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Gestante_Protocolo_Infantil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
UNIDADE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
NUTRICIONAL DO PACIENTE
HOSPITALIZADO: Materno Infantil
Goiânia 2016
Volume 1 – Paciente Gestante, Nutriz, Criança e Adolescente 
9 788549 500236
ISBN 978-85-495-0023-6
FUNDAÇÃO DE APOIO
AO HOSPITAL DAS 
CLÍNIC AS DA UFG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
UNIDADE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA
PROTOCOLO
DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL DO
PACIENTE HOSPITALIZADO: Materno-infantil
Goiânia 
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES 
HOSPITAL DAS CLÍNICAS 
UNIDADE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA
PROTOCOLO 
DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL DO 
PACIENTE HOSPITALIZADO: Materno-infantil
 Volume 1 – Paciente Gestante, Nutriz, 
 Criança e Adolescente
Goiânia 
2016
Hospital Universitário da Universidade de Federal de Goiás/ Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares - 1ª Avenida, s/n - Setor Leste Universitário CEP- 74.605-020 - Goiânia - Goiás 
(62) 3269.8497. 
Diagramação:
João Gratão
Revisão:
Letícia Lima
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Seção de Normalização CEGRAF/ UFG
C331p Carvalho, Ana Paula Perillo Ferreira
Protocolo de atendimento nutricional do paciente hospitalizado : materno-infantil 
[Recurso eletrônico] / Ana Paula Perillo Ferreira Carvalho [et al.]. – Goiânia : Gráfica 
UFG, 2016.
111 p. : il. – (Paciente gestante, nutriz, criança e adolescente ; v. 1)
Inclui referências
ISBN 978-85-495-0023-6
 
1. Saúde infantil. 2. Medicina nutricional. 3. Atendimento
ao paciente. 4. Gestantes. I. Título. 
CDU 369.223.22:64.044.26
Catalogação na fonte: Natalia Rocha CRB1 3054
Apresentação
Protocolos são as rotinas dos cuidados e das ações de gestão de um determinado serviço, equipe ou depar-
tamento, elaboradas a partir do conhecimento científico atual, respaldados em evidências científicas, por pro-
fissionais experientes e especialistas em uma área e que servem para orientar fluxos, condutas e procedimentos 
clínicos dos trabalhadores dos serviços de saúde (Werneck et al., 2009).
O presente protocolo faz parte de um projeto da equipe de Nutrição Clínica do Hospital das Clínicas da 
Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH) e tem como objetivo sistematizar o cuidado de nutrição 
na área clínica para o paciente hospitalizado, oferecendo ao profissional nutricionista uma direção no planeja-
mento e tratamento dietético ao padronizar ações e otimizar recursos. Nos 53 anos da existência do Serviço de 
Nutrição do HC/UFG/EBSERH, surge sua primeira versão que será disponibilizada à comunidade científica.
 Didaticamente o protocolo de atendimento nutricional do paciente hospitalizado está dividido em dois 
volumes: primeiro, atendimento nutricional da gestante, nutriz, criança e adolescente e segundo, atendimen-
to nutricional do adulto e idoso. Abrangem o atendimento nutricional com início na descrição da avaliação 
nutricional, incluindo a triagem nutricional como método de abordagem inicial ao paciente, em seguida es-
tratégias de como implantar e monitorar o plano de cuidado nutricional ao paciente. Por fim, abordam-se os 
indicadores de qualidade utilizados na prática clínica.
Agradecemos a toda equipe de colaboradores nutricionistas, atuantes neste hospital, que disponibilizaram 
seu tempo, conhecimento prático, teórico e que acreditaram na viabilidade desse protocolo.
Ana Paula Perillo Ferreira Carvalho
Chefe da Unidade de Nutrição Clínica-HC/EBSERH-UFG
Liana Lima Vieira
Nutricionista do Hospital das Clínicas- HC/EBSERH-UFG
AUTORAS
ANA PAULA PERILLO FERREIRA CARVALHO
Nutricionista. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina/UFG. Mestre em Ciências da 
Saúde pela Universidade de Brasília. Chefe da Unidade de Nutrição Clínica do Hospital das Clínicas/UFG/
EBSERH. Nutricionista e membro da Comissão de Suporte Nutricional do Hospital das Clínicas/UFG/
EBSERH. Tutora, preceptora e docente do eixo específico de Nutrição do Programa de Residência Multipro-
fissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH).
INAIANA MARQUES FILIZOLA VAZ
Nutricionista. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina/UFG. Nutricionista e membro 
da Comissão de Suporte Nutricional do Hospital das Clínicas/UFG/EBSERH. Preceptora e docente do eixo 
específico de Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade 
Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH).
RENATA GOMES DE CASTRO ABADIO (Organizadora)
Nutricionista. Especialista em Nutrição clínica e esportiva pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 
Especialista em Nutrição em Urgência e Emergência pela Universidade Federal de Goiás. Gerente da Seção 
Clínica da Coordenação de Nutrição do HC/UFG/EBSERH. Preceptora e docente do eixo específico de 
Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de 
Goiás (HC/UFG/EBSERH). 
CELMA DIAS BORGES
Nutricionista. Mestre em Saúde Coletiva pelo Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) da Pró-Reitoria 
de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás (PRPPG/UFG). Membro da equipe de nutri-
cionistas da Coordenação de Nutrição do Hospital das Clínicas/UFG. Nutricionista apoiadora da Gerência 
de Atenção Secundária e Terciária/Diretoria de Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.
GEISA JULIANA GOMES MARQUES FORTUNATO
Nutricionista. Mestre em Nutrição Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG. Docente do eixo específico de 
Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de 
Goiás (HC/UFG/EBSERH).
IZABELA ZIBETTI DE ALBUQUERQUE
Nutricionista. Mestre em Nutrição e Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG. Preceptora e docente do eixo 
específico de Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade 
Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH). Nutricionista da Clínica Pediátrica e Maternidade do Hospital das 
Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH).
LIANA LIMA VIEIRA
Nutricionista. Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina/UFG. Nutricionista e membro da 
Comissão de Suporte Nutricional do Hospital das Clínicas/UFG. Preceptora e Docente do eixo específico de 
Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de 
Goiás (HC/UFG/EBSERH).
MALAINE MORAIS ALVES MACHADO 
Nutricionista. Mestre em Nutrição e Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG, Especialista em Nutrição em 
Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Federal de Goiás. Preceptora e Docente do eixo específico de 
Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de 
Goiás (HC/UFG/EBSERH). Nutricionista da Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Universidade Fe-
deral de Goiás (HC/UFG/EBSERH).
MARIA IZABEL DE SOUZA TABOADA
Nutricionista. Mestre em Nutrição Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG. Docente do eixo específico de 
Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de 
Goiás (HC/UFG/EBSERH).
MARIANNE DE OLIVEIRA FALCO
Nutricionista. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina/UFG. Mestre em Ciências da 
Saúde pela Faculdade de Medicina/UFG. Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE). Diretora 
do Departamento de Nutrição da Sociedade Goiana de Terapia Intensiva-SOTIEGO/AMIB. Preceptora e 
Docente do eixo específico de Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas 
da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH). Nutricionista das Unidades de Terapia Intensiva 
Médica e Cirúrgica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH).
MARINA BRITO CAMPOS
Nutricionista. Especialista em Nutrição Clínica. Especialista em Nutrição e Hematologia /Hemoterapia.Pre-
ceptora e Docente do eixo específico de Nutrição do Programa de Residência Multiprofissional do Hospital 
das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH). Nutricionista das Unidades de Pronto-
socorro Adulto e Pediátrico do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH),
PAULLA GUIMARÃES MELO
Nutricionista. Doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina/UFG. Mestre em Nutrição e 
Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG. Especialista em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo GANEP 
Nutrição Humana. Nutricionista da Clínica HONCORD – Hematologia e Oncologia, e Colégio Degraus 
em Goiânia, GO. 
RAQUEL MACHADO SCHINCAGLIA
Nutricionista. Doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina/UFG. Mestre em Nutrição e 
Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG. Preceptora e Docente do eixo específico de Nutrição do Programa 
de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EB-
SERH). Nutricionista da Clínica Médica, Ortopédica e Unidades de Terapia Renal Substitutiva do Hospital 
das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH).
RENATA COSTA FERNANDES
Nutricionista. Mestranda em Nutrição e Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG. Especialista em Nutri-
ção Clínica. Preceptora e Docente do eixo específico de Nutrição do Programa de Residência Multipro-
fissional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH). Nutricionista 
da Clínica Cirúrgica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/UFG/EBSERH).
COLABORADORAS
Daniela de A. Medeiros Dias, Andreia Rodrigues do Carmo Brasil, Marta Isabel Valente Augusto Moraes 
Campos, Ana Clara Martins e Silva Carvalho, Thaísa Anders Carvalho Souza, Ana Firme Borges do Lago, Bár-
barah Gregório de Araújo Souza, Camila Moura Batista, Genice Oliveira de Souza, Vanessa Gonçalves e Silva.
