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Memorial Justificativo de Projeto de Terminal Rodoviário

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MEMORIAL JUSTIFICATIVO
PROJETO: Terminal Rodoviário do Coxipó
ALUNO: Lucas Vicente Nunes
ÁREA TOTAL: 8.984,09 m²
Este memorial trata da proposta de projeto ao Terminal Rodoviário do Coxipó, que atua como terminal secundário em conjunto com o Termina Rodoviário Eng. Cássio Veiga de Sá.
O projeto elaborado fora desenvolvido para um sítio de aproximadamente 25 mil metros quadrados situado na Av. Fernando Corrêa da Costa, o terreno possui cerca de 7 metros de desnível em declive, distribuídos ao longo de 155 metros.
Com quase 9 mil metros quadrados de área edificada, o projeto é composto por uma grande estrutura principal em ferro com pé direito de 12 metros pensada para proporcionar um ambiente amplo e ventilado, composto por pilares em malha, ligados por arcos de berço. No interior desta estrutura ficam centralizadas as lojas, restaurantes, órgãos públicos e os demais ambientes constantes no programa de necessidades, estes foram dispostos em “C” ao entorno de uma grande área verde coberta, com cerca de 500 m², desta forma, temos uma circulação bem dividida com os guichês das empresas de transportes, e as demais lojas da área comum do terminal formando uma barreira física entre os setores de vendas e as plataformas de embarque e desembarque, limitando o acesso de visitantes aos ônibus. Ainda para manter a segurança, o setor de cargas e descargas foi disposto na parte posterior da edificação, onde a circulação não só de visitantes, mas também de ônibus será praticamente nula, tornando o serviço dos funcionários desta área mais segura. Quanto ao estacionamento, o mesmo fora dividido em dois, sendo as vagas de visitantes (cerca de 64 vagas) dispostos na parte frontal do terreno, com a edificação recuada cerca de 40 metros da calçada da Avenida Fernando Corrêa, proporcionando um menor percurso até a Rodoviária, já o estacionamento destinado aos colaboradores e funcionários das empresas e da própria rodoviária fora disposto na parte posterior do terreno, facilitando o acesso dos trabalhadores ao vestiário e guarda volumes que se encontram próximos ao setor de cargas e descargas.
Um dos elementos que norteou este projeto foi a conformação física do terreno para o qual este foi pensado, sendo um sitio com apenas uma testada, todos os acessos deveriam derivar de um mesmo ponto, visto que a legislação cuiabana permite apenas dois rebaixos de meio fio por testada, desta forma, o acesso de ônibus, caminhões de cargas e lixo, taxis e veículos de visitantes e funcionários é feito em um único ponto, que, já dentro do terreno se divide encaminhando cada veículo ao seu ponto de interesse. Para este acesso único ao terreno fora necessário a criação de uma alça de redução, visto que a Avenida Fernando Correa é uma via expressa, na qual os motoristas podem circular em maior velocidade, esta alça de redução, já dentro dos limites do terreno em estudo, se divide em duas vias, uma para os ônibus e caminhões de carga, lixo e gás, que passam por uma guarita e a segunda via destinada aos veículos de visitantes e taxis. O acesso de pedestres é feito por uma rampa centralizada ao terreno, que vence os 1,5 metros de desnível entre a calçada as circulações internas do sítio.
Em síntese o que se buscou à este projeto, para além das necessidades básicas do programa arquitetônico e a atenção aos fatores climáticos impostos pela região na qual se insere, fora transmitir ao usuário do terminal rodoviário uma experiencia próxima ao que se teria em um aeroporto, de modo que o viajante não tem contato constante com a área de manobra dos ônibus, dirigindo-se a plataforma somente no momento do embarque, ficando a praça central do térreo e a área de alimentação do pavimento superior responsáveis por formar a área de espera na qual os usuários aguardam. Buscou-se também a todo momento dar preferência ao pedestre, a circulação de pessoas, para tal, optou-se por manter as áreas de permanência de publico todas em um mesmo nível, o nível de acesso do pedestre a edificação, o que faz com que o pedestre utilize apenas uma circulação vertical para ter acesso ao terminal rodoviário, tendo sido os desníveis do terreno distribuídos pelas circulações de veículos nas laterais da plata.

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