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Anatomia aula 1

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Disciplina: Anatomia do Aparelho Locomotor
Aula 1: Cabeça e pescoço
Apresentação
Nesta aula, vamos compreender a estrutura óssea do crânio e da face. A organização dessa estrutura permite o abrigo e a
proteção do encéfalo, bem como formar a estrutura da face.
Além disso, os músculos presentes nessa região são os responsáveis pela mímica facial, ou a expressão dos sentimentos.
Objetivos
Identi�car os componentes anatômicos do crânio;
Descrever a organização deste em neurocrânio e viscerocrânio;
Listar os componentes musculares da cabeça e da face.
Osteologia (crânio)
O crânio é composto de 28 ossos
separados, a maioria desses ossos é
pareada. Podemos dividir em uma
calvária ou calota craniana, que
circunda e protege o cérebro.
Existe ainda um esqueleto facial delicado que é composto especialmente de ossos de paredes �nas, e também há alguns desses
contendo cavidades conhecidas coletivamente como seios paranasais, sendo elas “ocas” ou pneumáticas.
Em uma visão externa, podemos identi�car áreas na face e no pescoço, como vemos na Figura 1:
 Figura 1: Regiões anatômicas (cabeça e pescoço) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Podemos observar que as regiões demarcadas na Figura 1 recebem seus nomes em virtude dos ossos existentes nessa área,
abaixo da pele. Por isso, temos a região frontal, onde o osso recebe o mesmo nome, parietal e, assim, sucessivamente.
A Figura 2 nos dá uma visão global desses ossos em separado:
 Figura 2: Crânio. Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Mas é com a Figura 3 que você começa a ter uma visão mais geral de como tais ossos se comunicam, formando o crânio:
Aqui, você pode observar o crânio em uma visão frontal e a �gura colorida favorece a identi�cação dos ossos. Nesta visão,
você identi�ca facilmente o osso frontal e a mandíbula, sendo ambos ossos ímpares, enquanto os ossos: nasal, zigomático e
maxila são pares.
As demais áreas apresentadas na Figura 3 são acidentes ósseos que também têm sua importância, mas, por agora você
pode se ater aos ossos.
 Figura 3: Crânio (vista anterior) Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Na Figura 4, você observa o mesmo crânio em visão lateral esquerda. Além dos ossos mandíbula (ímpar), maxila (par),
zigomático (par), nasal (par) e frontal (ímpar), você pode ver ainda o osso parietal esquerdo (par), osso occipital (ímpar), osso
temporal (par) e osso esfenoide (ímpar).
Na imagem nós podemos observar outras partes anatômicas interessantes, como as suturas, mas esse é um assunto para
mais tarde.
 Figura 4: Crânio (vista lateral esquerda) Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Na Figura 5, você observa o crânio numa visão superior, de cima para baixo, logo vê-se a calvária. Nesta �gura, você vê quatro
ossos:
à frente, o frontal;
posteriormente, o occipital (ambos ímpares); e
lateralmente, os ossos parietais, além das suturas que estudaremos posteriormente.
 Figura 5: Crânio (vista superior) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Na Figura 6, vemos o crânio posteriormente, aqui podemos localizar os ossos parietais, occipital, temporais além da
mandíbula.
 Figura 6: Crânio (vista posterior) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Agora que você já conhece os ossos formadores do crânio e da face, está na hora de
aprender sobre a divisão do crânio, onde vemos neurocrânio e viscerocrânio. Na Figura 7,
você tem uma ideia de como se organizam esses “dois crânios”:
 Figura 7: Neuro e viscerocrânio | Fonte: Estudos na Web <http://estudos-na-web.blogspot.com/2017/07/anatomia-cranio.html> . Acesso em: 11 out. 2018.
O crânio tem dois componentes anatomofuncionais:
1
O neurocrânio
Que é composto pela abóbada craniana (calvária) e da base do
crânio; ele envolve e protege o cérebro e os órgãos especiais
de sentido do olfato, da visão, da audição e do equilíbrio.
2
O viscerocrânio
Forma o esqueleto da face, palato e faringe, e abriga as
estruturas ligadas aos atos da alimentação, respiração e
expressões faciais; também protege a língua e forma a orelha
média e o meato acústico externo ósseo.
Então:
neurocrânio formado por calvária
(ossos ímpares: frontal e occipital;
ossos pares: parietais e temporais) e
um assoalho ou uma base do crânio
(ossos ímpares etmoide e esfenoide);
viscerocrânio formado por ossos que
circundam a boca (maxila e
mandíbula), nariz e a maior parte das
órbitas (cavidades orbitais). Ossos
ímpares são vômer e mandíbula;
ossos pares são maxilas,
zigomáticos, temporais, nasais,
lacrimais, palatinos, conchas nasais
inferiores.

