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ABNT NBR 10149 - Turbinas a vapor para servicos gerais

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04.022 
TURBINAS A VAPOR PARA SERVICOS GERAIS NBR 10149 
k Especif i&To NOW1987 
SUMARIO 
1 Objetivo 
2 Generalidades 
3 Normas complementares 
4 Definifles 
5 Projeto 
6 Acessiirios 
7 Inspeqfio e ensaio 
8 Garantia 
9 Dados do fornecedor 
ANEXO A - Folha de dados 
ANEXO B - Sistema tipico de IubrificaqZo sob pressgo 
ANEXO C - Classificaqfio de turbinas a vapor 
ANEXO D - Terminologia de elementos construtivos de turbinas 
1 OBJETIVO 
1.1 Esta Norma prescreve requisitos minimos necessaries para o fornecimento de 
turbinas a vapor para serviCos gerais. 
1.2 Turbinas para services gerais sao turbinas horizontais ou verticais indica - 
daspara apl ica$es onde as condi$es de vapor nao excedam a 4,2 MPa a 400°C na 
admi ssio. 
1.3 0 comprador deve especificar as condi@es de servi$o, preenchendo a fol ha 
de dados do Anexo A, da forma mais completa possivel. 
Notas a) Urn asterisco (6) no inicio do parsgrafo indica que e necessaria uma 
deci sao pelo comprador. Estas decis6es devem ser indicadas na fol ha 
de dados ou em qualquer outro document0 emitido pelo comprador. 
b) As pressoes devem ser entendidas coma absolutas, desde que nao indica- 
do em contr&-io. 
Origem: ABNT - 4: II.09661/86 (EB-1758) ’ 
CB-4 - Cornit Brasileiro de Meclnica 
CE-4: 11.09 - Comis&lo de Estudo de Turbinas a Vapor 
Esta Norma foi baseada na ‘API 611 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT -.ASSOClACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMAilZACAO DE NORMAS TtCNICAS 
E QiJALlDADE INDUStRlAL 0 
Palavras-chave: turbina a vapor. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA 
CDU: 621.438 
I 
Todos os direitos res&vados 
66 painas 
2 N-BR 101<4?/1987 
2 GENERALIDADES 
2 .I Pmjeto aLtern.atiVo 
0 fornecedor pode oferecer urn projeto a,1 ternativo.,. desde que a sua construsa”o SE 
ja equivalente, garantida e de acordo corn as especificasoes requeridas. Qualquer 
.discordsncia das especificasoes desta Norma deve serdescrita totalmente na pro - 
posta.. 
2.2 Requisites conflitantes 
Em case de confl ito entre esta Norma ..e .a ardem de fornecimento, a informasao in 
clu ida na ordem deve prevalecer. 
3 NORMAS COMPLEMENTARES 
Na apl ica$ao desta Norma < necessGrio consultar. 
AGMA 420 -3Practice for enclosed speed recuers orEincreasers using supur, 
he1 ical, herringbone and spiral bevel gears 
AGMA 421 - Practice for high-speed he1 ical and herringbone gear units a 
ANSI B1.l - Unified inch screw threads (UN and UNR thread forms) 
ANSI 82.1 - Pipe threads 
ANSI B16.1 - Cast iron pipe flanges and flanged fittings, classe 25, 125, 
250 and 800 
ANSI B16.5 - Steel pipe flanges and flanged fittings 
ANSI B17.1 - Keys and keyseats 
API Std 611 - General-purpose steam turbines for refinery services 
API Std 612 - Special-purpose steam turbines for refinery services 
API Std 615 - Sound control of mechanical equipament for refinery services 
ASME seG;o VI I I - Pressure vessels code 
ASME secao 
ASME PTC 6 
ASTM A-l 06 
ASTM A- 192 
ASTM A- 193 
ASTM A-194 
ASMT A-269 
ASMT A-278 
ASTM A-279 
ASTM A-307 
IX - Welding and brazing qualifications . 
- Performance tes code “Steam turbines” 
- Seam1 ess carbon steel pipe for high-temperature service 
- Seam1 ess carbon steel boiler tubes for high-pressure service 
- Alloy steel and stainless steel bolting materials for high- 
temperature service 
- Carbon and alloy steel nuts for bolts for high-pressure and 
high-temperature service 
- Seamlessand welded austenitic stainsless steel tubing for 
general service 
- Specification for gray iron castings for pressure-containing 
parts for temperatures Up to 650 OF 
- Gray iron casting for pressure contaning parts for tempera - 
ture up to 650’ F (345’C) 
- Carbon steel externally and internal ly thereaded standard 
Fasteners 
NBR 10>49/1987 * 3 
ASTM A-312 - Seamless and welded austenitic sta.inl.ess steel pipe 
ASTM A-325 - High-strengh boJts for structural steel joints, including 
suitable nuts and. p.lai.nhardened washers 
ASTM A-38% - Ultrasonic exami’nation sfo heavy steel forgings 
ASTM A-395 - Ferritic ductile iron pressure-retaining castings for use at 
elevated temperatures 
ASTM A-536 - Ductile iron castings 
IS0 228 - Pipe threads where pressure tight joints are not made on the 
threads - Designations, dimensions and tolerances 
IS0 1940 - Balance quality of rotating rigid bodies 
IS0 2372 - Mechanical vibration of machines with operating speeds from 
10 to 220 rev/set. Basic for specifying evaluation standards 
NEMA SM 23 - Steam turbines for mechanical drive service 
ibrations of i ndustrial turbosets; Measurement and 
ion 
WI 2059 - Shaft v 
eva l’ua t 
4 DEFINI@ES 
Para OS efeitos desta Norma sao.adotadas as definicoes de 4.1 a 4.22. 
4.1 Normal 
Apl icado a potkcias, velocidades e condicoes de vapor esperadas em cond i@es 
usuais de operasgo da turbina. Nestas condicoes deve ocorrer a melhor eficigncia 
esperada na turbina. . 
4.2 Nomind 
Aplicado a maxima potgncia especi.ficada na velocidade correspondente. lnclui to - 
das as reservas de potgncia requeridas pelas especificacoes do equipamento acio - 
nado. 
Nota: 0 emprego dos termos potsncia de projeto, velocidade de projeto, tempera - 
tura de projeto de press50 de projeto deve set- evitado. Estes termos de - 
vem ser usados apenas pelo projetista da turbina. 
4.3 V~Zoc&hde mcikima cont&tua -. I. 
Velodidade pelo menoslO% da velocidade normal. 
4.4 '%&&lade de 'desarme 
Velocidade em que o dispositivo de emerg&kia da .sobrevelocidade ‘atua independen - . 
temente para interromper o .fluxo de vapor para.a’turbina. Esta deve ser ajiusta - 
da conforme a classe doregulador de velocidades. 
4 WR 1~149/1987 
4.5 V&?loci&de mciximrz a&is&e1 
Maior velocidade que o projeto do fabricante permitir em operacgo continua, pg 
dendo ser inferior i velocidade de deserme. 
4.6 Velocidade minima a&issz’ueZ 
Menor velocidade que o projeto do fabricante.permitir em opeiacao continua usual 
mente limitada pelos requisitos de lubrificacSo,.. 
t -------------------------- Velocidode mQximo odmisslvel 
Velocidode de desarme 
Velocidode mdxima continua 
Velocidade normal 
---------------------- Velocidade minima admissivel 
FIGURA 1 
4.7 VeZocidade critica 
Ver se&o 5.8 
4.8 CondicGes m&imas de achissZo 
Referem-se as maximas condicoes de press50 e temperatura do vapor, nas quais a 
turbina 6 requerida para operar continuamente. 
4.9 CondicCes mzizimas de achtissZo 
Minimas condicoes de pressso e temperatura do vapor, nas quais a turbina 6 reque 
rida para operar continuamente. 
4.10 Pressaclo mix&a de escape 
Mixima press50 de escape na qua1 a turbina 6 requerida para operar continuamente. 
4.11 Pressa’o m&ma de escape 
Minima pressgo de escape na qua1 a turbina 6 requerida para operar continuamente. 
4.12 Pressgo m&ima de escape na carcaca ) 
Mixima pressgo de escape do vapor que o comprador requer que a carcaca contenha , 
corn o vapor suprido nas condicoes maxima de admissgo. E a pressso de escape nas 
condic6es de fluxo passando pela vilvula de alivio. 
4.13 PressCo m&ima admiss&& de trabaZho 
Maxima pressgo de projeto considerada pelo fabricante, na temperatura de vapor es 
pecif icada. 
4.14 Tmpem tura m&ma admiss<vei! de trabalho 
Msxima temperatura de projeto considerada pelo fabricnate. 
4 .,1,5 Mixima capacSzde potenciaZ 
PotGncia msxima que se espera que a turbina desenvolva nas condi@es normais de 
vapor e velocidade especificadas , quando fornecidas corn expansores maiores ou 
adicionais, e possiC3lmente, corn vilvula(s) de regulagem maior(es). 
4.16 Service resem)a 
Refere-se a turbinas que devem ser capazes de entrar imediatamente em ope ra cS0 
corn partida manual ou automhica, e permanecendo em opera&i0 continua pelo tempo 
que for necessk-io. 
4.17 vapor, de a&&&o 
Vapor na sua condicao de pressao e temperatura que entra pelo flange de admissgo 
da turbina. ’ 
4.18 vapovl de extrac5o 
Vapor na sua condicao de pressao e temperatura que sai pelo flange deex t ra c%o 
da turbina. 
4.19 Vapor de escape 
Vapor na sua condicao de pressgo e temperatura que sai pelo flange de escape da 
turbina. 
4.20 vapor na &mum dos expansores 
Vapor na sua condicao de pressso e temperatura antes de entrar nos expansores, a - 
pas ter passado pela valvula de regulagem. 
4.21 vapor, de selagem 
Vapor usado na selagem do eixo da turbina de condensacao, para evitar que o ar 
atmosferico entre na turbina, dificultando a obtencao do v&u0 desejado. 
4.22 Vaxamento na selagem 
Vapor que passa atraves da selagem do eixo. 
5 PROJETO 
5.1 Condick gemis 
5.1.1 0 equipamento (incluindo auxiliares) coberto por esta Norma, deve ser a - 
dequado para as condicoes de opera&o especificadas, e deve ser projetado e con? 
truido para , pelo menos, 3 anos de operacao ininterrupta., E reconhecido que esse 
6 urn cri t6cri.o de projeto e que a opera&o ininterrupta,para esse periodo:.de tem- 
po.,envolve fatores fora do controle do fornecedor. 
5.1 .2 As turbinas devem ser capazes de: 
a) operar 5 potkcia e velocidade normais nas condic6es normais de vapor; 
b) desenvolver a potkcia e a velocidade nominais nas condicoes minimas 
iniciais de vapor na admissao, e as miximas no escape; 
Nota: A pot&cia nominal pode ser alcancada pelo uso de v&vula(s) manual(ais), 
sob condi Goes norma is do vapor, e pelo uso de valvula(s) manual(ais) adi 
cional(ais), em condic6es de vapor .mi’nimas na admissgo e msximas no esca 
Pe- 
c) operar continuamente 5 potkcia e velocidade nominais em condicoes rni 
ximas iniciais devapor da admissZo, e condic6es&ximas ou .min imas 
de vapor no escape; 
d) operar continuamente 5 velocidade.rn6xima continua e a qualquer velocL 
dade dentro da faixa de velocidades especificadas; 
e) admitir futuro aumento ngo inferior a 10% da potkcia e velocidade no - 
minais, em condicoes minimas de vapor na admissgo e miximas no escape, 
quando fornecida corn expansores adequados (maiores ou adicionais) e 
possivelmente corn v&vula(s) de regulagem maior(es); 
f) operar corn variacoes nas condic6es de vapor, conforme o seguinte: 
- 105% da press50 mixima de admissso ; 
- 8’~ acima da temperatura ,mSxima de admissgo; 
- 80% a 110% d a pressao mixima de escape (para turbinas de con t ra 
pressSo). 
