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aula 1 politica trasnferencia de renda-convertido

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POLÍTICA DE SEGURIDADE SOCIAL – TRANSFERÊNCIA DE RENDA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
AULA 1
Prof. Marcio Bernardes de Carvalho
CONVERSA INICIAL
Esta aula foi estruturada visando garantir ao aluno a apropriação dos conceitos de distribuição de renda, pobreza e justiça social, e a localizar a problemática da distribuição de renda no Brasil.
Aplicaremos a síntese como forma de garantir o conteúdo dentro de um tempo previsto para o estudo, utilizando o conceito principal como tema gerador do debate, no qual o movimento do pensamento vai do concreto ao abstrato e retorna ao concreto, devidamente qualificado pela teoria (empírico → teórico = empírico renovado).
Nosso primeiro tema tratará da distribuição de renda, da pobreza e da justiça, avaliando como surgem as condições objetivas da realidade para a criação de um pensamento que pode ter originado as primeiras experiências de transferência de renda nas políticas públicas. No segundo tema, analisaremos o conceito de pobreza. A justiça social será o nosso terceiro tema, que visa entender como esse conceito se consolida na sociedade capitalista e como as políticas de transferência de renda se conectam a ele. Pretendendo localizar as questões de distribuição de renda no território brasileiro, discutiremos, no nosso quarto tema, a transferência de renda no Brasil. Em nosso último tema, debateremos políticas públicas e desigualdade no Brasil.
TEMA 1 – INICIANDO O DEBATE SOBRE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
O debate sobre distribuição ou transferência de renda deve ser contextualizado para compreendermos seus fundamentos teóricos e sua justificativa, seja no plano internacional ou no contexto brasileiro.
Vários estudos tentam encontrar a origem das políticas e do pensamento sobre distribuição ou transferência de renda. Nosso intuito aqui é utilizar um momento histórico, visando exemplificar, de forma contextualizada, como as necessidades da realidade podem moldar o pensamento sobre distribuição ou transferência de renda.
Nossa primeira afirmação, dessa forma, é que essa política social é uma demanda concreta de um momento histórico; uma demanda concreta que surge como fruto de múltiplas determinações da realidade. São essas determinações que vamos debater para entender o conjunto do processo.
9
O professor Vicente de Paula Faleiros, no livro Renda mínima e crise mundial: saída ou agravamento (Sposati, 1997), sugere que um caso relevante sobre a historicização desse processo é o da Inglaterra de 1601, quando se cria uma lei que aceitaria algum tipo de assistência aos incapacitados.
Em um primeiro momento, tal lei (denominada Poor Law) servia à punição dos considerados “vagabundos”, que poderiam ser açoitados e marcados com a letra “s” (slave = escravo); se fossem encontrados em áreas rurais, poderiam ter até suas orelhas cortadas, para que se criasse uma estigmatização sobre a condição dessas pessoas. Segundo o autor, “a política que classificava os pobres como capazes e incapazes punia os capazes de trabalhar, os considerados vagabundos. Desemprego e vagabundagem eram confundidos” (Sposati, 1997, p. 12).
O contexto que encontramos para a situação acima é o de um pensamento liberal, o qual entendia que o desenvolvimento do “mercado” exigia que todos deveriam trabalhar e produzir. Tudo que contrariasse essa premissa da política daqueles que controlavam o Estado deveria ser punido. Quase 200 anos depois, em 1795, “com as grandes crises, os juízes ingleses, diante da fome, arbitraram um mínimo social, baseado no preço do pão (era distribuído aos pobres o valor diário do preço do pão)” (id.).
Aqui, três questões são relevantes para nossa análise. A primeira é entender o pensamento daqueles que controlam o Estado e a economia – nesse caso inglês, o pensamento liberal. O segundo é que o contexto também propicia alterações de condução das políticas públicas – nesse caso, a crise econômica provoca um contexto de fome em uma grande quantidade da população. Muda o contexto (a realidade), altera-se a forma de agir sobre ele.