Bom, tem um detalhe, o osso temporal
funciona como um “agente duplo”, calma,
vamos entender. A face interna do osso
temporal abriga e protege uma área do
cérebro, porém, na parte externa há um
acidente ósseo chamado meato acústico
externo, que veremos mais tarde, esse
acidente abriga o sistema vestibular e é a
porta de entrada do sistema auditivo,
característica essa do viscerocrânio, por
este motivo esse osso é tanto do
neurocrânio quanto do viscerocrânio.
http://estudos-na-web.blogspot.com/2017/07/anatomia-cranio.html
Ao se observar a base interna do crânio, você percebe uma série de estruturas anatômicas. Essa base interna pode ser dividida
em fossa anterior, média e inferior. É na base do crânio que os 12 pares de nervos cranianos emergem. Vemos isso na Figura 8.
 Figura 8: Crânio (base interna) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Na base externa do crânio, vemos diversos acidentes ósseos, entre eles os forames de onde emergem as raízes nervosas, mas
também os forames por onde passam os vasos sanguíneos (Figura 9).
 Figura 9: Crânio (vista inferior) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Atividade
Agora que você já está familiarizado com os ossos do crânio, precisamos te fazer uma, ou melhor, duas perguntas, só para
testarmos seus conhecimentos, vamos?
1. Na visão anterior do crânio, quais ossos vemos e quais deles são ímpares?
2. O osso temporal pertence a qual classi�cação do crânio? Explique sua resposta.
Órbita
A órbita é o espaço anatômico onde o globo ocular se aloja, nela há diversos pequenos músculos que têm origem nas paredes
ósseas da órbita e se inserem no globo ocular, assim sendo possível o movimento deste. Na Figura 10, você pode observar como
os ossos compõem a órbita:
 Figura 10: Órbita | Fonte: NETTER, 2004.
Na região superior, vemos o osso frontal que inferior e lateral se articula com o osso
zigomático, e esse último se articula inferior e medialmente com o osso maxila que, por �m,
articula-se medial e superiormente ao osso frontal.
Aqui, temos a visão externa da órbita, que internamente é formada por osso lacrimal,
etmoide e esfenoide, como você pode ver.
Já que estamos falando de órbita e consequentemente de visão, vamos abordar agora não a audição em si, mas a anatomia da
audição. Veja a Figura 11:
 Figura 11: Sistema auditivo. Fonte: TORTORA e GRABOWSKI, 2002.
Aqui, você pode observar algo que conversamos mais cedo, o osso temporal abrigando o sistema auditivo. Esse sistema, em
resumo absoluto, é formado pelo tímpano, uma membrana �brosa que vibra com a chegada das ondas sonoras, que por sua vez
faz vibrar os ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo), vistos na Figura 12.
 Figura 12: Ossículos da audição | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Na Figura 3, havíamos apenas estudado os ossos e as suas localizações. Agora, podemos observar outras estruturas: os
acidentes ósseos. Estruturas com glabela, násio, margem supraorbital e outros acidentes ósseos observados no osso frontal:
 Figura 3: Crânio (vista anterior) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Imagine o osso esfenoide!
Já explicamos que ele é um osso ímpar. Veja como ele é na Figura 13.
Vista anterior
 Figura 13a: Esfenoide (vista anterior) | Fonte: SOBOTTA, 2000.
Vista posterior
 Figura 13b: Esfenoide (vista posterior) | Fonte: SOBOTTA, 2000.
Dica
Busque localizá-los nas peças sintéticas e/ou cadavéricas no laboratório de Anatomia.
Na visão lateral, como visto na Figura 4, você observa outros acidentes. Por exemplo,vejamos o osso temporal. Nele, vemos:
processo mastoide, meato acústico externo, processo estiloide, processo zigomático (arco zigomático) e a parte escamosa do
osso temporal (Figura 4).
 Figura 4: Crânio (vista lateral esquerda) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Se você observar o osso mandíbula, encontrará o processo
condilar, ramo da mandíbula processo, coronoide, forame
mentual e parte mentual, como na Figura 14.
 Figura 14: Mandíbula | Fonte: NETTER, 2004.
No osso occipital, chama a atenção o forame magno, em sua parte inferior. Desse forame emerge o tronco encefálico, dando
origem à medula espinhal. Outros acidentes ósseos são interessantes, entre eles as linhas nucais superior e inferior, a
protuberância occipital externa, a crista occipital externa e os côndilos occipitais, como você pode ver na Figura 6.
