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Aula 3 Sistema Nervoso Autônomo

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
CAMPUS SÃO MIGUEL DO OESTE
Farmacologia e Terapêutica Odontológica
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Prof. Ana Paula Christ
ROTEIRO DA AULA 
Retomada do sistema nervoso autônomo: simpático e parassimpático
Fármacos parassimpaticomiméticos 
Fármacos parassimpaticolíticos 
Fármacos simpaticomiméticos 
Bloqueadores adrenérgicos 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: Contribui para a manutenção da homeostasia interna, controla funções vitais como a atividade cardíaca, a regulação da temperatura e influencia em funções como a digestão e secreção exócrina. 
SNPS: um único neurônio motor
SNPA: dois neurônios (pré e pós sináptico). 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO
Também chamado adrenérgico
Acetilcolina é liberada pelas fibras pré-ganglionares 
A maioria das fibras pós-sinápticas libera noradrenalina e algumas dopamina
Liga-se a receptores do tipo beta (1, 2 e 3) ou receptores alfa (1 e 2). 
Respostas de luta e fuga
Ação dos neurotransmissores (catecolaminas) terminada por diluição em fluidos orgânicos, metabolismo enzimático ou recaptação para terminais nervosos. As enzimas monoamino oxidase (MAO) e catecol-orto-metil transferase (COMT) inativam as catecolaminas. 
(SILVERTHORN, 2010)
(GOODMAN & GILMAN)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO
Respostas de descanso e digestão
Também chamado de colinérgico  neurotransmissor acetilcolina (fibras pré e pós ganglionares)
Liga-se a receptores conhecidos como nicotínicos ou muscarínicos 
(SILVERTHORN, 2010)
ACETILCOLINA
Sintetizada no corpo neuronal a partir da colina e acetil-coenzima A, reação catalisada pela enzima colina-acetiltransferase. 
Liberação na fenda sináptica: espontânea ou estimulação nervosa
Após ação é hidrolisado pela enzima acetilcolinesterase
(GOODMAN & GILMAN)
FÁRMACOS PARASSIMPATICOMIMÉTICOS 
Agonistas muscarínicos 
FÁRMACOS COLINÉRGICOS 
Mimetizam efeitos da acetilcolina 
Classificados em: 
Fármacos de ação direta: estimulam receptores nicotínicos e muscarínicos
Fármacos de ação indireta: aumentam a ação do neurotransmissor endógeno por inibição da enzima colinesterase e outros mecanismos. 
	DIRETOS		INDIRETOS 	
	ÉSTERES DA COLINA	ALCALÓIDES E DERIVADOS	REVERSÍVEIS	IRREVERSÍVEIS 
	Acetilcolina	Pilocarpina 	Neostigmina	Paration
	Metacolina 	Muscarina	Fisostigmina	Malation
	Carbacol	Aerolina	Ambenônio	Inseticidas
	Betanecol	Aceclidina	Demecário	Carbamatos 
PILOCARPINA 
Agente miótico e sialagogo (indutor de saliva) (Sealagen® 5 mg)
Usado no tratamento de xerostomia (boca seca)  pode ser causada por radioterapia 
Tratamento de síndrome Sjögren 
Posologia: comprimido de 5 mg, 3 vezes ao dia, antes das refeições
Efeitos colaterais típicos são sudorese, cefaleia, náusea, dor abdominal discreta, aumento de frequência urinária, calafrios e sintomas semelhantes ao resfriado, corrimento nasal, lacrimejamento, rinite e palpitações. 
Cevimelina: usos semelhantes à pilocarpina. 
Dose: 30 mg via oral, 3 vezes ao dia em jejum. 
Outros usos pilocarpina: Colírio usado para diminuição da pressão intraocular e como agente miótico. 
FÁRMACOS DE AÇÃO DIRETA 
FÁRMACOS DE AÇÃO INDIRETA 
TOXINA BUTOLÍNICA 
Produzida por Clostridium botulinum, 
Degrada a sinaptobrevina impedindo a fusão da vesícula sináptica com a membrana da terminação axônica (pré-sináptica)
Usos: propriedade indutora de paralisia
é utilizada no tratamento de diversas doenças associadas ao aumento do tônus muscular, como torcicolo, acalasia, estrabismo, blefaroespasmo e outras distonias focais 
Atualmente: uso estético (redução de marcas de expressão e rugas). 
FÁRMACOS DE AÇÃO INDIRETA: Inibidores da acetilcolinesterase (Ache) 
Ação: ligam-se à AChE e a inibem  elevação da concentração de ACh liberada na fenda sináptica. 
RIVASTIGMINA e DONEPEZILA 
Indicação: tratamento da Doença de Alzheimer (DA). 
Efeitos adversos: náusea, vômitos, anorexia, flatulência, fezes de consistência
mole, diarreia e cólica abdominal. São leves e transitórios, podem ser driblados com a administração do fármaco após as refeições. 
Contraindicações: pacientes com cardiopatia instável ou grave, epilepsia não controlada ou doença ulcerosa péptica ativa 
Rivastigmina: uso oral e transdérmico. Donepezila: uso oral. 
FÁRMACOS PARASSIMPATICOLÍTICOS
(Antagonistas dos receptores) 
Também podem ser conhecidos como anticolinérgicos ou antimuscarínicos  antagonistas competitivos da acetilcolina em receptores pós-sinápticos. 