Nota: No case de turbinas de condensacao, as variacoes de pressso devem 
ser previamente informadas pelo comprador. 
5.1.3 0 equipamento deve ser projetado para operar seguramente ate a velocida- 
de de desarme e condicoes de ajuste da vilvula de alivio. 
5.1.4 As turbinas de simples est;gio quando especificadas para partida autom& 
tica, devem ser mantidas aquecidas e girando em baixa rotacao. As ( cond i coesr. 
mais severas de partida automitica devem ser acordadas entre o fornecedor e corn - 
prador. No case de partida automstica e de responsabil idade do comprador proje- 
tar urn sistema adequado de drenagem da tubulacao de vapor, carcaca, c&w-a dos 
expansores e selagem ‘do eixo. 
5.1.5 As turbinas devem ser equipadas corn filtro para vapor, removivel, resis- 
tente i corrosao, e localizado a montante da vilvula de fechamentoripido. A 
&-ea mjnima efetiva do f iltro deve ser duas vezes a &-ea da secao transversal. 
da conexgo de entrada. 0 filtro deve ter acesso sem remocao da tubulaGo, 
5.1.6 Reservatorios de 6leo e compartimento que alojam partes ,m&eis lubrifi- 
cadas (coma reguladores, mancais, selagem do eixo, partes polidas, iastrumentos 
e elementos de controle) devem ser projetados para minimizar a contaminacao por 
umidade, poeira e materiais estranhos, durante periodos de operacao e parada. 
NBR 10149/1987 7 . 
5.1.7 0 equipamento deve ser projetado de modo a permitir manutencgo rspida e 
econ6m i ca . As partes maiores coma carcaca e caixa dos mancais, devem ser proje- 
tadas e fabricadas:.,e modo a garantir al inhamento seguro na montagem. 
. . 
5.1.8 Quando o equipamento acionado 6 fornecido pelo comprador, o desempenho 
do turbo deve ser de responsabi 1 idade tanto do fornecedor quanto docomprador. 
A unidade deve operar na sua fundacao definitiva, tso bem quantd no ensaio efe - 
tuado na fibrica do fornecedor. 
5.1.9 Exceto quando especificado de outra forma o sistema de sgua de resfria 
mento deve ser projetado para as seguintes condic;es:’ 
a) velocidade nos tubos do trocador .de calor ’ . . . . . . j ,$ m/s a 2;5 m/s 
b) msxima pressgo manom&rica de trabalho’..;..;... 500 kPa 
c) pressgo efetiva de ensa io . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 770 kPa 
d) ,maximo diferencial de press50 .’ . . . . . . . ..*........ 100 kPa 
e) maxima temperatura de entrada . . . . . . . . . . . ..L... 32’C 
f) maxima temperatura de saida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49Oc 
g) msximo aumento de temperatura *...........*..... 17Oc 
h) fator de incrustacao do lado da agua . . . . . . . . . . . 0,35 Jz!L 
kW 
Nota: Deve ser prevista completa drenagem e eliminacao do ar do sistema, 
5.1.10 0 controle donivel de ruido de todo o equipamento deve ser feito em 
conjunto pelo fornecedor e comprador. 
5.1.11 Todos OS equipamentos e instalacoes eletricas devem ser adequados as 
classificacoes de area e grupos especificados pelo comprador, na folha de dados. 
5.1.12 0 comprador deve especificar se a instalacso fica em local fechado ou 
em local aberto (corn ou sem cobertura) e as condicoes do.meio ambiente :.: - nas 
qua:i s o equipamento deve operar (incluindo temperaturas ,msximas e -minimas, con 
dicoes ngo usuais de umidade e problemas corn poeira). A unidade e seus acesso - 
rios devem ser apropriados para operar nas condic6es especificadas. 0 f srnecc 
dor deve informar na proposta ) qualquer protecao especial que o comprador tenha 
que providenciar. 
5.1.13 0 fornecedor deve informar todos OS dados necess&ios para o projeto 
e execucao, p or parte do comprador, das tubulacoes de drenagem da turbina e 
equ i pamen tos aux4 1 ia res , bem coma das linhas de agua, vapor e oleo. 
5.2 Caxeaca 
5.2.1 Todas as partes sujeitas a pressgo .devem ser adequadas para as mais seve- 
ras condic6es simul&eas de pressgo e temperatura que possam resultar das con- 
dicoes de vapor especif icadas. 
5.2.2 OS valores das tensijes circunferenciais (“Hoop-stress”) na carcaca, nso 
devem exceder OS valor-es de tensgo .tixima admissivel i especificados no .k6d i go 
ASME, secgo VIII, Div. I, na temperatura ,m<xima de operacao do material usado. 
5.2.3 As carcacas partidas axialmente devem .ter .vedacgo do -tip0 , .metalemwta) 
(corn urn selante adequado) rigidamente f ixadas par .meio .de parafusos apropriados. 
Juntas (incluindo as do tipo de fibra) ngo devemser usadas em pat-ticoes axiais. 
Juntas usadas em carcacas partidas radialmente devem ser seguramente !:mantidas 
por conf i namen to das mesmas. 
5.2.4 As turbinas horizontais , partidas axialmente .devem ser projetadas pa ra 
permi tir inspecgo e remocgo do rotor e partes sujei tas a desgaste, sem remover 
a carcaca de sua fundacgo ou desconectar as tubul’acGes de vapor de admissgo e 
escape (exceto quando o flange de escape for para cima). Carcacas (.lde turbinas 
multi-estsgios partidas axialmente, podem ser partidas radialmente entre as car- 
cacas de alta e baixa pressao. 
5.2.5 As turbinas horizontais partidas radialmente, devem ser projetadas \ para 
permitir inspecao e reposicgo dos mancais e selagens, sem remover a carcaca de 
sua fundacao ou desconectar as tubulac6es de admissao ou escape. 
Nota: As turbinas horizontais partidas radialmente, podem requerer remocao da 
turbina de suas fundacoes para permitir a remocao do rotor. E recomendado 
que o comprador considere OS requisitos de manutencao antes de aprovar 
uma carcaca partida radialmente. 
5.2.6 As carcacas e OS suportes devem ser projetados para ter suficiente resis- 
tkcia e rigidez para limitar qualquer desalinhamento causado pelo esforco combi - 
nado de pressgo, torque; ou ten&es admissiveis na tubulacao (ver 5.5)em,,!O,OF mm 
no flange de acoplamento.OS suportes e parafusos de al inhamento devem ser suf i - 
cientemente rigidos para permirir’que a miquina possa ser movida lateral e axial 
mente. AS turbinas horizontai‘s partidas axialmente devem ser suportadas pela li - 
nha de centro para manter o al inhamento correto corn o equipamento conectado. 
5.2.7 Devem ser previstas as conex6es para dreno para a csmara dos expansores , 
carcaca e selagem. 
5.2.8 Devem ser previstas as conexi3es para manhetros para a ca^mara dos expansg 
res nas turbinas de v&vula unica e para o primeiro estciigio das turbinas mu1 ti- 
estigios. 
5.2.9 Parafusos de nivelamento, pinos de-guia (para unidades de mGltiplos es& 
gios) e pinos de al inhamento da carcaca, devem ser previstos para facil i tar a 
desmontagem e remontagem. Quando for em usados parafusos para separacao das parti - 
Goes da ca rcaca , uma das faces deve ser rebaixada para preveni r vazamentos ou en 
ca ixe i nadequado, causado pela existikcia de rebarbas. Pinos de guia devem ser 
suficientemente longos para evitar danos na carcaca ou nos prisioneiros durante 
a montagem. Alcas de levantamento ou parafuso-olhal; devem ser fornec i dos pa ra 
NBR 10149/1987 9 
icamento somente da metade superior da carcaca. Meios para icamento da ,Gquina 
completmente montada devem ser especif icados pelo fornecedor. 
5.2.10 OS furos roscados nas partes sob pressso devem ser reduzidos ao,minimo 
e devem ser usinados sobre ressaltos de forma a permitir suficiente sob reme ta 1 
no digmetro e na profundidade da rosca, a fim de evitar vazamentos e t compensar 
a corrosZ0. 
5.2.11 OS parafusos devem ser fornecidos coma especificado nas sedges 5.2.11.1 
ate 5.2.11.6. 
5.2.11.1 As roscas devem ser conforme norma ANSI Bl.1. 
5.2.11.2 Preferencialmente devem ser usados prisioneiros ao inves de parafusos 
corn ca beta . 
5.2.11.3 As unites corn prisioneiros devem ser fornecidas cam OS re s pet t +vos 
prisionei ros instalados. OS furos ngo passantes devem possuir urn comprimento su 
ficiente, de modo a permi tir uma profundidade de rosca de comprimento uma vez 
e meia o maior digmetro do prisioneiro. As primeiras uma e meia roscas de cada 
lado do prisioneiro devem ser removidas. 
5.2.11.4 A qualidade minima do material dos parafusos para uniGes sob pressgo 
deve ser pelo menos equivalente aos seguintes: 
a) ace-carbon0 (ASTM A 307 grau B) para as pecas em ferro fundido. 
b) aco-l iga para alta temperatura (ASTM A 193 grau B) para pecas em 
ace e aco-1 i ga; 
c) aco-carbon0 (ASTM A 325) para pecas submetidas a temperaturas infe - 
riores a 260’~. 
Nota: As porcas devem ser em material equivalente ao ASTM A 194 grau 
2H (ou ASTM A 307 grau B, corn endurecimento superficial , onde 
o espaco for 1 imitado). 
5.2.11.5 Porcas ranhuradas ou uniGes corn parafusos e porcas nso deve ser usa- 
das, a menos que autorizadas pelo comprador. 
5.2.11.6 Deve ser previsto espaco suficiente para uso de chaves soquete ou ti- 
po caixa. 0 fornecedor deve fornecer qualquer ferramenta especial. 
5.3 Componentes acessdrios da careatia 
5.3.1 OS expansores ou segment0 de expansores devem ser removivei s. As pal he 
tas diretrizes devem ser montadas em diafragmas ou segmentos removiveis. 
5.3.2 Quando especificado, uma valvula sentinela, para alarme, deve ser forne- 
cida na carcaca da turbina. A vGlvula deve ser ajustada para uma pressgo manomg 
trica de 35 kPa em turbinas de condensacao. Para turbinas de contra pressso a 
vslvula deve ser ajustada a 10% acima da mixima pressso de escape, ou a uma 
pressgo manometrica de 70 kPa, a que for maior. 
10 NBR 10149/1987 
Nota: A vslvula sentinela e urn dispositivo de alarme sonoro e nso dispositivo 
de al ivio de pressgo. 
5.4 Conex&s da eurea~a 
5.4.1 As conex2ies da carcaca devem,sempre que possivel ) ser f langeadas, usina 
das e fornecidas corn prisioneiros, admitindo-se, tambern, conexces soldadas, 0 
rientadas coma especificado na folha de dados. As conexGes devem ser adequadas 
para as tixima’s condicEes de vapor na admissgo e escape, coma especificado e de - 
finido no capitulo 4, a menos que acordado corn o comprador de outra forma. 