 Figura 6: Crânio (vista posterior) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Um osso pouco conhecido, porém, com funções bem especí�cas e de grande utilidade é o
hioide. Esse osso se localiza no pescoço, posterior e inferior ao osso mandíbula, e entre
esses dois existem músculos formando o assoalho da boca (que estudaremos mais à
frente).
Na Figura 15, você pode ver esse osso em forma de U, com
dois cornos anteriores e dois cornos posteriores, bem como
sua posição em relação à mandíbula.
 Figura 15: Hioide | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Artrologia
Até o momento você reconheceu diversos ossos, e seus
acidentes ósseos, aprendeu também sobre sua divisão, mas,
como esse osso se mantém unido de forma ajustada e
segura?
 Vamos conversar sobre esse tema agora, a Artrologia, o
estudo das articulações, as junturas ósseas, ou seja, o
encontro entre dois ou mais ossos, havendo ou não
movimento entre eles, como você estudou em Anatomia
Sistêmica.
No caso do crânio, as articulações são imóveis, não havendo movimento aparente entre elas. Tais articulações se chamam
suturas e são �brosas, onde essas �bras se entrelaçam formando uma juntura forte e resistente, como você pode ver na Figura 5;
as �bras dos ossos parietais se “entrelaçam” formando a sutura sagital:
 Figura 6: Crânio (vista posterior) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Na Figura 4 a seguir, você pode ver:
A sutura coronal (entre os ossos parietais e o osso
frontal).
A sutura escamosa (entre osso temporal e parietal).
A sutura esfenoparietal (entre osso esfenoide e
parietal).
A sutura esfenoescamosa (entre osso esfenoide e
osso temporal).
A sutura parietomastoide (entre osso parietal e
temporal).
A sutura lambidoide (entre osso parietais e occipital).
A sutura occipitomastoide (entre osso occipital e
temporal).
 Figura 4: Crânio (vista lateral esquerda) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Na Figura 5, você vê novamente a sutura coronal e lambidoide, mas vê ainda a sutura sagital, que ocorre entre os ossos parietais.
Até o momento falamos apenas das suturas, articulações �brosas ou imóveis, mas agora vamos conversar sobre a articulação
temporomandibular ou ATM.
Essa é a articulação entre o osso temporal e a mandíbula, sendo uma articulação sinovial, assim, há presença de cápsula articular
que protege essa articulação.
Tudo bem até aqui? Vamos continuar nossos estudos sobre articulações.
 Figura 16: Articulação Temporomandibular (ATM)| Fonte: NETTER 2004.
Na Figura 16, você pode observar uma visão geral da ATM:
 Figura 17: ATM (detalhada) | Fonte: NETTER 2004.
Na Figura 17, você tem uma visão mais detalhada, percebendo a cápsula articular e os ligamentos que
colaboram com a estabilidade da ATM, sendo eles o ligamento esfenomandibular, ligamento lateral,
ligamento estilomandibular.
 Figura 18: Cápsula articular da ATM | Fonte: NETTER, 2004.
Na Figura 18, você tem uma visão interna da cápsula articular da ATM, onde é possível ver o disco
articular. Esse disco articular tem por função proteger as estruturas ósseas envolvidas no movimento de
abertura e fechamento (fala ou mastigação) da boca, promovendo um deslizamento dessas estruturas.
Outra articulação presente no crânio, ou melhor na base do
crânio é a atlantoccipital. Esta é a articulação entre o crânio
(base do crânio) e a coluna cervical, entre o osso occipital e o
atlas, a primeira vértebra cervical.
Esta articulação �ca protegida
externamente pela membrana
atlantoccipital anterior e posterior,
cápsula articular de mesmo nome, como
você pode observar na Figura 19.  Figura 19: Cápsula articular atlantoccipital | Fonte: NETTER, 2004.
Internamente outros ligamentos reforçam essa articulação,
sendo eles o ligamento cruciforme e os ligamentos alares,
como você pode conferir na Figura 20.
 Figura 20: Ligamentos
Miologia
Já aprendemos bastante não é mesmo? Mas você já pensou em como a face humana pode assumir formas distintas e assim
expressar sentimentos, testa “franzida” ao se perceber que esqueceu a carteira em casa; olhos arregalados ao ver algo
assustador; face de tristeza, raiva... en�m, tantas expressões faciais.
 Figura 4: Crânio (vista lateral esquerda) | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Como conseguimos todas estas expressões? A resposta vem dos músculos!
