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Fármacos que atuam na coagulação sanguínea

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1 
4º SEMESTRE 2021 – UNIFTC FARMACOLOGIA 
JULIANA OLIVEIRA 
FÁRMACOS QUE ATUAM 
NA COAGULAÇÃO SANGUÍNEA 
TERAPIA ANTITROMBÓTICA 
o Redução de fatores de risco a fim de evitar lesão 
endotelial. 
o Antiplaquetários → Afetam a adesão e ativação das 
plaquetas. 
o Anticoagulantes → Afetam a formação de trombina e 
fibrina. 
o Fibrinolíticos → Afetam a formação de plasmina e 
fibrinólise. 
HEMOSTASIA 
A hemostasia compreende uma série de mecanismos 
regulados que mantêm a fluidez do sangue, livre de 
coágulos, em veias e artérias normais. 
De forma geral, tem-se fatores coagulantes e 
anticoagulantes coexistindo para que se mantenha a 
hemostasia. 
A hemostasia consegue ser perturbada sob a ação de dois 
fatores: 
o Lesão vascular: Rápida formação do coágulo, a fim de 
impedir a perda sanguínea e haja a cicatrização. 
o Fluxo sanguíneo anormal que tende a ocasionar uma 
lesão vascular. 
TRÍADE DE VIRCHOW 
São três eventos que ocasionam na formação do trombo. 
o Lesão vascular; 
o Estase ou turbulência no fluxo sanguíneo; 
o Hipercoagulabilidade; 
Nesse sentido, os fatores conversam entre si, logo uma 
lesão vascular pode levar a turbulência no fluxo sanguíneo, 
que estimula a hipercoagulabilidade e ocasiona o evento 
trombótico. 
MANUTENÇÃO DA HEMOSTASIA 
Tem-se o endotélio, as plaquetas e a cascata de coagulação. 
 
➔ Endotélio: 
o Endotélio íntegro: 
Quando íntegro produz fatores que inibem a adesão 
plaquetária como prostaciclina, diminui a ativação das 
plaquetas e NO2, além de promover a ativação das 
plaquetas, é um vasodilatador. 
 
o Endotélio lesionado: 
Caso o endotélio esteja ativado por lesão, inflamação, 
infecção ou forças hemodinâmicas, tem-se a produção de 
fatores teciduais. Nesse caso, o endotélio passa a produzir 
substâncias pró-coagulante e não anti-coagulante. 
 
Na imagem abaixo, na parte superior tem-se o endotélio 
íntegro e na parte inferior, o endotélio lesionado, no qual a 
célula está rompida e há o contato da camada subendotelial 
das fibras colágenas com a região intravascular e esse é um 
dos grandes estímulos para a ativação e consequente 
adesão plaquetária, o contato de proteínas vasculares com a 
região subendotelial. Uma dessas proteínas é o fator de 
von Willebrand o qual funciona como uma âncora, de 
modo que se fixa na região subendotelial e interage com o 
receptor de plaqueta, logo, as primeiras plaquetas que se 
aderem no local da lesão, se aderem via fator de von 
Willebrand e a partir disso começa a agregação plaquetária. 
Além disso, o fator tecidual é produzido por células 
endoteliais ativadas, ou seja, uma lesão tecidual em um 
determinado local induziu as células vizinhas a produzirem 
o fator tecidual, o qual ativa a cascata de coagulação e as 
plaquetas das regiões próximas à lesão. 
 
 
 
➔ Plaquetas: 
São fragmentos celulares anucleados provenientes de 
megacariócitos da medula óssea. Devido à ausência de 
núcleos, não podem produzir proteínas. No entanto, 
podem alterar seu fenótipo diante de um processo de 
ativação, presença de fator nuclear, tromboxano 2, 
prostaciclinas, etc. 
 
Formam coágulo, recrutam e concentram fatores de 
coagulação, sendo importante para a ativação de novas 
plaquetas. 
 
