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Dermatologia 
Morgana Fernandes 
Eczema 
Também chamado de dermatite 
eczematosa 
Inflamação da pele com espongiose – 
edema intercelular. 
Característica marcante é o prurido – 
presente em 100% dos casos 
➢ Fase agudo: eritema, edema e 
vesículas. Apresenta aspecto 
úmido. 
➢ Subagudo: apresenta crosta. 
➢ Crônica: liquenificação – pele 
espessa, predominante em dobras. 
Predisposição genética e exposição a 
fatores exógenos 
 
Exógeno 
 
Dermatite de contato por 
irritante primário 
Dermatite de contato 
alérgica 
Endógeno Dermatite seborreica 
Dermatite atópica 
 
Dermatite de contato por irritante 
primário 
 
➢ Causada por exposição a agentes 
com propriedades de provocar 
dano tecidual. 
➢ Mais comum. 
➢ 60% das doenças ocupacionais. 
➢ Provocam diretamente a lesão na 
pele. 
➢ Restrita ao local da exposição. 
➢ Lesões ao primeiro contato, 
relacionada à resposta imune inata. 
➢ Irritante primário absoluto: dano 
imediato após contato. 
➢ Irritante primário absoluto de 
efeito retardado: pode demorar de 
12-48h para provocar a lesão. 
➢ Irritante primário relativo: forma 
mais frequente e exige vários 
contatos com o irritante. Ultrapassa 
o limiar de tolerância e apresenta 
um quadro compatível com eczema 
crônico. 
• Diagnostico: clínico 
• Tratamento: hidratação com 
emolientes e corticoide tópico. 
 
Eczema de contato fototóxico 
➢ Mesmo mecanismo da dermatite 
de contato por irritante primário 
➢ A substância torna-se irritante em 
associação a exposição ao sol. 
Dermatite de contato alérgico 
 
➢ Reação de hipersensibilidade do 
tipo IV. 
➢ Necessita de exposição prévia. 
➢ A cada nova exposição: sintomas 
mais precoces e mais graves. 
➢ Não se restrigem ao local de 
exposição. 
• Diagnóstico: clínico e teste de 
contato. 
O teste de contato confirma o 
diagnóstico e investiga a 
etiologia. 
Sensibilidade e especificidade > 
85%. 
Usado 30 substâncias padrão, 
Dermatologia 
Morgana Fernandes 
Leitura em 48 e 96h. Avalia de 
1-3 cruzes: eritema, vesículas e 
bolhas. 
• Tratamento: emolientes. 
Corticoide tópicos e anti-
histamínicos. 
Dermatite atópica 
 
➢ Doença geralmente da primeira 
infância com melhora até a 
adolescência - 85% são crianças. 
Tríade: Prurido + eczema + xerose 
Prurido piora durante a noite e 
com a sudorese. 
➢ Ineficiência e hiperatividade da 
barreira cutânea. 
➢ Manifestação eczematosa peculiar 
de curso crônico com períodos de 
crises e de acalmia. 
➢ 30% associado a asma ou rinite 
➢ 15% associado a surtos de urticaria 
➢ 70% antecedentes familiares de 
atopia. 
➢ Marcha atópica: presença dos 3 
fatores associados (rinite, asma e 
dermatite). 
➢ O aumento de IgE e diminuição de 
IgA, associado a redução da 
resposta celular e eosinofilia 
desencadeia as infecções. 
➢ Ocorre uma disbiose com 
proliferação de S.aureus e redução 
do S. epidermidis e hominis. 
➢ Fator genético: ambos os pais: 80% 
e um dos pais 50% de chances de 
desenvolver. 
➢ Ocorre menor limiar para prurido 
e o suor é um fator agravante. 
➢ Xerose cutânea. 
A xerose não é restrita a área de 
dermatite, pode acometer todo o 
corpo. 
➢ Menor número e tamanho das 
glândulas sebáceas. 
➢ Aumento de histamina e 
leucotrienos. 
➢ Fatores ambientais associados: 
agentes infecciosos, alérgenos 
alimentares e areoalérgenos. 
➢ Fatores psicofisiológicos: labilidade 
emocional e hiperatividade. 
 