SÚMARIO
Seção 1 – GESTANTES E NUTRIZES 17
Capítulo 1 - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES E NUTRIZES 18
1 Triagem Nutricional 18
2 Avaliação do Estado Nutricional 18
2.1 Cálculo da Idade Gestacional 19
2.2 Dados Antropométricos Pré-Gestacionais 19
2.3 Avaliação do Ganho de Peso Gestacional 19
2.4 Avaliação Antropométrica Atual 20
2.5 Avaliação Antropométrica de Gestantes Adolescentes 21
2.6 Exame Físico 21
2.7 Exames Bioquímicos 22
Referências 23
Anexo 24
Capítulo 2 - NECESSIDADES NUTRICIONAIS NA GESTAÇÃO 25
1 Cálculo das Necessidades Energéticas Gestantes Adultas 25
1.1 Cálculo do Adicional Energético Individualizado Pacientes Adultas 26
1.2 Fórmula de Bolso 26
2 Cálculo das Necessidades Energéticas Gestante Adolescente 26
2.1 Cálculo do Adicional Energético Paciente Gestante Adolescente 27
2.2 Cálculo das necessidades nutricionais de nutrizes 27
Referências 30
Capítulo 3 - SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GESTAÇÃO 31
1 Terapia Nutricional 31
1.1 Recomendações Nutricionais 31
Referência 31
Capítulo 4 - INFECÇÃO PELO HIV NA GESTAÇÃO 32
1 Terapia Nutricional 32
Referência 33
Capítulo 5 - DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 34
1 Terapia Nutricional 34
Referência 34
Capítulo 6 - TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DURANTE A GESTAÇÃO 35
Referências 35
Seção 2 – CRIANÇAS E ADOLESCENTES 36
Capítulo 7 - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 37
1 Triagem Nutricional 37
2 Avaliação Nutricional 37
2.1 Avaliação Antropométrica 38
2.1.1 Recém-Nascidos (RN) e Lactentes 38
2.1.1.1 PC, PT e Relação entre PC e PT (PC/PT) para Crianças de até 1 Ano de Idade 38
2.1.1.2 Circunferência do Braço (CB) 39
2.1.2 Pré-Escolares 39
2.1.2.1 Circunferência do Braço (CB) 40
2.1.2.2 Prega Cutânea Triciptal (PCT) 40
2.1.2.3 Circunferência Muscular do Braço (CMB) 41
2.1.3 Escolares 41
2.1.4 Adolescentes 42
2.2 Investigação Dietética 43
2.2.1 Recém-Nascido (RN) e Lactentes 43
2.2.2 Pré-Escolar, Escolar e Adolescentes 44
2.3 Exames Bioquímicos 44
2.4 Exame Físico 45
Referências 46
Anexos 47
Capítulo 8 - NECESSIDADES NUTRICIONAIS 76
1 Necessidades para Crianças e Adolescentes 76
2 Necessidades para Crianças em Estado Grave em Terapia Nutricional Enteral ou Parenteral 78
2.1 Recém-Nascidos (RN) 78
2.2 Lactentes, Pré-Escolares, Escolares e Adolescentes 79
2.3 Pacientes Graves em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 82
Referências 82
Capítulo 9 - FIBROSE CÍSTICA 83
1 Terapia Nutricional 83
1.1 Objetivos 83
1.2 Recomendações Nutricionais 83
Referência 84
Capítulo 10 - INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 85
1 Terapia Nutricional 85
1.1 Recomendações Nutricionais 85
Referências 87
Capítulo 11 – SÍNDROME NEFRÓTICA 88
1 Terapia Nutricional 88
1.1 Objetivos 88
1.2 Recomendações Nutricionais 88
Referência 88
Capítulo 12 – DIABETES MELLITUS 89
1 Terapia Nutricional 89
1.1 Recomendações Nutricionais 89
1.1.1 Crianças e Adolescentes 89
Referência 89
Capítulo 13 - DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA 90
1 Terapia Nutricional 90
1.1 Objetivos 90
1.2 Recomendações Nutricionais 90
Referência 91
Capítulo 14- DISFUNÇÕES CARDÍACAS 92
1 Terapia Nutricional 92
Referência 92
Capítulo 15 - ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA - APLV 93
1 Terapia Nutricional 93
Referência 93
Capítulo 16 – DOENÇA CELÍACA 94
1 Terapia Nutricional 94
1.1 Objetivo 94
1.2 Recomendações Nutricionais 94
Referência 94
Capítulo 17 - INTOLERÂNCIA À LACTOSE 95
1 Terapia Nutricional 95
1.1 Objetivo 95
1.2 Recomendações Nutricionais 95
Referência 95
Capítulo 18 - REFLUXO GASTROESOFÁFICO - RGE 96
1 Terapia Nutricional 96
1.1 Objetivos 96
1.2 Recomendações Nutricionais 96
1.3 Orientações Nutricionais 96
Referência 97
Capítulo 19 - DIARREIA 98
1 Terapia Nutricional 98
2 Orientações Nutricionais 100
Referências 100
Capítulo 20 - CONSTIPAÇÃO INTESTINAL 101
1 Terapia Nutricional 101
1.1 Recomendações Nutricionais 101
1.2 Orientações Nutricionais 101
Referências 101
Capítulo 21 – OBESIDADE 103
1 Necessidades Nutricionais 103
2 Terapia Nutricional 104
2.1 Recomendações Nutricionais 104
3 Manejo Nutricional das Complicações Associadas à Obesidade 105
3.1 Hipertensão Arterial 105
3.2 Alterações no Metabolismo Glicídico 105
3.3 Doença Gordurosa no Fígado Não-Alcoólica 105
3.4 Dislipidemias 105
Referências 105
Capítulo 22 - DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL – DII 106
1 Recomendação de Energia 106
2 Terapia Nutricional 106
2.1 Objetivos 106
2.2 Recomendações Nutricionais 106
2.2.1 Doença de Crohn (DC) 107
2.2.2 Colite Ulcerativa (CU) 108
Referências 108
Capítulo 23 - DOENÇA FALCIFORME - DF 110
1 Avaliação Nutricional 110
2 Terapia Nutricional 110
Referências 111
 LISTA DE SIGLAS
A Adequado
AF Atividade física
AFR Atividade física de rotina
AI Ingestão adequada
AIDS Acquired immunodeficiency syndrome 
AIG Adequado para idade gestacional
AJ Altura do joelho
ALT Alanina aminotransferase
ANSG Avaliação Nutricional Subjetiva Global
APLV Alergia à proteína do leite de vaca
AST Aspartato aminotransferase
BP Baixo peso
CB Circunferência braquial
CHCM Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média
CHO Carboidrato
CMB Circunferência muscular do braço
CU Colite ulcerativa
DC Doença de Crohn
DEP Desnutrição energético-proteica
DF Doença falciforme
DHA Ácido docosahexaenóico
DHEG Doença Hipertensiva Específica da Gravidez
DII Doença inflamatória intestinal
DM1 Diabetes mellitus tipo 1
DM2 Diabetes mellitus tipo 2
DMG Diabetes mellitus gestacional
DP Desvio padrão
DRC Doença renal crônica
DRI Ingestão Dietética de Referência
DUM Data da última menstruação
E Estatura
EAR Estimated Average Requirements
E/I Estatura para a idade
ENE Estimativa das necessidades energéticas
ENPtn Estimativa das necessidades proteicas
EPA Ácido eicosapentaenóico
ETC Energia total consumida
GE Gasto energético
GEB Gasto energético basal
GET Gasto energético total
GIG Grande para idade gestacional
HbC Hemoglobina C
HbD Hemoglobina D
HbS Hemoglobina S
HCM Hemoglobina corpuscular média
HIV Human immunodeficiency virus
I Idade 
IG Idade gestacional
IMC Índice de massa corporal
IMC/I Índice de massa corporal para a idade
LIP Lipídeo
kcal Quilocalorias
kg Quilogramas
MS Ministério da Saúde 
NAF Nível de atividade física
ND Nãodeterminado
NE Necessidade energética
NEE Nutrição enteral exclusiva
NEP Nutrição enteral parcial
NPT Nutrição parenteral total
NRS Nutritional risk screening 
O Obesidade
OMS Organização Mundial de Saúde
P Peso
P/E Peso para a estatura
P/I Peso para a idade
PC Perímetro cefálico
PC/PT Relação perímetro cefálico e torácico
PCT Prega cutânea triciptal
PIG Pequeno para idade gestacional
PPG Peso pré-gestacional
PT Perímetro torácico
PTN Proteína
RDA Recommended Dietary Allowance
RGE Refluxo gastroesofágico
RN Recém - nascido
RNPT Recém-nascido pré-termo
S Sobrepeso
SEM Semana 
SRO Solução de Reidratação Oral
SNE Sonda naso-entérica
SNG Sonda nasogátrica
STRONG kids Screening Tool for Risk of Impaired Nutritional Status and Growth
TGO Transaminase glutâmico oxaloacética
TGP Transaminase glutâmico pirúvica
TMB Taxa metabólica basal
TNE Terapia nutricional enteral
TNP Terapia nutricional parenteral
VCM Volume corpuscular médio
VET Valor energético total
UL Tolerable upper intake levels
LISTA DE FIGURAS
Seção 1
Capítulo 1
Figura 1.1 Algoritmo para avaliação nutricional da paciente gestante ou nutriz hospitalizada 
no HC/UFG/EBSERH. 18
Figura 1.2 Algoritmo com tópicos da avaliação nutricional da paciente gestante ou nutriz 
hospitalizada no HC/UFG/EBSERH. 18
Figura 1.3 Algoritmo com dados antropométricos pré-gestacionais da avaliação nutricional da 
paciente gestante ou nutriz hospitalizada no HC/UFG/EBSERH. 19
Figura 1.4 Determinação da avaliação antropométrica atual. 20
Seção 2
Capítulo 7
Figura 7.1 Algoritmo para determinação do risco nutricional em crianças e adolescentes. 37
Figura 7.2 Algoritmo com tópicos da avaliação nutricional de crianças ou adolescentes hospi-
talizados no HC-UFG/EBSERH. 37
Figura 7.3 Situações de risco nutricional de pacientes pediátricos. 40
Figura 7.4 Algoritmo para determinação do uso de CB na impossibilidade do uso de peso e 
altura em crianças de 5 a 10 anos e adolescentes. 42
Capítulo 9
Figura 9.1 Algoritmo para determinação da terapia nutricional de pacientes com fibrose 
cística. 83
Capítulo 15
Figura 15.1 Algoritmo para a determinação da terapia nutricional do Consenso Brasileiro 
sobre alergia alimentar. 93
Capítulo 21
Figura 21.1 Algoritmo para determinação do uso de tratamento dietoterápico em pacientes 
pediátricos. 104
LISTA DE QUADROS
Seção 1
Capítulo 1
Quadro 1.1 Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação segundo o estado nutricio-
nal inicial. 19
Quadro 1.2 Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação gemelar segundo o estado 
nutricional inicial após a 20º semana. 20
Quadro 1.3 Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação gemelar segundo o estado 
nutricional inicial durante toda a gestação. 20
Quadro 1.4 Classificação do estado nutricional de gestantes adolescentes segundo o IMC 
pré-gestacional. 21
Quadro 1.5 Sinais clínicos de carências nutricionais que devem ser avaliados durante a gestação. 22
Quadro 1.6 Exames bioquímicos que devem ser analisados durante a gestação. 22
Capítulo 2
Quadro 2.1 Fórmula para cálculo de taxa metabólica basal para gestantes adultas. 25
Quadro 2.2 Valores de nível de atividade física para pacientes adultas. 25
Quadro 2.3 Categorias dos valores de nível de atividade física. 25
Quadro 2.4 Adicional energético por trimestre de gestação pacientes adultas. 26
Quadro 2.5 Fórmula de bolso para cálculo de necessidade calórica de paciente gestante. 26
Quadro 2.6 Fórmula para cálculo de taxa metabólica basal para gestantes com idade entre 10 
e 18 anos. 26
Quadro 2.7 Valores de nível de atividade física para pacientes gestantes, segundo a idade mater-
na. 27
Quadro 2.8 Adicional energético por trimestre de gestação para pacientes gestantes adolescen-
tes. 27
Quadro 2.9 Ingestão dietética de macronutrientes para o período gestacional. 27
Quadro 2.10 Ingestão dietética de referência (DRI) para o período gestacional segundo a faixa 
etária. 28
Quadro 2.11 Taxa metabólica basal de adultos do sexo feminino. 29
Quadro 2.12 Nível de atividade física de adultos do sexo feminino. 29
Quadro 2.13 Cálculo da taxa metabólica basal de adolescentes do sexo feminino. 29
Capítulo 6
Quadro 6.1 Recomendação energética durante gestação em terapia nutricional enteral. 35
Quadro 6.2 Recomendação de proteína durante gestação em terapia nutricional enteral. 35
Quadro 6.3 Recomendação de micronutrientes importantes durante gestação em terapia 
nutricional enteral. 35
Seção 2
Capítulo 7
Quadro 7.1 Classificação do RN conforme peso. 38
Quadro 7.2 Classificação do RN conforme peso e idade gestacional. 38
Quadro 7.3 Valores adequados de PC e PT para crianças de até um ano de vida. 38
Quadro 7.4 Valores adequados de relação PC/PT para crianças de até um ano de vida. 38
