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Sistema Reprodutor Masculino

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1 Curso – aula XI Michaella Ribeiro Boa Sorte 
 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 Dividido em órgãos internos e órgãos externos. 
ORGÃOS INTERNOS: 
Testículos – epidídimo – ducto deferente – vesícula seminal – próstata – uretra. 
 
 
 
TESTÍCULOS: 
Os testículos possui uma estrutura de microtúbulos, os túbulos seminíferos que formam cerca de 90% do 
peso do testículo. Os túbulos seminíferos estão relacionados com o sistema reprodutor porque é nele que 
ocorre a produção dos espermatozoides (gametas masculinos) entre os túbulos seminíferos tem células 
importantes (células do interstício). As células intersticiais de Leydig produzem a testosterona. 
 
Espermatogónias: células germinativas que produzem o espermatozoide. 
Células de Leydig: produz a testosterona. 
A testosterona tem como função a formação dos gametas, está relacionado com a fertilidade masculina, 
com o desenvolvimento musculoesquelético, com o timbre de voz e com apetite sexual. A testosterona é 
convertida em Di-hidrotestosterona através da enzima 5-alfarredutase, essa Di-hidrotestosterona tem uma 
potência maior que a testosterona. 
 
2 Curso – aula XI Michaella Ribeiro Boa Sorte 
Nos testículos encontramos espermatogênese e também produção de androgênios, especialmente 
testosterona. 
Os testículos produzem hormônios e também as células reprodutivas denominadas de 
espermatozoide. Estima-se que em cada testículo sejam encontrados 400 túbulos seminíferos, que 
produzem de 50 a 150 milhões de espermatozoides por dia. 
O principal hormônio sintetizado pelos testículos é a testosterona, mas eles também produzem 
a diidrotestosterona, o metabólito mais ativo da testosterona. A testosterona é um hormônio que atua na 
espermatogênese e é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos, pelo impulso 
sexual e pela libido. Com baixas nesse hormônio, o homem pode, por exemplo, apresentar aumento das 
mamas, dificuldade de ereção, diminuição do desejo sexual e baixa contagem de espermatozoides. 
 
EPIDÍDIMO: 
Localizado acima dos testículos. Rede de túbulos, que tem como função o amadurecimento e o 
armazenamento do espermatozoide. 
Quando o espermatozoide é produzido nos túbulos seminíferos, é produzido por um flagelo pequeno que 
não é funcional. Depois de produzido esse espermatozoide é migrado para o epidídimo e no epidídimo 
além de ter a proteção tem o armazenamento do espermatozoide por cerca de 15 a 20 dias, 
desenvolvendo o flagelo. O flagelo é formado no epidídimo, sem o flagelo o espermatozoide é imaturo e 
não tem o poder de locomoção. 
Se houver o estimulo pra ejaculação o espermatozoide vai ser ejaculado junto com o sêmen e se não 
houver ele retorna para os túbulos seminíferos e é reabsorvido por macrófagos – fagocitose. 
 
DUCTO DEFERENTE: 
Canal muscular que conduz os espermatozoides do epidídimo até a vesícula seminal, representam uma 
continuação direta da cauda do epidídimo. O tamanho pode variar entre 30 e 40cm. 
 
 
3 Curso – aula XI Michaella Ribeiro Boa Sorte 
VESÍCULA SEMINAL: 
São duas glândulas responsáveis pela produção do líquido seminal (composto por 60% do sêmen). Estão 
localizadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata. 
O liquido seminal é rico em frutose que da energia ao espermatozoide e de fibrinogênio que é a proteína 
com a capacidade de coagulante quando o sêmen chega na vagina pra aderir e depois se liquefaz 
favorecendo o deslocamento do espermatozoide. 
 
PRÓSTATA: 
É uma glândula exócrina (produz substâncias que vai pra localidade ou para o meio externo). 
A próstata produz o líquido prostático (30% do volume do líquido seminal) responsável por transporte e 
nutrição do espermatozoide, o músculo liso impulsiona secreções dos ductos e glândulas em direção ao 
trajeto que deve ser continuado pelo líquido. Os ductos dessas glândulas possui células mioepiteliais que 
tem a capacidade de produzir a secreção. 
O líquido prostático tem um Ph alcalino, que ajuda a neutralizar o Ph vaginal e junto com líquido prostático 
tem a produção de um novo líquido alcalino produzido por uma glândula chamada glândula Bulbo-uretral 
(de cowper), esse liquido é importante na lubrificação da uretra pouco antes do sêmen ser ejaculado. 
 DOENÇAS DA PRÓSTATA: 
Câncer de próstata: tumor que afeta a próstata. A doença é confirmada após fazer a biópsia, que é 
indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal, 
Hiperplasia prostática benigna: A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é caracterizada pelo aumento 
benigno da próstata que normalmente se inicia após os 40 anos. Pode provocar estreitamento da uretra, 
resultando em dificuldade de micção (insuficiência urinária). Afeta cerca de 50% dos homens acima dos 50 
anos e 80% acima dos 80 anos de idade. 
Prostatite: Prostatite é a inflamação da próstata, podendo ser causada por diversos fatores. Ao contrário 
da HBP e Câncer de Próstata, a prostatite é mais comum nos homens entre os 30 e 50 anos de idade. 
 