A terceira questão consiste na relação Estado e mercado. Antes de falar sobre isso, é preciso pontuar que se convencionou chamar de mercado o conjunto de grandes empresas privadas que controlam a economia local. Mas é importante que os estudantes e profissionais não sacralizem o mercado, pois ele é uma produção humana e sua força advém de seu poder econômico.
É na relação entre o Estado e o mercado que os processos de distribuição ou transferência de renda se desenvolvem. Em alguns casos, a depender do contexto, o Estado atua como repressor, e o mercado resolve a questão de sobrevivência; em outros momentos, os papéis se invertem.
Vivemos, no Brasil, em uma sociedade capitalista. Dessa forma, é importante conceituar distribuição ou transferência de renda. Conforme Evaristo Almeida, no livro “Programas de garantia de renda mínima: inserção social ou utopia”,
A distribuição de renda é o resultado de como se reparte entre os participantes da produção a sua apropriação no processo produtivo. Pode-se utilizar a distribuição funcional para se avaliar a distribuição da renda. Ela parte do princípio de repartição da renda segundo os fatores de produção: trabalho e capital. (Almeida, 2000, p. 19)
Existem diversas teorias que versam sobre essa questão, seja sobre distribuição funcional (como a acima citada) ou até mesmo sobre distribuição pessoal de renda (como exemplo, citamos a Teoria do Capital Humano).
TEMA 2 – SOBRE O CONCEITO DE POBREZA
Até a década de 1970, o centro do pensamento desenvolvimentista das grandes potências econômicas cogitava que o desenvolvimento econômico estava centralmente ligado ao desenvolvimento industrial. Pós 1970, abriu-se a possibilidade de outras formas de desenvolvimento alternativo, porém, esse desenvolvimento exige a universalização de benefícios básicos que o progresso (desenvolvimento econômico) traz consigo, como educação, saúde, moradia, entre outros.
A partir desse ponto é possível iniciar um debate sobre desigualdade social e sobre as necessidades objetivas de sobrevivência de um ser humano para além das questões alimentares. Um dos pontos que alteram a percepção sobre a pobreza é o desenvolvimento das forças produtivas em nível global. No período pré-industrial, temos uma preocupação central com crescimento demográfico, concentração de riquezas (exploração) e produção de alimentos no mundo. A conjugação desses três fatores em alguns países foi essencial para a derrubada de governos e regimes. A justificativa pode ser encontrada na letra da música “Vitória do trigo”, de Dante Ramon Ledesma1. Já na primeira estrofe ele diz: “Porque, quando a fome dói, qualquer homem entra em guerra”.
Para nosso entendimento, o conceito objetivo de pobreza será dividido em dois: pobreza relativa e pobreza absoluta.
A pobreza relativa é a comparação situacional do indivíduo em termo de posição que ocupa na sociedade com respeito a seus semelhantes.
1 Disponível em <https://www.letras.mus.br/dante-ramon-ledesma/435461/>.
O indivíduo de um estrato social baixo tende a se comparar pobre em relação aos indivíduos dos estratos sociais acima dele. É um conceito dinâmico visto que as necessidades mudam historicamente, sendo específico de cada sociedade. Ele é mais indicado para sociedades afluentes, nas quais o perigo da sobrevivência física não existe. Nessas sociedades a pobreza está diretamente ligada à desigualdade de renda. O outro conceito de pobreza objetiva é a pobreza absoluta, na qual há risco de sobrevivência física do indivíduo ou da família. Esse conceito é o mais objetivo de todos e visa estabelecer um padrão mínimo de sobrevivência. (Almeida, 2000, p. 23)
Ao compreendermos o sentido objetivo e real do conceito de “pobreza”, podemos nos afastar das avaliações morais e do senso comum que só geram preconceitos e não compreendem com profundidade as questões sociais no Brasil e no mundo.
TEMA 3 – SOBRE O CONCEITO DE JUSTIÇA E JUSTIÇA SOCIAL
Por mais que a justiça como conceito de desenvolvimento societáriopossa estabelecer uma relação de igualdade e equilíbrio, de correção e justeza, quando ela é colocada em um contexto no qual o sistema econômico é baseado na exploração do trabalho (capitalismo) do outro e na obtenção de lucro sob qualquer circunstância, temos de reavaliar o nosso ponto de partida no que diz respeito aos julgamentos da sociedade.