Quadro 7.5 Percentis da CB (cm) para crianças menores de dois anos segundo idade e gênero. 39
Quadro 7.6 Percentis da CB (cm) para crianças de dois a menores de seis anos segundo idade 
e gênero. 40
Quadro 7.7 Percentis da PCT (cm) de lactentes e pré-escolares do sexo masculino. 40
Quadro 7.8 Percentis da PCT (cm) de lactentes e pré-escolares do sexo feminino. 41
Quadro 7.9 Percentis da CMB (cm) para crianças de um a menores de seis anos segundo 
idade e gênero. 41
Quadro 7.10 Classificação dos índices antropométricos para crianças de zero a cinco anos, 
segundo recomendações do SISVAN (2008). 41
Quadro 7.11 Valores de referência para a avaliação do estado nutricional de crianças menores de 
10 anos de idade, de acordo com o escore Z, considerando-se os índices E/I e P/I. 42
Quadro 7.12 Valores de referência para avaliação do estado nutricional segundo IMC para 
idade de crianças de 5 a 10 anos. 42
Quadro 7.13 Valores de referência para a avaliação do estado nutricional de crianças adolescen-
tes de acordo com o escore Z, considerando-se os índices E/I e IMC/I. 42
Quadro 7.14 Parâmetros bioquímicos utilizados em pediatria. 44
Quadro 7.15 Parâmetros bioquímicos utilizados em pediatria de acordo com faixa etária. 45
Quadro 7.16 Parâmetros nutricionais do exame físico de escolares e adolescentes. 45
Capítulo 8
Quadro 8.1 Estimativa da necessidade calórica em pacientes pediátricos (cálculo direto). 76
Quadro 8.2 Fórmulas para cálculo da necessidade energética de pacientes de 0 a 18 anos. 76
Quadro 8.3 Faixa de distribuição aceitável de macronutrientes em pediatria. 77
Quadro 8.4 Estimativa da necessidade proteica em pediatria. 77
Quadro 8.5 Faixa de distribuição aceitável de carboidratos em pediatria. 78
Quadro 8.6 Recomendações nutricionais de lipídios em pediatria. 78
Quadro 8.7 Recomendações das necessidades calóricas por via parenteral para RNPT. 78
Quadro 8.8 Fórmulas para o cálculo do gasto energético basal (GEB). 79
Quadro 8.9 Fatores de correção do GEB para situações de estresse. 79
Quadro 8.10 Cálculo das necessidades hídricas no período neonatal. 79
Quadro 8.11 Fórmula de Holliday-Segar, para o cálculo das necessidades hídricas do paciente 
pediátrico. 79
Quadro 8.12 Valores de ingestão adequada de água e eletrólitos em pediatria. 79
Quadro 8.13 Valores de ingestão dietética de referência (DRI) para sódio e cloro em pediatria. 80
Quadro 8.14 Valores de ingestão dietética de referência (DRI) para água, vitamina D, fósforo, 
magnésio e flúor em pediatria. 80
Quadro 8.15 Valores de ingestão dietética de referência (DRI) para tiamina, riboflavina, niaci-
na, vitamina B6 e foltato em pediatria. 80
Quadro 8.16 Valores de ingestão dietética de referência (DRI) para vitamina C, vitamina B12, 
ácido pantotênico, biotina e colina em pediatria. 81
Quadro 8.17 Valores de ingestão dietética de referência (DRI) para vitamina A, vitamina E, 
vitamina K, cobre e iodo em pediatria. 81
Quadro 8.18 Valores de ingestão dietética de referência (DRI) para manganês, molibidênio, 
zinco e selênio em pediatria. 82
Capítulo 9
Quadro 9.1 Suplementação vitamínica nos pacientes fibrocísticos pediátricos. 83
Quadro 9.2 Tratamento nutricional em pacientes pediátricos com fibrose cística. 84
Capítulo 10
Quadro 10.1 Equações para estimar asnecessidades energéticas totais de crianças e adolescen-
tes. 85
Quadro 10.2 Equações para estimar as necessidades energéticas de crianças de 3 a 18 anos de 
idade com excesso de peso. 85
Quadro 10.3 Distribuição de macronutrientes recomendada para crianças e adolescentes, de 
acordo com a faixa etária. 85
Quadro 10.4 Coeficiente de atividade física para determinação das necessidades energéticas de 
crianças entre 3 e 18 anos de idade. 85
Quadro 10.5 Recomendações diárias para a ingestão proteica em crianças com DRC nos está-
gios 3 ao 5, inclusive em diálise, de acordo com as DRIs. 86
Quadro 10.6 Variação recomendada de cálcio e fósforo séricos, de acordo com a idade. 86
Quadro 10.7 Recomendações diárias de minerais para crianças com DRC de acordo com as 
DRIs 86
Quadro 10.8 Recomendações diárias de vitaminas para crianças com DRC de acordo com as 
DRIs. 86
Capítulo 11
Quadro 11.1 Recomendações nutricionais específicas para pacientes pediátricos com síndrome 
nefrótica. 88
Capítulo 12
Quadro 12.1 Composição nutricional do plano alimentar indicado para portadores de diabetes 
mellitus. 89
Capítulo 13
Quadro 13.1 Recomendações nutricionais para a fase de estabilização de pacientes pediátricos 
desnutridos. 90
Quadro 13.2 Recomendações nutricionais para a fase de recuperação de pacientes pediátricos 
desnutridos. 90
Quadro 13.3 Recomendações nutricionais para a fase de acompanhamento ambulatorial de 
pacientes pediátricos desnutridos. 91
Capítulo 18
Quadro 18.1 Recomendações nutricionais de macronutrientes pediátricos com refluxo gastro-
esofágico. 96
Quadro 18.2 Cuidados nutricionais específicos com os lactentes pediátricos com refluxo gas-
troesofágico. 96
Capítulo 19
Quadro 19.1 Avaliação da hidratação do paciente com diarreia aguda pelo Ministério da Saúde 
(2005). 98
Capítulo 21
Quadro 21.1 Cálculo de necessidades energéticas para pacientes obesos pediátricos. 103
ANEXOS
Seção 1
Capítulo 1
Anexo A Gráfico de acompanhamento nutricional durante a gestação. 24
Seção 2
Capítulo 7
Anexo A Formulário STRONG kids (Screening Tool for Risk of Impaired Nutritional Status 
and Growth) 47
Anexo B Anamnese clínica e nutricional para recém-nascidos, lactentes e pré-escolares. 48
Anexo C Anamnese clínica e nutricional para escolares e adolescentes. 51
Anexo D Questionário de Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG) em pediatria 54
Anexo E Curva de escore-Z de peso para idade para crianças até seis meses de idade, sexo 
feminino. 56
Anexo F Curva de escore-Z de peso para idade para crianças de até seis meses, sexo mas-
culino. 57
Anexo G Curva de escore-Z de comprimento para idade de crianças até seis meses, sexo 
feminino. 58
Anexo H Curva de escore-Z de comprimento para idade de crianças até seis meses, sexo 
masculino. 59
Anexo I Curva de escore-Z de peso para comprimento de crianças até dois anos, sexo 
feminino. 60
Anexo J Curva de escore-Z de peso para comprimento de crianças até dois anos, sexo 
masculino. 61
Anexo K Curva de escore-Z de comprimento para idade para crianças até dois anos, sexo 
feminino. 62
Anexo L Curva de escore-Z de comprimento para idade para crianças até dois anos, sexo 
masculino. 63
Anexo M Curva de escore-Z de peso para idade para crianças de 2 a 5 anos, sexo feminino. 64
Anexo N Curva de escore-Z de peso para idade para crianças de 2 a 5 anos, sexo masculi-
no. 65
Anexo O Curva de escore-Z de altura para idade para crianças de 2 a 5 anos, sexo femini-
no. 66
Anexo P Curva de escore-Z de altura para idade para crianças de 2 a 5 anos, sexo masculi-
no. 67
Anexo Q Curva de escore-Z de peso para altura para crianças de 2 a 5 anos, sexo feminino. 68
Anexo R Curva de escore-Z de peso para altura para crianças de 2 a 5 anos, sexo masculi-
no. 69
Anexo S Curva de escore-Z de peso por idade para crianças de 5 a 10 anos, sexo feminino. 70
Anexo T Curva de escore-Z de peso por idade para crianças de 5 a 10 anos, sexo masculi-
no. 71
Anexo U Curva de escore-Z de estatura por idade de crianças de 5 a 19 anos, sexo femini-
no. 72
Anexo V Curva de escore-Z de estatura por idade de crianças de 5 a 19 anos, sexo mascu-
lino. 73
Anexo X Curva de escore-Z de IMC por idade para crianças de 5 a 19 anos, sexo femini-
no. 74
Anexo Z Curva de escore-Z de IMC por idade de criança de 5 a 19 anos, sexo masculino. 75
17
 Seção 1 
Gestantes e Nutrizes
18
1
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE 
GESTANTES E NUTRIZES
1 TRIAGEM NUTRICIONAL
 Na figura 1.1 apresenta-se o algoritmo para orientação da realização da triagem nutricional utilizando 
a Nutritional Risk Screening (NRS-2002) para pacientes gestantes e nutrizes.
.
Em até 48h
Retriar o paciente em 7 dias
Aplicar o instrumento de triagem nutricional Nutritional Risk Screening 
(NRS-2002) para todas as gestantes e nutrizes
Risco nutricional Sem Risco nutricional
Registrar o resultado da 
triagem nutricional na 
papeleta
Realizar atendimento 
nutricional completo
Registrar o resultado da 
triagem nutricional na 
papeleta
realizar atendimento 
nutricional sucinto
- Investigar alergia, intolerância e sintoma-
tologia alimentares (adequar a dieta por 
meio dos esquemas alimentares);
- Investigar o funcionamento intestinal e 
adaptar a dieta caso exista queixa de 
obstipação intestinal;
Para as gestantes com 
DM1, DM2, DMG e 
DHEG deverão ser 
realizadas a avaliação 
nutricional completa e o 
acompanhamento diário, 
independente de ter ou 
não risco nutricional, 
com registro na papeleta. 
Figura 1.1. Algoritmo para avaliação nutricional da paciente gestante ou nutriz hospitalizada no HC/UFG/EBSERH.
OBSERVAÇÃO: Em todas as papeletas deverão constar o resultado da triagem nutricional.
2 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
Avaliação 
Nutricional
Cálculo da 
idade 
gestacional
Exames 
bioquímicos
Investigação
dietética
Dados 
antropométricos 
pré-gestacionais
Avaliação 
antropométrica
atual
Exame 
físico
Figura 1.2. Algoritmo com tópicos da avaliação nutricional da paciente gestante ou nutriz hospitalizada no HC/UFG/EBSERH.
19
2.1 CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL
O cálculo da idade gestacional deve ser feito pela data da última menstruação (DUM).
OBSERVAÇÃO: Para arredondar a semana gestacional incompleta, faça da seguinte forma: de 1 a 3 dias = 
considere o número de semanas completas; de 4 a 6 dias = considere a semana seguinte (MS, 2004). 
Exemplo: Gestante com 12 semanas e 2 dias = 12 semanas
 Gestante com 12 semanas e 5 dias = 13 semanas
2.2 DADOS ANTROPOMÉTRICOS PRÉ-GESTACIONAIS
OBSERVAÇÃO: Se não for possível obter informação sobre o peso pré-gestacional, considerar o encontrado 
nas primeiras 12 semanas de gestação.
 
Dados antropométricos pré-gestacionais
Peso 
pré-gestacional
IMC 
pré-gestacional
Ganho de peso 
recomendado segundo IMC 
pré-gestacional
Altura 
Figura 1.3. Algoritmo com dados antropométricos pré-gestacionais da avaliação nutricional da paciente gestante ou nutriz 
hospitalizada no HC/UFG/EBSERH.
2.3 AVALIAÇÃO DO GANHO DE PESO GESTACIONAL (RASMUSSEN; CATALANO; 
YAKTINE, 2009)
• Calcular o ganho de peso gestacional até a data da avaliação e observar a adequação segundo 
recomendação de ganho de peso de acordo com idade gestacional, para as categorias de IMC pré-
gestacional (Quadro 1.1);
• Estabelecer o ganho de peso semanal e total recomendado, até a 40ª semana de gestação;
• Durante as internações hospitalares, a avaliação nutricional inicial da gestante deverá ocorrer no 
primeiro atendimento após a internação e as demais avaliações para acompanhamento do estado 
nutricional deverão ser realizadas semanalmente.
Quadro 1.1. Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação segundo o estado nutricional inicial. 