 
2 
4º SEMESTRE 2021 – UNIFTC FARMACOLOGIA 
JULIANA OLIVEIRA 
Ativação da coagulação: 
o Plaqueta em repouso: 
Uma célula endotelial intacta produz substâncias 
anticoagulantes, como prostaciclina e óxido nítrico, desse 
modo, as plaquetas estão em repouso. Uma plaqueta em 
repouso tem uma grande quantidade de AMPc dentro dela, 
isso porquê a prostaciclina tem um receptor, na membrana 
da plaqueta, que é um receptor acoplado a uma proteína 
Gs, a qual estimula adenilciclase, ou seja, estimula AMPc a 
ser produzido. O AMPc dentro da plaqueta diminui a 
liberação de grânulos contendo cálcio e outros agentes 
pró-coagulatórios e mantêm os receptores de GP IIb/ IIIa 
inativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Adesão plaquetária: 
O endotélio se lesionou, logo, as plaquetas que antes 
estavam em repouso se ativam, inicialmente, pelo fator 
tecidual das células endoteliais vizinhas e se ancoram no 
fator de Von Willebrand, a partir disso, as plaquetas 
agora ativadas começam a produzir TXA2, ADP, serotonina 
e PAF (fator de agregação plaquetária), logo, as plaquetas 
vizinhas serão ativadas e recrutadas para formar o tampão 
plaquetário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Plaquetas ativadas: 
Uma plaqueta é ativada mediante txa2, trombina, ADP, 
serotonina, entre outros. Quando esses receptores são 
ativados por essas substâncias, tem-se o aumento da 
liberação de cálcio dentro das plaquetas, logo, se a 
manutenção de cálcio em níveis baixos mantinha a plaqueta 
inativa, ao aumenta-lo tem-se a ativação dessa plaqueta. 
Essa plaqueta com uma maior quantidade de cálcio dentro 
do seu citoplasma, ela vai produzir as substâncias 
supracitadas e vai liberá-las para produzir novas plaquetas. 
Além disso, o cálcio ativa o receptor de GP IIb/IIIa. Esse 
receptor faz a ligação entre as plaquetas, permitindo a 
agregação plaquetária, de modo que entre ambos os 
receptores de cada plaqueta tem uma ponte de 
fibrinogênio, o qual, além de ser o precursor da fibrina, para 
de fato formar o tampão, participa do processo de 
agregação plaquetária. 
 
A agregação plaquetária diminui a produção de heparina no 
nosso corpo, a qual além de ser um fármaco também é uma 
substância produzida por nós e que participa do processo 
de manutenção da hemostasia, desse modo, a ativação 
desses fatores leva a ativação de protrombina, a qual é a 
forma inativa da trombina, sendo essa a enzima ativa que vai 
converter o fibrinogênio → fibrina, a qual é essencial para a 
manutenção do coágulo, formando redes, a fim de conferir 
sustentação ao agregado plaquetário, para que resistam ao 
fluxo sanguíneo que está passando. 
No entanto, se não existisse nenhum agente limitador da 
formação desse coágulo, a agregação iria continuar de 
forma que iria obstruir a luz do vaso com a rede de fibrina, 
comprometendo a passagem do fluxo sanguíneo. Logo, 
fisiologicamente isso não acontece, pois se tem uma 
substância fibrinolítica chamada de plasmina, a qual é 
produzida por meio da ativação do plasminogênio através 
 
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4º SEMESTRE 2021 – UNIFTC FARMACOLOGIA 
JULIANA OLIVEIRA 
do “ativador do plasminogênio tecidual”, o qual converte o 
plasminogênio em plasmina. A plasmina é uma substância 
que tem capacidade de quebrar as moléculas de fibrina, 
então ela vai destruindo a proteína filamentosa que iria 
conferir sustentação ao tampão, assim, ela vai impedindo o 
crescimento do tampão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ADERÊNCIA E AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA 
O fator de von Willebrand são responsáveis por 
intermediar a camada subendotelial e a plaqueta. No 
entanto, a plaqueta interage com esse fator, que está ligado 
ao colágeno, por meio do receptor GPb, e quando essas 
plaquetas estãoativadas e prontas para se agregarem elas 
ativam o GP IIb/IIIa, aumentando a reserva de cálcio 
intracelular, de modo que esse receptor passa a ter uma 
maior afinidade com o fibrinogênio, e assim, vai 
acontecendo o processo de agregação plaquetária. 
 
 
 ATIVAÇÃO DAS PLAQUETAS 
As plaquetas, quando ativadas, mudam seu fenótipo e 
começam a produzir substâncias responsáveis por recrutar 
e produzir novas plaquetas. 
 
O fator tecidual é um componente iniciador crítico da 
cascata de coagulação, inclusive, participando da conversão 
de protrombina em trombina. 
 
