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Mecanismos gerais de lesões

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Aluna: Luisa Trindade Vieira - 72D 
Disciplina: Patologia Geral 
Professora: Lamara Laguardia 
Faculdade Ciências Médicas MG 
 
Mecanismos gerais de lesoes, 
adaptacoes celulares e degeneracoes: 
 
Resposta celular ao estresse ou a um estímulo nocivo: 
• Estresse: Diante de uma situação de promova uma perturbação na homeostase de uma 
célula normal, leva a uma resposta da célula → Nesse caso de estresse, a resposta é a 
adaptação da célula que está passando pela adaptação; 
• Estímulo nocivo: Diante dessa situação é gerada a 
lesão celular, ou seja, as nossas células podem estar 
sofrendo uma lesão irreversível (células perdem a 
capacidade de se adaptar, diante do tempo e da 
intensidade do estímulo ultrapassar o limiar de 
adaptação da célula → Esse tipo de lesão, é 
marcada por morte celular, podendo elas ser: 
NECROSE ou APOPTOSE) ou pode estar sofrendo 
uma lesão reversível (célula é exposta a um 
estímulo nocivo leve e transitório, ou seja, que não 
ultrapassa o limiar de adaptação da célula → Se tirar 
o estímulo nocivo, a célula pode voltar ao seu 
estado de homeostasia). 
 
Causas das lesões: 
Os principais agentes causadores de lesões nas células são: 
• Privação de oxigênio: Pode ser parcial (hipóxia), ou total (anoxia) → Placa de ateroma, que 
obstrui a passagem do fluxo sanguíneo, e dessa forma os tecidos não são nutridos da 
maneira adequada, fazendo com que ocorram lesões → bomba de sódio e potássio deixa 
de funcionar, ocasionando na maior entrada de íons na célula, resultando no estresse 
oxidativo, perda das microvilosidades celulares diante do edema gerado pela osmose; 
**A entrada de cálcio (íon) em excesso nas células, ocasiona o maior gasto de ATP, 
aumentando a hipóxia tecidual, além de ativar as proteases, levando a ruptura de membrana, 
ocasionando em uma posterior lesão ao material genético; 
• Agentes físicos: Traumas, radiação, choque elétrico, pressão e temperatura; 
• Agentes químicos: Medicamentos, drogas e reagentes; 
• Agentes infecciosos: Bactérias, fungos, vírus, protozoários.... 
• Reações imunológicas: Muitas vezes liberam substâncias (óxido nítrico, radicais livres, 
proteases), que podem atuar em células sadias e levar à destruição dessas células, 
contribuindo para o aumento da lesão; 
• Alterações genéticas: Doenças de caráter genético que promovem lesões celulares; 
• Desequilíbrios nutricionais: Seja pelo aporte diminuído ou no aporte aumentado, pode 
ocorrer uma lesão → Deficiência proteica = lesões celulares; Excesso de lipídeos = lesões 
celulares; 
 
Fatores que determinam os tipos de lesão: 
• Susceptibilidade: Seja do indivíduo, da célula ou do tecido → Em situações de hipóxia ou 
anóxia, o tecido nervoso é muito mais sensível a falte de oxigênio, do que o tecido 
cartilaginoso; 
• Intensidade ou grau: Quanto mais intensa, + grave será a lesão; 
• Tempo: Quanto > o tempo, mais grave será a lesão. 
 
Mecanismos gerais das lesões e os sistemas intracelulares: 
• Algumas estruturas celulares são atingidas com maior frequência, quando elas são 
submetidas por qualquer um dos agentes lesivos citados acima → Membrana celular é 
altamente suscetível, e ao ser quebrada a integridade da membrana, as células estão 
fadadas a uma lesão irreversível, e ocorre morte por necrose; 
• Além da membrana, as reações envolvidas na produção de ATP causam um dano alto na 
célula, pois sem energia as células não trabalham; 
• Se ocorre problema na síntese de proteínas enzimáticas e estruturais, ocorrerá uma 
quebra de homeostasia celular importante; 
• Ainda há o evento catastrófico de lesão de DNA da célula, ocasionando um quadro de 
lesão irreversível, e ela morre ou por apoptose ou por necrose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adaptação celular: 
As células necessitam de se adaptar às constantes mudanças que ocorrem no meio, dessa forma 
a adaptação celular pode ser dividida em 2 tipos: 
• Fisiológica: Quando a célula se adapta diante de um estímulo efetuado por um hormônio, 
por um neurotransmissor, por um fator de crescimento... → Resposta da célula aos 
estímulos endógenos e exógenos; 
• Patológica: Utiliza os mesmos mecanismos utilizados na adaptação fisiológica, porém a 
adaptação será patológica, quando o principal objetivo da célula é que ela sobreviva às 
agressões, ou ao processo patogênico que está sendo desenvolvido por aquele agente 
lesivo. 
Tanto uma adaptação fisiológica, como uma adaptação patológica podem ser realizadas de 
diversos tipos, e esses tipos são divididos em 3 subgrupos: 
• Crescimento: Hiperplasia → Quando há o estímulo que leva ao aumento de número de 
células do órgão ou tecido, consequentemente aumentando o volume do órgão (há mitose 
ocorrendo). Essas hiperplasias podem ser fisiológicas (relacionadas à ativação por hormônios 
e compensatória →	proliferação celular por mecanismo compensatório, como após uma 
hepatectomia, pois o fígado é capaz de se regenerar) ou patológicas (estimulação 
hormonal excessiva, ou fatores de crescimento sobre células alvo). 
 