Veja a Figura 21:
 Figura 21: Face | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Aqui, você observa o que há logo abaixo da pele, claro, ainda
há sobre os músculos a tela subcutânea com um pouco de
gordura.
Saiba mais
Acesse o quadro músculos da face <./galeria/aula1/anexo/Músculos da Face.pdf> . Você encontrará a origem, inserção,
inervação e ação dos músculos da face, ou da mímica facial:
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/galeria/aula1/anexo/M%C3%BAsculos%20da%20Face.pdf
Você pode localizar esses músculos na Figura 22, e claro, em alguma peça sintética ou cadavérica, sendo isto essencial para seu
aprendizado:
 Figura 22a: Músculos da face | Fonte: PUTZ e PABST, 2010.
 Figura 22b: Músculos da face | Fonte: PUTZ e PABST, 2010.
Na sequência, agora, veremos os músculos profundos do pescoço, nas �guras 23a, 23b e 23c:
 Figura 23a: Músculos do pescoço após remoção do m. esternocleidomastoideo – vista lateral
 Figura 23b: Músculos do pescoço – vista anterior com M. esternocleidomastoideo direito removido
Figura 23c: Músculos pré-vertebrais, após remoção das vísceras do pescoço – vista anterior
Esses músculos (estabilizadores ativos) além dos movimentos dessa região, são os
responsáveis pela estabilidade dessas áreas, ou seja, seu tro�smo mantém as
estruturas em seu devido lugar auxiliando os ligamentos (estabilizadores passivos).
Na Figura 24, é possível ver outros músculos super�ciais, mas
em especial o músculo plastima que se estende da região da
mandíbula até a região esternoclavicular.
 Figura 24: Músculo plastima | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015.
Outro grupamento de músculos importantes são aqueles
ligados ao osso hioide, que você viu nesta aula.Os primeiros
formam o “assoalho” da boca, ou seja, esses músculos têm
origem no hioide e inserção na mandíbula.
O osso hioide �ca em uma posição anatômica tão interessante que temos os músculos
supra-hioides e infra-hioides.
São eles: músculo milo-hioide, músculo digástrico e músculo estilo-hioide, como você vê na Figura 25:
 Figura 25: Músculos do pescoço – milo-hioideo | Fonte: NETTER, 2004.
Os músculos infra-hioides estão abaixo do osso hioide, esses
músculos funcionam abaixando o osso hioide e a laringe
durante a deglutição, são eles: esterno-hioide, omo-hioide,
esterno-tireoideo, tiro-hioideo, como você observa na Figura
26.
 Figura 26: M. Infra-hioideo – Esternotireoioideo | Fonte: DRAKE, VOGL e MITCHELL,
2015.
Por �m, mas não menos importante, os músculos da mastigação!
Entre eles vemos músculo pterigoideo medial, pterigoideo lateral, músculo masseter (o principal músculo da mastigação),
músculo temporal, músculo bucinador, músculo temporal, na Figura 27.
 Figura 27a: Músculos da mastigação - Fonte: NETTER, 2004.
 Figura 27b: Músculos da mastigação - Fonte: NETTER, 2004.
 Figura 27c: Músculos da mastigação - Fonte: NETTER, 2004.
Atividade3. O osso esfenoide pode ser visto tanto na lateral direita quanto na esquerda, logo é um osso par. Esta a�rmativa é correta ou
falsa? Responda sim ou não e justi�que sua resposta.
4. Qual é a função do neurocrânio?
5. A expressão facial é fruto da ação muscular, onde esses músculos ao se contraírem modificam a posição da pele expressando sentimentos.
Esses músculos têm sua origem e inserção em ossos do crânio e da face. Esta afirmativa está correta ou falsa? Explique sua resposta.
Notas
Matéria contínua1
Qualquer elemento seria constituído por quatro outros elementos fundamentais: terra, água, ar e fogo.
Referências
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Cabeça e pescoço. In: ______. Gray’s – anatomia clínica para estudantes. Londres:
Churchill Livingstone, 2015. cap. 8.
MOORE, K. Anatomia: orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2014.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Próxima aula
Coluna vertebral e suas curvaturas;
Osteologia (vértebras);
Artrologia (articulações da coluna vertebral);
Miologia: músculos – sustentação da coluna vertebral.
Explore mais
Gostou de conhecer um pouco mais sobre o corpo humano? Navegue nesse site e aprendendo ainda mais: Atlas do corpo
humano em 3D. <http://www.dicasparacomputador.com/atlas-do-corpo-humano-em-3d-gratis#>
http://www.dicasparacomputador.com/atlas-do-corpo-humano-em-3d-gratis#

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