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ATIVIDADE DISCURSIVA – CRIMES EM ESPÊCIE
1Pedro Pedreiro amanheceu esperando o trem. O trem que Pedro esperou nunca chegava à estação, contudo. Já com pressa e precisando ir ao trabalho, Pedro resolveu pegar seu próprio veículo que estava estacionado na garagem da sua casa a poucos metros da estação. Já atabalhoado, Pedro deu partida no motor e saiu rapidamente de ré. Todavia, sem perceber Pedro acabou atingindo o muro de uma casa vizinha. O estrago foi grande. Mas Pedro preferiu ligar para o seu chefe e dizer que iria resolver essa situação antes de poder tratar qualquer outra pendência. O chefe entendeu e autorizou Pedro a ir para o trabalho só depois de solucionar esse acidente. Ocorre que o dono da casa atingida era o Sr. Barba Azul, sujeito amargurado e que só resmungava da vida, difícil! Barba Azul não perdoou Pedro e pediu o comparecimento de uma viatura policial ao local. Ele queria que agentes lavrassem um boletim de ocorrência contra Pedro, informando o crime que ele cometeu.Considerando que Pedro não teve vontade dirigida para atingir o patrimônio do Sr. Barba Azul, embora fosse previsível, por qual crime que Pedro deverá responder? Por qual motivo?
R- O crime cometido por pedro foi um ilícito civil, visto que não exite crime de    dano culposo.
O crime de dano é previsto no art.163 do CP
Não existe crime de dano culposo. Se por negligência, imprudência ou imperícia, uma pessoa destrói um bem alheio, haverá apenas ilícito civil.
Somente haverá o crime de dano se este for um fim em si mesmo, ou seja, se o dano for ato executório de um delito mais grave (furto), haverá apenas o último.
O crime de dano é qualificado quando cometido: com violência à pessoa ou grave ameaça; com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave; contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima.
No crime de dano qualificado com emprego de violência, haverá concurso de crime com o que resultar desta (ex.: lesão corporal leve, grave ou gravíssima).
R 2 dano a patrimônio privado
Pedro danificou um objeto que não é seu
R3Tendo em vista que Pedro agiu com culpa e não dolo, e considerando que o delito previsto no art. 163 do CP não admite a modalidade culposa.  É por logica a consequência de tratar-se de fato atípico, ou seja Pedro não cometeu nenhum ilício, no máximo poderá responder na esfera civil por ser obrigado a reparar o dano.
R 4 Pedro não teve vontade de atingir o patrimônio do Sr. Barba Azul, portanto, agiu com culpa. O crime de dano está previsto no código penal, mais preciosamente no art. 163
Art. 163.
Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Dano qualificado
Parágrafo único - Se o crime é cometido:
I - com violência à pessoa ou grave ameaça;
II - com emprego de substância inflamável ou e xplosiva, se o fato não
constitui crime mais grave
III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de
Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços
 Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Dano qualificado
Parágrafo único - Se o crime é cometido:
I - com violência à pessoa ou grave ameaça;
II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave
III - contra o patrimônio da União, de Estado ou de Município;III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista; 
Conforme mencionado, Pedro não agiu com dolo, mas sim com culpa. Destaca-se que
o crime do art 163 do CP, não admite a modalidade culposa
Como mencionado acima, Pedro não agiu com dolo e sim com culpa, destac-se que no artigo 163 não existe modalidade culposa, sendo assim , Pedro não cometeu ato ilícito, trata-se de fato atípico. Portanto considerando que não existe crime de dano culposo, Pedro cometeu um ilícito civil.
agiu com culpa. 
O crime de dano está previsto no Código Penal, mais precisamente em seu artigo 163:
agiu com culpa. 
O crime de dano está previsto no Código Penal, mais precisamente em seu artigo 163:
Art. 163.
Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Dano qualificado
Parágrafo único - Se o crime é cometido:
I - com violência à pessoa ou grave ameaça;
II - com emprego de substância inflamável ou e xplosiva, se o fato não
constitui crime mais grave
III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de
Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços
públicos; (Redação dada pela Lei nº 13.531, de 2017)
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:
Pena - detenção, de seis mese s a três anos, e multa, além da pena
correspondente à violência.
Conforme mencionado, Pedro não agiu com dolo, mas sim com culpa. Destaca-se que
o crime do art 163 do CP, não admite a modalidade culposa. 
Assim sendo, Pedro não cometeu ato ilícito, trata-se de fato atípico.
Portanto, cons iderando que não existe crime de dano culposo, Pedro cometeu um ilícito
civil

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