Sem bloqueio aos receptores nicotínicos
São antissialagogos, empregados no tratamento de secreções salivares inapropriadas e ou redução da salivação normal  procedimentos odontológicos como moldagem protética ou outros. 
Podem interagir com outros medicamentos como anti-histamínicos, ansiolíticos, IMAO e antidepressivos tricíclicos potencializando a xerostomia. 
Uso não odontológico: alívio de cólicas e náuseas. 
ESCOPOLAMINA (HIOSCINA), ATROPINA E HOMATROPINA
Dose escopolamina butilbrometo: 10 a 20 mg VO 90-120 min antes do procedimento 
OXIBUTININA
Os antimuscarínicos produzem os efeitos opostos ao promover o relaxamento do músculo detrusor e a contração do esfíncter da bexiga, causando, assim, retenção urinária. 
Uso: Tratamento da incontinência urinária e da síndrome da bexiga hiperativa. 
A estimulação muscarínica promove o esvaziamento ao
estimular (1) a contração do músculo detrusor e (2) o relaxamento do trígono da bexiga urinária e do músculo do esfíncter.
FÁRMACOS SIMPATICOMIMÉTICOS 
Fármacos capazes de reproduzir os efeitos decorrentes da estimulação simpática. 
Classificam-se em estimulantes diretos de receptores adrenérgicos ou em simpaticomiméticos indiretos, pelo reforço da ação da norepinefrina endógena, quer promovendo sua liberação sináptica, quer inibindo sua recaptação intraneuronal. 
SIMPATICOMIMÉTICOS DIRETOS
Epinefrina
Norepinefrina
Dopamina
Dobutamina
Isoproterenol
Agonistas adrenérgicos beta-e: salbutamol, terbutalina, fenoterol
Agonista adrenérgico alfa-1: fenilefrina
Agonista adrenérgico alfa-1: clonidina, metildopa 
Nafazolina e derivados
SIMPATICOMIMÉTICOS INDIRETOS
Anfetamina e análogos
Efedrina e análogos
Metilfenidato
SIMPATICOMIMÉTICOS USADOS EM ODONTOLOGIA 
EPINEFRINA E NOREPINEFRINA
Usados associados a inúmeras preparações de anestésicos locais com a finalidade de preservar o efeito dos mesmos, mediante a ação vasoconstritora local. 
Epinefrina também é usado em reações alérgicas agudas, promovendo a broncodilatação (efeito beta 2) 
Efeitos do uso: decorrentes da estimulação simpática  estimulação cardíaca, aumento da frequência cardíaca, aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio e hipertensão arterial.
Epinefrina: usada em emergências odontológicas 
Cuidado: não utilizar vasoconstritores em grupos especiais de pacientes como: infarto recente, angina instável, arritmias, hipertireoidismo não tratado, insuficiência cardíaca congestiva, entre outras. 
(adrenalina e noradrenalina)
OUTROS 
SALBUTAMOL 
Medicamento broncodilatador de primeira linha utilizado no tratamento de sintomas asmáticos agudos
Agonista beta-2 de ação curta
Utilizado na forma de aerossol, pela via respiratória, em emergências odontológicas  broncoespasmo (usar de 1 a 2 inalações). 
Efeito colateral: pode provocar estimulação cardíaca (receptores beta)
Agonistas de curta duração (efeitos curtos) 
Agentes de longa duração: formoterol e salmeterol 
METILFENIDATO 
Análogo estrutural da anfetamina, é amplamente utilizado em psiquiatria para o tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em crianças
A anfetamina e o metilfenidato deslocam as catecolaminas endógenas das vesículas de armazenamento, inibem fracamente a MAO e bloqueiam a recaptação de catecolaminas. Podem ocorrer dependência e tolerância
Receituário de controle especial
Seu uso não é previsto na odontologia
BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS 
(Betabloqueadores)
Fármacos utilizados com o objetivo de antagonizar os efeitos da ativação dos receptores dotipo beta, amplamente utilizados no controle da pressão arterial. 
Na odontologia não há uso para esses fármacos, porém, pacientes que façam uso desses ativos são mais sensíveis a alterações de pressão arterial frente a mudanças posicionais abruptas. Assim, do decúbito para a posição sentada e desta para a de pé, pode ocorrer hipotensão ortostática. Logo, movimentos súbitos devem ser evitados nesses pacientes. 
EXEMPLOS DE ANTAGONISTAS DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO 
ANTAGONISTAS CENTRAIS 
Clonidina
Metildopa
DEPLETIVOS DO TERMINAL SIMPÁTICO 
Reserpina
Betanidina 
BLOQUEADORES ALFA-ADRENÉRGICOS 
Ioimbina
Fentolamina 
BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS 
Não seletivos: 
Propanolol
Sotalol
Timolol
Seletivos: 
Metoprolol
Atenolol
REFERÊNCIAS 
BRUNTON, Laurence L. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. . Porto Alegre AMGH 1 recurso online
RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, M. J.; MOORE, P. K. Rang & Dale farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, xvii, 829 p
MORETHSON, Priscilla. Farmacologia para clínica odontológica. Rio de Janeiro Santos 1 recurso online
WANNMACHER, Lenita. Farmacologia clínica para dentistas. . Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1 recurso online

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