Crianças: 
A acomete a face e as superfícies 
extensoras dos membros. Poupa a 
região central do rosto. Eczema 
atópico infantil 
A partir do 3° mês de vida 
Lesões na face que poupam o 
maciço central. 
Face extensora dos membros e 
tronco 
Tende a melhorar com o avançar da 
idade 
Pré-púberal: 
Dobras dos joelhos, braços 
Lesões caracterizadas por 
liquenificação. 
60% apresentam melhora efetiva 
ou desaparecimento. 
Adulto: 
Indivíduos com quadro grave na 
infância. 
25% das pessoas diagnosticadas na 
infância mantém a doença na fase 
adulta. 
Pode evoluir com eritrodermia. 
Liquenificação e escoriação. 
Acomete as dobras – superfícies 
flexoras. 
• Diagnóstico: clínico. 
Critérios maiores: prurido, histórico familiar 
e morfotopografia. 
Dermatologia 
Morgana Fernandes 
Critérios menores: prega de Dennie 
Morgan, escurecimento periocular e sinal 
de Hertogue (rarefação pilosa no terço 
distal da sobrancelha), ptiríase alba, 
hiperlinearidade palmoplantar e queratose 
pilar. 
• Tratamento 
➢ Orientações gerais: piora com 
exposição ao frio e calor excessivo, 
fatores ambientais, alimentares e 
psicológicos. 
➢ Preferir roupas leves e folgadas – 
suor desencadeia prurido 
➢ Orientações sobre banho – rápidos, 
água morna a fria, sabonetes 
suaves e hidratantes (usar o 
sabonete apenas 1x ao dia. 
Hidratantes devem brancos e sem 
cheiro) 
➢ Hidratação cutânea sempre 
➢ Cortar as unhas para evitar cortes 
➢ Medicamentoso: 
Corticoides tópicos: medicamentos 
mais úteis. 
Avaliar a potência do medicamento 
para adequar a idade da criança. 
Não retirar subitamente: diminuir a 
potência ou a frequência. 
Efeito colateral: atrofia da pele 
(estrias) e telangiectasias. 
• Imunomoduladores tópicos: 
tacrolimus 
Quadros menos intensos ou como 
manutenção. 
• Anti-histamínicos: prurido. 
Sedativos para uso noturno – 
fernegan. 
Não sedativos pela manhã – 
loratadina. 
• Antibióticos: 
Infecções bacterianas podem 
desencadear crises de eczema 
atópico. 
• Corticoide oral: 
Em casos mais severos: 1-
2mg/kg/dia. 
Atentar para os efeitos colaterais. 
• Fototerapia: 
UVB. 
• Imunossupressores orais: 
ciclosporina, azatioprina, 
metotrexato. 
Casos graves e resistentes, na 
tentativa de desmame de corticoide 
oral. 
 
Eczema seborreico – “caspa” 
 
➢ Afeta 5% da população 
➢ Afecção crônica, recorrente e não 
contagiante. 
➢ Regiões cutâneas ricas em 
glândulas sebáceas: couro 
cabeludo, sobrancelha, sulco 
nasolabial e pálpebras. 
➢ Lactentes – andrógenos maternos. 
➢ Maior 18-40 anos, discreta 
predominância no sexo feminina. 
 
A alteração da composição do sebo (maior 
quantidade de colesterol e triglicerídeos) e 
a presença dos fungos Malassezia são 
fatores desencadeantes do quadro de 
dermatite seborreica. 
Fatores agravantes: tensão emocional, 
calor, umidade, imunossupressão, diabetes 
e obesidade 
Dermatologia 
Morgana Fernandes 
Eritema na base com descamação 
superficial de coloração branca ou 
amarelada. 
• Diagnóstico: clínico 
• Tratamento: 
Lactente: remoção das escamas com óleo 
mineral e corticoide de baixa potência. 
Adulto: 
1. Couro cabeludo: xampu com 
cetoconazol, ácido salicílico, 
enxofre e loção capilar com 
corticoide. 
2. Face e corpo: creme de 
corticoide, podendo ser 
alternado com o cetoconazol. 
Casos refratários: isotretinoína oral 
(roacutan). 
Eczema numular 
➢ Formato de moeda 
➢ Pruriginosa 
➢ Acomete adultos 
➢ Preferência por extremidades 
Tratamento: hidratação e corticoide 
tópico. 
 
 
Eczema desidrótico 
 
 
 
➢ Formato de grão de sagu 
➢ Pruriginosa 
➢ Mãos e pés 
➢ Infecção a distância 
➢ Resolução em 3 semanas após o 
tratamento da infecção.

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