 
Processos moleculares da ativação plaquetária: 
o Tromboxanos A2: 
É uma das substâncias responsáveis por ativar plaquetas, 
mas como fazem isso a nível molecular? 
O tromboxano A2 é um produto formado pela cox-1, o 
tromboxano tem receptores nas próprias plaquetas e esse 
receptor é um receptor acoplado à proteína Gq, logo, é 
uma proteína que ativa fosfolipase C, a qual é responsável 
por aumentar e ativar IP3 e DAG, o IP3 estimula a 
liberação de cálcio através de vesículas, aumentando a 
concentração de cálcio no citoplasma, já o DAG, ativa a 
proteína kinase C ou PkC, a qual ativa fosfolipase A2, essa 
lfosforila o GP IIb/IIIa resultando na sua ativação, uma vez 
ativado, possui afinidade pela molécula do fibrinogênio, 
deixando a molécula pronta para se agregar a uma outra. 
o ADP e trombina: 
A trombina possui o mesmo processo de ativação do 
tromboxano A2, pois, o receptor de trombina também é 
um receptor acoplado a proteína Gq. Logo, por fim, tem-se 
uma maior fosforilação do receptor GP IIb/IIIa ativando-o. 
 
O ADP tem dois receptores nas plaquetas, o receptor P2Y 
e o receptor P2Y1, o qual também é acoplado a proteína 
Gq, contribuindo para ativar a plaqueta da mesma maneira 
supracitada. No entanto, a via do receptor P2Y, ocorre por 
meio da acoplação à proteína Gi, a qual inibe adenilciclase, 
de forma que isso ocasiona a diminuição de AMPc → 
diminuição de PKA, a qual ocasiona a ativação plaquetária. 
 
Diminuição de PKA ativa na plaqueta → ativa a plaqueta. 
PKA alto na plaqueta → plaqueta inativa. 
 
 
 
 
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➔ Cascata de coagulação: 
É uma sequência de eventos, de modo que cada evento 
anterior, estimula o evento seguinte. 
A cascata de coagulação pode ser dividida em via intrínseca, 
extrínseca e via comum, a fim de que se entenda que há 
duas vias que levam a um produto comum que é o fato X 
ativado, de modo que as vias passam a ser comuns. 
 
A trombina participa da via intrínseca, extrínseca e 
comum, participando da formação de fibrina e do fator 
XIIIa. Logo, esse é um dos elementos mais fundamentais 
para a cascata de coagulação, bem como o cálcio, o qual se 
faz presente em praticamente todas as etapas de ativação 
dos fatores. Isso explica, por exemplo, o porquê que o 
EDTA é um anticoagulante. O EDTA é uma molécula 
química que tem um alto poder de “sequestrar” cátions, ou 
seja, um poder quelante, desse modo, ao coletar um sangue 
e colocar em um tubo contendo EDTA significa que ele vai 
tirar o cálcio da cascata de coagulação justificando o porquê 
do sangue não coagular. 
 
 
 
 
Até então foram mostrados apenas fatores pró-
coagulatórios como ou que participam da coagulação como 
o endotélio, plaquetas e a cascata de coagulação. Agora 
serão mostradas substâncias que participam do processo 
anticoagulante e estimulam a não formação do coágulo. 
FATORES ANTICOAGULANTES 
Tem-se fatores como as prostaciclinas (PGI2), antitrombina 
III, inibidor da via do fator tecidual (TFPI) e ativador de 
plasminogênio tecidual. 
➔ Prostaciclina: 
É produzida pelo endotélio quando íntegro. 
Interage com receptores acoplados à proteína Gs, 
estimulando adenilato ciclase → aumenta AMPc dentro da 
plaqueta → Inibe a agregação plaquetária pois mantem o 
receptor GP IIb/IIIa inativo → inibe a liberação de grânulos 
que contêm cálcio e ADP, tromboxanos A2 e outras 
substâncias pró-coagulatórias. 
 
➔ Antitrombina III: 
É uma proteína que fica circulando pelo sangue em sua 
forma inativa, no entanto, nossas células endoteliais 
intactas, além de produz óxido nítrico e prostaciclinas, 
também produz heparina, a qual é uma molécula endógena 
liberada pelo nosso organismo para manter o processo de 
não coagulação espontânea, mas como ela faz isso? 
A heparina se liga a essa antitrombina III formando um 
complexo heparina-antitrombina III, mudando a 
conformação da antitrombina III, a qual é uma conformação 
ativa que faz com que esse complexo tenha afinidade por 
fatores de coagulação ativos (trombina, Xa, IXa, XIa e XIIa), 
ligando-se a eles e os inativando, inviabilizando sua 
participação na cascata de coagulação. Desse modo, a 
antitrombina III participa como anticoagulante. 
 