IMC* PRÉ-
GESTACIONAL
(Kg/m2)
ESTADO 
NUTRICIONAL 
PRÉ-GESTACIONAL
GANHO 
PONDERAL (Kg) 
TOTAL NO 1O 
TRIMESTRE (IG*<14 
SEMANAS)
GANHO 
PONDERAL 
SEMANAL (Kg/
SEM) NO 2O E 3O 
TRIMESTRE (IG* ≥ 
14 SEMANAS)
GANHO 
PONDERAL TOTAL 
(Kg)
GANHO DE PESO 
MÍNIMO (Kg/MÊS)
< 18,5 Baixo peso 2,3 0,5 12,5 - 18,0 Não determinado18,5 – 24,9 Normal 1,6 0,4 11,5 - 16,0 1,0
25,0 – 29,9 Sobrepeso 0,9 0,3 7,0 a 11,5 Não determinado
> 30,0 Obesidade - 0,3 5,0 a 9,0 (adulta)
7,0 - 9,1 (adolescente)
0,5
* IG - Idade gestacional; IMC – Índice de massa corporal; 
Fonte: MS, 2004; Saunders; Bessa, 2005; Rasmussen; Catalano; Yaktine, 2009. 
20
OBSERVAÇÕES
• Gestantes com estatura < 1,57 m devem ganhar o limite mínimo da faixa de ganho de peso recomendado, 
segundo o IMC pré-gestacional.
• O ganho de peso acima de 3 kg por mês merece avaliação detalhada, especialmente após a 20a semana 
de gestação. Nesse caso, avaliar os níveis de pressão arterial, proteinúria e presença de edema.
• Gestantes obesas, cujo IMC>29,0 Kg/m2, devem ser avaliadas individualmente.
Para gestantes gemelares de dois fetos é recomendado o ganho de peso total de 18 a 20,5kg, pois isto asso-
cia-se ao peso ao nascer ≥ 2,5kg. O ganho de peso menor ou igual a 380g/semana até a 24ª semana gestacional 
está associado a retardo do crescimento intra-uterino e maior morbidade entre os conceptos.
Quadro 1.2. Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação gemelar segundo o estado nutricional inicial após a 20º semana.
IMC PRÉ-GESTACIONAL
(Kg/m2)
ESTADO NUTRICIONAL 
PRÉ-GESTACIONAL GANHO PONDERAL APÓS 20ª SEMANA
< 18,5 Baixo peso 790 g/semana
18,5 – 24,9 Normal 680 g/semana
Fonte: Saunders; Bessa, 2005 (Adaptado).
Quadro 1.3. Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação gemelar segundo o estado nutricional inicial durante toda a gestação.
IMC PRÉ-GESTACIONAL
(Kg/m2)
ESTADO NUTRICIONAL PRÉ-
GESTACIONAL GANHO PONDERAL TOTAL (Kg)
<18,5 Baixo peso Não determinado
18,5 – 24,9 Normal 17,0 – 24,5
25,0 – 29,9 Sobrepeso 14,0 – 22,7
≥ 30,0 Obesidade 11,0 – 19,0
Fonte: Rasmussen; Catalano; Yaktine, 2009.
2.4 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA ATUAL
Medidas utilizadas
Peso
(kg)
Altura
(m)
IMC
(kg/m2)
Observar se o ganho ponderal está de 
acordo com o recomendado pelo IMC 
pré-gestacional (Quadro 1.1)
Preencher o grá co de acompanha-
mento nutricional durante a gestação 
(Figura 1.5)
Preenchimento semanal durante o 
período de internação hospitalar.
Figura 1.4. Determinação da avaliação antropométrica atual.
Para a análise do ganho ponderal, deverá ser analisado se o ganho de peso está conforme o recomendado 
no quadro 1.1 e o seguimento da curva de IMC, segundo a semana gestacional, apresentada no gráfico de 
acompanhamento nutricional durante a gestação (Anexo A) (MS, 2004).
O gráfico é dividido em quatro faixas de acordo com a classificação do estado nutricional pelo IMC: 
Baixo Peso (BP), Adequado (A), Sobrepeso (S) e Obesidade (O). À medida que forem sendo registrados os 
pesos nesse gráfico, uma curva será traçada e a inclinação desta proporcionará a interpretação sobre o estado 
nutricional da gestante (MS, 2004).
21
• Gestantes classificadas como BP é recomendada uma inclinação da curva ascendente e que esta 
permaneça na faixa BP ou alcance a classificação de A.
• Gestantes classificadas como A, recomenda-se que permaneça nessa classificação até o final da gestação, 
apresentando uma curva ascendente e de inclinação paralela às linhas que delimitam essa faixa. 
• Gestantes classificadas como S, recomenda-se que a curva seja ascendente e próxima à linha que delimita 
a parte inferior da faixa S ou à linha que delimita a parte superior dessa classificação. 
• Gestantes classificadas como O, deverão apresentar inclinação da curva semelhante ou inferior, desde 
que ascendente, à curva que delimita a parte inferior da faixa de O. Desta forma, as gestantes não 
deverão apresentar perda ponderal durante a gestação, independente do seu estado nutricional pré-
gestacional (MS, 2004; Saunders; Bessa, 2005). 
2.5 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE GESTANTES ADOLESCENTES
Quadro 1.4. Classificação do estado nutricional de gestantes adolescentes segundo o IMC pré gestacional.
PERCENTIL ESCORE - Z DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< 3 < - 2 Baixo Peso (BP)
≥ 3 e < 85 ≥ - 2 e < + 1 Adequado (A)
≥ 85 e < 97 ≥ + 1 e < + 2 Sobrepeso (S)
≥ 97 ≥ + 2 Obesidade (O)
Fonte: SISVAN, 2008.
• Para as adolescentes que engravidaram dois anos após a menarca (em geral maiores de 15 anos de idade), 
a interpretação do IMC pré-gestacional e a recomendação do ganho ponderal podem ser equivalente a 
das adultas, com variação apenas para aquelas com obesidade pré-gestacional (Quadro 1.1) (Saunders 
et al., 2012). 
• Para as adolescentes que engravidaram menos de dois anos após a menarca, é provável que a maioria destas 
seja classificada como BP. Deve-se mensurar a estatura destas em todas as avaliações antropométricas, já 
que ainda encontram-se em fase de crescimento. Também é importante acompanhar o traçado da curva 
do IMC gestacional, que deverá ser ascendente. OBS: mensurar estatura mensal (Saunders et al., 2012). 
• Para avaliar a evolução do estado nutricional, preencher e analisar o traçado da curva no gráfico de 
acompanhamento nutricional durante a gestação. Considerar como estado nutricional adequado as 
curvas com traçados ascendentes e estado nutricional inadequado ou gestante em risco, para traçados 
horizontais ou descendentes (Saunders et al., 2012).
• Deve-se tratar a gestante adolescente como de risco nutricional, sugere-se reforço na abordagem 
nutricional e maior número de consultas no pré-natal (Saunders et al., 2012).
2.6 EXAME FÍSICO
Devem ser investigados sinais e sintomas comuns durante a gestação que podem comprometer o consu-
mo alimentar e o ganho ponderal adequado. Analisar ainda, funcionamento intestinal, presença de doenças 
crônicas, surgimento de intercorrências gestacionais e a presença de sinais sugestivos de carências nutricionais 
(Saunders; Bessa, 2005). 
22
Quadro 1.5. Sinais clínicos de carências nutricionais que devem ser avaliados durante a gestação.
SINAIS CLÍNICOS INDICATIVO
Olhos:
Palidez conjuntival
Vermelhidão e fissuras nos epicantos
Xantelasma (pequenas bolsas amareladas ao redor dos olhos)
Anemia
Carência de Riboflavina e Piridoxina
Hiperlipidemia
Face:
Seborreia nasolabial Carência de Riboflavina
Lábios e língua:
Estomatite angular 
Língua magenta
Carência de Riboflavina
Glândulas:
Bócio – aumento da tireóide Carência de Iodo
Palidez cutâneo-mucosa, fraqueza, fadiga ao menor esforço físico, susceti-
bilidade aumentada aos processos infecciosos Anemia ferropriva
Gengivas esponjosas, que sangram com facilidade e pequenas hemorragias 
cutâneas. Carência de vitamina C
Fonte: Saunders; Bessa, 2005 (Adaptado).
2.7 EXAMES BIOQUÍMICOS
Devem ser investigados os resultados de exames bioquímicos específicos e de rotina para auxiliar na de-
terminação do estado nutricional materno e estado geral de saúde da gestante.
Quadro 1.6. Exames bioquímicos que devem ser analisados durante a gestação.
Medidas Parâmetros normais na gestação
Albumina 2,5 g/dL
Ácido úrico 2,0 – 5,0 mg/dL
Colesterol total 200 – 325 mg/100mL
Creatinina 0,5 – 1,0 mg/mL
Glicemia de jejum < 90 mg/dL (na primeira consulta)
Hemoglobina
Ausência de anemia
Anemia leve ou moderada
Anemia grave
≥ 11 g/dL
≥ 8 < 11 g/dL
< 8 g/dL
Hemoglobina glicosilada ≤ 8 g/dL
Hematócrito
0 a 12ª semana
13ª a 28ª semana
29ª a 40ª semana
≥ 33%
≥ 31,5%
≥ 33%
Hemácias
CHCM
HCM
VCM
3,6 – 4,4 milhões/mm3
32 – 55 g/dL
23 – 31 pg
70 – 90 mm3
Teste de tolerância oral com 75 g de glicose – 2 horas < 140 mg/dL (após a 20ª semana)
TGO ou AST (mU/ml) 4 – 18
TGP ou ALT (mU/ml) Até 22
Proteínas totais 6 – 7 g/dl
Triglicerídeos 30 – 200 mg/dl
Ureia 10 – 40 mg/dl
(continua)
23
Plaquetas 150.000 – 450.000 mil/mm
3 
É esperado trombocitopenia no 3º trimestre
Urina
Bactérias (por campo)
Corpos cetônicos
Glicose
Hemácias (por campo)
Proteínas
Ausentes
Ausentes
Ausentes ou traços
Até 5
Traços: repetir em 15 dias; Traços + hipertensão e/ou edema: pré-natal de 
alto risco; Maciça: referir pré-natal de alto risco
Fonte: Saunders; Bessa, 2005 (Adaptado).
REFERÊNCIAS
MS - Ministério Da Saúde (Brasil). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Coordena-
ção Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Vigilância alimentar e nutricional - SISVAN: orientações básicas 
para a coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 
2004.119 p.
Rasmussen KM; Catalano PM; Yaktine AL. New guidelines for weight gain during pregnancy: what obstetrician/
gynecologists should know. Current Opinion in Obstetrics and Gynecology. v. 21, n. 6, p. 521–526. 2009. 
Saunders C; Accioly E; Costa RSS; Lacerda EMA; Santos MMAS. Gestante adolescente. In: Accioly E; Saunders 
C; Lacerda EMA. Nutrição em obstetrícia e pediatria. p. 151 – 174. 2. ed, 2012.
Saunders C; Bessa TCAA. A assistência nutricional pré-natal. In: Accioly E; Saunders C; Lacerda EMA. Nutrição 
em obstetrícia e pediatria. p.119–146. 2005.
24
Anexo A – Gráfico de acompanhamento nutricional durante a gestação.
Legenda: 
Fonte: MS, 2004.
25
2
NECESSIDADES NUTRICIONAIS NA GESTAÇÃO
O aporte energético e de nutrientes deve ser individualizado e baseado na avaliação atual e anterior, na 
composição corporal e funcional, e na condição clínica do paciente (SBNPE; ASBRAN, 2011).
1 CÁLCULOS DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS GESTANTES ADULTAS 
(FAO/WHO 2004; Accioly; Saunders; Lacerda, 2012)
VET = GE + adicional energético
Sendo GE = TMB x NAF
VET: valor energético total; GE: gasto energético; TMB: taxa metabólica basal; NAF: Nível de atividade física.
Quadro 2.1. Fórmula para cálculo de taxa metabólica basal para gestantes adultas.
