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Atividade reflexiva- Unidade I

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Nome: Elisania do Amaral Nei.
RGM: 25199889
Polo: Pelotas
Disciplina: Prática de Ensino de Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental.
Tutora: Danielle Pietra.
Atividade Reflexiva - O aluno ¨ Docente ¨: Possibilidades e desafios do Estágio- Unidade I
No inicio da docência temos muitos medos e questionamentos, sendo a docência uma atividade complexa, permeada por aprendizagens, desafios e dificuldades. 
Durante o Estágio Supervisionado os graduandos tem a oportunidade de aprender e compreender o significado da docência. No entanto, o estágio nos dar a certeza que teoria e prática devem caminhar juntas, possibilitando reflexões a cerca da profissão docente e na construção da identidade profissional de educador. Nesse sentido, Selma Pimenta (2004) fala da importância do estágio supervisionado para os futuros educadores e graduando já experientes no magistério. 
O estágio supervisionado para os alunos que ainda não exercem o magistério pode ser um espaço de convergência das experiências pedagógicas vivenciadas no decorrer do curso e, principalmente, ser uma contingência de aprendizagem da profissão docente, mediada pelas relações historicamente situadas. (…) O profissional do magistério que se vê diante do estágio supervisionado em um curso de formação docente precisa, em primeiro lugar, compreender o sentido e os princípios dessa disciplina, que, nesse caso, assume o caráter de formação contínua, tendo como base a ideias de emancipação humana (PIMENTA, 2004, p. 102- 126). 
Com essa reflexão, a autora ressalta a importância e o papel fundamental do estágio supervisionado na formação docente, visto que possibilita reflexões sobre a profissão da docência e a construção de sua identidade. Além disso, proporciona a formação contínua não somente do profissional experiente, mas do homem como ser histórico-cultural e eterno aprendiz.
No entanto, vale ressaltar que o período de estágio supervisionado é cheio de surpresas, desafios, acontecimentos e algumas dificuldades. Nesse contexto de aprendizagem, pesquisa, troca de experiências e formação contínua, os graduandos se deparam com alguns dilemas tais como a relação/distanciamento da teoria e prática; os saberes docentes; a construção da identidade profissional. Os dilemas dos profissionais da educação, assim como em outras profissões fazem parte do cotidiano do exercício da profissão. 
Dessa forma, não há como definir o ensino de Ciências ou outra disciplina como fácil ou difícil, mas sim detalhar os conteúdos, níveis de aprendizagem e ferramentas usadas para que o ensino da disciplina seja eficaz
Para ZANCUL (2008), o ensino de Ciências não deve focar atenção somente na teoria, mas gerar atratividade e aprendizagem por meio da experimentação. A prática, no ensino de Ciências, pode ser articulada a aulas-passeio, análises em laboratório ou mesmo outras formas de experimentação, que podem ser usadas no espaço escolar ou na comunidade ao entorno. Em suas palavras:¨ os conteúdos da área de Ciências são parte da cultura elaborada para o conhecimento do mundo que nos rodeia¨(ZANCUL,2008,p 64).
Para ZANCUL é necessário aproximar teoria e prática de forma criativa, transmitindo o conhecimento e respeitando as especificidades de cada aluno ou turma.
Portanto, a prática da aprendizagem pode colaborar para aulas mais atrativas da disciplina de Ciências, é importante que o docente promova o espírito investigativos dos alunos, utilizando-se de ferramentas variadas, tecnologias direcionadas, diferentes formas didáticas de aprendizagem e uma avaliação coerente com o que foi ensinado, para o aprimoramento prático do saber científico, fazendo com que o conteúdo se torne atrativo e parte da realidade do aluno.
Referências:
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo: Editora Cortez, 2004.
ZANCUL, Maria Cristina de Senzi. O ensino de ciências e a experimentação: algumas reflexões. Quanta ciência há no ensino de ciências, p 64,2008.

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