5.4.2 Todas as aberturas na carcaca , para conexso de tubulacGes, nso devem ser 
menores que 20 mm (3/4”). Em cases especiais podem ser admi tidas abertutas de 
ate 10 mm (318”). As aberturas na carcaca para pressoes manomkricas de vapor a - 
cima de I,2 MPa e para service corn oleo lubrificante devem ter conex2ies flangea - 
das. Aberturas roscadas sgo permitidas para digmetros de 20 mm -a 40 mm (3/4” a 
1 l/2”) inclusive. 
5.4.2.1 As aberturas roscadas devem ser reduzidas ao minimo. Aberturas nao co- 
nectadas a tubulacoes devem ser tampadas corn bujoes de ace macico. Bujoes que 
mais tarde venham a ser removidos devem ser de de material resistente 5 corro - 
sgo. As roscas devem ser lubrificadas. Fitas de vedacgo ngo devem ser apl icadas 
em bujoes util izados em 1 inhas de oleo. Bujoes de pl&ticos nzo sso permitidos. 
5.4.3 As conexoes de tubulacoes em furos roscados devem ser instaladas coma es - 
pecificado de 5.4.3.1 ate 5.4.3.4. 
5.4.3.1 Urn niple de comprimento preferencialmente menor que 150 mm deve ser co 
locado nas aberturas roscadas. 
5.4.3.2 Niples de tubo sem costura devem ter no minim0 Schedule 160 para tam2 
nhos at5 25 mm (I”) e Schedule 80 para tamanhos ate 50 mm (I l/2”) inclusive. 
5.4.3.3 0 niple deve ser provido de urn flange de pescoco ou flange para solda 
de enxaixe. 
5.4.3.4 As conexGes roscadas devem ser seladas por solda. A selagem por solda 
ngo e requerida para equipamento de ferro fundido, para conexGes de j, insttnumen - 
tos, ou onde e necesssria a desmontagem para manutencao. A selagem por solda de 
ve ser feita corn a rosca isenta de lubrificantes, fitas de vedacao ou selantes. 
A solda deve consistir de pelo menos dois passes, cobr i ndo toda a rosca. exposta 
e corn largura final ngo excedendo a JO mm. 
5.4.4 Nso devem ser feitas aberturas para tamanhos de tubulacgo de 32, 65, 90, 
125, 180 e 225 mm (I .1/4”, 2 112”,, 3 .1/2”, 5”, 7” e 9”, respectivamente). 
5.4.5 Flanges ate 610 mm (24”) inclusive, devem ser conforme normas ANSI Bl6.1 
ou ANSI B 16.5. 
MBR 10149/1987 11 
5.4.6 Aos flanges construidos Segundo as normas citadas em 5.4.5, apl icam-se 5s 
excec6es coma especificados de 5.4.6.1 ate 5.4.6.5. 
5.4.6.1 OS flanges devem ter a superf icie de assentamento das porcas usinadas 
total ou parcialmente. 
5.4.6.2 OS flanges de ferro fundido devem ser de face plana e devem ter uma 
espessura minima igual 5 da classe 250; flanges de ferro fundido, no lado do ez 
cape, maiores ou iguais a 250 mm (10”) podem ser da classe 125. 
5.4.6.3 OS flanges de face plana sgo aceitsveis nas conex6es de escape. Flanges 
de face plana corn espessuras iguais 2 de flanges corn ressalto sso aceitiveis pa - 
ra carcacas que ngo sejam de ferro fundido. 
5.4.6.4 Flanges de maior espessura ou de maior digmetro externo que OS especifi 
cados pela ANSI sgo aceitsveis. 
5.4.6.5 Seoutros flanges, que tioos mencionados anteriormente, forem ofertados, OS 
detalhes devem ser aprovados pelo comprador e todos OS elementos de flangeamento 
devem ser fornecidos pelo fabricante. 
5.4.7 Conex6es usinadas e corn prisioneiros devem ser confiorme normas ANSIB 16.1 
ou ANSI B 16.5. Porcas e parafusos devem ser fornecidos instalados. 
5.4.8 Todas as conex6es para tubulacao do comprador devem ter acesso para .des- 
montagem sem deslocar a miquina. 
5.4.9 OS flanges de montagem para turbinas verticais devem ser de ferro fundido 
ou ace e adequadamente aparafusados e reforcados para que haja rigidez suficien- 
te. A face dos flanges deve ser do tipo corn rebaixo ou plana corn previsao pa ra 
assegurar perfei ta centragem e al inhamento, conforme normas ANSI/NEMA, pub1 ica- 
cao MGl ou coma especificado pelo comprador. 
5.5 ForGas e momentos extemzos 
As forcas e momentos admissiveis devem ser especificados em desenho certificado 
e devem ser pelo menosiguais aos especificados na norma NEMA SM 23. 
5.5 Elementos rotativos 
5.6.1 Rotores 
5.6.1.1 OS rotores (outros que nso.eixo integral) devem ser montados de mod0 
que 60 seja permitido qualquer movimento do disco em relacao ao eixo,quando 0 
perando em qualquer velocidade permitida pelos .dispositivos de proteczo. As t-2 
das enchavetadas no eixo devem ser montadas corn urn ajuste por interfergncia de 
pelo, mennos urn micrometro por milimetro de diGmetro do eixo. 
5.6.1.2 OS rotores devem ser projetados para operar seguramente 5 velocidade rng 
mentgnea de ate 110% da velocidade de desarme na temperatura de operacao. 
5.6.1.3 A aprovacao especifica do comprador 6 requerida para construcao dos t-2 
12 NBR 10149/1987 
tores em que o disco 6 montado cam interfersncia do eixo, quando a velocidade 
perifdrica das palhetas 5 velocidade m&ima continua.exceder 250 m/s ou quando 
a temperatura do vapor no estsgio de, entr.ada exceder a 440°C. 
5.6-2 Eixos 
5.6.2.1 0 eixo deve ter o mesmo grau de acabamento em toda a sua extensso e de - 
ve ser retificado. corn acabamento de 0,8 pm RMS ou melhor nas regioes de acopla - 
men to, a’rea dos mancais e ireas de selagem por aneis de carvso. 
5.6.2.2 Quando especificado equipamento para medic$o de vibra$ao-do eixo, a 
&-ea onde deve ser medida a vibra$ao deve ser.conc&trica corn o cola do eixo e 
1 ivre de gravaG6es.e riscos, ou qualquer descontinuidade superficial, tais corn0 
furos de injecao de 61eo ou rasgo de chavetas. Essas &-eas ngo devem sofrer depo - 
si@o de material ou possu’ir luvas. 0 acabamento superficial deve ser de 0,4 I-\m 
a 8,0 pm RMS, obtido preferencialmente por meio de retifica ou pol imento ’ (mas 
iGo por 1 ixamento). Essas a’reas devem ser adequadamente desmagnetizadas ou trata - 
das de tal forma que o 9unout” mecsnico e eletrico combinado nao exceda a 25% 
do valor pica-a-pica da maxima amplitude de vibracao. admissivel ou 6 pm, o i que 
for maior. 
5.6.2.3 0 eixo deve ser protegido por material resistente 5 corrosso nos locais 
de vedacao por anei s de carvao. 
5.6.2.4 OS rasgos de chaveta devem ser arredondados conforme ANSI B17.1. 
5.6.3 Empalhetamento 
5.6.3.1 OS niveis de ten&es combinadas nas palhetas (tensoes continuas ma i s 
tens6es ciclicas) desenvolvidos em qualquer condicao de operacso devem ser sufi- 
cientemente baixos para assegurar operacao 1 ivre de problemas mesmo que ocorra 
resson%cia dentro da faixa de velocidade de operacso. 
5.6.3.2 Todas as palhetas devem ser mecanicamente adequadas para.operacao .(in- 
cluindo as condi@es transientes) acima da faixa de velocidade de opera@0 e at6 
a velocidade de desarme. 
5.7 SeZagem 
5.7.1 A selagem do eixo deve ser feita por meio de a&is de carva”o, ou labirin- 
tos ou ambos. 
5.7.2 Aneis de carvzo devem ser usados apenas quando a velocidade periferica na 
superficie do eixo 6 menor que 50 m/s. 0 numero de aneis de carvao deve ser de- 
terminado pelos requ i si tos de service e vazamento de vapor, sendo 250 kPa a pres - 
sso diferencial media mixima por anel de selagme. As molas para selagem pot- car- 
~$0 deve ser de aco inoxidsvel, tratado termicamente. 
5.7.3 Urn dispositivo de vscuo deve ser fornecido separadamente, quando especifi 
cado, para conexao a Gmara de selagem, para reduzi r vazamento de vapor que pode 
resultar na contaminacao do oleo do mancal. 0 dispositivo deve ser monta - 
NBR 10149/1997 13 
do e conectado quando especificado. 
5.7.4 As cgmaras de selagem que operam a uma’pressso menor que a atmosferica d2 
vem ser projetadas para admiss5o de vapor para selagem contra a entrada de ar. 
TubulacGes corn wilvulas de al ivio, man6metros, reguladores e outras kilvulas ne - 
cess&-ias, devem ser previstas para interconectar as cgmaras de selagem. As tub2 
lac6es devem ter uma conexso comum para o fornecimento de vapor de selagem. 
Quatido especif icado, a admissso do vapor de selagem deve ser automaticamente con 
trolada de acordo corn a variacao da carga. Em condicoes norma i s de operacgo, o 
suprimento de vapor de selagem para turbinas -mGlti-estagios deve vir preferivel- 
mente de uma; se&o de gressao positiva da turbina. 
5.7.5 Toda a tubulacgo e componentes para selagem do eixo e sistemas de vkuo 
dew-n ser dimensionados para 200% do vazamento estimedo. 
5.7.6 A selagem de diafragmas em turbinas m6lti-estsgios deve ser por meio de 
labirintos substituiveis. 
5.8 Dinaciniea 
5.8.1 Velocidade critiea 
5.8.1.1 As velocidades criticas correspondem & freqtikcias de ressokincia do 
sistema suporte do mancal/rotor. A identif icacao b&ica das velocidades criticas 
6 feita a partir da freqhkcia natural do sistema e de urn fen6meno de excitacao. 
Se a freqikcia de qualquer componente harm6nico de uma excitacao periodica 6 
igual ou se aproxima da freqiikcia de qualquer modo de vibracao do rotor, uma 
condicgo de ressonsncia pode existir. Se a ressonsncia existe a uma vel oc idade 
finita, esta velocidade 6 chamada de critica. Esta especificaGgo diz respe i to 
mais 5s velocidades criticas reais que aos diversos valores calculados. Velocida - 
des criticas reais ngo sao valores calculados sem amortecimento, mas sso veloci- 
dades criticas confirmadas por dados de ensaio de bancada. As velocidades criti- 
cas acima das velocidadesdeensaio devem ser valores calculados corn amortecimen - 
to ou devem ser determinadas por excitacoes do rotor externamente apl icadas. 
5.8.1.2 Uma excitacao ou freqijencia excitativa pode ser menor, igual ou maior 
que a freqkcia sincrona do rotor. 
5.8.1.3 As turbinas de simples estagios devem ser de construcao .de eixos i.ri’gL 
dos. 
Notas: a) Eixos rigidos sgo aqueles cuja 18 velocidade critica es& acima , da 
faixa de velocidades de operacao da turbina. 
b) Eixos flexiveis sgo aqueles cuja 18 velocidade ct-itica es& abaixo da 
velocidades de operacao da turbina. 
5.8.1 .4 A ressokcia das caixas dos mancais ngo deve ocorrer dentro da .fciixa 
especificada de velocidades de operacao ou das margens de separacao espek i f :i ca - 
das. 