FAIXA ETÁRIA (ANOS) TMB (KCAL/DIA)*
18 – 30 (14,81 x peso [kg] + 486,6)
30 – 60 (8,126 x peso [kg] + 845,6)
* Utilizar o peso pré-gestacional para gestantes com PPG eutrófico, para gestantes com baixo peso utilizar o peso ideal (IMC= 21,0 kg/m²) 
e para aquelas com sobrepeso ou obesas utilizar o PPG e evitar a perda de peso (NRC, 1989).
Quadro 2.2. Valores de nível de atividade física para pacientes adultas.
CATEGORIA NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA MÉDIO (NAF)
Sedentário ou leve 1,40 – 1,69 (1,53)
Ativo ou moderadamente ativo 1,70 – 1,99 (1,76)
Intenso ou moderadamente intenso 2,00 – 2,40 (2,25)
Fonte: NRC, 1989.
Quadro 2.3. Categorias dos valores de nível de atividade física.
CATEGORIA NAF – NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA
Estilo de vida sedentário ou leve
Indivíduos que não caminham longas distâncias, geralmente usam veículo 
para transporte, não praticam exercício ou esportes regularmente e gastam a 
maior parte do tempo de lazer sentados ou parados, com pouco desloca-
mento.
Estilo de vida ativo ou moderadamente ativo
Indivíduos com ocupação que envolve mais gasto energético que os descri-
tos para estilos sedentários. 
Pessoas com atividade ocupacional sedentária e que praticam regularmente 
atividades físicas moderadas a vigorosas, durante parte da rotina diária. Por 
exemplo, indivíduos que praticam diariamente 1 h de exercício moderado, 
tais como corrida, ciclismo ou atividade aeróbica.
Estilo de vida vigoroso ou moderadamente vigoroso
Indivíduos que realizam trabalhos intensos ou atividade de lazer intensa 
por várias horas. Mulheres com ocupação não-sedentária que dançam ou 
nadam uma média de 2 horas por dia, ou trabalhadores rurais que usam 
equipamentos manuais por várias horas ao dia e caminham longas distân-
cias, muitas vezes carregando peso.
Fonte: NRC, 1989.
26
Quadro 2.4. Adicional energético por trimestre de gestação pacientes adultas.
DISTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA DIÁRIA (KCAL/DIA)
1º trimestre (< 14 semanas) 85
2º trimestre (14 < 28 semanas) 285
3º trimestre (> 28 semanas) 475
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012
1.1 CÁLCULO DO ADICIONAL ENERGÉTICO INDIVIDUALIZADO PACIENTES ADULTAS
Estimar o total de energia adicional: considerando que para cada 1 kg são necessárias 6.417kcal, calcula-
se quantas quilocalorias serão necessárias para os quilogramas restantes. Dividir o adicional energético estima-
do pelo número de semanas que faltam até completar 40 semanas de gestação e, posteriormente, por 7 para 
obter o adicional energético diário.
1.2 FÓRMULA DE BOLSO (Vitolo, 2003)
Quadro 2.5. Fórmula de bolso para cálculo de necessidade calórica de paciente gestante.
ESTADO NUTRICIONAL DA GESTANTE FÓRMULA DE BOLSO
Eutrófica 30 – 35 kcal/kg* + 200 a 300 kcal/dia (a partir do 2º trimestre)
Excesso de Peso 24 kcal/kg* + 200 a 300 kcal/dia (a partir do 2º trimestre)
Baixo Peso 40 kcal/kg* + 200 a 300 kcal/dia (a partir do 1º trimestre)
* Utilizar peso pré-gestacional.
Fonte: Vitolo, 2003. 
OBSERVAÇÃO: Para gestantes gemelares, adicionar conteúdo proteico de 50 g/dia a partir da 20ª semana 
gestacional e um adicional energético de 1.000 kcal/dia, além das recomendações previstas para as mulheres de 
gestação de feto único (ACCIOLY; SAUNDERS; LACERDA, 2012).
2 CÁLCULOS DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS GESTANTE ADOLESCENTE 
(Accioly; Saunders; Lacerda, 2012)
VET = GE + adicional energético
Sendo GE = TMB x NAF
VET: valor energético total; GE: gasto energético; TMB: taxa metabólica basal; NAF: Nível de atividade física.
Quadro 2.6. Fórmula para cálculo de taxa metabólica basal para gestantes com idade entre 10 e 18 anos.
TMB (kcal/dia) = 13,384 x peso (kg) + 692,6
• IMC pré-gestacional normal
 Peso = peso desejável ou pré-gestacional
• Baixo IMC pré-gestacional
 Peso = peso desejável
• Sobrepeso ou obesidade pré-gestacional
 Peso = peso pré-gestacional
Fonte: FAO/WHO 2004.
27
Para o cálculo do peso desejável de gestantes adolescentes, pode-se utilizar a fórmula a seguir, adotando-se 
o valor de IMC correspondente ao Escore–z igual a zero (0) para a idade de meninas adolescentes, sugerido 
pela WHO (2007).
P (kg) = IMC x E2 (m)
 P: peso desejável; IMC: Índice de Massa Corporal; E: estatura
2.1 CÁLCULO DO ADICIONAL ENERGÉTICO PACIENTE GESTANTE ADOLESCENTE
Quadro 2.7. Valores de nível de atividade física para pacientes gestantes, segundo a idade materna.
IDADE (ANOS) ATIVIDADE LEVE ATIVIDADE MODERADA ATIVIDADE PESADA
10 – 11 1,45 1,70 1,95
11 – 12 1,50 1,75 2,00
12 – 13 1,50 1,75 2,00
13 – 14 1,50 1,75 2,00
14 – 15 1,50 1,75 2,00
15 – 16 1,50 1,75 2,00
16 – 17 1,50 1,75 2,00
17 – 18 1,45 1,70 1,95
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012.
Quadro 2.8. Adicional energético por trimestre de gestação para pacientes gestantes adolescentes.
DISTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA DIÁRIA (KCAL/DIA)
1º trimestre (< 14 semanas) 85
2º trimestre (14 < 28 semanas) 285
3º trimestre (> 28 semanas) 475
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012.
Quando o início do pré-natal ocorre no 2º e 3º trimestres de gestação, para as mulheres não obesas, suge-
re-se que as 85 kcal adicionais requeridas no 1º trimestre sejam somadas às 285 kcal requeridas no 2º trimestre. 
A recomendação, então, passa a ser:
• 2º trimestre – 360 kcal/dia
• 3º trimestre – 475 kcal/dia
• MACRONUTRIENTES PARA O PERÍODO GESTACIONAL
Quadro 2.9. Ingestão dietética de macronutrientes para o período gestacional.
Proteína (PTN) 1g/Kg/dia sobre o peso pré-gestacional ou peso aceitável e adicionar:
+ 1 g/dia no 1º trimestre
+ 9 g/dia no 2º trimestre
+ 31 g/dia no 3º trimestre
Carboidratos (CHO) 55 – 75% do VET
Fibras - > 25 g/dia
Açúcar de adição - < 10% do VET
Lipídios (LIP) 15 a 30% do VET
Água 3 litros/dia
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012 ; FAO/WHO, 2004.
28
• VITAMINAS E MINERAIS PARA O PERÍODO GESTACIONAL
Quadro 2.10. Ingestão dietética de referência (DRI) para o período gestacional segundo a faixa etária.
NUTRIENTE FAIXA ETÁRIA DRI
Vitamina A (µg/dia)
14 a 18 anos 750
19 a 30 anos
770
31 a 50 anos
Vitamina D (µg/dia)
< 18 anos
5
19 a 50 anos
Vitamina E
(α – tocoferol – mg/dia)
< 18 anos
15
19 a 50 anos
Vitamina K (µg/dia)
14 a 18 anos 75
19 a 30 anos
9031 a 50 anos
Vitamina B1 (mg/dia)
14 a 18 anos
1,419 a 30 anos
31 a 50 anos
Vitamina B2 (mg/dia)
14 a 18 anos
1,419 a 30 anos
31 a 50 anos
Vitamina B6 (mg/dia)
14 a 18 anos
1,919 a 30 anos
31 a 50 anos
Vitamina B12 (µg/dia)
14 a 18 anos
2,619 a 30 anos
31 a 50 anos
Vitamina C (mg/dia)
< 18 anos 8019 a 50 anos 85
Niacina
(equivalente de niacina – mg/dia)
14 a 18 anos
1819 a 30 anos
31 a 50 anos
Folato
(equivalente de folato - µg/dia)
14 a 18 anos
60019 a 30 anos
31 a 50 anos
Ferro (mg/dia)
14 a 18 anos
2719 a 30 anos
31 a 50 anos
Cálcio (mg/dia)
14 a 18 anos 1.300
19 a 30 anos
1.000
31 a 50 anos
Fósforo (mg/dia)
< 18 anos 1.250
19 a 50 anos 700
Zinco (mg/dia)
14 a 18 anos 12
19 a 30 anos
11
31 a 50 anos
Cobre (µg/dia)
14 a 18 anos
1.00019 a 30 anos
31 a 50 anos
Cromo (µg/dia)
14 a 18 anos 29
19 a 30 anos
30
31 a 50 anos
Magnésio (mg/dia)
14 a 18 anos 400
19 a 30 anos 350
31 a 50 anos 360
Manganês (mg/dia)
14 a 18 anos
219 a 30 anos
31 a 50 anos
Iodo (µg/dia)
14 a 18 anos
22019 a 30 anos
31 a 50 anos
(continua)
29
NUTRIENTE FAIXA ETÁRIA DRI
Flúor (mg/dia)
< 18 anos
3
19 a 50 anos
Selênio (µg/dia)
< 18 anos
60
19 a 50 anos
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012.
OBSERVAÇÃO:
Perda de peso mensal recomendada após o parto:
• IMC < 18,5 à não promover a perda de peso
• IMC > 18,5 e < 25 à 0,8 kg/mês
• IMC > 25,0 e < 30 à 0,5 a 1 kg/mês
• IMC > 30,0 à 0,5 a 2 kg/mês
2.2 CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DE NUTRIZES
VET para lactação = GE (TMB x NAF) + adicional energético para a lactação – energia para a perda de peso
• ENERGIA (Accioly; Saunders; Lacerda, 2012 ; FAO/WHO, 2004)
VET: valor energético total; GE: gasto energético; TMB: taxa metabólica basal; NAF: Nível de atividade física 
(olhar quadro 2.3).
Quadro 2.11. Taxa metabólica basal de adultos do sexo feminino.
FAIXA ETÁRIA (ANOS) TMB (KCAL/DIA)
18 – 30 (14,81 x peso [kg] + 486,6)
30 – 60 (8,126 x peso [kg] + 845,6)
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012 ; FAO/WHO, 2004.
Quadro 2.12. Nível de atividade física de adultos do sexo feminino.
• CATEGORIA • NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA MÉDIO (NAF)
• Sedentário ou leve • 1,40 – 1,69 (1,53)
• Ativo ou moderadamente ativo • 1,70 – 1,99 (1,76)
• Intenso ou moderadamente intenso • 2,00 – 2,40 (2,25)
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012; FAO/WHO, 2004.
Quadro 2.13. Cálculo da taxa metabólica basal de adolescentes do sexo feminino.
FAIXA ETÁRIA (ANOS) TMB (KCAL/DIA)
10 – 18 (13,38 x peso [kg] + 692,6)
Fonte: Accioly; Saunders; Lacerda, 2012 ; FAO/WHO, 2004.
OBSERVAÇÃO: O adicional energético para a lactação: deve ser de 675 kcal/dia, principalmente nos primei-
ros seis (06) meses de lactação. 
REFERÊNCIAS
Accioly E; Padilha PC. Semiologia nutricional em pediatria. In: DUARTE, A. C. G. Avaliação Nutricional: 
aspectos clínicos e laboratoriais. Cap. 13, p. 113 – 136. 607 p. 2007. 