Se partimos do princípio de que todos somos iguais em um contexto de desigualdade, nossa tendência é a reprodução de uma visão de senso comum da realidade, em que alguns prosperam e outros não. Esse tipo de avaliação é muito rasa para entender a realidade e toda a sua complexidade.
Se o contexto é de desigualdade, o princípio da justiça visa corrigir essas distorções. Assim, não estamos fazendo nenhum apontamento sobre o conceito de justiça, mas sobre qual o seu ponto de partida ao analisar, neste caso, a sociedade.
O princípio de justiça, segundo Rawls, está associado ao grau de equidade presente na sociedade, em que há duas posições a serem defendidas. De um lado a igualdade da cidadania, que é defendida pelos direitos e liberdades exigidas pelo princípio de liberdade igual, e de outro o princípio de oportunidades iguais no mercado. A justiça deve ser a principal virtude das instituições sociais. (Rawls citado por Almeida, 2000, p. 29)
Nesse sentido, temos a “igualdade de cidadania” atrelada às “oportunidades iguais no mercado”. Almeida ainda cita que “bens primários” são a conjunção de direitos fundamentais e equidade (possível) de distribuição de renda.
No processo de desenvolvimento da humanidade, conforme se complexificam nossas relações sociais e nosso modo de produção da vida, precisamos atualizar nossa perspectiva de necessidades humanas mínimas, segundo a própria necessidade que a realidade nos impõe também.
Dessa forma, não cabe nessa questão nenhum tipo de simplificação ou de comparação com o passado, pois as necessidades de sobrevivência humana no atual contexto são completamente diferentes de 100 anos atrás. Assim sendo, é importante refletir:
A renda não é a única forma de inclusão social, mas é fundamental, pois é ela que garante ao cidadão acesso aos meios básicos de sobrevivência, como alimentação, habitação, vestuário, cultura, entre outros. A exclusão, em uma sociedade capitalista, em geral se dá justamente quando o indivíduo se encontra fora do mercado sem possibilidades de acesso aos bens sociais que o coloquem acima da linha de pobreza. Assim podemos de forma genérica classificar os que se encontram acima da linha de pobreza como incluídos socialmente e, portanto, cidadãos, e quem estiver abaixo dessa linha como excluídos e, portanto, não cidadãos. (Almeida, 2000, p. 32)
Diante dessa compreensão de que o Estado deve mediar as relações entre as classes visando um equilíbrio de oportunidades e a inclusão social efetiva do conjunto dos cidadãos, compreendemos a necessidade de colocar o conceito de “justiça social” no contexto brasileiro, como princípio de diversas políticas públicas.
TEMA 4 – SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL
Para que a nossa discussão sobre distribuição ou transferência de renda possa avançar, é preciso que localizemos o contexto brasileiro de forma sintética.
O Ministério da Fazenda publicou em 2016 o “Relatório da Distribuição Pessoal da Renda e da Riqueza da População Brasileira” que, entre tantos dados sobre a renda, aponta “que a desigualdade nos estratos mais altos da sociedade é elevada e vem aumentando” (Brasil, 2016, p. 3), além de registrar que o Brasil é o sétimo país no índice Gini2, ou seja, um dos países com maior diferença nos rendimentos entre ricos e pobres, com alta concentração de renda nos estratos sociais mais altos.
2 Criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.
Algumas questões importantes: 1) o Brasil teve em sua história vários momentos de desenvolvimento tardio em comparação com vários outros países. Podemos citar como exemplo a abolição da escravatura, o sufrágio eleitoral universal e também a nossa industrialização. Esta última afeta diretamente nosso crescimento econômico e também tecnológico; 2) nos últimos 50 anos, tivemos um êxodo rural que inchou as áreas urbanas, em especial as grandes cidades. Crescimento demográfico, êxodo rural e falta de planejamento e estruturação das cidades são pontos importantes para o entendimento do aumento da desigualdade no Brasil. Outra questão importante é salientar que temos um país de proporções continentais que não se desenvolve com uniformidade, e que possui uma diversidade de contextos em suas regiões. Assim, quando falamos de desigualdade, é muito importante levar em consideração as questões tocantes às diferenças regionais e ao contexto local (sempre pensando também nas questões nacionais), pois uma capital tem um contexto diferente de uma pequena cidade, bem como o contexto do campo é diferente da área urbana. Portanto, é importante assinalar a importância da categoria diversidade na análise da realidade. Compreendemos o todo também pela soma das partes.