14. NBR yOJ49/1987 
5.8.1.5 As velocidades crh3cas reais ngo devem coincidir corn a faixa de velocL 
dades de operaGao espec if i cada. 0 fator de amp1 if icaG:o nso deve exceder a 15 
quando passando por velocidades criticas, no’caso de eixos flexiveis. Quando es- 
pecif icado, esta medida deve ser registrada na desacelerasgo corn o “runout” : to 
tal (elgtrico e mechico) medido em baixa rotaGgo (300-600 rpm) send6 subtraido 
pela compensaGgo vetorial do “runout”. OS dados registrados..relativos ao eixo de - 
vem inclui r velocidade, deslocamento pica-ayp,ico e fase. 
5.8.1.6 A margem de separa$o (ver Figura 2) entre a faixa de velocidade de 
opera60 e as velocidades criticas deve ser pelo menos: . 
a) 20% acima da velocidade msxima continua para sistema de eixos . “rigi 
dos ; 
b) 15% abaixo de qualquer velocidade de operaCgo e 20% acima da veloci- 
dade msxima continua para sistema de eixos flexiveis, 
i CRE , 
43 
t 
1 
VELOCI DADE 
mm---- r 
0,707 PICO , 1 1 _--e---B 
A 
‘I’ II 1 
I I’ 
N, I IIN2 
NcI 
RPM 
N mc N cn 
FIGURA 2 
Onde: 
N 
cl 
= 19 velocidade critica 
N = enkima velocidade critica 
cn 
N = velocidade msxima continua 
mc 
N1 
= velocidade initial (menor) a 70,7% da amplitude de pica (critica) 
N2 
= velocidade final (maior) a 70,7% da amp1 itude de pica (critica) 
N2 - N1 = faixa de velocidade a 70,7% da amplitude de pica (crhica) 
. . 
AF = fator de amplificaszo. 
NC1 
N2-N1 
SM 
CRE 
A 
cl 
A 
cn 
= margem -de sepa ra&o 
= envolt6ria da resposta critica 
= amplitude de vibraCao a N 
cl 
= amp1 i tude de vibrasao a Ncn 
5.8.1.7 A margem de separaG;o acima especificada 6 prevista para prevenir a sg 
preposiG;o da envolt6ria da resposta critica corn a faixa de velocidade de opera: 
Go. 
NBR 10149/1987 15 
5.8.1.8 A baixa rotagao, a partida e a parada. da turbina nso deve causar qua1 
quer dano na passagem .por velocidades criticas. 
5.8.2 vibrap?es5.8.2.1 vibrap?es devido a’ flexiio 
5.8.2.1.1 GeraZ 
Todo eixo possui desbal.anceamentos residuais que podem ser continues ou isolados, 
corn diferentes intensidades e posi@es angulares ao Jongo do eixo e.distribuidos 
de manei ra aleatoria. Estes desbal.anceamentos, atraves da rotasgo do eixo, origi - 
nam for-Gas centrifugas .que excitam vibraG6es radiaisproduzindo sol i.cita@es di - 
nSmicas. E necess&io, en&, encontrar solu@es construtivas que possi bi 1 i tern 
assegurar urn graude bal.anceamento es&e1 em operasio. As guias das carcaGas de 
vem ser dimensi’onadas de forma que OS movimentos resultantes de dilatacoes termi - 
cas e esforGos das tubula@es t-60 venham atuar de forma negativa no comportamen - 
to das vibca@es. Cabe ao fabricante da turbina averiguar as amp1 itudes das vi - 
bracoes e as solicitacoes dinsmicas por elas produzidas em toda a. faixa de velo - 
c i dades de operaca”o. E permitido recorrer a resultados de c~lculos ja existentes 
para a an& ise de maquinas geometricamente semelhantes. Estes resultados devem 
ser comparados corn OS valores 1 imites. 
5.8.2. I .2 Fw&vnentos de c&uZos 
0 debalanceamento deve ser calculado conforme a equaca”o, e obedecer as seguintes 
condi@es: 
U = 9550 G.‘m/n (g.mm) 
Onde: 
G = grua de balanceamento em mm/s 
m = massa de rotor em kg 
h = velocidade de operaSgo em rpm 
Deve ser utilizado para G o valor 2,s mm/s. 
a) para sustentasso elastica devem ser anal isados todos OS modos de 
vibracao natural situados abaixo da velocidade de desarme bem coma 
aquele situado imediatamente acima deste; o primei.ro modo de vibra - 
@o natural deve ser anal isado considerando-se todo o desbalancea 
mento U disposto no centro do rotor. Para turbinas corn o. disco do 
rotor em balance, deve-se considerar U/2 colocado no disco do rotor- 
e U/2 colocado no eixo entre OS mancais e deslocados angularmente 
180' urn do outro; o Segundo mo.do de vi bracao natura 1 deve ser ana _ 
1 isado,considerando-se dois desbalanceamentos U/2 deslocados de 
180° e atuando cada urn nas proximidades de urn mancal. 
b) para eixos corn luvas de acoplamento, deve ser elaborado urn c~lculo 
adicional considerando-se urn desbalanceamento U/2 colocado na luva 
de acoplamento. 
16 NBR 10149/1987 
c) outras condi@es que ngo as citadas em a) e b) devem ser acertadas 
entre fornecedor e comprador. 
5.8.2.1.3 Valores Zimites pam resuZtados de .+&huZos 
Em toda a faixa de velocidades de operasgo ngo devem ser ultrapassados OS sz 
guintes valores , para todas as disposis6es de desbalanceamento anal isadas; 
a) amplitude vibracgo s = 
1400 
em pm 
4-z 
b) pressgo dinsmica dos mancais p = 0,6 (MPa) 
Como amp1 itude de vibraG:o 5 do eixo considera-se o semi-eixo da 
elipse descrita pelo centro do eixo da turbina n6 plano dos man - 
cais. 
A pressgo dinsmica e nos manaais 6 obtida dividindo-se a forCa a 
tuante no semi-eixo maior da elipse, pelo produto da largura pelo 
digmetro do mancal. 
5.8.2.2 VibracZes torsionais 
Nos cases em que nao for previamente acordado, deve o fabricante da turbina for - 
necer a analise de vibraC6es torsionais para conjunto turbo-geradores. 
Para OUF:OS turbo-grupos a responsabil idade do c~lculo para todo o conjunto cabe 
; 
ao fornecedor da ,msquina acionada. 
OS fabricantes da turbina e do gerador, respectivamente, devem providenciar to 
dos OS dados necesssrios para elaboraCgo do c&culo, quando solicitados. 
A anilise de v-ibraGGes torsionais 6 particularmente necess&-ia nos cases em que 
a maquina acionada 6 urn gerador ou urn compressor alternativo, pois estes es Go 
sujeitos a fortes excita&es de vibrac$es torsionais. 
Ao fabricante da turbina cabe verificar as tens6es resultantes das vi bra@es 
nos elementos mais sol icitados da msquina, observando que estas n<o ul trapassem 
OS valores das tensZjes admissiveis. 
0 fornecedordo equipamento acionado deve assegurar que OS modos torsionais do 
conjunto complete devem estar pelo menos 10% abaixo de qualquer .velocidade de 
operasgo ou 10% acima da .velocidade de desarme. 
5.8.2.3 V~giZ&cia das vibrac6es 
5.8.2.3.1 M&odos de medi&To 
Urn dos seguintes mkodos deve ser utilizado para mediCgo da vibraCao,quando exLi - 
gido: 
a) mediCso sem contato das vibraC6es radiais do eixo,em relac;go aos 
mancais; 
b) medicad da vibraeao absoluta das caixas dos mancais; 
Deve ser acordado entre fornecedor e comprador qua1 dos ,m&odos deve ser uti 1 i- 
zado. Adecisso sobre qua1 deles6 mais significativo dependedkreIas;ode risgidez 
NBR 10149/1987 17 
do sistema formado pelo eixo e mancais. 
Caso se opte pelo mkodo a-) devem ser instalados na proximidade de cada mancal 
dois sensores defasados entre si de 80’ a 100°, em cada urn dos planos de medI-. 
sao. 
Caso a opcao seja pelo ,metodo b deve ser colocado em cada carcaca pelo menos urn 
sensor de vibracso. 
OS aparelhos de medicgo conectados aos sensores devem compor-se no ,minimo de 
urn indicador e urn contato ajustsvel para permitir sinalizacgo de valores 1 imi- 
tes. 
A unidade de medicgo para qualquer urn dos cases a ou b pode ser a amplitude de 
vibracao igual a 1 mfcrometro (amp1 itude simples). 
5.8.2.3.2 VibrapTes adinissiveis 
As vibracoes do eixo devem ser aval iadas conforme as diretrizes da norma 
VDI 2059 “Vibrac6es de eixos em turbinas industri 
lha 3. OS 1 imi tes para as msximas amp1 itudes sgo 
dessa VDI. 
Para as caixas de mancais, as vibracoes efetivas 
mendadas conforme diretriz da norma IS0 2372. 
ais - medicgo e aval iacao”, fo - 
dados pela curva A, Figura 2 
maximas admissiveis szo reco - 
Sgo admissiveis OS valores da faixa “A” para grupo de maquinas classe I I I ou IV, 
conforme o tipo de fundacao. 
Mai’s importante que a manutencao de valores limites absolutos, 6 a observacao 
das variacoes da amp1 itude na mesma velocidade. 
lndependentemente do nivel de vibracgo normal, variacoes permanentes superiores 
a 25% dos valores limites em operacao continua sgo indicacoes de i rregularida - 
des . 
As elevacoes de amp1 i tude decorrentes de acomoda@es t&micas, que surgem e de - 
saparecem apes determinado tempo, apes a partida, ou apes variac5es repent i na s 
de ca rga e/au temperatura) sgo no entan to, to1 er&ei s. 
5.8.3 Balanceamento 
0 objetivo do balanceamento 6 reunir as condicoes necess&ias para que, em ope- 
racao, o rotor ngo apresente valores de vibracgo superiores aos admissiveis. 
Em funcao da rotacao deve ser acordado entre fornecedor e comprador: 
a) balanceamento em dois planos, ‘a baixa rota$o, considerando-se o ‘rotor 
coma corpo rigid0 
Como grau de qua1 idade de balanceamen to recomenda-se o valor G = 2 J, 
conforme JSO 1940. 
b) balanceamento na rota&o de trabalho 
Ngo sso definidos OS valores a sewn mantidos, devendo OS detalhes se 
rem discutidos entre fornecedor e comprador 
Em ambos OS cases deve-se primeiramente balancear o rotor isoladamen- 
te e em seguida corn a luva de acoplamento montada. 0 acoplamento deve 
18 NBR 10149/1987 
ser balanceado em separado comjqualidade G = 2,s. 
No balanceamento do conjunto rotor-acoplamento, nso sgo permitidas al 
teracGes de massa no acoplamento. 
5.9 Mancais e ca$gca de manoah 
5.9.1 Mancais radiais hidrodinsmicos devem ser requeridos em qualquer uma, ou 
ambas as cond i @es a segu i r: I 
a) quando OS fatores ON sgo maiores ou iguais a 3000.00 (0 fator ON 6 o pro 
duto do digmetro do mancal em mm e a velocidade nominal em rpm); 
b) quando mancais de rolamentos ngo atendem 5 vida minima L-10 esperada 
(ver 5.9.4). 
5.9.2 Turbinas horizontais devem ser equipadas corn mancais de escora projeta 
dos para suportar cargas axiais em qualquer sentido. Turbinas ,multi-estsgios de 
vem ter mancais de escora hidrodingmicos quando especificado ou quando OS man - 
cais de rolamentos t-60 atendem a vida minima L-10 (ver 5.9.4). 
