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Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos

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Illana	Lages	
Por que os Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos podem se 
manifestar de diversas formas? 
A isquemia diz respeito a qualquer processo durante o qual um 
tecido não recebe os nutrientes- e em particular o oxigênio- 
indispensáveis ao metabolismo das suas células. Assim, o AVC 
isquêmico é induzido por oclusão de um vaso ou redução da pressão 
de perfusão cerebral, seja esta provocada por redução do débito 
cardíaco ou por hipotensão arterial grave sustentada. Ou seja, quando 
o tecido cerebral é privado do fornecimento do sangue arterial, segue-
se um sofrimento celular que, conforme a sua intensidade, poderá 
manifestar-se por uma perturbação funcional. Se esta privação é de 
curta duração, período de 24 horas, a disfunção é considerada 
reversível (AIT). Quando a isquemia persiste para além desse período 
de 24 horas, poderão instalar-se lesões definitivas e irreversíveis do 
cérebro, caracterizadas pela morte de um grupo de neurônios. 
Dessa forma, observa-se que os AVCI podem se manifestar de 
diversas formas, porque quando há oclusão de um vaso ou redução da 
pressão pode impedir que sangue suficiente passe por meio da artéria 
estreita, provocando a morte das células cerebrais irrigadas por tal 
artéria, resultando em qualquer doença que reduz a quantidade de 
sangue fornecido para o cérebro afetando o tronco cerebral, a parte do 
cérebro acima da medula espinhal que regula a respiração, pressão 
arterial e frequência cardíaca. 
2	
2-	Quais as correlações anatomo-funcionais? 
 
Partes do encéfalo: Os dois hemisférios do córtex cerebral, 
separados pela foice do cérebro, são os elementos dominantes do 
encéfalo humano. ♦ Embora o padrão de giros e sulcos varie muito, as 
outras características do encéfalo, inclusive seu tamanho geral, são 
bastante regulares de um indivíduo para outro. ♦ Para fins descritivos, 
cada hemisfério cerebral é dividido em quatro lobos que estão 
relacionados com os ossos sobrejacentes de mesmo nome, mas cujos 
limites não correspondem a esses ossos. ♦ O diencéfalo forma o núcleo 
central do encéfalo, com o mesencéfalo, a ponte e o bulbo formando o 
tronco encefálico; o bulbo é contínuo com a medula espinal. ♦ O 
cerebelo é a massa encefálica subtentorial que ocupa a fossa posterior 
do crânio. 
Ventrículos do encéfalo: Cada hemisfério cerebral tem um 
ventrículo lateral em seu centro; fora isso, o sistema ventricular do 
encéfalo é uma formação ímpar, mediana, que se comunica com o 
espaço subaracnóideo que circunda o encéfalo e a medula espinal. ♦ 
Os plexos corióideos secretam LCS para os ventrículos, que flui deles 
para o espaço subaracnóideo. ♦ O LCS é absorvido pelo sistema 
venoso, normalmente na mesma velocidade com que é produzido, 
pelas granulações aracnóideas relacionadas com o seio sagital 
superior. 
Irrigação arterial e drenagem venosa do encéfalo: Um suprimento 
contínuo de oxigênio e nutrientes é essencial para a função encefálica. 
3	
♦ O encéfalo recebe dupla vascularização dos ramos cerebrais do par 
bilateral de artérias carótidas internas e vertebrais. ♦ 
As anastomoses entre essas artérias formam o círculo arterial do 
cérebro. ♦ Também há anastomoses entre os ramos das três artérias 
cerebrais na superfície do encéfalo. ♦ Em adultos, se houver obstrução 
de uma das quatro artérias que levam sangue para o encéfalo, as outras 
três geralmente não conseguem proporcionar circulação colateral 
adequada; desse modo, há comprometimento do fluxo sanguíneo 
(isquemia) e um AVC isquêmico. ♦ A drenagem venosa do encéfalo é 
feita pelos seios venosos durais e pelas veias jugulares internas. 
 
Referências: 
Rodrigues, M. de S., Santana, L. F. e, & Galvão, I. M. (2017). Fatores de 
risco modificáveis e não modificáveis do AVC isquêmico: uma abordagem 
descritiva. Revista De Medicina, 96(3), 187-192. 
DE OLIVEIRA, Roberto de Magalhães Carneiro; DE ANDRADE, Luiz 
Augusto Franco. Acidente vascular cerebral. Rev Bras Hipertens, p. 8-3, 
2001. 
ROSA, Natália et al. Capacidade funcional, etiologia e local anatômico da 
lesão no acidente vascular cerebral. Revista de Atenção à Saúde, v. 14, 
n. 49, p. 59-65, 2016. 
MOORE, K.L.; DALLEY,A.F. Anatomia orientava para a clínica. 7ed. Rio de 
Janeiro. Guanabara koogan, 2014

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