TEMA 5 – POLÍTICAS PÚBLICAS E A DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL: UMA ATUALIZAÇÃO POSSÍVEL
Um país como o Brasil, tendo em vista sua história dentro do sistema capitalista, tem a necessidade de possuir um Estado que seja mediador entre o mercado e o conjunto da população. Nosso sistema de produção de bens materiais possui suas próprias contradições e necessita de mão de obra minimamente qualificada. No Brasil, isso ainda é tarefa do Estado (mesmo com todas as suas dificuldades).
Esse sistema de produção de bens materiais continuará produzindo e concentrando riquezas, portanto, será necessário continuar criando políticas de distribuição de riquezas e de transferência de renda da parcela mais rica para a parcela mais empobrecida (que muitas vezes é produto do próprio sistema excludente), criando, assim, um equilíbrio social possível dentro da correlação de forças de um país capitalista.
A Assistência Social é um direito do cidadão e um dever do Estado, segundo a Constituição Federal de 1988. A Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) são grandes avanços institucionais. Além disso, o salário mínimo foi a primeira garantia legal de uma renda mínima para o trabalhador.
É necessário entender que o processo de desenvolvimento tecnológico e industrial no Brasil continua dentro do capitalismo, e que a produção de riquezas gera a exploração contínua da força de trabalho, além da concentração de riquezas. Dessa forma, temos uma ideia inicial da relevância da assistência social no Brasil.
NA PRÁTICA
Tendo sido apresentado a esses conceitos e fundamentos, pesquise no seu município e Estado sobre a legislação vigente no que tange à assistência social, investigando como se estrutura essa área.
O contexto das políticas públicas de distribuição ou transferência de renda nos ajuda a compreender os fundamentos iniciais de sua elaboração ou conjuntura em que estavam inseridas. O domínio deste conteúdo pode nos ajudar a evitar retrocessos no desenvolvimento da política e a aprender, em diferentes contextos, como ela se desenvolveu e quais são os seus desafios.
Outra questão importante: temos leis e regulamentos que devem ser seguidos, porém, nunca sacralizados, pois toda lei ou regulamento é um produto da correlação de forças da realidade, e esta mesma realidade tende a avançar, já que as leis vão avançando de acordo com as necessidades da realidade.
FINALIZANDO
Nesta aula tratamos da distribuição de renda, da pobreza e da justiça, avaliando como surgem as condições objetivas da realidade para a criação de um pensamento que pode ter originado as primeiras experiências de transferência de renda nas políticas públicas. No segundo tema, analisamos o conceito de pobreza. A justiça social foi o nosso terceiro tema, tentando entender como esse conceito se consolida na sociedade capitalista e como aspolíticas de transferência de renda se conectam a ele. Pretendendo localizar as questões de distribuição de renda no território brasileiro, debatemos, no quarto tema, a transferência de renda no Brasil. Em nosso último tema falamos sobre políticas públicas e desigualdade no país.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, E. Programas de garantia de renda mínima: inserção social ou utopia? São Paulo: Educ, 2000.
BRASIL. Ministério da Fazenda. Relatório da distribuição pessoal da renda e da	riqueza	da	população	brasileira.	2016.	Disponível	em
<http://www.fazenda.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/transparencia- fiscal/distribuicao-renda-e-riqueza/relatorio-distribuicao-da-renda-2016-05- 09.pdf>. Acesso: 13 dez. 2017.
SPOSATI, A. de O. (Org.). Renda mínima e crise mundial: saída ou agravamento. São Paulo: Cortez, 1997.

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