5.9.3 Turbinas verticais podem ter mancais radiais e’de escora, de rolamentos 
de esfera ou rolo conico, lubrif icados a oleo ougraxa. OS mancais de escora de - 
vem ser projetados para uma carga axial (para cima ou para baixo) de 200% da 
ca rga do equ i pamen to ac i onado a especificada na folha de dados. 
5.9.4 OS mancais de rolamentos devem ser do tipo padrao e escolhidos para ate: 
der uma vida L-10 de 50000 horas de operacao continua nas condicoes nominais ou 
32000 horas corn maximas cargas radial e axial na velocidade nominal. (A vida 
L-10 6 o numero de horas que 90% de urn grupo de rolamentos idkticos compl eta 
ou excede, antes da primeira evidkcia de falha quando girando na velocidade no - 
minal corn a carganominal do rolamento). 
5.9.5 Mancais de rolamento devem ser travados ao eixo e montados nos respecti - 
vos alojamentos nas caixas dos mancais conforme indicacgo do fabricante do rola - 
mento. Entretanto, o travamento de rolamentos de escora de esferas no eixo, de 
ve ser 1 imitado ao uso de arr’uela de trava, coma por exemplo da s&ie W. 
5.9.6 Mancais de rolamentos, exceto o do tipo de contato angular devem ter a 
folga interna de montagem conforme indicacao do fabricante de rolam.ento. Rola 
mentos de uma carreira ou dupla carreira devem ser do tipo “Conrad”, (sem ranhl 
ras) . 
5.9.7 Mancais radiais hidrodinsmicos devem ser substitufveis, bi-partidos para 
faci 1 i tar a montagem, e do tipo de deslizamento corn suportes de aco, revestidos 
de metal patente (Babitt). OS mancais devem ser equipados corn p’inos anti-rota - 
cao e fixados na direcao axial. 0 projeto do mancal deve minimizar instabil ida - 
des. hidrodinsmicas e prever amortecimento suficiente para 1 imitar a vibracao do 
rotor G &xima amp1 itude especif icada (ver 5.8.2.1.3) enquanto operand0 corn ou 
sem cargas nas velocidades de opera& especificadas. OS revestimentos, sapatas 
NBR 10149/1987 19 
ou casquilhos devem ser alojados em caixas partidas axialmente e substituiveis. 
Ngo deve ser necess&-ia. a remosao da! parte superior de msquinas partidas axial 
mente, ou da parte anterior de unidades partidas radialmente, para a substiuitso 
daquel es el ementos. 0 projeto do mancal ngo deve requerer a remo~~o da meia luva 
de acoplamento para a substitui&o de revestimentos, sapatas ou casquilhos. 
5.9.8 Mancais de escora hidrodin~micos deve ser do tipo de m6ltiplos segmentos, 
revestidos de metal patente, projetado para a mesma capacidade de carga axial 
forsada em cada lado dos mesmos. Caso seja especQf icado pelo comprador , OS man; 
cais de escora podem ser do tipo de sapatas oscilantes. 0 celar de escora deve 
ser substituivel quando especificado, e rigidamente fixado ao eixo para prevenir 
vibrac6es na zona interfacial. Quando sgo fornecidos ‘colares de escora integrais, 
estes devem ser prev i stos corn urn sobremeta 1 min imo de 3 mm pa ra reacabamento :em 
case do colar ser danificado. Ambas as superficies do calor devem ter urn acaba- 
mento 0,4 micrometros RMS ou melhor, e a indicaC:o do “runout” axial em qualquer 
das faces nao deve exceder 0,Ol mm. 
5.9.9 Mancais de escora devem ser dimensionados para operaSao continua sob car- 
gas axiais devido a pressgo do vapor, incluindo incrustaG6es e ressaltos do eixo. 
Como indicasao, OS mancais de escora hidrodingmicos devem ser selecionados pa ra 
no miximo 50% da mixima capacidade de carga do mancal. Adicionalmente al&m da 
carga axial devida ao rotor e a qualquer rea&o interna de engrenamento nas mais 
extremas condi@es permitidas, a forCa axial transmitida atraves de acoplamentos 
flexiveis deve ser considerada coma parte do serviCo para qualquer tipo de man _ 
cal de escora. 
5.9.9.1 Para acoplamento de engrenagem a forCa externa F (N) deve ser calcula- 
da pela expressso a segui r: 
F = 1J- x 99,2 x N 
nxD 
Onde: 
1-i = 0,25 
N = pot&cia transmitida (kW) 
n = velocidade (r-pm) 
D = dismetro do eixo na regiao do acoplamento (m): 
5.9.9.2 Cargas axiais para acoplamentos flexiveis de lgminas devem ser calcula- 
das corn base na mixima deflexgo admissivel permitida pelo fabricante do acopla- 
men to. 
5.9.9.3 Deve ser adicionada ao valor calculado em 5.9.9.2 a carga axial de urn 
gerador corn mancais de deslizamento, se acoplado diretamente. 
5.9.9.4 Se as cargas axiais de dois ou mais rotores devem ser suportadas por urn 
unico mancal de escora (coma no case de redutores) a resul tante deve ser usada 
20 NBR 10149/1987 
no projeto , quando a diresao das forgasse faGam numericamente aditivas; de ou 
tro modo, a maior das for-Gas deve set- usada. 
5.9.10 OS mancais de escora devem ser arranjados para. permitir ajusta axial do 
_. 
rotor em relaC:o $ carca$a, bem coma ajuste .da folga do mancal de escora. 
5.9.11 Caixas de mancais hidrodinZmicos projetadas para lubrificasao forsada de 
vem ser construidas para minimizar a farmaGa”o. de espuma.. 0 sistema de dreno deve 
ser adequado para manter OS nivei s de oleo e espuma aba,ixo do vedadores da ponta 
do eixo. 0 aumento da temperatura do. 6leo nos mancais. e caixas nzo deve exceder 
28% sob a ma.i s adversa condisao de operasao especi f icada,. qua.ndo a temperatura 
do oleo na entra 6 43’C. Quando a temperatura do. 6leo na entrada exceder 49Oc, 
consideraSao especial deve ser dada ao projeto do mancal, fluxos de 6leo e aumen - 
to de temperatura admissivel. As saidas do oleo dos manta i s de escora devem ser . 
tangenciais ao anel de controle ou no cartucho.do mancal de escora, se OS aneis 
de controle ngo sgo usados. 
5.9.12 As caixas dos mancais devem ser equipadas corn selagem por labirintos e 
defletores nos pontos onde o eixo transpassa as mesmas. OS defletores devem ser 
fabricados de material anti-faiscante. 0 projeto. dos labirintos e defletores de - 
ve efetivamente reter o oleo nas caixas dos mancais e prevenir a entrada de mate - 
rial estranho nas mesmas. 
5.9.13 As caixas dos mancais devem prever protesso adequada contra a 
cao por condensado, particularmente nos periodos de inatividade. 
con tam i na 
5.9.14 Caixas de mancais lubrifica 
ras rocadas corn l/2” NPT no minim0 
gueadas. Devem ser equ ipadas corn vi 
jeitos a opacidade causada pela luz 
dos por estrutura metal ica. Quando 
dos al imentadores de nivel constant 
$0 permanente do nivel de oleo car 
ramente marcda no lado externo das’ 
das por 6leo sem press50 devem possuir 
e corn as aberturas de enchimento e dre 
sores de nivel de oleo transparente, 
do sol ou calor de deterioraSao) e 
especificado.pelo comprador devem ser 
e corn capacidade minima de 0,12~. Uma 
reto deve ser prec i samente pos i c ionada 
caixas dos mancais corn etiquetas me 
abertu 
no plu 
( n50 su - 
protegL 
fornec i - 
indica - 
e cla 
tZ1 icas 
permanentes, marcas inscritas nos fundidos ou outros metodos dur&eis. 
5.9.15 Resfriamento suf iciente, incluindo previsio para incrusta@es deve ser 
previsto para manter a temperatura do oleo abaixo.de 71°c em sistemas pressuriza . - 
dos e abaixo de 82Oc para 1ubrificaq”o por an&s ou por salpico, baseado nas cog 
di@es de operas:0 especificadas e temperatura ambiente de 43OC, Quando for t-2 
querida sgua de refrigera@o., as csmaras de sgua devem possui r apenas as cone - 
x6es externas entre as partes inferior e superior das mesmas e nso devem possuir 
unioes engaxetadas ou roscadas que possam ocasionar vazamento de .agua para o re - 
servatijrio de oleo. Serpentina de resfriamento (incluindo acessorios), se usa _ 
das, devem ser inteiri$as (sem juntas ou conexso) e de material resistente 2 car - 
rosso. A espessura da parede das serpentinas deve ser de no minim0 lmm (19 BWG). 
NBR 10149/1987 23 
5.9.16 Quando especificado, deve ser feita previsao para montagem de dois sew 
sores de vibracao radial em cada caixa de mancal e urn sensor de deslocamento a 
xial no eixo de cada mgquina. 
5.10 Lubrificap50 
5.10.1 0 sistema de lubrificacgo, pressurizado ou nao, restrito 5 turbina ou 
coma requerido ou especificado diferentemente, deve atender aos requi si tos da 
secgo 5.9. Qualquer sistema de lubrificacao sob pressgodeve tambgm atender ao 
requerido em 6.5. 
5.10.2 Quando o oleo for fornecido por urn sistema de 1ubrifGcacao comum a duas 
ou mais msquinas (coma compressor, redutor e turbina), as caracteristicas do 
oleo devem ser especificadas pelo comprador na folha de dados, corn base no acor 
do mijtuo entre OS fornecedores que fornecem OS equipamentos servidos pelo siste - 
ma de lubrificacgo comum. 
5.10.3 Quando for esperada uma larga faixa de variacao de velocidade (coma a 
encontrada na opera,iao continua 5 baixa rotacao), estas velocidades devem ser 
especificadas e consideracao especial deve ser dada 5 lubrificacao da turbina e 
do redutor. 
5.10.4 Turbinas corn sistema de oleo pressurizado devem ter OS seguintes itens 
incluidos no sistema de lubrificacao, (\ ver Anexo B para o esquema do sistema 
de lubrificacao tipico): 
a) uma bomba de oleo principal acionada pelo eixo do turbo-grupo a rn~ 
nos que outra fonte de oleo seja prevista; 
b) uma bomba de reserva corn controle automgtico, acionada separadamente; 
c) quando especif icados, aneis de lubrif icacgo ou uma bomba manual de 
I reserva para a lubrifica$o na partida; 
d indicadores de fluxo flangeados em cada Tinha de dreno dos mancais; 
e) urn resfriador de oleo, preferencialmente separado e do tipo casco-tu - 
bo. Resfriadores de 6leo internos ngo s& aceitiveis se o sistema de 
lubrificacgo da turbina fornece 6leo para outros equipamentos alem 
da turbina e da turbina e redutor; 
f) urn f iltro de oleo tipo cartucho corn carcaca de acos, com.m6xima perda 
de carga, quando 1 impo, de 50 kPa, para reter particulas que excedem 
25 urn em tamanho; 
g) termcmetros antes e apijs o resfriador de 6leo e em cada mancal ; 
h) urn mansmetro (corn vglvula de bloqueio) para cada nivel de pressgo; 
i) urn dispositivo de desarme da turbina em case de baixa pressgo : do 
oleo; 
j) quando especificados, pressostatos para alarme por baixa pressgo de 
61 eo; 
k) reservatorio de 6leo corn as seguintes caracteristicas: 
22 NBR 10!49/1?87 
- capacidade para decantar adequadamente a umidade e material estt-a 
nho, evitar preenchimento freqifente e prever volume adequado para 
a quantidade de oleo contida no sistema, quando drenado; 
- previsao para el iminacao de ar e para minimizar a presenca de mat5 
ria estranha na succao das bombas; 
- conexGes de enchimen to, indicadores de nivel e respiros adequados 
para uti 1 izacZ0 a0 tempo; ’ 
- fundo incl inado e conexGes para completa drenagem; 
- janelas de inspecgo tzo grande quanto o praticsvel; 
- partes internas 1 impas de incrusta@o e protegidos contra corrosso pe - 
10s mkodos padrges do fabricante sujeitos 5 aprova$o+ comprador. 