Obs: A partir do momento em que a heparina contribui pra 
ligação da antitrombina III com o fator ativado ela se solta, 
pois, já cumpriu sua “missão”. 
 
➔ Inibidor da via do fator tecidual ou TFPI: 
Tem dois papéis como inibidor da cascata, 1º é se ligar ao 
fator Xa e inativa-lo, inviabilizando a ocorrência da via 
 
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4º SEMESTRE 2021 – UNIFTC FARMACOLOGIA 
JULIANA OLIVEIRA 
comum e se ligar ao complexo fator VIIa – fator tecidual, o 
qual é responsável por ativar o fator X da via extrínseca, 
logo, ao bloquear essa ativação, tem-se uma diminuição da 
quantidade de fator Xa para seguir a cascata na via comum. 
 
 
 
➔ Ativador do plasminogênio tecidual: 
Esse ativador tem a função de converter o plasminogênio 
em plasmina, a qual degrada os polímeros de fibrina, 
diminuindo o tampão plaquetário. Logo, o papel 
anticoagulante do ativador do plasminogênio tecidual é 
formar plasmina pra que ela possa degradar os polímeros 
de fibrina. 
 
Esses fármacos costumam ser úteis em processos de 
interrupção da hemostasia, ou seja, em processos 
hipercoagulatórios, em que o indivíduo tem tendência ou 
risco a formar coágulos. 
HIPERCOAGULAÇÃO 
Alguns dos principais quadros de hipercoagulação: 
o Adquirida: Quando o indivíduo tem uma lesão tecidual 
ou estase (falência cardíaca, trauma). 
o Anticoncepcionais orais e gravidez: Estado 
hiperestrogênico, ou seja, tem-se o aumento da síntese 
hepática de fatores de coagulação e redução de fatores 
trombolíticos, por isso a tendência à trombose. 
o Uso de medicamentos p.ex. COXIBES, onde se tem a 
redução de prostacilcinas, sem mexer na produção de 
tromboxanos. 
o Obesidade e tabagismo. 
o Idade: Quanto maior a idade, maior a redução de 
prostaciclinas e o aumento da agregação plaquetária. 
 
➔ Lesão vascular ou endotelial: 
É um dos principais agentes pró-coagulatórios, ou 
seja, uma das principais causas de hipercoagulação. 
É super importante em processos de coagulação no 
coração ou em artéria p.ex. coagulação após infarto do 
miocárdio, aterosclerose ou trauma e inflamação 
(vasculite). 
FÁRMACOS ANTIPLAQUETÁRIOS 
➔ Inibidores da cox. p.ex. AAS. 
o Aspirina: 
Características e efeitos: 
Uso primário: Analgésico, utilizado para combater dor 
leve a moderada, cefaleia, mialgia e artralgia. 
 
Se liga de forma irreversível à COX, além disso, é um 
agente antitrombogênico, pois, atua inibindo a ativação 
plaquetária. 
 
Uso secundário: Profilaxiado infarto do miocárdio e 
AVE. 
 
Riscos: 
- Gastropatia e nefropatia; 
- Asma sensível a aspirina. 
Obs: Por reações de hipersensibilidade alguns AINES 
produzem uma resposta similar ao quadro asmático, 
causando uma inflamação das vias aéreas, sendo nomeada 
de asma sensível à aspirina. 
 
Como que a aspirina pode funcionar como antiagregante 
plaquetário? 
É importante lembrar do papel do tromboxano A2 na 
agregação plaquetária, desse modo ao utilizar um fármaco 
que bloqueia a ação da cox, tem-se a diminuição da 
formação de tromboxano A2, logo, essa via de ativação 
estará diminuída para desempenhar o papel de agregação 
plaquetária dentro da plaqueta. 
 
ATENÇÃO: 
O AAS é usado no tratamento profilático da isquemia 
cerebral transitória para reduzir a incidência de IAM 
recorrente e para diminuir a mortalidade nas situações de 
prevenção do IAM primário e secundário. 
Estima-se que uma dose diária de 75mg seja o suficiente 
para diminuir a agregação das plaquetas. 
 
