de pagamentos e o mercado de câmbio O balanço de pagamentos é um instrumento da Contabilidade no qual se registra todas as transações efetuadas entre as pessoas residentes e não residentes em um país. Sabemos que as transações com o exterior têm uma importância vital para as atividades econômicas de uma nação. Os governos buscam, cada vez mais, ampliar sua participação nos fluxos de comércio internacional. Por isso, é importante manter um registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo, e o balanço de pagamentos é o instrumento fundamental para esse registro. Bloomicon / Shutterstock O balanço envolve: 1 Comércio de mercadorias Exportações e importações. 2 Serviços Pagamentos de juros, royalties, remessa de lucros, turismo, pagamento de fretes etc. 3 Transações com capitais físicos e financeiros Investimentos diretos estrangeiros, empréstimos e financiamentos, capitais especulativos etc. Lançamento contábil O registro no balanço de pagamentos é feito por meio do lançamento contábil. Este, segue a lógica das partidas dobradas, veja: A cada lançamento de débito em uma conta, com sinal negativo ocorre um lançamento de crédito em outra conta, isto é, com sinal positivo. Os lançamentos provenientes de recebimentos do resto do mundo são lançados a crédito (com sinal positivo), enquanto que todos os pagamentos feitos ao resto do mundo são lançados a débito (com sinal negativo). Em cada item do balanço de pagamentos é lançado o saldo da saída e a entrada da moeda estrangeira. Por ser uma moeda de aceitação internacional, o dólar americano é a divisa normalmente utilizada para a apresentação dos dados. S_Photo / Shutterstock Estrutura do balanço de pagamentos O balanço de pagamentos se divide em quatro partes: A - Balança de transações correntes Reflete todas as transações comerciais envolvendo a movimentação de bens (balança comercial, exportação e importação) e serviços (balança de serviços, incluindo entrada e saída de turistas, transporte internacional, envio e recebimento de lucros relativos a capitais investidos, royalties, aluguéis etc.). Inclui, também, transferências unilaterais (doações, remessas de recursos financeiros de imigrantes etc.). A soma algébrica dessas três subcontas resulta no saldo em transações correntes. B - Balança de movimento de capitais ou de capitais autônomos Reflete os deslocamentos de moeda, créditos e títulos que constituem: Investimentos; Reinvestimentos; Empréstimos e financiamentos de médio e longo prazo; Empréstimos de curto prazo; Amortizações; Capitais de curto prazo. C - Erros e omissões Este item existe porque nem tudo que entra e sai do país é corretamente contabilizado. Dentre os motivos, por exemplo, há o comércio clandestino, que não é contabilizado pelo governo. D - Transaçõescompensatórias ou balança de capitais compensatórios Se o saldo do balanço de pagamentos é positivo, significa que as divisas operadas livremente no mercado oficial de câmbio do país superaram as saídas no período considerado. Se negativo, significa que as saídas de divisas foram maiores que as entradas. Então, o balanço de pagamentos pode estar: Equilibrado - saídas = entradas; Superavitário - saídas < entradas; Deficitário - saídas > entradas. No caso de o balanço de pagamentos estar deficitário, o país lançará mão de recursos para equilibrá-lo. Esses recursos são as transações compensatórias: Variação de reservas internacionais; Operações de regularização; Atrasados comerciais. Atividade 2. Analise as opções abaixo e, em seguida, assinale a conta que não faz parte da balança de transações correntes: a) Importações de bens e serviços. b) Exportações de bens e serviços. c) Pagamentos de seguros sobre importações. d) Empréstimos. e) Remessa de lucros. A taxa de câmbio Um dos aspectos que diferenciam o comércio internacional do interno é que o primeiro utiliza moedas de diferentes países. Ae Cherayut / Shutterstock Se uma empresa americana quiser adquirir café brasileiro, terá que pagar em reais ao produtor brasileiro, se uma empresa brasileira quiser comprar televisões nos Estados Unidos, terá que pagar em dólares. A necessidade de efetuar pagamentos em moedas diferentes, no exterior, da moeda utilizada no próprio país, faz surgir a taxa de câmbio e o mercado cambial. A taxa de câmbio corresponde, então, à expressão do preço (ou valor) da moeda