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Dietas Hospitalares e Consistência das dietas

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O que são as Dietas Hospitalares? 
São dietas elaboradas considerando o 
estado patológico e fisiológico dos 
pacientes hospitalizados, e devem estar 
adequadas ao seu estado clinico. 
 
Padronização das Dietas 
A padronização é necessária para 
oferecer o atendimento nutricional de 
forma mais segura e eficiente. 
 
Quais são seus benefícios? 
• Facilita o trabalho na produção 
• Distribuição de refeições 
• Facilita o treinamento dos 
colaboradores. 
OBS: é importante que seja flexível para 
que as adequações possam ser feitas de 
acordo com as condições de cada 
paciente. 
• O Manual das Dietas Hospitalares é 
a ferramenta utilizada para auxiliar 
os colaboradores na padronização. 
 
Como a dieta pode ser padronizada? 
Podem ser padronizadas de acordo com 
modificações qualitativas e quantitativas 
de uma alimentação normal. 
• Consistência 
• Temperatura 
• Volume 
• Conteúdo de Resíduos 
• Valor calórico Total 
• Alterações de Macronutrientes 
• Restrições de Nutrientes 
 
Devido suas modificações, podem ser 
classificadas a partir: 
• Características 
• Indicações 
 
 
 
 
 
Essas modificações e restrições são 
necessárias devido a patologia e 
alterações no organismo de cada 
paciente. 
 
 
 
 
 
Qual o seu objetivo? 
Fornecer grupos de alimentos variados e 
quantidades adequadas de nutrientes 
para suprir as necessidades do organismo. 
 
Não há alterações na consistência dos 
alimentos. 
 
Para quem é indicada? 
Para pacientes com mastigação e funções 
gastrointestinais preservadas. 
 
Quais são as suas características? 
• Normoglicídica, normoprotéica e 
normolipídica. 
 
• Geralmente fracionada em 6 
refeições diárias. 
 
• 25 a 30g de fibras. 
 
Alimentos não recomendados: 
 
Não existe restrições de alimentos na dieta 
normal. 
 
 
 
Qual o seu objetivo? 
Todos os alimentos são preparados com 
cocção para facilitar a mastigação e o 
esforço do trabalho digestivo. 
 
 
Dietas Hospitalares 
Classificação das Dietas 
 Dieta Normal/Livre 
Dieta Branda 
• Alimentos de fácil mastigação e 
macios. 
 
• Pouco condimentados. 
 
• Podem ser picados, mas não 
necessariamente moídos e 
triturados. 
 
Para quem é indicada? 
Pacientes com alterações funcionais no 
TGI, transição para dieta normal no pós 
cirúrgico e pacientes que possuem 
dificuldades de mastigação e deglutição. 
 
Quais são as suas características? 
• normoglicídica, normoproteica e 
normolipídica. 
 
• Consistência: branda e macia. 
 
• Pobre em resíduos devido 
modificações por cocção. 
 
• Geralmente fracionada de 5 a 6 
refeições diárias. 
 
• O volume depende da aceitação e 
condição do paciente. 
 
Alimentos não recomendados: 
Frituras, vegetais crus, alimentos 
crocantes/ duros, condimentos picantes, 
oleaginosas e coco. 
 
 
 
Qual o seu objetivo? 
Diminuir o esforço na mastigação, 
deglutição e digestão dos alimentos. 
 
Para quem é indicada? 
Paciente que apresentam dificuldades na 
mastigação, deglutição e digestão dos 
alimentos. 
 
Devido: 
• Inflamação, alterações anatômicas 
na boca ou esôfago, danos 
neurológicos, uso de próteses 
dentarias, evolução pós- cirúrgicas 
e descanso do TGI (disfagia). 
 
Quais são as suas características? 
• Dieta de transição entre liquida e 
branda. 
 
• Contém preparações cremosas, 
papas, purês, alimentos macios e 
preparações liquidas. 
 
• O volume depende da aceitação do 
paciente. 
 
• Fracionamento de 5 a 6 refeições 
diárias. 
 
Alimentos recomendados: 
• Chás, sucos de frutas coados. 
• Vitaminas, mingaus, iogurtes. 
• Frutas macias e abrandadas em 
papas e cremes. 
• Sorvetes, pudim e gelatinas e 
geleias. 
• Sopas, canjas, cremes. 
• Arroz papa, feijão triturado. 
• Carnes Desfiadas ou moídas. 
• Pure de vegetais. 
• Ovos. 
• Pães macios, bolos. 
 
 
 
Qual o seu objetivo? 
Excluir a função mastigatória, facilitar a 
deglutição, e digestão dos alimentos. 
 
Para quem é indicada? 
Pacientes com disfagia, dificuldades de 
mastigação, lesões obstrutivas do TGI, pré 
e pós cirúrgicos e preparo para alguns 
exames. 
 
 Quais são as suas características? 
• Alimentos líquidos e substancias 
que em contato com o liquido se 
dissolvem (suplementos). 
 
Dieta Pastosa 
Dieta Liquida 
• Normoglicídica, normoprotéica e 
normolipídica. 
 
• Pode apresentar baixo valor 
nutritivo. 
 
• Pode ser fracionada de 2/2 a 3/3 
horas. 
 
• De 6 a 8 refeições por dia. 
 
• Baixo teor de fibras. 
 
Alimentos recomendados: 
• Mingaus, caldos e sopas. 
• Sucos diluídos e coados. 
• Leite e iogurte, creme de leite. 
• Queijos cremosos. 
• Gelatina, geleia, pudim, sorvetes. 
• Chá, café, chocolate, matte, bebidas 
não gasosas. 
 
Alimentos não recomendados: 
Condimentos picantes. 
 
 
 
Qual o seu objetivo? 
Saciar a sede, evitar a desidratação, evitar 
acidose, manter função renal, repousar o 
TGI e amenizar a sintomatologia. 
 
Para quem é indicada? 
pré-preparo de determinados exames, pré 
e pós-cirúrgicos. 
 
 Quais são as suas características? 
• Compostas de líquidos claros e 
coados. 
 
• Sem fibras. 
 
• Utilizada de 2 a 3 dias devido sua 
inadequação nutricional. 
 
• 200 ml por refeição. 
 
• Fracionada em 8 horários. 
Alimentos recomendados: 
• Chás 
• Água/ água de coco 
• Caldo de legumes coado 
• Sucos coados e diluídos 
 
 
Nutricionista pode involuir a prescrição 
médica. 
 (Normal -> Líquida restrita) 
 
Nutricionista não pode evoluir a 
prescrição. 
 (Líquida restrita -> Normal) 
 
 
Involução-> 
NORMAL > BRANDA > PASTOSA > SEMI 
LÍQUIDA > LÍQUIDA > LÍQUIDA RESTRITA 
 
<- Evolução 
Dieta Liquida Restrita

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