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ANATOMIA – 31/03/2021 Anatomia do olho e ouvido Sentido da visão é captado a depender da quantidade de luz que existe no objeto focalizado Quanto mais luz o objeto emite, mais nítida vai ser a visão Olho funciona como uma “câmera fotográfica” Luz emitida pelos objetos vai ser captada pela retina, transformada em estímulo elétrico e vai ser levada para o cérebro Nervos ópticos e vias ópticas levam as informações para o cérebro No lobo occipital do cérebro a imagem vai ser decodificada Para uma boa visão, é necessário: boa captação de luz, via óptica íntegra e centros corticais íntegros Olho é formado por camadas, túnicas, que são: 1. Túnica interna ou nervosa 2. Túnica média ou vascular 3. Túnica externa ou fibrosa ANATOMIA EXTERNA DO OLHO: Tem-se estruturas globulares acessórias: 1. Tarsos: superior e inferior Dão suporte Formam as pálpebras Glândulas tarsais: evitam a evaporação da película de água 2. Pálpebras: superior e inferior Responsáveis por fechar os olhos durante o sono, protege-los da luz excessiva e corpos estranhos, secreta substância que lubrifica o bulbo ocular Também distribuem as lágrimas e mantêm a córnea úmida Pálpebra superior apresenta uma mobilidade maior Na comissura medial, encontram-se glândulas sudoríparas e oleosas produzindo secreções glândulas atuam como um fator de proteção Presença de fibras musculares podem causar contração em caso de estresse Placa dorso palpebral confere sustentação à pálpebra Túnica conjuntiva da pálpebra, túnica mucosa e fina, também confere proteção, revestindo a face interna 3. Cílios: conferem proteção Supercílios: sobrancelha, atua como um fator de proteção do suor que escorre sobre a face 4. Aparelho lagrimal: na comissura medial, encontram-se glândulas sudoríparas e oleosas produzindo secreções Glândulas atuam como um fator de proteção Glândulas lagrimais drenam para 6- 12 ductos lacrimais e secretores, que levam as lágrimas até a superfície da túnica conjuntiva da pálpebra superior Da pálpebra superior, as lágrimas são levadas, pelo ducto lacrimonasal, até a cavidade nasal ducto lacrimonasal se abre no meato nasal inferior 5. Musculatura extrínseca Bulbo do olho ou também pode ser chamado de globo ocular Compreende a anatomia interna do olho Olho adulto mede, em média, 2-2,5cm e pesa 7g ANATOMIA DO OLHO BULBO DO OLHO Apenas 1/6 anterior é visto, mas 5/6 são perceptíveis (ficam “escondidos” Parede do olho é constituída por 3 túnicas: média, interna e externa TÚNICA EXTERNA: É a túnica fibrosa, camada mais externa do bulbo do olho Formada por duas regiões: esclera e córnea ESCLERA: é o “branco do olho” Opaca Maior parte do olho Região mais resistente Camada de tecido conjuntivo denso composto Apresenta fibras colágenas e fibroblasto Recobre todo o bulbo do olho Dá forma e torna o bulbo do olho mais rígido Ponto de fixação da musculatura dos músculos extrínsecos Avascular Nervo óptico sai da parte posterior da esclera Seio da esclera: junção entre a esclera com a córnea, faz a drenagem do bulbo-aquoso Une-se a córnea através do LIMBO Compreende 5/6 da superfície ocular CÓRNEA: porção anterior do globo ocular Compreende 1/6 da túnica externa Tecido transparente com alta poder de refração Avascularizada É inervada por fibras do ramo oftálmico do trigêmeo Recobre a íris (colorida) Centro da córnea recebe oxigênio exterior Raios luminosos entram pela córnea Túnica fibrosa: esclera e córnea TÚNICA MÉDIA: Também chamada de vascular ou trato uveal (úvea) Dividida em: 1. Úvea anterior: íris e corpo ciliar ÍRIS: divide o espaço entre a córnea e o cristalino em câmara anterior e câmara posterior Apresenta um orifício central, pupila, por onde passam os raios de luz Câmara anterior: espaço entre a córnea e a íris/pupila Câmara posterior: entre a íris/pupila anteriormente a face anterior do cristalino, bem como o corpo ciliar posteriormente Pupila comunica a câmara posterior com a câmara anterior HUMOR