A dose recomendada de AAS vai de 50 a 325 mg/dia. 
 
➔ Inibidores dos receptores de ADP. 
o Clopidogrel: 
É importante recordar o mecanismo fisiológico 
 molecular da ativação do ADP. 
 
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4º SEMESTRE 2021 – UNIFTC FARMACOLOGIA 
JULIANA OLIVEIRA 
O ADP se liga ao receptor de ADP que responde a via do 
P2Y, isso ocorre por meio da acoplação à proteína Gi, a 
qual inibe adenilciclase, de forma que isso ocasiona a 
diminuição de AMPc → diminuição de PKA, levando à 
ativação plaquetária. Desse modo, ao utilizar clopidogrel 
ou ticlopidina, ou algum outro inibidor dos receptores de 
ADP, não se tem a liberação da subunidade alfa da proteína 
Gi, logo, se isso não ocorre não há a inibição de 
adenilciclase → há produção de AMPc → mantêm a PKA 
ativa, de forma que as plaquetas ficam em um estado de 
repouso ou inativa. 
 
 
O clopidogrel é um inibidor que inibe uma sinalização 
inibitória que quando não está inibida, estimula o AMPc que 
ativa o PKA o qual inativa as plaquetas, quando presente em 
maior quantidade. 
 
O clopidogrel é um pró-fármaco, ou seja, é necessário que 
seja metabolizado para que se transforme em um fármaco 
ativo, esse mecanismo se dá pela CYP2C19. 
 
Aplicações clínicas: 
- AVE; 
- Infarto (em associação com AAS); 
- Doença arterial periférica; 
 
A inibição máxima da aglutinação das plaquetas é obtida em: 
- 1 e 3 horas com ticagrelor; 
- 2 e 4 horas com prasugrel; 
- 3 e 4 dias com ticlopidina; 
- 3 e 5 dias com clopidogrel; 
 
Quando o tratamento é suspenso, o sistema plaquetário 
necessita de tempo para recuperação, principalmente 
quando se fala de fármacos que se ligam de modo 
irreversível. 
 
NOMES COMERCIAIS 
Plavix – bissulfato de clopidogrel: Deve ser administrado 
em dose única diária de 75mg. 
TICLID – ticlopidina: Deve ser administrado 2 
comprimidos de 250 mg 1x dia; 
Effient – cloridrato de prasugrel: 
Dose inicial de ataque → 60 mg. 
Manutenção: 10 mg por dia, com tratamento adicional com 
AAS. 
Brillinta – ticagrelor: Iniciado com uma dose única de 
180mg e então continuada com a dose de 90 mg 2x ao dia. 
 
➔ Inibidores da fosfodiesterase: 
o Dipiridamol: 
A fosfodiesterase degreda a AMPc e faz isso em todos os 
tecidos/locais em que agir. Ao utilizar um fármaco que inibe 
uma enzima que degrada o AMPc, esse irá aumentar dentro 
da plaqueta, desse modo, ao aumentar AMPc → aumenta 
PKA → inativação das plaquetas. 
 
Logo, a via intraplaquetária é muito parecida com a via do 
clopidogrel, exceto pelo fato do dipiridamol intervir em 
uma etapa intermediária do processo, ou seja, age 
diretamente no aumento ou não degradação do AMPc, 
enquanto o clopidogrel vai agir via receptor de ADP, vai ter 
o mesmo final (aumento de AMPc → aumento de PKA), 
mas o método é diferente. 
 
 
 
Associação medicamentosa: 
O dipiradamol normalmente é administrado associado: 
- Varfarina: Inibir a formação de trombos em próteses 
valvares cardíacas. 
- Aspirina: Reduzir a possibilidade de trombose. 
 
Doses: 
 
 
➔ Antagonistas dos receptores GP IIb/ IIIa: 
Se liga ao receptor GP IIb/IIIa e impede que o fibrinogênio 
se ligue. Se O fibrinogênio não consegue se ligar a esse 
 
 
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4º SEMESTRE 2021 – UNIFTC FARMACOLOGIA 
JULIANA OLIVEIRA 
receptor, ele não vai fazer a ligação entre as plaquetas, logo, 
as plaquetas vão perder a capacidade de se agregar. 
 