estrangeira em moeda nacional, isto é, a cotação da moeda estrangeira. Observe que: Desvalorização Se a taxa de câmbio de US$1,00 = R$2,00 passa para US$1,00 = R$2,50, dizemos que o real desvalorizou-se em relação ao dólar. Valorização Se US$1,00 = R$2,00 passa para US$1,00 = R$1,80, dizemos que o real, valorizou-se em relação ao dólar. Regime cambial É um conjunto de regras que rege o mercado de câmbio. Existem dois regimes cambiais: câmbio flutuante e fixo. As diferenças entre os dois são dadas pela forma de determinação da taxa de câmbio e pelo grau de liberdade de compra e venda da moeda estrangeira, isto é, pelo grau de conversibilidade da moeda nacional. Taxa de câmbio flutuante Ocorre quando seu valor é determinado livremente no mercado de divisas (moeda estrangeira), por meio da interação entre os processos de procura e oferta . Taxa de câmbio fixa Ocorre quando tem seu valor fixado pelo Banco Central do país, que se compromete a comprar e vender qualquer quantidade de divisas a essa taxa, ou seja, a taxa de câmbio fixa é tabelada pelo Banco Central. Atenção Nesse regime cambial de taxa de câmbio flutuante, não há, em princípio, interferência do Banco Central na fixação da taxa de câmbio, embora possa, para manter a estabilidade da economia, efetuar operações financeiras de natureza cambial que afetem a cotação da moeda estrangeira. Taxa de câmbio real efetiva Considerando-se que os preços nos diversos países podem variar de forma independente, o indicador mais adequado na análise da relação entre moedas de países diferentes é o da taxa de câmbio real. 1 2 É um indicador que mede o preço dos bens estrangeiros em termos dos bens domésticos. Esse é o indicador mais amplo da competitividade das exportações. Se a moeda estrangeira for o dólar, teremos: Taxa real de câmbio = Relação de troca Diante disto, podemos pensar sobre os termos de troca das exportações e importações de um país como um como um todo, isto é, a relação de troca. A relação de troca mede o poder aquisitivo das exportações de um país. Ela pode ser representada pela seguinte equação: Relação de troca = O aumento das relações de trocas significa, em termos práticos, que um mesmo volume físico de exportações de um país gera uma receita de divisas que permite a aquisição de um maior volume físico de importações. Concluímos que, se os preços das importações sobem ou diminuem menos que os das exportações, há uma deterioração nas relações de troca. No caso inverso, há uma melhora nas relações de troca. Taxa de câmbio nominal x Preço do bem estrangeiro em dólares Preço do bem nacional em reais Índice dos preços de exportação x 100 Índice dos preços de importação Atividade 3. Suponha que a taxa de câmbio seja de R$2,10 por dólar norte- americano. Imagine, ainda, que um automóvel simples nos Estados Unidos custe US$10.000 e um similar, no Brasil, custe R$30.000,00. Qual é a relação de preços entre os dois produtos, ou seja, qual a taxa real de câmbio? a) 2,10 b) 0,66 c) 0,33 d) 0,70 e) 3,00 Notas Procura A procura por divisas é constituída pelos importadores ou pelas pessoas que necessitem enviar dinheiro estrangeiro para o exterior. Oferta A oferta de divisas é constituída pelos exportadores ou pelas pessoas que trazem dinheiro estrangeiro do exterior. Referências ALÉM, Ana Cláudia. Macroeconomia teoria e prática no Brasil: análise do ambiente econômico com casos brasileiros. São Paulo: Elsevier, 2010. cap. 2 e 3. 1 2 CARVALHO, José L., et al. Fundamentos de economia: macroeconomia. v. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2009, cap. 13. MANKIW, N. Gregory. Princípios da macroeconomia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. cap. 11 e 17. ROSSETTI, João Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1997. cap. 15. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval. Economia micro e macro. São Paulo: Atlas, 2002, cap. 11 e 21. VICECONTI, Paulo E. V.; NEVES, Silvério. Introdução à economia. São Paulo: Frase, 2010. cap. 9. Próximos Passos O equilíbrio macroeconômico no curto prazo; Nível geral dos preços e da produção; As políticas econômicas. Explore mais Conheça as Funções do Banco Central do Brasil <http://www.bcb.gov.br/conteudo/home-ptbr/FAQs/FAQ%2011- Fun%C3%A7%C3%B5es%20do%20Banco%20Central.pdf> . Acesso em: 13 ago. 2018.
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