30
FAO/WHO.– Food and Agriculture Organization/World Health Organization. Human energy requirements. 
Report of a joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation. FAO. Food and Nutrition Technical Report Series. 
Geneva: 2004.
NRC. - NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Recommended Dietary Allowances (RDA). 10. ed. Washington, 
DC: National Academic Press, 1989.
SBNEP; ASBRAN – Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral; Associação Brasileira de Nutrologia. 
Terapia nutricional na gestação. São Paulo: AMB; CFM (Projeto Diretrizes), 2011a. 9p.
Vitolo, MR. Nutrição: da gestação à adolescência. Rio de Janeiro: Editora Reichmann & Autores Editores; 2003. 336p.
31
3
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GESTAÇÃO
São consideradas síndromes hipertensivas da gestação a hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia e 
eclâmpsia, hipertensão gestacional, hipertensão transitória e síndrome HELLP (Saunders; Chagas, 2012).
1 TERAPIA NUTRICIONAL
Orientações nutricionais gerais:
• Indicar frutas, verduras e legumes, cereais integrais, leguminosas, leite e derivados desnatados, 
quantidade reduzida de gorduras saturadas, trans e colesterol;
• Indicar óleos vegetais: soja, milho, girassol e canola;
• Duas a três porções de peixe/semana.
1.1 RECOMEDAÇÕES NUTRICIONAIS
• ENERGIA
Ajustada para ganho de peso adequado, conforme IMC pré-gestacional.
• PROTEÍNA
Dieta hiperproteica (> 2 g/kg/dia) visando à correção da hipoproteinemia e o adequado desenvolvimento 
fetal.
• SÓDIO
Dieta normossódica (Sódio < 2,4 g/dia, equivalente a 6 gramas de cloreto de sódio – sal).
• VITAMINAS E MINERAIS
Adequada em vitaminas (ênfase em vitaminas A, C e E) e minerais (ênfase no cálcio: 2.000mg – 
suplementação da 14ª semana de gestação até o parto).
REFERÊNCIA
Saunders C; Chagas CB. Síndrome hipertensivas da gravidez. In: Accioly E; Saunders C; Lacerda EMA. Nutrição 
em obstetrícia e pediatria. p. 175–192. 2. ed, 2012.
32
4
INFECÇÃO PELO HIV NA GESTAÇÃO
1 TERAPIA NUTRICIONAL 
• ENERGIA
Não há estudos específicos sobre os requerimentos de energia durante a gestação de mulheres infectadas 
pelo HIV, portanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que sejam utilizadas as mesmas re-
comendações para adultos com HIV. Entretanto, recomenda-se um aumento de 10% nos requerimentos de 
energia, devido ao aumento na TMB. Em fases sintomáticas e durante a AIDS, recomenda-se aumento de 20 
a 30%.
Consumo energético diário em gestantes infectadas pelo HIV, por fase da doença.
• Gestante HIV + assintomática 
Energia para mulher adulta + 10% de Energia adicional devido ao HIV (kcal) + Energia adicional para 
gestação (kcal)
• Gestante HIV + sintomática inicial 
Energia para mulher adulta + 20% de Energia adicional devido ao HIV (kcal) + Energia adicional para 
gestação (kcal)
• Gestante HIV + sintomática 
Energia para mulher adulta + 30% de Energia adicional devido ao HIV (kcal) + Energia adicional para 
gestação (kcal)
• PROTEÍNAS
Recomendação de proteínas semelhante à de gestantes não infectadas pelo HIV.
• LIPÍDIOS
Dieta normolipídica (30%).
• CARBOIDRATOS
Dieta normoglicídica, porém a quantidade de carboidratos deverá completar o valor energético total da 
dieta, após considerar o aporte de energia proveniente de proteínas e lipídios.
• FERRO E ÁCIDO FÓLICO
Deve-se estimular a ingestão de alimentos ricos em ferro-heme, ferro não-heme e vitamina C. Realizar 
a suplementação com 60 mg de ferro (300 mg de sulfato ferroso) após a 20ª semana de gestação. A 
suplementação de ácido fólico, segundo a OMS, é de 400 µg/dia.
• CÁLCIO
Recomenda-se o consumo diário de 3 porções de leite ou derivados. Se a gestante não gostar ou 
33
não tolerar esses alimentos, verificar alternativas alimentares (vegetais folhosos) e/ou suplementação 
medicamentosa.
• VITAMINA A
O consumo não deve exceder a ingestão dietética recomendada. Alguns estudos mostraram que a 
suplementação de vitamina A não só não reduziu a transmissão vertical, como chegou a aumentá-la. A 
OMS recomenda uma dose única de 200.000 UI de vitamina A para mulheres logo após o parto e até 
seis (06) semanas pós-parto.
REFERÊNCIA
Lacerda EMQ; Costa VM. Infecções pelo HIV na gestação. In: Accioly E; Saunders C; Lacerda EMA. Nutrição 
em Obstetrícia e Pediatria. p. 211 – 227. 2 ed, 2012.
34
5
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
1. TERAPIA NUTRICIONAL (SBD, 2014)
As recomendações de ganho de peso durante a gestação e o cálculo das necessidades energéticas devem 
seguir as recomendações para gestantes sem diabetes. 
MACRONUTRIENTES (SBD, 2014): 
• Carboidratos – 40 a 45% do VET
• Fibras – 30 g/dia
• Proteínas – 15 a 20% do VET
• Lipídios – 30 a 40% do VET
OBSERVAÇÕES:
• Gestante em uso de insulina: lanche noturno deve conter 25 g de carboidratos complexos, além de 
proteínas ou gorduras para evitar a ocorrência de hipoglicemia durante a madrugada. 
• O aleitamento materno é recomendado para os bebês de mulheres diabéticas ou com diabetes 
gestacional, entretanto, é necessário um planejamento alimentar de forma a contemplar as perdas 
nutricionais da mãe em detrimento da produção de leite. É interessante o consumo de carboidratos 
antes ou durante o aleitamento para evitar hipoglicemia. 
• Os adoçantes artificiais (aspartame, sacarina, acessulfame-K, sucralose, sacarina e neotame) podem ser 
utilizados com moderação e são seguros durante a gestação (nível de evidência C).
REFERÊNCIA 
SBD - Sociedade Brasileira De Diabetes.Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: 2014. 374 p.
35
6
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 
DURANTE A GESTAÇÃO
A terapia nutricional enteral (TNE) poderá ser utilizada como via alternativa nos casos em que não é 
possível realizar a via oral ou a necessidade nutricional por esta via não é atingida, como por exemplo, na hi-
peremese gravídica. A nutrição parenteral também pode ser indicada na gestação, sendo restrita às situações 
em que o trato gastrintestinal não pode ser utilizado ou como suplementação à TNE (SBNEP; ABN, 2011).
Quadro 6.1. Recomendação energética durante gestação em terapia nutricional enteral.
1º TRIMESTRE GESTACIONAL 2º TRIMESTRE GESTACIONAL 3º TRIMESTRE 
GESTACIONAL
Estimativas das necessidades ener-
géticas (ENE) Igual a mulheres não grávidas
Adicional energético de 340 Kcal à 
ENE de mulher não grávida
Adicional energético de 452 Kcal 
à ENE de mulher não grávida
Fonte: SBNEP; ABN, 2011.
Quadro 6.2. Recomendação de proteína durante gestação em terapia nutricional enteral.
1º TRIMESTRE 
GESTACIONAL
2º E 3º TRIMESTRES 
GESTACIONAIS
GESTANTES COM ESTRESSE 
MODERADO OU GRAVE
Estimativas das necessidades 
proteicas (ENPtn) Igual a mulheres não grávidas
1,1 g/kg/dia ou 25 g adicionais de prote-
ína/dia,
além das ENPtn de mulheres não grávidas
Até 2 g/kg/dia
Fonte: SBNEP; ABN, 2011.
Quadro 6.3. Recomendação de micronutrientes importantes durante gestação em terapia nutricional enteral.
Ácido fólico Ferro elementar e/ou sulfato ferroso
0,6 mg/dia, em toda gestação 27 mg/dia a partir do 2º trimestre gestacional
Fonte: SBNEP; ABN, 2011.
OBSERVAÇÃO: Avaliar exames bioquímicos para confirmar necessidade de suplementação de micronutrien-
tes. Os demais seguem recomendação para mulheres não grávidas da mesma faixa etária.
REFERÊNCIAS
SBNEP; ASBRAN – Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral; Associação Brasileira de Nutrologia. 
Terapia nutricional na gestação. São Paulo: AMB; CFM (Projeto Diretrizes), 2011. 9p.
Lacerda EMQ; Costa VM. Infecções pelo HIV na gestação. In: Accioly E; Saunders C; Lacerda EMA. Nutrição 
em obstetrícia e pediatria. p. 211 – 227. 2. ed, 2012.
36
Seção 2 
Crianças e Adolescentes
37
7
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
1 TRIAGEM NUTRICIONAL (Accioly, Padilha, 2007) 
 Na figura 7.1 é apresentado um algoritmo para auxiliar na realização da triagem nutricional de pacien-
tes com idade inferior a 18 anos. E a seguir, no anexo A, é apresentado o formulário de triagem nutricional 
de pacientes crianças e adolescentes, denominado Screening Tool for Risk of Impaired Nutritional Status and 
Growth (STRONG kids).
Situações de risco nutricional
Ingestão 
alimentar 
insu�ciente 
por ≥ 5 dias
Perda ponderal 
recente
Necessidades 
nutricionais 
aumentadas
Condição clínica atual 
+ utilização de 
medicamentos que 
comprometam a 
nutrição adequada
Jejum 
prolongado
 Aplicar instrumento de Triagem Nutricional em Pediatria
STRONG kids (crianças ≥ 2 anos e adolescentes)
Crianças em baixo 
risco: Avaliar em 1 
semana
Crianças em risco moderado: 
Veri�car peso 2 vezes/semana e 
risco nutricional semanalmente
Crianças em alto risco: Avaliação 
nutricional imediata e 
acompanhamento nutricional diário
Figura 7.1. Algoritmo para determinação do risco nutricional em crianças e adolescentes.
OBSERVAÇÃO: Independente do resultado da triagem nutricional, todos os pacientes devem ser assistidos 
pela equipe de Nutrição.
2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Avaliação 
nutricional
Avaliação 
antropométrica
Exame 
físico
Exames 
bioquímicos
Investigação
dietética
Figura 7.2. Algoritmo com tópicos da avaliação nutricional de crianças ou adolescentes hospitalizados no HC-UFG/EBSERH.
38
2.1 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
2.1.1 Recém-Nascidos (RN) e Lactentes (SBP, 2009)
OBSERVAÇÃO: RN são consideradas crianças com até 28 dias de vida e lactentes compreende crianças de 0 
a 2 anos de idade.
Quadro 7.1. Classificação do RN conforme peso.
CLASSIFICAÇÃO PESO (g)
Peso extremamente baixo < 1000 
Baixo peso ao nascer 1000 – 2499 
Baixo peso < 2500 
Peso insuficiente 2500 – 2900
Peso adequado 3000 – 4499
Tamanho excessivamente grande > 4500
Fonte: SBP, 2009.
Quadro 7.2. Classificação do RN conforme peso e idade gestacional.
CLASSIFICAÇÃO RELAÇÃO PESO/IDADE GESTACIONAL
Pequeno para idade gestacional (PIG) < percentil 10 
Adequado para idade gestacional (AIG) Entre percentil 10 e 90 
Grande para idade gestacional (GIG) > percentil 90 
Fonte: SBP, 2009.
RECÉM-NASCIDOS A UM ANO
 Para crianças recém nascidas e crianças de até um ano utilizar peso (P), estatura (E), perímetro cefálico 
(PC) e perímetro torácico (PT).