Esses receptores possuem duas subunidades: 
- Subunidade IIb: 
- Subunidade IIIa: 
É uma subunidade que possui um sítio de interação com os 
seguintes aminoácidos: arginina, glicina e ácido aspártico, 
desse modo, as moléculas endógenas que se ligam a essa 
subunidade, possuem essa sequência em uma conformação 
que seja capaz de interagir com esse receptor p.ex. 
fibrinogênio, Fator de Von Willebrand e fibronectina. 
 
Estratégias de modulação farmacológica: 
- Anticorpos monoclonais dirigidos para o receptor; 
- Peptídeos: Possuem uma sequência diferente da sequência 
da subunidade IIIa, essa sequência é muito comum no 
veneno de cobras, pois, animais que têm uma tendência a 
inocular substâncias em suas presas tendem a ter peptídeos 
anticoagulantes, para facilitar a inoculação do veneno. 
Alguns desses peptídeos foram isolados dos venenos das 
cobras e utilizados como fármacos. 
- Pequenas moléculas de origem sintética; 
 
Abciximab: 
- Anticorpo monoclonal; 
- Inibe a ligação do fibrinogênio ao GP IIb/IIIa ou integrina, 
portanto, uma menor agregação plaquetária leva à uma 
menor formação de trombina. 
- Costuma ser utilizada em pacientes de alto risco que 
serão submetidos à angioplastia + heparina + AAS. 
- Meia vida de 3 dias. 
 
Efeitos adversos: 
Hemorragia, trombocitopenia e imunogenicidade. 
 
Eptifibatide: 
- Isolado do veneno de cobra. 
- Inibe o sítio de ligação do fibrinogênio. 
- A sequência de aminoácidos é lisina, glicina e ácido 
aspártico, pois, o código químico da arginina é muito 
semelhante ao código químico da lisina, assim, essa 
mudança torna o código diferente, mas não impede a 
interação. 
- Indicado em casos de síndrome coronariana aguda e 
angioplastia coronariana. 
- A função plaquetária retorna ao normal em 2 a 4 horas 
após a infusão do fármaco. 
 
Tirofiban: 
- Derivado não peptídico da tirosina que inibe 
seletivamente o receptor GP IIb/IIIa. 
- Possui meia vida de 3 horas. 
- Permite administração por via oral, sendo essa uma 
grande vantagem. 
- Diminui eventos na síndrome coronariana aguda. 
- Indicado em casos de angina estável. 
FÁRMACOS ANTICOAGULANTES 
Atuam na formação de trombina e fibrina. 
➔ Varfarina: 
É um antagonista da vitamina K. Foi descoberta em 
1924 devido a uma doença hemorrágica que acometeu os 
gados, com isso, concluiu-se que entre as plantas que o 
gado ingeria tinha uma planta chamada de “trevo doce”, a 
qual quando armazenada para alimentar o gado entrava em 
um processo de deterioração, produzindo uma substância 
anticoagulante chamada de dicumarol, com o tempo, foi 
identificada uma substância química que era responsável por 
exercer o mesmo efeito anticoagulante que o dicumarol, e 
essa foi batizada de warfarin. 
 
Classes de antagonistas da vitamina K: 
- Derivados da 4-hidroxicumarina: Dicumarol, 
acenocumarol varfarina, femprocumom e biscumacetato de 
etilo. 
- Derivados do indano-1,3-diona: Fenindiona, difenadionae 
anisindiona. 
ATENÇÃO: São classes diferentes que possuem o mesmo 
mecanismo de ação. 
O que o antagonista da vitamina K tem a ver com a função 
de agregação plaquetária ou de coagulação como um todo? 
A síntese de fatores de coagulação como fator II, VII, IX 
e X, e alguns cofatores como proteína C e S, são 
dependentes da presença da vitamina K, logo, o fármaco 
que funciona como antagonista da vitamina K, diminui a 
produção de fatores da coagulação, diminuindo a resposta 
coagulatória. 
Mecanismo de ação: 
Esses fármacos têm uma capacidade de bloquear a gama 
carboxilação de vários resíduos de glutamato presentes na 
protrombina, fatores VII, IX e X, bem como das proteínas 
anticoagulantes endógenas C e S. A consequência disso é a 
formação de moléculas incompletas, estando 
biologicamente inativas no processo de coagulação. 
 