URETRA: 
Continuação do ducto deferente, faz comunicação com o meio externo, é protegida pelo corpo 
cavernoso e é responsável pela passagem de urina e do sêmen. 
A uretra masculina é formada por três porções: uretra prostática, uretra membranosa e uretra 
esponjosa. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperplasia_benigna_da_pr%C3%B3stata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uretra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mic%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prostatite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o
 
4 Curso – aula XI Michaella Ribeiro Boa Sorte 
 Porção prostática: situa-se próximo a bexiga e no interior da próstata. Os ductos que transportam 
a secreção da próstata abrem-se na uretra prostática. Em sua parte dorsal, existe uma elevação que 
faz saliência para o interior da uretra, denominada verumontanum. No ápice desta saliência, abre-se 
um tubo cego, sem função conhecida, o utrículo prostático. Nos lados do verumontanum abrem-se 
dois ductos ejaculadores, pelos quais passa o esperma. Esta uretra é revestida por um epitélio de 
transição. 
 Uretra membranosa: possui apenas 1 centímetro de extensão e é revestida por epitélio pseudo-
estratificado colunar. Nessa região da uretra, encontra-se um esfíncter de músculo estriado, 
denominado esfíncter externo da uretra. Lateralmente a esta porção, estão presentes as glândulas 
bulbouretrais (de Cowper), uma de cada lado. 
 Uretra esponjosa: encontra-se localizada no corpo cavernoso do pênis. Próximo à sua extremidade 
externa, a luz da uretra esponjosa dilata-se, dando origem à fossa navicular. Nessa porção são 
encontradas glândulas produtoras de muco (glândulas de Littré), responsáveis pela lubrificação 
sexual. Nesta região também desembocam os ductos das glândulas bulbouretrais. O epitélio dessa 
uretra é do tipo pseudo-estratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso. 
 
ORGÃOS EXTERNOS: 
Pênis e escroto. 
PÊNIS: 
Órgão erétil e copulador masculino, se prende a região anterior do períneo, na extremidade do pênis tem a 
glande, tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue a medida quetem um estimulo sexual. 
Os dois cilindros superiores recebem o nome de Corpos Cavernosos do pênis e o inferior, de Corpo 
Esponjoso do pênis. 
Corpo cavernoso: iniciam-se posteriormente, por extremidades afiladas que se acolam medialmente, aos 
ramos inferiores da pube, recebendo o nome de ramos dos corpos cavernosos. 
Corpo esponjoso: inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo a baixo do 
diafragma urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis. 
 
https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/prostata/
https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/penis/
 
5 Curso – aula XI Michaella Ribeiro Boa Sorte 
ESCROTO: 
Bolsa externa de pele e músculo que contém os testículos, está localizada entre o pênis. Tem como 
função manter a temperatura inferior ao resto do corpo, pois o calor excessivo destrói os espermatozoides. 
 
 
ESPERMATOGÊNESE: 
A espermatogênese ocorre nas paredes dos túbulos seminíferos, as paredes dos túbulos seminíferos 
contém as células germinativas (espermatôgonias) e as células de sertolli (são as células de suporte e 
nutrição das espermatôgonias). A parte endócrina dos testículos (células intersticiais de leydig) produzem 
a testosterona. 
O LH e o FSH são os hormônios da hipófise que são responsáveis pela regulação da espermatogênese. 
LH - estimula as células de leydig a produzirem a testosterona. 
FSH - age diretamente sobre as células de sertolli. 
A produção da espermatogênese se dá da parede da membrana basal para a luz. 
As espermatôgonias ficam próximas a membrana basal, ai vão se dividindo e descendo até a formação do 
espermatozoide – quando o espermatozoide é produzido vai ser liberado na luz do túbulo seminífero e 
conduzido aos epidídimos onde será amadurecido e ficará por uns 15 a 20 dias. 
A espermatôgonia é uma célula diploide (2n), contém 46 cromossomos, essa espermatôgonia vai se dividir 
por mitose, formando duas células idênticas à célula mãe com 46 cromossomos cada, essa célula que foi 
dividida a partir da espermatôgonia vai ser chamada de espermatócito primário (célula do tipo diploide com 
46 cromossomos – 2n). 
A partir da divisão da espermatôgonia temos o processo de meiose feita em duas etapas: meiose I e 
meiose II. 
Na meiose as células se dividem em duas células – espermatócitos secundários (meiose I) e depois em 4 
células – espermátides (meiose II) com 23 cromossomos cada (haploides ou n). 
As espermátides vão sofrer um processo de diferenciação achatando-se e tendo a formação de um 
pequeno flagelo – espermatozoide imaturo, essa diferenciação é chamada de espermiogênese 
(diferenciação da espermátide em espermatozoide). 
Milhões de espermatôgonias dentro dos testículos fazem esse processo ao mesmo tempo – produzindo os 
espermatozoides. 
O espermatozoide imaturo é conduzido à luz do túbulo seminífero até o epidídimo onde vai ser 
amadurecido, protegido e armazenado. 
 
6 Curso – aula XI Michaella Ribeiro Boa Sorte

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