5.10.5 Quando especificado, urn aquecedor por vapor, removivel externo ao reser 
vatorio ou urn aquecedor eletrico de imersso, termostaticamente controlado deve 
ser previsto para aquecimento do oleo antes da partida em ambientes corn ba ixas 
temperaturas. 0 dispositivo de aquecimento deve ter capacidade suficiente para 
aquecer o oleo do reservatorio da minima temperatura especificada para o 
ate a temperatura de partida requerida pelo fabricante dentro de 12 horas. 
loca 1 
Se urn aquecedor eletrico de imersgo e util izado, deve ter uma msxima 
de potkcia de 2,5 W/cm2. 
dens i dade 
5.10.6 Aneis de lubrificacao devem ter uma profundidade de imersso de 3 mm a 
6 mm acima da superficie inferior do dismetro interno dos mesmos. 
5.10.7 0 fornecedor deve informar no manual de operacao da turbina a especifi- 
cacao e quantidade requerida para o oleo de lubrificacao. 
5.11 Acionamento de bombas de Zubrifica&o e selagem por turbina a'vapor 
5.11.1 Quando especificado, devem ser fornecidos turbinas para acionamento 
das bombas principal e reserva do sistema de lubrificacao e selagem corn uma car - 
caca de ace robusta e corn urn rotor de pequena folga que seja seguro sob cond i - 
Goes de velocidade de opera&o acima das normais. As bombas acionadas pelas re- 
feridas turbinas tambem devem ser seguras na mais alta velocidade de ope ra cZ0 
que possa ser atingida. Nso deve ser fornecido urn dispositivo de desarme PO r 
sobrevelocidade para este tipo especial de turbina, mas a mesma deve .atender 
a todos OS demais requisitos desta Norma. 
5.11.2 Quando o tipo de construcao descrito em 5.11.1 nso 6 disponivel na. CEJ 
pacidade requerida para a turbina, ou quando acionada nso pode tolerar velocida - 
de de operaGo acima das notmais, a turbina deve atender a todos OS outros re - 
quisitos desta Norma. 
5.12 Matetiais 
5.12.1 Gex& 
5.12.1 .l OS materiais de construcao devem ser OS padraoes do fabricante pa ra 
NBR 10149/1987 ?3 
as condicGes de operago especif icadas, exceto para OS requeridos pelas folhas 
de dados ou por esta Norma. Ver 6.5.1 para OS requisitos de materiais da tubula 
60 auxi 1 iar. 
5.12.1.2 Na proposta OS materiais devem ser identificados, conforme as normas 
brasileiras e na aus&cia destas, conforme AISI, ASME e ASTM, incluindo o grau 
de material. Quando nenhuma das designasks aqui citadas for disponivel, deve 
ser incluida na proposta a especif i casso dos materiais do fornecedor corn as pro 
priedades fisicas, composi$o quimica e requisitos de ensaios, 
5.12.1.3 0 fornecedor deve especificar OS procedimentos de inspecgo e .ensaios 
opcionais para assegurar que 0s materiais Go satisfatorios para 0 service. 
5.12.2 Partes da turbina 
5.12.2.1 As partes submetidas 5 pressgo devem ser de ace, se as condicGes rn:xL 
mas de vapor 5s quais as mesmas estgo submetidas excedem I ,8 MPa ou 26D”c, ou 
se a temperatura normal excede 230°C, exceto para as carcacas de escape de tur- 
binas de contra-pressgo, que devem ser de ace case a pressgo maxima de escape 
exceda 600 kPa ou a temperatura no escape sem carga exceda 260’~. Deve ser usa- 
do urn aco-l iga adequado onde a temperatura ,mixima do vapor exceda 4OO’C. 
5.12.2.2 OS materiais das demais partes da turbina devem ser OS padroes do fa- 
bricante para eixos, discos, expansores e diafragmas, e ace corn 11% a 13% Cr pz 
ra as palhetas, fitas e filtros de vapor. 
5.12.2.3 Partes externas sujeitas s rotacgo ou deslizamento (coma por exemplo 
juntas das alavancas do sistema de controle e mecanismos de ajuste) devem ser 
de material resistente a corrosao, adequados para o ambiente em operaGo. 
5.12.2.4 Partes menos importantes ngo identificadas (porcas, molas, arruelas, 
gaxetas, chavetas, etc) devem ter a mesma resist&cia 5 corroGo para as partes 
especificadas para o mesmo ambiente. 
5.12.2.5 Todos OS materiais em chapa utilizados na fabricacao de partes subme- 
tidas 5 pressgo, devem ser urn dos listados na sub-se&o C do codigo ASME, secao 
VI I I a Divisso 1 e devem atender aos requisitos da sub-secoes A e aos requisitos 
especif ices, das sub-secoes B e C no que se refere ao.m&odo de fabricacao e 
material. 
5.12.2.6 Deve ser de responsabil idade do comprador especificar completamente a 
presenca de condicGes ngo usua is de ambiente ou de contaminacao do vapor de 
process0 por agentes que possam promover corrosgo. 0 fornecedor deve admi ti r, ey . . 
tretanto, que o sistema de vapor inclui contaminantes coma hidroxido desodio, 
cl oretos ) sulfatos, cobre e chumbo e deve considerar isto na sele&o dos mate _ 
riai s. 
5.12.2.7 Para materiais fundidos, OS Xatores especificados no Codigo deve 
ser apl icados. Materiais, fatores de fundicao, e qua 1 i dade de qua1 quer sol da de 
24 NBR 10149/1997 
vem set- equivalentes aos especificados na secgo VI I I, Divisgo 1 doC6digo ASME. 
OS relatorios de dados do fabricante coma especificado no Codigo, ngo sgo requE 
ridos. 
5.12.3 t’undidos 
5.12.3.1 OS f un I d’d OS devem sers6lidos e livres de contracGes, bolhas, trincas, 
incrustacoes ou outros defeitos similares. As superficies dos fundidos devem 
ser 1 impas por jateamnto de areia ou granalha, decapagem ou outro ,m&odo padrgo. 
Todas as rebarbas de moldagem, canais de al imentacao e montantes :remanescentesdevem ser 1 ascados, 1 imados ou esmeri 1 hados. 
5.12.3.2 0 uso de chapelins de moldagem em fundidos sob pressgo, devem se limi- 
tar a0 minimo, devem ser 1 impos e 1 ivres de corrosgo (revestimentos szo permiti 
dos) e de composicgo compativel corn o fundido. 
5.12.3.3 Fundidos de ligas ferrosas ngo devem ser reparados por solda, martela- 
men to 9 embuchamen to, sinteriracao ou impregriacao, exceto coma segue: 
a) graus de aces fundidos sol daveis podem ser reparados por solda usan - 
do urn procedimento de soldagem qualificado, conforme OS requisitos 
da secao IX do Codigo ASME; 
b) ferros fundidos cinzento e nodular podem ser reparados por embucha- 
mento dentro dos limites especificados na ASTM A 278, A 536 ou 
A 395 respectivamente. OS furos para o embuchamento devem ser cuida - 
dosamente inspecionados corn liquidos penetrante para assegurar a re - 
mocao de todo o material defeituoso; 
c) todos OS reparos necess&ios ngo cobertos pela ASTM devem ser subme - 
tidos a aprovacgo do comprador. 
5.12.3.4 Bolhas e porosidades internas i espessura da parede nso podem ser rep& 
radas por embuchamento. 
5.12.4 SoE&gem 
5.12.4.1 Toda a soldagem de tubulacao e de partes sob pressgo interna e qiJ?l 
quer solda de reparo devem ser real iz,a’das por soldadores e processes de sol da 
qua1 ificados conforme as regras da seGzo IX do codigo ASME. 
5.12.4.2 0 fornecedor deve ser responskel pela revisgo de todos OS reparos e 
recuperacao por solda pat-a assegurar que OS mesmos estejam adequadamente trata- 
dos termicamente, examinados por inspecao nso desltrutiva e de acordo corn OS Pr-2 
cedimentos apl ic&eis de qua1 ificacao. 
5.12.4.3 Carcacas submetidas 2 pressgo interna maior que 2,l MPa fabricadas 
corn materiais conformados ou de combinacao de materiais conformados e- fundidos, 
devem ter todas as superficies soldadas acessiveis para inspecso por partkulas 
magneticas ou liquid0 penetrante,apos rebarbacao e novamente ap& alivio de ten - 
Ges (ver 7.1.1.5). 
NBR 10149/1987 25 
5.12.4.4 Todas as carcacas fabricadas, independentemente da espessura, devem 
ser tratadas termicamente apes a soldagem. 
5.13 PZacas de identSjXca&io e setas indicadoms de rotip?o 
5.13.d Placas de identifica&o esetas indicadoras de rota&o, devem ser de aGo 
inoxidZive1 18-8 ou aluminio, rigidamente fixadas por pinos de material similar 
e local izadas para f&i1 visibil idade. 
5.13.2 No,minimo os‘seguintes dados devem ser claramente mostrados na placa de 
identificacao: 
a) nome do fabricante; 
b) nimero de serie; 
c) model o; 
d) potkcia e velocidade nominais; 
e) primeisra velocidade critica; 
f) velocidade de desarme; 
g) temperatura e pressgo de admissao; 
h) pressso de escape. 
6 ACESS6RIOS 
6. I Redutores de veZocidade 
6.1.1 Redutores podem ser considerados para aplicasoes onde sua inclusgo permi- 
te o uso de uma turbina mais eficiente. 
6.1.2 OS redutores de velocidade devem ser do tipo helicoidal simples ou duplo, 
coma especificado na folha de dados. 
6.1 .3 OS redutores devem atender pelo menos a AGMA 420 para velocidades menores 
que 3600 rpm. Para velocidades iguais ou maiores que 3600 rpm, OS redutores de 
vem atender integralmente a AGMA 421 ou normas similares. I 
6.1.4 OS mancais radiais podem ser do tipo de rolamentos ou de deslizamento (bl 
cha ou sapatas) corn suportes de ‘aGo, revestidos .de metal patente (Cabitt). Man _ 
cais de escora podem ser do tipo de rolamentos e de deslizamento, revestidos de 
metal patente ou do tipo de sapatas oscilantes. . 
OS mancais devem ter lubrificasao forcada, a menos que especificado de outra for - 
ma. 
Quando OS mancais tiverem lubrifica&o forCada, o engrenamento tamb& deve ter 
lubrificaC;o forcada. Quando o redutor tiver o seu proprio sistema de lubrifica- 
Go, este deve atender ao disposto nas alineas da se&o 5.10.4, coma urn minimo. 
6.1.5 Onde a turbina e o redutor s50 lubrificados por urn sistema comum, o fabrL 
cante da turbina deve especificar urn oleo adequado para lubrifica~ao de ambos. 
6.1.6 A potkcia nominal do redutor deve ser pelo menos igual & potgncia da tuL 
bina. Como urn minimo, o fator de serviCo da norma AGMA deve ser usado. 
6.1.7 0 sentido de rota60 do eixo de saida do redutor deve ser claramente ano- 
tado na folha de dados, bem coma na msquina. 
6.2 Acopkmento e gum&-tuva 
6.2.1 0 acoplamento e guarda-luva entre turbina e equipamento acionado deve ser 
fornecido pelo fabricante da turbina a menos que especificado de outra forma na 
folha de dados. A outra metade do acoplamento deve ser usinada e montada pe10 
fabricante do equipamento acionado. 