A vitamina K participa de uma etapa da reação química que 
permite que alguns de seus resíduos de ácido glutâmico 
sejam carboxilados para formar resíduos de γ-
carboxiglutâmico, acontece que essa vitamina K, quando 
reduzida é convertida em epóxido de vitamina K durante a 
reação. A vitamina K é regenerada do epóxido pela 
vitamina K epóxido redutase, a enzima que é inibida pela 
varfarina. Nesse sentido, esse processo de carboxilação 
do glutamato ocorre via vitamina K, a qual após a formação 
do resíduo de γ-carboxiglutâmico, é reciclada pela vitamina 
K epóxido redutase, desse modo, a vitamina K tá pronta 
para fazer esse processo novamente em todos os fatores 
de coagulação que ela participa. 
 
 
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JULIANA OLIVEIRA 
A varfarina é um inibidor da vitamina K epóxido redutase, 
assim, ao utilizar um fármaco que impede a recuperação do 
estado reduzido da vitamina K, tem-se uma menor 
quantidade de vitamina K reduzida para que o processo de 
γ-carboxiglutâmico aconteça. A consequência de carboxilar 
menos fator de coagulação é a produção de fatores de 
coagulação biologicamente inativos. 
 
 
A trombina tem um papel fundamental em quase todas as 
etapas da coagulação, e uma das substancias que dependem 
da oxidação pela vitamina K é a protrombina, logo, se não 
tiver vitamina K reduzida suficiente para oxidar a 
protrombina, não se tem trombina suficiente para participar 
de todos os processos da coagulação sanguínea. Por isso 
que a varfarina e essa classe de fármacos tem 
anticoagulantes tão potentes, pois, interferem na produção 
de uma substância que é fundamental para a maioria dos 
processos. 
 
Farmacocinética: 
- É administrada por via oral, na sua forma sódica possui 
100% de biodisponibilidade. 
- Tem-se uma elevada ligação às proteínas plasmáticas 
principalmente com a albumina o que diminui a sua 
distribuição. 
- O início da ação se dá de 8 a 12h e sua meia vida é de 36 
horas. 
- A dose a ser administrada é baseada no tempo de 
protrombina. 
- Antídoto para um evento agudo: Vitamina K 
- Possui um baixo índice terapêutico, isso significa que a sua 
concentração plasmática mínima para exercer a dose 
terapêutica é muito próxima da concentração plasmática 
responsável por causar os efeitos colaterais. 
- Atravessa a placenta facilmente e ocasiona hemorragia 
fetal, por isso, nunca deve ser administrada em gestantes. 
- É comum apresentar eventos hemorrágicos quando a 
dose não está definida na dose correta ou quando esse 
paciente começa a inserir alimentos verdes na dieta. 
- Associação com AAS ou com doença hepática aumentam 
o efeito da varfarina, por sinergismo e devido a menor 
quantidade de proteínas plasmáticas respectivamente. 
- Interação com cefalosporina 3ª geração: Eliminação da 
flora intestinal e reduz a síntese de vitamina K, 
potencializando a ação da varfarina. 
- Interação com fármacos indutores enzimáticos p.ex. 
barbitúricos, rifampicina e cimetidina. 
 
Interações: 
 
Efeito adverso: 
Hemorragia. Pequenos sangramentos são controlados com 
a suspensão da varfarina ou com a administração de 
vitamina K por via oral, mas sangramentos graves exigem 
doses maiores da vitamina K administrada por via 
intravenosa. 
 
➔ Heparinas não fracionadas de baixo peso molecular: 
A heparina consiste numa mistura heterogênea de 
mucopolissacarídeos sulfatados que se liga à superfície das 
células endoteliais. 
 
Tipos de heparinas: 
- Heparina não fracionada: 
Isolada, purificada e usada como fármaco a partir do 
pulmão bovino e mucosa intestinal suína. 
Peso molecular alto e heparina grande. 
 
Essa heparina interage com a antitrombina III e ativa essa 
antitrombina, deixando- a pronta para se ligar com alguns 
fatores de coagulação. Desse modo, o fator Xa interage 
com a antitrombina e se torna inativo. A trombina interage 
com a antitrombina que está ligada a heparina, a heparina 
não fracionada abraça e força essa interação, dessa forma a 
antitrombina consegue inativar os demais fatores e a 
trombina. 
 
- Heparinas de baixo peso molecular: 
É obtida a partir da heparina não fracionada devido à 
despolimerização. 
É mais curta, no entanto, os sítios de interação 
permanecem os mesmos. 
 