2.1.1.1 PC, PT e relação entre PC e PT (PC/PT) para crianças de até 1 ano de idade
No quadro 1.3 são apresentados os valores dos PC e PT de acordo com a idade em meses e no quadro 1.4 
os valores para a relação PC/PT de crianças de até 1 ano.
Quadro 7.3. Valores adequados de PC e PT para crianças de até um ano de vida.
IDADE PC (cm) PT (cm)
0 35,0 35,0
3 meses 40,4 40,0
6 meses 43,4 44,0
12 meses 46,0 47,0
Fonte: CECAN/RCO, 2011.
Quadro 7.4. Valores adequados de relação PT/PC para crianças de até um ano de vida.
FAIXA ETÁRIA RELAÇÃO IDEAL PT/PC
0 – 6 meses 1
6 – 12 meses > 1
A relação PT/PC menor que 1 é indicativa de atrofia dos músculos torácicos e da redução do tecido adiposo.
Fonte: Vitolo, 2008; CECAN/RCO, 2011.
39
CRIANÇAS DE 1 a 2 ANOS:
 Para crianças de um a dois anos utilizar o peso (P), a estatura (E) e a Circunferência do Braço (CB). 
Adicionalmente utilizar os índices antropométricos: peso para idade (P/I); estatura para idade (E/I); e peso 
para estatura (P/E) (Accioly; Padilha, 2007).
2.1.1.2 Circunferência do braço (CB)
Quadro 7.5. Percentis da CB (cm) segundo idade e gênero para crianças menores de dois anos.
IDADE 
(ANOS)
MASCULINO FEMININO
P5 P50 P95 P5 P50 P95
1 – 1,9 14,2 16,0 18,2 13,6 15,7 17,8
Fonte: Vitolo, 2008.
2.1.2 Pré-Escolares 
Pré-escolares são crianças de dois a cinco anos de idade. Nesta faixa etária devem-se utilizar as medidas de 
peso (P) e estatura (E) em sua avaliação nutricional (SBP, 2009). Adicionalmente utilizar os índices antropomé-
tricos peso/idade (P/I); estatura/idade (E/I); e peso para estatura (P/E) (Accioly; Padilha, 2007).
Nos casos em que o paciente encontra-se impossibilitado de se locomover, deve-se realizar a estimativa 
da estatura de pré-escolares a adolescentes pela altura do joelho (AJ) medida a 90º e em centímetros (cm), 
levando-se em consideração sua idade (I) em anos (Accioly; Padilha, 2007).
ESTIMATIVA DA ALTURA DE CRIANÇAS
A fórmula para estimativa da altura de crianças por meio da altura do joelho (AJ) (Stevenson, 1995).
ALTURA (cm): (2,69 X AJ) + 24,2
 
Em situações de risco, realizar medidas complementares para o diagnóstico nutricional, que compre-
endem circunferência do braço (CB) por prega cutânea tricipital (PCT) e circunferência muscular do braço 
(CMB) (Accioly; Padilha, 2007). Adicionalmente utilizar os índices antropométricos peso para idade (P/I); 
estatura para idade (E/I) e peso para estatura (P/E) (Accioly; Padilha, 2007).
As situações que compreendem risco nutricional são descritas na figura 7.3.
40
Situações de risco nutricional:
Diagnóstico nutricional 
de baixo peso ou muito 
baixo peso/idade
Diagnóstico nutricional 
de baixa estatura ou
muito baixa
estatura/idade
Diagnóstico nutricional 
de magreza e magreza 
acentuada
Perda de peso recente
(de acordo com 
StrongKids)
Ingestão alimentar 
insu�ciente 
por ≥ 5 dias ou 
jejum prolongado
Medidas complementares
Circunferência do 
braço (CB)
Prega cutânea 
triciptal (PCT)
Circunferência 
muscular do braço 
(CMB)
Necessidades 
nutricionais 
aumentadas
Sinais clínicos de 
perda de massa 
muscular e gordurosa 
evidenciados pelo 
exame físico
Condição clínica atual + 
utilização de medicamentos 
que comprometam a 
nutrição adequada
Figura 7.3. Situações de risco nutricional depacientes pediátricos.
2.1.2.1 Circunferência do braço (CB)
Quadro 7.6. Percentis da CB (cm) segundo idade e gênero para crianças de dois a menores de seis anos.
IDADE (ANOS)
MASCULINO FEMININO
P5 P50 P95 P5 P50 P95
2 – 2,9 14,3 16,3 18,6 14,2 16,1 18,5
3 – 3,9 15,0 16,8 19,0 14,4 16,6 19,0
4 – 4,9 15,1 17,1 19,3 14,8 17,0 19,5
5 – 5,9 15,5 17,5 20,5 15,2 17,5 21,0
Fonte: Vitolo, 2008. 
2.1.2.2 Prega Cutânea Triciptal (PCT)
Quadro 7.7. Percentis da PCT (cm) de lactentes e pré-escolares do sexo masculino.
IDADE
PERCENTIS
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
6 a 11 m 6,5 7,0 7,0 8,0 10,0 12,0 14,0 15,0 16,0
1 ano 6,5 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
2 anos 6,0 7,0 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 14,5 15,0
3 anos 6,5 7,0 7,5 8,0 9,5 11,5 12,5 13,0 15,0
4 anos 6,0 6,5 7,0 7,5 9,0 11,0 12,0 13,0 15,0
5 anos 5,5 6,0 6,5 7,0 8,0 10,5 11,5 12,5 14,5
Fonte: CECAN/RCO, 2011.
41
Quadro 7.8. Percentis da PCT (cm) de lactentes e pré-escolares do sexo feminino.
IDADE
PERCENTIS
P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95
6 a 11 m 6,5 7,0 7,0 8,0 10,0 11,5 12,5 13,0 14,5
1 ano 6,0 7,0 7,5 8,0 10,5 12,0 13,5 15,0 16,5
2 anos 6,0 7,0 7,5 8,0 10,5 12,5 13,5 15,0 16,0
3 anos 6,0 7,0 7,0 8,0 10,0 12,0 12,5 13,5 16,5
4 anos 6,0 6,5 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
5 anos 6,0 7,0 7,5 8,5 10,5 12,5 14,0 14,5 16,0
Fonte: CECAN/RCO, 2011.
2.1.2.3 Circunferência Muscular do Braço (CMB)
CMB (cm) = CB – (3,14 x PCT)
CMB: Circunferência muscular do Braço; CB: Circunferência do braço; PCT: Prega cutânea tricipital
Quadro 7.9. Percentis da CMB (cm) para crianças de um a menores de seis anos segundo idade e gênero.
IDADE 
MASCULINO FEMININO
P5 P50 P95 P5 P50 P95
1 – 1,9 anos 11,0 12,7 14,7 10,5 12,4 14,3
2 – 2,9 anos 11,1 13,0 15,0 11,1 12,6 14,7
3 – 3,9 anos 11,7 13,7 15,3 11,3 13,2 15,2
4 – 4,9 anos 12,3 14,1 15,9 11,5 13,6 15,7
5 – 5,9 anos 12,8 14,6 16,9 12,5 14,2 16,5
Fonte: CECAN/RCO, 2011.
Quadro 7.10. Classificação dos índices antropométricos para crianças de 0 a 5 anos, segundo recomendações do Sisvan (2008).
VALORES CRÍTICOS
ESCORE -Z P/I P/E E/I
< -3
Muito baixo peso para a idade
Magreza acentuada
Muito baixa estatura para a idade
> - 3 e < - 2 Baixo peso para a idade Magreza
Baixa estatura para a idade
> - 2 e < - 1
Peso adequado para a idade
Eutrofia
Estatura adequada para a idade> - 1 e < + 1
Risco de sobrepeso> + 1 e < + 2
> + 2 e < + 3 Peso elevado para a idade Sobrepeso
> + 3 Obesidade
P/I - Peso-para-idade; P/E - Peso-para-estatura; E/I - Estatura-para-idade.
Fonte: Sisvan, 2008.
2.1.3 Escolares (SBP, 2009): 
A classificação escolar compreende as crianças entre seis (06) e dez (10) anos de idade. Nesta faixa etária 
devem-se utilizar as medidas de peso (P), estatura (E), circunferência do braço (CB), prega cutânea triciptal 
(PCT) e circunferência muscular do braço (CMB) em sua avaliação nutricional (SBP, 2009). Adicionalmente 
utilizar os índices antropométricos peso para idade (P/I) por estatura para idade (E/I) por peso para estatura 
(P/E); e índice de massa corporal para idade (IMC/I) (Accioly; Padilha, 2007). 
42
Quadro 7.11. - Valores de referência para a avaliação do estado nutricional de crianças menores de 10 anos de idade, de acordo com o 
escore Z, considerando-se os índices E/I e P/I.
VALORES CRÍTICOS
ESCORE Z
E/I P/I
< - 3 Muito baixa estatura para idade Muito baixo peso para idade
> - 3 e < - 2 Baixa estatura para idade Baixo peso para idade
> - 2 e < + 2 Estatura adequada para idade Peso adequado para idade
> + 2 Estatura adequada para idade Peso elevado para idade
Fonte: SBP, 2009.
Quadro 7.12. Valores de referência para avaliação do estado nutricional segundo IMC para idade de crianças de 5 a 10 anos.
VALORES CRÍTICOS IMC/IDADE
Escore Z 5 a 10 anos
< - 3 Magreza acentuada
> - 3 e < - 2 Magreza
> - 2 e < + 1 Eutrofia
> + 1 e < + 2 Sobrepeso
> + 2 e < + 3 Obesidade
> + 3 Obesidade Grave
Fonte: SBP, 2009.
Impossibilidade de veri�car o peso e a altura
Utiliza-se a CB
Indicador de Desnutrição Energético-Proteica (DEP)
A CB re�ete a composição corpórea total, sem distinguir 
tecido adiposo de massa magra
Figura 7.4. Algoritmo para determinação do uso de CB na impossibilidade do uso de peso e altura em crianças de 5 a 10 
anos e adolescentes.
2.1.4 Adolescentes
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1985) a adolescência corresponde cronologicamente 
ao período que vai dos 10 aos 19 anos completos. Nesta faixa etária devem-se utilizar as medidas de peso (P), 
estatura (E), circunferência do braço (CB), dobra cutânea tricipital (DCT) e circunferência muscular do braço 
(CMB) em sua avaliação nutricional (SBP, 2009). Adicionalmente, utilizar os índices antropométricos estatura 
para idade (E/I) e índice de massa corporal para idade (IMC/I) (Accioly; Padilha, 2007). 
Quadro 7.13. Valores de referência para a avaliação do estado nutricional de adolescentes de acordo com o escore Z, considerando-se os 
índices E/I e IMC/I.
VALORES CRÍTICOS 
ESCORE Z
E/I IMC/I
< - 3 Muito baixa estatura para idade Magreza acentuada
> - 3 e < - 2 Baixa estatura para idade Magreza
> - 2 e < - 1 Estatura adequada para idade Eutrofia
(continua)
43
VALORES CRÍTICOS 
ESCORE Z
E/I IMC/I
> - 1 e < + 1 Estatura adequada para idade Eutrofia
> + 1 < + 2 Estatura adequada para idade Sobrepeso
> + 2 < + 3 Estatura adequada para idade Obesidade
> + 3 Estatura adequada para idade Obesidade grave
Fonte: SISVAN, 2008.
As curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde (2007) para lactentes, pré-escolares, escola-
res e adolescentes estão disponíveis nos anexos.
2.2 INVESTIGAÇÃO DIETÉTICA
Investigação dietética
Anamnese nutricional especí�ca por faixa etária
Recordatório habitual 
(1ª avaliação do consumo alimentar)
Recordatório de 24h
(acompanhamento diário)
Figura 7.5. Algoritmo para determinação da investigação dietética de crianças e adolescentes.
