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Atendimento Odontológico a Pacientes Com Diabetes Melitus

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Atendimento Odontológico a Pacientes C
Diabetes Melitus: Situação de hiperglicemia. Perda relativa ou absoluta 
na secreção e/ou ação da insulina. 
Insulina: Produzida pela porção endócrina do pâncreas, participa da 
homeostase. Controla o nível de glicose no sangue. 
 Armazenamento da glicose na 
(principalmente no fígado e nos músculos)
 Auxilia na absorção de alguns aminoácidos e síntese de proteínas;
 Inibe a degradação de proteínas e lipídios;
 Transformação da glicose em ácidos graxos para armazenamento 
em tecido adiposo.
Classificação da Diabetes:
Diabetes tipo 1: Destruição imun
jovens; Insulino dependente; 
dos casos. 
Diabetes tipo 2: Resistência periférica à insulina, diminuindo a secreção 
desta; Não insulino dependente; 90% dos casos; Ocorre m
acima de 40 anos; Multifatorial; Predisposição genética: Concordância 
entre gêmeos idênticos 50 a 90% e parentes de 1° grau 20 a 40%.
Diabetes gestacional: 
mento Odontológico a Pacientes Com Diabetes Melitus
Situação de hiperglicemia. Perda relativa ou absoluta 
na secreção e/ou ação da insulina. 
Produzida pela porção endócrina do pâncreas, participa da 
homeostase. Controla o nível de glicose no sangue. 
Armazenamento da glicose na forma de glicogênio 
(principalmente no fígado e nos músculos); 
Auxilia na absorção de alguns aminoácidos e síntese de proteínas;
Inibe a degradação de proteínas e lipídios; 
Transformação da glicose em ácidos graxos para armazenamento 
em tecido adiposo. 
ssificação da Diabetes: 
: Destruição imunológica de células beta; Frequente entre
; Insulino dependente; Ausência da secreção da insulina; 5 a 10% 
Resistência periférica à insulina, diminuindo a secreção 
desta; Não insulino dependente; 90% dos casos; Ocorre mais em adultos 
acima de 40 anos; Multifatorial; Predisposição genética: Concordância 
entre gêmeos idênticos 50 a 90% e parentes de 1° grau 20 a 40%.
om Diabetes Melitus 
Situação de hiperglicemia. Perda relativa ou absoluta 
Produzida pela porção endócrina do pâncreas, participa da 
Auxilia na absorção de alguns aminoácidos e síntese de proteínas; 
Transformação da glicose em ácidos graxos para armazenamento 
 
ológica de células beta; Frequente entre 
Ausência da secreção da insulina; 5 a 10% 
Resistência periférica à insulina, diminuindo a secreção 
ais em adultos 
acima de 40 anos; Multifatorial; Predisposição genética: Concordância 
entre gêmeos idênticos 50 a 90% e parentes de 1° grau 20 a 40%. 
Sinais e sintomas: 
 Muita fome; 
 Perda de peso (tipo 1 ou tipo 2); 
 Ganho de peso (tipo 2); 
 Urina muito; 
 Desânimo, fraqueza, cansaço físico; 
 Muita sede; 
 Lesões de difícil cicatrização nas pernas e nos pés; 
 Infecções freqüentes (pele, urina, genitais); 
 Alterações visuais. 
 
Complicações da Diabetes: 
Advém de prejuízos no sistema vascular, imunológico, nervoso e nas 
células responsáveis pela cicatrização. 
 Retinopatia 
 Nefropatia 
 Neuropatia 
 Parestesia 
 Dislipidemia 
 Ateroesclerose 
 Doença coronariana 
 Infecções 
 Rigidez articular 
 Cetoacidose (comum no tipo 1) 
Manifestações orais em pacientes diabéticos 
Periodontite/Gengivite: Manejo: Verificar controle glicêmico atual e 
anterior; Raspagem periodontal; Antibioticoterapia. 
Candidíase: Infecção oportunista por Candida Albicans; Tratamento 
com antifúngicos. 
Herpes simples: Tratamento: controle glicêmico e uso antivirais. 
Xerostomia: Desidratação; Aumento na incidência de cáries e doença 
periodontal. Manejo: Controle glicêmico associado á hidratação; Uso de 
agentes estimulantes; Uso de saliva artificial e sialogogos; Agentes 
cicatrizantes em úlceras 
 
Figura 1 Caso de periodontite Figura 3 Caso de Herpes Simples 
 
Figura 2 Caso de cadidíase oral Figura 4 Caso de xerostomia 
 
Diagnóstico 
Glicemia de jejum ≥ 126mg/dL - ou - ; 
Glicemia pós-prandial de duas horas ≥ 200mg/dL no teste de tolerância à 
glicose. - ou – ; 
Glicemia ao acaso (em qualquer horário) ≥ 200mg/dL em pacientes 
sintomáticos (poliúria, polidipsia e perda de peso). 
Tratamento 
Diabetes tipo 1: Insulinoterapia 
Diabetes tipo 2: Controle não farmacológico, agentes hipoglicemiantes 
orais; Outros agentes hipoglicemiantes e insulinoterapia 
Tratamento odontológico: 
Pacientes que não sabem da doença (anamnese): Solicitar glicemia na 
presença de sinais e sintomas; Histórico familiar, pacientes obesos...; 
Encaminhar para a endocrinologia. 
Pacientes que tem ciência da doença: Determinar tipo de DM e terapia 
de controle; Questionar sobre complicações (vasculares, renais, 
neurológicas ou infecciosas); Solicitar histórico glicêmico; Obter dados 
de glicemia em jejum e hemoglobina glicada (classificar o paciente nos 
grupos de risco) 
 Baixo risco: Bom controle metabólico e regime estável, sem 
complicações, assintomáticos, glicemia de até 200 mg/dl 
 Moderado risco: Sintomas ocasionais, mas balanço metabólico 
razoável; Sem história recente de hipoglicemia ou cetoacidose; 
poucas complicações; glicose em jejum abaixo de 250 mg/dl 
 Alto riscos: Múltiplas complicações da doença; Deficiente controle 
metabólico; Glicose em jejum > 250 mg/dl; História de 
hipoglicemia ou cetoacidose; Usualmente necessitam de ajuste da 
dose de insulina; Adiar procedimentos até que o estado metabólico 
do paciente se estabilize; Executar procedimentos paliativos e 
urgência; Controle rigoroso das infecções bucais. 
Avaliação odontológica: Consulta no meio da manhã; Alimentar-se 
normalmente (hipoglicemia); Fracionar procedimentos; Intervenções 
longas (após 1h verificar glicemia; interrupção para alimentação); 
Dispor de glicosimetro e carboidratos (géis, barras, etc). 
Cobertura antibiótica: 
Paciente moderado e alto rico: tratamento com antibióticos para prevenir 
infecções pós operatórias

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