6.2.2 OS acoplamentos devem ser de ace forjado e projetados para permitir a ne 
cess&-ia flexibilidade causada pelos movimentos da ponta do eixo. 
6.2.3 OS dados sobre o eixo, dimensgo da chaveta e movimentos da ponta do 
do equipamento acionado devem ser fornecidos para a seleGo do acoplamento. 
6.2.4 A potkcia nominal do acoplamento deve ser pelo menos i gua 1 
nominal da turbina,vezes o fator de service do acoplamento, para a .*.- ap9 icacao 
conforme AGMA ou norma do fabricante. 
6.2.5 OS componentes do acoplamento devem ser camp 
toler&cia de ova1izacZo no digmetro externo e para 
maior que 25 urn. 0 furo deve ser concktrico corn no 
de em rela$o s superficie usada para a leitura. 
letamente usinados para uma 
lel ismo entre as faces nS0 
miximo 25 pm de excentricida - 
eixo 
potcncia 
6.2.6 OS acoplamentos devem ser montados no eixo por meio de encaixe c&ico ou 
cilindrico e enchavetados no lugar. 
6.2.7 Turbinas verticais devem ser apropriadas para conexao ao equipamento acio 
nado por meio de acoplamento rigido, tipo ajustkel, fornecido pelo fabricante 
da turbina. 
6.2.8 Urn guarda-luva faci lmente removivel a fornecido pelo fabricnate da turbina 
deve ser co1 ocado sobre todos OS acoplamen tos expostos. 
6.3 Base 
6.3.1 0 equipamento deve ser fornecido corn base em chapa ou uma base estrutural, 
coma especif icado na folha de dados. 
6.3.2 Da secao 6.3.2.1 a 6.3.2.8 o termo base refere-se Z base em chapa ou base 
estrutural. 
6.3.2.1 A superficie inferior do pedestal e a superfkie de apoio na base devem 
ser paralelas entre si. 
6.3.2.2 Quando especif icado, o pedestal deve ser equipado corn parafusos nivela- 
dores verticais. 
6.3.2.3 Quando especificado, a base deve ser fornecida corn parafusos de alinha- 
mento horizontais, corn as mesmas dimensGes dos parafusos niveladores verticais. 
NBR 10149/1997 27 
6.3.2.4 Chumbadores ngo devem ser util izados para fixar a ,mSquina na base. 
6.3.2.5 As bases devem ser furadas para equipamentos montados por terceiros. 
6.3.2.6 Caso especificado, OS chumbadores devem ser fornecidos pelo fabricante 
da turbina. 
6.3.2.7 OS elementos de fixacao 5 base dos componentes que fazem parte do for- 
necimento do fabricante da turbina, devem ser fornecidos por este,, conforme es 
pecificado na folha de dados. 
6.3.2.8 Quando apl ic&el:.o pedestal .deve ser f ixado i base corn pinos de guia. 
6.3.3 Estrutira cih base 
6.3.3.1 Onde uma base de chapa e especificada, a folha de dados deve indicar 
as suas d imens6es. A base de chapa deve ser construida em uma Gnica peca. 
A base estrutural deve ser construrda corn vigas de’aco no sentido longitudinal 
e transversal. As vigas devem ser local izadas sob pontos de apoio da turbina e 
equipamento acionado. 
6.3.3.2 A base deve ser suficientemente rigida para evitar deformacoes pet-ma- 
nentes ou danos da propria base ou da maquina montada sobre ela, durante o i ca - 
men to. 
6.3.3.3 0 fundo da base, entre OS elementos estruturais, deve ser aberto. Quan - 
do a base for instalada em uma fundacao de concrete, deve ser previsto acesso 
para concretagem sob todos OS el’ementos estruturais suportando carga. As sap2 
tas da base devem estar em urn kico plano. 
6.3.3.4 Todas as bases devem ser providas corn pelo menos uma abertura de ( con - 
cretagem em cada secao. As aberturas devem terdimensses apropriadas para permi- 
tir o total enchimento da cavJdade sob a base sem formar bolsoes de ar. Furos 
de venti lacao deve ser previstos em cada se&o. Onde pratickel devem existir 
furos acessiveis para concretagem corn o equipamento instalado. Furos para con _ 
cretagem em Greas sujeitas a respingos de oleo devem possuir ressalto e tampa. 
6.3.3.5 Quando especificado na folha de dados, urn piso cobrindo toda a 5 rea 
de’passagem deve ser previsto em cima da base. 
6.4 controze e instmunenta~Zo 
6.4.1 GemZ 
6.4.~ A instrumentacso e instala&io devem ser conforme a especificacao deta- 
lhada na ordem de compra ou requisito do comprador ou ambas. 
6.4.1.2 A menos que especificado de outra form& todos OS controles e II instru _ 
mentacgo devem ser adequados para instalacso abrigada. 
6.4.1.3 Dispositivos sensores de vibracao e sistemas de monitoracao, quando re - 
queridos, devem ser conforme especif icacao do comprador. 
2% NBR lq149[lq87 
6.4.1.4 Quando especifkado, v:l vu 1 as manuai s ad i ci onai s devem ser forneci das 
para operas50 econ6mi ca corn cargas reduzidas e/au sobrecarga. 0 fabricante deve 
especif icar o nliimero requerido de v%~ulas manuais e dados de desempenho. 
6.4.2 %&emus de contzde 
6.4.2.1 0 ajuste de velocidades deve ser efetuado atrav& de urn seletor manual 
de velocidade, a menos que especificado de outra forma. 
Quando urn sinal de controle 6 especificado para ajuste de velocidade, o fabrica; 
te deve prever urn atuador corn as seguintes caracter’isticas: 
a) a faixa de sinal de controle especificado deve corresponder 5 faixa 
de operas50 requerida para o equipamento acionado. Urn aumento no si - 
nal de controle deve aumentar a velocidade da turbina, a menos we 
seja especificado de outra forma na folha de dados; 
b) a atuasso do sinal de controle ou falha do sinal ou do atuador 60 
deve impedir o regulador de limitar a velocidade 2 msxima permis- 
sivel nem evitar o ajuste corn o seletor manual de velocidade. 
6.4.2.2 A turbina deve ser equipada corn urn dispositivo de emergkcia de sobreve 
locidade, independente interrompendo o fluxo de vapor para a turbina,quando esta 
alcan$ar a velocidade de desarme. (ver Tabela 1). 
0 di sposi t ivo de emerg&ci a deve ser faci lmente aces&e1 e capaz de ser desarma 
do manualmente e reairmado corn a press20 do vapor na linha. 
0 mecanismo de desarme deve ser 3 prova de centelhas e adequado para uso em lo - 
cais de gases perigosos, quando especificado. 0 dispositivo de desarme, valvula, 
haste e vedagao da vilvula e alavancas de interligagso devem ser de materiais 
adequados e projetados de- tal forma que possam operar satisfatoriamente. 
6.4.2.3 Urn regulador hid&lico NEMA classe A deve ser fornecido, a memos que 
especi f i cado de outra forma. 
0 regul ador deve ser conforme NEMA SM 23 e deve sat i sf azer as caracterist i cas 
apresentadas na Tabela 1. 
TABE LA 1 - Classif icaGgo do regulador de velocidade 
Classe NEMA 
A B C D 
Grau de proportional idade msximo 10 6 4 OS 
Flutua$o msxima de velocidade (+ou-) 0,75 &SO 0,25 0,25 
Aumento msximo de velocidade 13 7 7 7 
Ve 1 oci,d,ad,e de desarme 115 110 110 110 _ 2 
Notas: a) Todos OS valores (exceto evelocidade de desarme) estzo em percentagem 
da ve 1 oci dade normal. OS valores de velocidade de desarme estso em 
NBR10149/1987 29 
6.4.2.4 
percentagem da velocidade normal ou da velocidade mixima continua, 
conforme o equipamento acionado. 
b) gnau de proporcionalidade (Xp) 6 definido pela seguinte formula: 
xp = 
Velocidade em vazio - Velocidade corresp;, z pot. nominal x ,‘OO? 
0 
Velocidade correspondente 5 pot. nominal 
A faixa de velocidade ajustzvel do regulador e seletor manu al de veloci 
dade deve ser de 20% da velocidade normal (5% maior e 15% menor que a velocida- 
de normal), a menos que especif i cado de outra forma. 
6.4.2.5 A(s) v&ula(s) de regulagem de velocidade deve(m) ser padrio do fabri 
cante, preferencialmente do tipo balanceada. 
6.4.2.6 As turbinas devem ser equipadas corn uma vslvula de fechamento rspido 
(separada da vilvula de regulagem normal) acionada por meio de dispositivo de 
emerggncia de sobrevelocidade e outros dispositivos de desarme especificados pe- 
lo comprador. A vilvula de fechamento rspido deve ser projetada para a parada to - 
tal e sem dano da turbina, estando a mesma totalmente descarregada. Em turbinas 
corn pressao de escape menor que a atmosfera, pode ser previsto urn quebra v~cuo 
atuado por urn sistema de desarme hidrklico, eletrico, me&icoou pneumkico. 0s 
detalhes deste sistema devem ser acordados mutuamente entre comprador e fabrican - 
te. 
6.4.3 Paine2 de instrumentos 
Quando especi f i cado, urn painel de instrumentos local deve ser fornecido. 0 com- 
prador deve especifi car a instrumenta$ao requerida. 
6.4.4 Ins-tru-nentagiio 
6.4.4.1 .??xig&cCas ’ 
0 comprador deve especificar na consulta quais as exigkcias que o fabricante de - 
ve necessari amente observar. 
6.4.4.2 Fixagao 
OS instrumentos devem ser dispostos de maneira que nso venham a sofrer danos pro - 
venientes de vibra$o. 
6.4.4.3 Manzmetros 
Devem ser apropriados para cada fluid0 e nzo possuir &metro inferior a 100 mm. 
6.4.4.4 Term~metros 
Devem ser do tipo coluna ou de mostrador circular, estes em dismetro nso i nfe- 
rior a 100 mm. Para todas as tomadas de tempenat.ura sujeitas 2 pressso devem ser 
previstos pogos para term&netro em aso inoxidsvel. Tomadas para sgua e oleo pc 
dem possuir pocos em latzo. Na inexistkcia de outras especifica$es, indicasoes 
remotas devem ser feitas corn termoelementos. 
30 NBR 10149/1987 
6.4.4.5 Pressostatos e termostatos 
Todos OS pressostatos devem ser previstos corn urn contato, a menos que especif ica 
do em contrk-io. Quando solicitado, estes devem ser consti tujdos e dispostos de 
manei’ra a permi tilt- que sua fun$o possa ser verif icada durante sua operasZo. 
6.4.4.6 Conex&s para instrwnentos 
Todas as conex6es para instrumentos devem ter roscas BSP l/2” conforme ’ IS0 228 
Parte I ou NPT 1/2”conforme ANSI B2.1. 
6.4.4.7 Indka&io da rota&o 
A turbina deve ser fornecida corn urn tac6metro conforme estabelecido pelo compra- 
dor na folha de dados. Urn indicador adicional pode ser previsto nos cases em que 
a operasso da turbina seja controlada remotamente. A menos que especificado I de 
outra forma a leitura do taGmetro deve ser at6 125% da velocidade msxima conti- 
nua. 