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Consegue neutralizar os fatores, mas não consegue 
neutralizar a trombina, justamente por ter um menor 
comprimento. 
Possui potencial de anticoagulação mais baixo. 
DIFERENÇAS HEPARINA E HBPM 
 
 
➔ Inibidores seletivos do fator Xa: 
Foundaparinux se liga a antitrombina III, como se fosse a 
heparina, mesmo sítio, no entanto, essa ligação faz com que 
a antitrombina III adote uma conformação que faz com que 
ela seja capaz de se ligar apenas ao fator Xa. 
 
➔ Inibidores diretos da trombina: 
Os inibidores que não tem interferência alguma com os 
fatores de coagulação, mas isso impede 
 
Uso: 
 
Usos terapêuticos dos anticoagulantes: 
Usos: 
- Heparinas: Trombose aguda. 
- Varfarina e inibidor de trombina: Trombose crônica. 
Usados na prevenção de: 
- Trombose venosa profunda (TVP). 
- Embolia pulmonar. 
- Trombose e embolização em pacientes com fibrilação 
atrial. 
- Trombose em várias válvulas cardíacas. 
FÁRMACOS FIBR INOLÍTICOS 
Atuam na formação de plasmina e na fibrinólise. 
Estreptocinase e alteplase: 
São dois fármacos que estimulam a conversão do 
plasminogênio em plasmina ou a ativação do plasminogênio. 
Fisiologicamente o plasminogênio é ativado em plasmina via 
ativador do plasminogênio tecidual, e essa ativação pode ser 
aumentada pelo uso de estreptoquinase e alteplase. A 
plasmina age degradando a fibrina, a fim de evitar que o 
excesso dessa rede obstrua a passagem sanguínea. 
A dissolução do coágulo e a reperfusão ocorrem com 
maior frequência quando o tratamento é iniciado logo após 
a formação do trombo, pois, ele se torna mais resistente a 
lise à medida que envelhece. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São usados no tratamento inicial de: 
- Oclusão vascular periférica aguda. 
- Trombose venosa profunda. 
- Embolia pulmonar. 
 
Efeitos adversos: 
- Hemorragia. 
 
Contra-indicações: 
- Pericardite aguda; 
- Hemorragia interna ativa; 
- AVC recente; 
- Feridas profundas em processo de cicatrização; 
- Cancro com metastização; 
 
➔ Estreptocinase: 
o É um fármaco muito antigênico, ou seja, tem um alto 
potencial de desenvolver a resposta imunológica 
porquê é um fármaco proteíco.o É uma proteína isolada da estreptococcus B-hemolítico 
grupo A. 
o Não possui atividade enzimática intrínseca. 
o Após a infusão intravenosa combina-se com o 
plasminogênio 1:1, ativando a passagem dessa plasmina. 
 
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Uma molécula da estreptocinase interage com uma 
molécula de plasminogênio e formam o complexo 
plasminogênio-estreptoquinase e esse complexo é 
responsável por estimular a conversão de mais 
plasminogênio em plasmina e essa quebrar a fibrina. 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Urocinase: 
o É purificada a partir de cultura de células renais 
humanas. 
o Converte diretamente o plasminogênio em plasmina 
por quebra da ligação arginina-valina no plasminogênio. 
o A urocinase degrada diretamente fibrina e fibrinogênio. 
o Por se tratar de uma proteína humana, não induz a 
resposta antigênica. 
 
➔ Anistreplase: 
o Molécula sintetizada em cima da estreptocinase, ou 
seja, foi realizada uma modificação da estreptocinase, 
dando origem a anistreplase. 
o É um pró-fármaco, estando enzimaticamente inativo até 
sofrer uma desacetilação após a administração. 
o Sua meia vida é 4x maior que a estreptocinase e pode 
ser administrada de forma direta intravenosa. 
o Possui características antigênicas. 
 
➔ Alteplase: 
o É um ativador do plasminogênio tecidual produzido por 
DNA recombinante. 
o A sua atividade enzimática depende da presença de 
fibrina. 
o A alteplase ativa o plasminogênio ligado a fibrina 
rapidamente, em detrimento do plasminogênio livre na 
circulação. 
o Acredita-se causar menor ativação do sistema 
fibrinolítico, fora do coágulo, diminuindo os riscos de 
hemorragia. 
ESTREPTOQUINASE X ALTEPLASE

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