AQUOSO: produzido na câmara posterior; drenado para o seio venoso da esclera, além de fornecer nutrientes para a córnea avascular e a lente HUMOR VÍTREO: posteriormente À lente; mantém a retina no lugar e sustenta a lente PUPILA: tem diâmetro normal entre 2- 4mm, podendo chegar em 0,5mm em miose máxima e 8mm em midríase máxima Seu diâmetro é regulado pelo músculo esfíncter da íris (inervado por fibras parassimpáticas) e músculo radial da íris (inervados por fibras simpáticas) CORPO CILIAR: porção mais espessa da úvea, que fica entre a íris e a coroide Camada espessa Tem feixes de fibras musculares lisas chamadas de músculos ciliares Processos ciliares: extensões do corpo ciliar, prendem-se às fibras ondulares (ficam presas a cápsula da lente) Contração dos músculos ciliares faz com que se tenha uma lente mais esférica Relaxamento dos músculos ciliares faz com que se tenha uma lente mais aplainada 2. Úvea posterior: coroide Reveste a esclera Camada altamente vascularizada Nutre o olho, principalmente as camadas mais externas Presença de muitos pigmentos produtores de melanócitos Principal função da íris é regular a quantidade de luz que está entrando através da pupila TÚNICA INTERNA: Também chamada de neurossensorial É a RETINA Recobre a coroide Tecido sensitivo, especializado em captar estímulos luminosos Divide-se em: 1. Retina central 2. Retina periférica Camada espessa nervosa da retina vai terminar em uma margem denteada: perto do corpo ciliar, chamada de ORA SERRATA Camada fina pigmentada vai se estender posteriormente até a camada posterior do corpo ciliar e da íris As camadas mais externas são nutridas pelo plexo capilar da coroide e as mais internas pelos vasos provenientes da artéria central da retina Vai apresentar: a. Camada fotomedular da retina b. Camada de células bipolares c. Camada de células ganglionares ARTÉRIA OFTÁLMICA: origina-se da carótida interna Quando ela sai do seio cavernoso medial ao processo clinoide anterior Entra na órbita pelo canal óptico, infralateralmente ao nervo óptico e, posteriormente, cruza-se sobre ele ARTÉRIA CENTRAL DA RETINA: é o primeiro ramo da artéria oftálmica Começa abaixo do nervo óptico e depois entra na superfície inferomedial do nervo, seguindo para a retina MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO OLHO: Músculo orbicular do olho: fecha as pálpebras e enruga a fronte verticalmente A contração dessas fibras estreita a rima das pálpebras e auxilia o fluxo de líquido lacrimal por meio do início da união das pálpebras na lateral, fechando a rima das pálpebras na direção lateromedial NERVOS: NERVO OCULOMOTOR: Terceiro nervo craniano Inerva quatro dos músculos extrínsecos do bulbo do olho Emite fibras parassimpáticas que fazem contato no gânglio ciliar NERVO OFTÁLMICO: Origina-se do gânglio trigeminal como um nervo complemante sensitivo Supre a área da pele derivada da proeminência frontonasal embrionária Ao entrar na órbita através da fissura orbital superior, dá origem aos nervos: frontal, nasociliar e lacrimal Quando se olha na direção de um objeto, a imagem: 1. Atravessa primeiro a córnea 2. Chega até a íris 3. Íris regula a quantidade de luz recebida por meio da pupila 4. Depois da pupila, a imagem chega até o cristalino e vai ser focada sobre a retina 5. Imagem se projeta sobre a retina Os raios luminosos atravessam: córnea cristalino humor aquoso humor vítreo atingem a retina Quanto maior a pupila, maior a quantidade deluz que entra no olho Cristalino produz uma imagem invertida que vai ser convertida para a posição correta pelo cérebro Na retina, as células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos Os impulsos são decodificados pelo cérebro VIA ÓPTICA Quando as imagens se formam corretamente a visão é nítida e o olho é considerado EMETROPE ou NORMAL Imagem se forma na retina Quando isso não ocorre, defeitos da visão vão existir: MIOPIA: a imagem é formada antes da retina Isso se dá devido a um globo ocular mais longo ou por