6.4.4.8 Instrumenta&o usual? 
Devem ser previstos pelo fabricante ou pelo comprador instrumentos sempre que na 
Tabela 2,nas colunas “Indicador”, “Alarme e “Desarme” aparecerem as letras H, L 
e I sem par&teses. Devem ser acordados entre fabricante e comprador OS instru 
mentos que nas referidas colunas surgirem corn as letras H, L e I entre par& te 
ses. Corn as letras H e L fica caracterizado que urn alarme ou o desarme da m:qui- 
na 6 acionado sempre que urn limite superior ou inferior foi ultrapassado. 0 limi - 
te de fornecimento da instrumentasso deve ser registrado na Folha de Dados. 
6.4.4.9 Disposigi?o dos h.strumentos 
OS instrumentos devem ser dispostos coma especif i cado na Folha de Dados (Ane - 
xo A). Todos OS instrumentos devem ser identificados por plaquetas. 
/TABELA 2 
NBR 10149/1997. 31 
TABELA 2 - InstrumentaGgb usual 
INDICADOR ALARME 
Press~o na admi ssso I 
Temperatura na admi ssso I 
Press20 do anel de expansores (A) . I 
Pressio ap6s o estsg io de regu 1 agem (9) I (H) 
Press:0 de extrasso (9) I (H) 9 (L) (H) 9 (L) 
Temperatura de extrasso (9) (I) 
Press:0 de escape I (H) (H> 9 (i) 
Temperatura de escape (I) 
Press;0 de selagem (II 
GRANDEZAS DO SKTEMA DE dLE0 DE LUBRIFICACAO E 
REGULAGEM 
I (H) p(L) 
(I) 
I 
I (H) 
(I) 
I (H) 
I (L) L 
I 
I (H) (H) 
I (H) (H) 
I 
m (H) (H) 
(1) (H) (H) 
Rot a$so I (H) 
Temperatura da carcass superior/inferior - (I) (H) 
Temperatura da carca$a i nterna/externa (I) (H) 
(A) Aplica-se a turbinas de simples estsgio. 
(9) Aplica-se a turbinasmulti estsgios. 
Iota: 0 limite de fornecimento da instrumentaS:o deve ser registrado na Fol ha 
de Dados da turbina. 
DESARME 
GRANDEZAS NO SISTEMA DE VAPOR 
Nivel de 6leo no tanque 
Temperatura de 6leo no tanque 
Temperatura entrada do resfriador de 6leo 
Temperatura saida do resfriador de 6leo 
Pressso apes bomba 
Pressso diferencial do filtro 
Pressso de 1ubrificaGao 
Pressio de 6leo de regu lagem 
Temperatura em cada mancal da turbina 
Temperatura em cada mancal do redutor 
Visores de fluxo em cada retorno de mancal 
POSICIONAMENTO DO EIXO E VlBRACdES 
Posi$o axial 
Vibra$es do eixo e/au caixas dos mancais 
OUTROS 
32, . 
6.4.5 AZarmes e paradas 
NBRlOj49/1@7 
6.4.5.1 Chaves e dispositivos de controle devem ser fornecidos e montados pelo 
fabricante, coma especi f i cado pelo comprador. 
6.4.5.2 Cada dispositivo de alarme e parada deve ser fornecido em uma caixa SC 
parada. Devem ser usadas chaves do tipo contato inversor (“SPDT”). 
6.4.5.3 Chaves elkricas corn contatos normalmente sabertos (desenergizadas) de 
vem ser utilizadas para alarme e corn contatos normalmente fechados (energi za- 
das) devem ser ut i 1 izadas para desarme, a menos que especificado em contr&-io. 
6.5 Tubui?ap?es e aces&&x 
6.5.1 GeraZ 
6.5.1.1 As tubula4ges sso aquelas definidas coma sistemas auxiliares da turbina 
e outros equipamentos, que compreendem o seguinte: 
a) tubu 1 asses de ijleo lubrificante; 
b) tu bu 1 a@es de oleo de controle; 
c) tubu 1 a$es de vapor, incluindo selagem; 
d) tutu1 a@es de igua de resf riamente; 
e) tubul a$es de drenagem e respiro; 
f) tubu 1 a@es de ar ou nitroggnio. 
Nota: As conex?jes na carcass szo definidas na sesso 5.4. 
6.5.1.2 As tubula$es incluem tubos, v&vulas e alivio, v&ulas redutoras de 
pressso, placas de orificio, termcmetros e poses termomk r i cos , man&net ros , i nd i 
cadores de f luxo e todos OS drenos e respi ros. 
6.5.1.3- 0 fabricante deve fornecer toda a tubula@o incluindo acessorios, montz 
dos coma especif i cado na folha de dados, case estejam local izados dentro’dos 1 i- 
mites do equipamentos principal e auxi liares. A tubula$o deve ter conexGes 
flangeadas nos 1 imi tes de qualquer base. 0 comprador deve fornecer apenas a tubu - 
la$o de interconexZo dos equipamentos corn as utilidades. 
6.5.1.4 0 projeto de tubula@es deve compreender o seguinte: 
a) prote$o e suporte proprio para evitar danos por vibrasao ou trans - 
Porte, opera+0 e manuten$o; 
b) flexibi 1 idade propria e acesso normal para manuten@o e completa 1 ip1 
peza; 
c) instala$o corn urn arranjo ordenadamente adaptado para o contorno da 
msquina e nzo obstruindo o acesso 5s aberturas de inspesso; 
d) el imina$o de bolsas de ar; 
e) drenagem completa dos pontos baixos sem desmontar a tubulaszo. 
6.5.1.5 As tubulasGes devem ser fabricadas e montadas (preferivelmente por cur- 
vamento e solda) para minimizar o uso de flanges e outros acessorios. Conex?jes 
NBR 10149/1987 33 
roscadas devem set- reduzidas a urn m?nimo. Luvas nso devem ser usadas. 
6.5.1.6 As tubula@es devem ser projetadas e inspecionadas conforme padrso do 
fabricante, a menos que especif icado de outra forma. 
6.5. I .7 Tubos roscados devem ter as roscas de acordo corn a norma ANS I B2.1. OS 
flanges devem ser de acordo corn a norma ANSJ B 16.5. ConexGes roscadas nso devem 
exceder ao dismetro nominal de 40 mm (1 l/2”). Aberturas roscadas e ressaltos pz 
ra tubos roscados devem ser conforme norma ANSI B 16.5. 
6.5.1.8 As juntas de vedagso dos fl’anges devem ser do tipo metal espi ralada, 
corn enchimento de asbesto, ou met;1 ica jaquetada para temperaturas de vapor aci- 
ma de 300 ‘C ou pressGes de vapor acima 3 MPa. A junta de veda$o padrso do - fa 
bricante pode ser usada abaixo desses limites. Flanges de face plana devem ter 
a junta de veda$so cobrindo toda a sua superficie. 
6.5.1.9 Conexks roscadas para pressGes de vapor acima de 600 kPa devem ser se- 
ladas por solda. Entretanto a selagem por solda nzo e’ permitida em equipamentos 
de ferro fundido, ou instrumentos em onde a desmontagem e necess%ia para manu _ 
tenc”ao. ConexGes seladas por solda devem estar isentas de lubrificantes ou 0~ 
t ros compostos. A solda de selagem deve consistir de pelo menos dois passes, corn 
largura final de no mzximo 10 mm, cobrindo toda a rosca exposta. Nenhuma rebarba 
e permitida. 
‘\ 
6.5.1 .lO Tubula@es contend0 vapor corn pressses acima de 600 kPa devem ser de 
ago-carbono, sem costura f abr i cadas de acordo corn ASTM A- I 06, ASTM A 192 ou equ i - 
valente aprovado pelo comprador. Tubula$es de aso inoxidsvel devem ser sem cos- 
tura, de acordo corn ASTM A 312 ou equivalente aprovado pelo comprador. As seguiE 
tes classes de tubos devem ser apl icadas: 
Classe minima Dimensso mm (~01.) 
AGO-carbon0 
Ago- car bono 
AGO inoxidsvel 
AGO inoxidsvel 
80 
40 
40 s 
10 s 
38,1 (1 l/2”) e menor 
5o,3 (2") e maior 
38,1 (1 l/2”) e menor 
50,8 (2'9 e maior 
Valvulas para o serv&o acima devem ser de aGo, corn castelo aparafusado e engaxe - 
tadas (excluindo instrumentos e medidores). 
6.5.1.11 Onde o espaso nzo permitir o uso de tubula$es de 15 mm, 20 mm e 25 mm, 
“Tubing” de aGo sem costura, conforme ASTM A 192 ou “Tubing” de a$o inoxidivel, 
conforme ASTM A 269 podem ser fornecidos corn acessorios de aGo. As espessuras rni 
nimas para as tubula$es devem ser de 2 mm para dismetro de 15 mm, 3 mm para dii 
metro de 20 mm e 4 mm para dismetro de 25 mm. 
6.5.2 TubuZapk de Zeo 
6.5.2.1 Drenos de oleo devem ser dimensionados paranao trabalhar afogados e dis 
34. NBR 10149/1987 
postos para garantir boa drenagem (considerando-se a possibilidade de “forma@io 
de espuma) . Para escoamento horizontal, deve ser prevista uma inclinasso minima 
de 20 mm/m em di re$o ao reservat& io. 
6.5.2.2 Acekrios corn solda de encaiwe nso devem ser usados em tubula@es prez 
surizadas 5 jusante dos fi ltros de Glee. 
6.5.2.3 Toda a tubula$o incluindo acess&ios (exceto flanges sobrepostos) e 
“Tubi rigs” 5 jusante do filtro develi ser totalmente limps:. Tubula@es de aso car 
bono devem ser decapadas, 1 imp&,-e adequadamente protegidas. Tubula$es de ago 
i nox&d&el devem ser fornecidas quando especi f i cado. 
6.6 IsoZagiio e cobertura 
6.6.1 Quando especif i cado, as turbinas devem ser isoladas e cobertas. A isola 
sso e cobertura devem se estender por todos OS pontos da carcass da turbina que 
possam alcan$ar temperaturas normais de opera$o iguais ou mlaiores que 70°C. Iso- 
lasso do tipo manta pode ser uma alternativa aceike quando a isola$o e cober 
tura sso especi f i cadas. 
6.6.2 A isolasso deve manter a temperatura da superficie protegida abaixo de 
70°C sob condi@es normais de opera$o. A cobertura e isolaG:o devem ser projeta 
das para minimizar possiveis danos durante a remoGao e reposiG:o. 
7 INSPE(ZB;O E ENSAIO 
7.1 Inspegiio 
7.1.1 Geral 
7.1.1.1 0 fabricante deve prover o comprador de notificasso pr&ia das i nspe- 
@es de fsbrica especificadas na ordem de compra ou acordadas entre o fabricante 
e o comprador. 0 representante do comprador deve ter acesso a todas as fibri cas 
do fornecedor e de subfornecedores onde se processa a fabricaszo e ensaio do equi 
pamento, apes a p&via notificasso do fabricante. 
7.1 .1.2 0 fabri cante deve fornecer ao comprador a garantia de que OS materiais 
de construsao estso de acordo corn a ordem de compra. Quando forem sol i ci tados, 
OS certificados a serem fornecidbs devem ser previamente estabelecidos de comum 
acordo entre ‘fabricante e comprador. 
7.1.1.3 Toda a pintura de superficies de partes submetidas 5 pressso deve ser 
efetuada apijs a inspeszo especi f i cada. 
7.1.1.4 0 comprador deve especificar: 
a) as partes que devem ser submetidas 5 inspe@o superficial e interna; 
b) o tipo de-inspeG requerida, isto 6 particulas magnGticas, 1 iqui _ 
do penetrante, radiografia, ultra-som, etc. 
NBR 10149/1987 35 
7.1 .l .5 Quando radiografia, inspeGs por par&u las magnki cas

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