• Tamanho: Atrofia e hipertrofia 
→ Atrofia = diminuição do tamanho do órgão/célula, que pode ocorrer pela pausa na 
produção de moléculas do citosol, ou quando há a diminuição do número de componentes 
celulares (quando a perda é baixa, é denominado HIPOTROFIA, mas quando a perda é maior, é 
denominado ATROFIA), a atrofia pode ser fisiológica (diminuição do útero após o parto) ou 
patológica (depende da patologia envolvida). 
As causas mais comuns de atrofias são: 
ü Atrofia por desuso → ↓ da carga de trabalho; 
ü Atrofia por desnervação → Na ausência do estímulo nervoso o músculo irá atrofiar; 
ü ↓ Diminuição do suprimento sanguíneo → isquemia não leva nutrientes suficientes 
para suprir o órgão; 
ü Perda da estimulação endócrina → mama, órgãos reprodutivos (diminuição de 
hormônios sexuais, faz com que ocorra a atrofia); 
ü Envelhecimento → Atrofia senil, na qual há a diminuição da produção de hormônios, 
diminuição de estímulo, neural e endócrino por morte de neurônios...; 
ü Pressão → Compressão tecidual, como o gerado por tumores, impedindo o suprimento 
adequado, ou uma inervação... 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
→	Hipertrofia = Aumento do órgão ou da célula, sem que haja o aumento do número de 
células, que podem ocorrer por aumento na síntese de proteínas e de componentes 
estruturais → Indivíduo que realiza musculação sofre hipertrofia muscular (aumento na síntese 
de proteínas). Isso ocorre para que a célula consiga se adaptar à nova demanda corpórea. A 
hipertrofia também pode ser fisiológica (estimulação hormonal →	crescimento uterino durante 
a gravidez/crescimento da mama durante a amamentação) ou patológica (Podem ter vários 
estímulos, depende da patologia →	Ginecomastia, hiepertrofia cardíaca concentrica) 
• Diferenciação: Estão relacionadas a modificações no processo de diferenciação celular, 
como: 
→	Metaplasias: fenômeno adaptativo reversível → Transformação de um tecido adulto 
diferenciado, em outro tecido adulto, também diferenciado. Ela pode ocorrer por diversos 
motivos, sempre patológicos, dentre eles: 
ü Irritações persistentes; 
ü Agressões mecânicas repetidas; 
ü Irritações químicas; 
ü Calor; 
ü Inflamação crônica; 
 
→	Neoplasias: São as lesões associadas ao aumento do risco de um tumor malígno (câncer), 
ou seja, condições patológicas associadas a maior risco de aparecimento de câncer. Por elas 
serem lesões pré neoplásicas o médico pode tomar decisões como retirada parcial do órgão 
ou total, dependendo de como estiver a lesão! 
 
→ Displasias: Marcada como um processo de alteração 
no processo de diferenciação das células, porém, ela 
também indica um distúrbio de crescimento → Ocorre o 
aumento de índice proliferativo de células (mitoses), além 
de associação com atipias celulares (ploidias, aumento de 
material genético). As diplasias indicam processos de 
patogênese variados e de causas pouco conhecidas, e 
elas podem ser a fase inicial de uma neoplasia 
 
***As adaptações relacionadas ao crescimentoe à diferenciação são muito importantes em 
condições patológicas, pois são elas que formam as NEOPLASIAS TANTO BENIGNAS 
QUANTO MALIGNAS

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