2.2.1 Recém-nascido (RN) e Lactentes
Se realizar aleitamento materno exclusivo, é importante questionar:
• Quantidade ao dia e tempo das mamadas; 
• Se há o esvaziamento completo e revezamento das mamas; 
• Quantidade de fraldas utilizadas ao dia;
• Características das evacuações e da diurese (quantidade e coloração). 
Se fizer uso de fórmula infantil perguntar sobre:
• Diluição utilizada e volume ofertado;
• Quantidade total ofertada no dia;
• Oferta hídrica;
• Associação com leite materno ou alimentação complementar;
• Modo de armazenamento da lata e condições higiênico-sanitárias na manipulação;
• Possível adição de outros preparados (Ex: açúcar, farináceos, frutas, suplementos) (SBP, 2009).
44
2.2.2 Pré-escolar, escolar e adolescentes
PRIMEIRA AVALIAÇÃO 
• Anamnese nutricional específica por faixa etária (Anexos B e C)
• Recordatório habitual
A anamnese alimentar deve abranger a alimentação habitual, o tipo e o horário das refeições diárias e ava-
liar alterações no padrão alimentar nos dias anteriores à internação e o motivo dessa modificação. Questionar 
sobre alergias e/ou intolerâncias, preferências e aversões alimentares. Contar sempre com a colaboração da mãe 
ou responsável para responder os questionamentos (Cavendish, 2010; SBP, 2009). 
Tópicos importantes:
• Perguntar horário que acorda e dorme;
• Anotar horário das refeições, alimentos ingeridos, consistência da dieta, modo de preparo e a quantidade 
consumida;
• Ingestão de água;
• Consumo de líquidos nas refeições, adição de sal e açúcar nas preparações;
• Utensílios utilizados (Ex: faz uso de mamadeira ou copo);
• Hábito de beliscar e consumo de guloseimas (SBP, 2009).
ACOMPANHAMENTO INTRA-HOSPITALAR: 
• Recordatório de 24h
Importante observar aceitação da dieta prescrita e necessidade de alteração na conduta. Caso o paciente e o 
acompanhante apresentem dificuldade para lembrar, solicitar o preenchimento de Registro Alimentar (SBP, 2009).
2.3 EXAMES BIOQUÍMICOS
 Os exames bioquímicos podem auxiliar na avaliação de risco, no diagnóstico e no acompanhamento 
nutricional de crianças e adolescentes,fornecendo subsídios para o estabelecimento da conduta nutricional 
(DUARTE, 2007). 
Quadro 7.14. Parâmetros bioquímicos utilizados em pediatria.
EXAME VALORES DE REFERÊNCIA
Albumina
Pré-termo: 2,5 – 4,5 g/ dL
Termo: 2,5 – 5,0 g/ dL
1 – 3 meses: 3,0 – 4,2 g/ dL
3 – 12 meses: 2,7 – 5,0 g/ dL
> 1 ano: 3,2 – 5,0 g/ dL
Transferrina 180 – 260 mg/dL
Hemoglobina < 11 mg/ dL
Hematócrito < 33%
Volume corpuscular médio (VCM) < 75 Fl
Ferritina < 12 ng/mL
Fonte: Duarte, 2007.
45
Quadro 7.15. Parâmetros bioquímicos utilizados em pediatria de acordo com faixa etária.
FAIXA ETÁRIA
CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA 
(< g/dL) HEMATÓCRITO (%)
Criança (idade em anos)
1 < 2 11,0 32,9
2 < 5 11,1 33,0
5 < 8 11,5 34,5
 8 < 12 11,9 35,4
Sexo masculino (idade em anos)
12 < 15 12,5 37,3
15 < 18 13,3 39,7
≥ 18 13,5 39,9
Sexo feminino (não gestante e não lactante)
12 < 15 11,8 35,7
15 < 18 12,0 35,9
 ≥ 18 12,0 35,7
Fonte: Duarte, 2007.
2.4 EXAME FÍSICO
Quadro 7.16. Parâmetros nutricionais do exame físico de escolares e adolescentes.
ÓRGÃO/TECIDO/
SISTEMA MANIFESTAÇÃO
INDICAÇÃO DE COMPROMETIMENTO
Fácies agudo Exaustão, cansaço, não consegue manter os olhos abertos por muito tempo Desnutrição aguda
Fácies crônico Depressão, tristeza Desnutrição crônica – Desnutrição Proteico Calórica
Pele, regiões palmo plantares, mucosas conjun-
tival e labial Palidez Anemia
Olhos Brilho e tensão ocular (olhos encovados) Desidratação
Boca Umidade da língua na parte inferior Desidratação
Pele Pele murcha e prega que se desfaz lentamente Desidratação
Pele e mucosas Amareladas Icterícia
Têmporas Atrofia bilateral Indicativo de hiporexia, anorexia, disfagia – perda de reserva calórica
Bola gordurosa de Bichat
Sinal da asa quebrada – paciente em perfil com 
atrofia da musculatura temporal junto à perda da 
bola gordurosa
Perda protéico-calórica prolongada
Pescoço Perdas musculares com exacerbação das regiões supra e infraclaviculares e da fúrcula esternal
Perda de massa muscular há muito tempo – 
Desnutrição Crônica
Tórax Retração intercostal. Redução da força de sustenta-
ção corporal Depleção crônica
Membros superiores Atrofia da musculatura bicipital e tricipital Depleção crônica
Atrofia das musculaturas de pinçamento Depleção crônica
Abdome
Escavado Perda de reserva calórica
Umbigo em chapéu Privação calórica, sem perda ponderal signifi-cativa
Membros inferiores Atrofia da musculatura das coxas Perda de força muscular
Atrofia da musculatura da panturrilha Desnutrição protéico calórica
Fonte: Duarte, 2007.
Todos os tópicos acima descritos, assim como as informações clínicas do paciente deverão ser investigados 
na Anamnese Clínica e Nutricional Pediátrica (Anexos B e C). Como parte integrante do diagnóstico nutricio-
nal, a Avaliação Nutricional Subjetiva Global em Pediatria também deverá ser aplicada (Anexo D).
46
REFERÊNCIAS
Accioly E; Padilha PC. Semiologia nutricional em pediatria. In: Duarte ACG. Avaliação Nutricional: aspectos 
clínicos e laboratoriais. Cap. 13, p. 113 – 136. 607 p. 2007.
Duarte ACG. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007. 607 p.
Stevenson RD. Use of segmental measures to estimate stature in children with cerebral palsy. Arch Pediatr Ado-
lesc Med 1995;149:658–62.
Vasconcelos MJOB; Barbosa JM; Pinto ICS; Lima TM; Araújo AFC. Nutrição Clínica - Obstetrícia e Pediatria. 1 
ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2011. 758 p.
47
Anexo A – Formulário STRONG kids (Screening Tool for Risk of Impaired Nutritional Status and Growth)
UNIDADE DE NUTRIÇÃO CLÍNICA 
FORMULÁRIO DE TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL – PEDIATRIA
PACIENTE: _______________________________________________ PRONTUÁRIO:______________
NOME DA MÃE: ___________________________________________ 
CLÍNICA:____________________ LEITO:___________ 
DATA INTERNAÇÃO:_____/_____/______ DATA TRIAGEM: _____/_____/______
STRONG KIDS (Screening Tool for Risk of Impaired Nutritional Status and Growth) 
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL (em 24h) – crianças > 1 mês
ITENS DE AVALIAÇÃO ESCORE
1. Avaliação subjetiva clínica: o paciente apresenta estado nutricional deficiente verificado através da avaliação clínica 
subjetiva (diminuição da gordura subcutânea e/ou massa muscular e/ou face emagrecida)? Sim = 1 ponto
2. Doença de alto risco (conforme abaixo):o paciente apresenta uma doença associada com risco de desnutrição ou 
previsão de grande cirurgia? – verificar a relação abaixo
Doença de alto risco: Anorexia nervosa; Queimaduras; Displasia Broncopulmonar (idade máxima de 2 
anos); Doença celíaca; Fibrose cística; Prematuridade (6 meses de idade corrigida); Doença cardíaca crônica; 
Doenças infecto-contagiosas (AIDS); Doença inflamatória intestinal; Câncer; Doença hepática crônica; Pancreatite; 
Síndrome do intestino curto; Doença muscular; Doença metabólica; Trauma; Retardo mental; Expectativa de grande 
cirurgia; Não especificado (classificadas por médico).
Sim = 2 pontos
3. Ingestão nutricional e perdas: Alguns dos itens a seguir estão presentes?
( ) Excessiva diarreia (> 5 vezes por dia) e/ou vômitos (> 3 vezes / dia) nos últimos dias?
( ) Reduzida ingestão alimentar durante os últimos dias antes da admissão (não incluindo o jejum para uma 
cirurgia ou procedimento eletivo)?
( ) Intervenção nutricional com orientação dietética prévia?
( ) Incapacidade de ingestão alimentar adequada por causa de dor?
Sim = 1 ponto
4. Perda de peso ou ganho de peso insuficiente: Há perda de peso ou nenhum ganho de peso (bebês < 1 ano) durante 
as últimas semana/meses? Sim = 1 ponto
Peso atual = ______ Estatura = __________ IMC = _________ 
Peso usual = _________ Perda de peso/tempo = _________________ 
P/I: _______________________ E/I: _______________
P/E:_______________________ IMC/I:___________________________
NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO DE ACORDO COM A CATEGORIA DE RISCO:
 a) Escore: 4 a 5 pontos RISCO ALTO realizar Avaliação Objetiva Nutricional; visitas diárias; Acompanhamento Nutricional 
Individualizado;
b) Escore: 1 a 3 pontos RISCO MODERADO acompanhar aceitação alimentar diariamente; verificar peso duas vezes por semana; 
avaliar o risco nutricional após uma semana;
c) Escore: 0 pontos RISCO BAIXO acompanhar aceitação alimentar diariamente; avaliar o risco nutricional após uma semana.
Pontuação Final / Escore total: ______________________
Resultado: ( ) Risco nutricional alto ( ) Risco nutricional moderado ( ) Risco nutricional baixo
Conduta: ( ) Avaliação nutricional objetiva imediata. Acompanhamento nutricional individualizado diariamente.
 ( ) Verificar peso 2 x/sem. Reavaliar risco nutricional em: ______/______/_________
 ( ) Reavaliar o risco nutricional em: ______/______/_________
 ______________________________________________________________________
Nutricionista (carimbo/ assinatura):
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Anexo B - Anamnese clínica e nutricional para recém-nascidos, lactentes e pré-escolares.
5. História pregressa de vida da criança (abordar aspectos 
relevantes desde gestação): 
Peso ao nascer (kg)
Medida ao nascer (cm)
Apresentou alguma intercorrência 
durante a gestação?
Tipo de parto □ Natural 
□ Cesárea 
Idade gestacional □ A termo 
 ______ semanas 
□ Pré-termo 
 _____ semanas
6.Avaliação Nutricional:
Amamentação
a) É a primeira vez que o paciente é amamentado? 
□ Sim □ Não
b) O seio é alternado a cada amamentação? 
□ Sim □ Não
c) Quantas vezes o paciente é amamentado num período de 
24h?__________
d) Qual o tempo geralmente da mamada? _____ (minutos)
e) Você é capaz de identificar quando o paciente está com 
fome? 
□ Sim □ Não. 
E quando está satisfeito? 
□ Sim □ Não
f ) Você, como cuidador, tem alguma preocupação relaciona-
da à amamentação? 
□ Sim □ Não
g) Você oferece outros líquidos para o paciente?
□ Sim □ Não.
□ água _________ ml/dia

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