causa de uma refração muito grande das lentes do olho Pessoas com miopia enxergam mal para longe HIPERMETROPIA: imagem é formada depois da retina Formada devido a um globo ocular mais curto ou por causa de um poder de refração menor das lente do olho (quando o músculo ciliar está relaxado) Pessoas com hipermetropia enxergam mal de perto ASTIGMATISMO: é um defeito na curvatura da córnea e, em alguns casos raros, no cristalino O olho não é capaz de distinguir, ao mesmo tempo e com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais Pode ser somada à miopia ou hipermetropia ESTRABISMO: manifesta-se quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto Pode ser causado por diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, por desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que se movem ou por algum problema do SNC PRESBIOPIA ou VISTA CANSADA: cristalino é impossibilitado de se acomodar para a visão de objetos próximos Além de daltonismo, catarata e conjuntivite Catarata é a deficiência da passagem de luz através do olho, devido à opacidade do cristalino Conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva GLAUCOMA: conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento da pressão ocular, a perda do campo visual e atrofia do nervo óptico Paciente perde a visão de forma gradual Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira Órgão relacionado com dois aspectos funcionais: audição e equilíbrio Orelha é dividida em: 1. Orelha interna: formada pelo sistema vestibular e cóclea Cóclea é a estrutura da orelha interna relacionada com a audição Sistema vestibular é formado por canais semicirculares, utrículo e sáculo possuem células sensoriais associadas ao sentido do equilíbrio Cada parte possui um labirinto ósseo e um labirinto membranoso LABIRINTO ÓSSEO: conjunto de cavidades e canais limitados por tecido ósseo LABIRINTO MEMBRANÁCEO encontrado dentro do labirinto ósseo Existem líquidos que circulam nos diferentes labirintos, formando espaços: ESPAÇO ENDOLINFÁTICO: encontra-se no labirinto membranáceo, líquido encontrado é a endolinfa ESPAÇO PERILINFÁTICO: encontra-se entre a parede do labirinto membranáceo e o labirinto ósseo, líquido encontrado é a perilinfa ESPAÇO CORTILINFÁTICO: encontra-se dentro do órgão espiral (órgão de Corti), líquido encontrado é a cortilinfa 2. Orelha média: também chamada de cavidade timpânica, ou seja, uma cavidade cheia de ar Situa-se dentro do osso temporal Separada da orelha interna por meio da janela do vestíbulo e janela da cóclea Presença de três ossículos: martelo, estribo e bigorna Ossículos são articulados por meio de articulações sinoviais Além dos ossículos, encontra-se também o tímpano 3. Orelha externa: compreende a orelha (pavilhão externo) e o meato acústico externo É separada da orelha média pela membrana timpânica (tímpano) Membrana timpânica se move em resposta às vibrações do ar que passam por ela através do meato acústico externo essa membrana tem aspecto translúcido Pavilhão externo tem a função de captar sons e direcioná-los para o interior do confuto auditivo ANATOMIA DA ORELHA PROBLEMAS DE VISÃO Meato acústico externo é um tubo, com mais ou menos 2cm de comprimento, conduz o som para o interior do ouvido e é cheio de glândulas ceruminosas secretam cerume Além do cerume, existem os pelos e, ambos, protegem o ouvido contra a entrada de corpos estranhos Quando o som chega no pavilhão auditivo (orelha), ele vai ser conduzido ao interior do canal ou conduto auditivo externo e em seguida: 1. Após percorrer o conduto, o som chega à membrana timpânica, fazendo-a vibrar 2. No ouvido médio, os ossículos recebem a vibração da membrana timpânica e repassa para o ouvido interno (através da janela oval) 3. Em seguida, as vibrações atingem a cóclea e provocam uma vibração na endolinfa (líquido existente) 4. Vibração vai ser recebida pelas terminações do nervo auditivo 5. Nervo auditivo conduz até o cérebro as impressões recebidas 6. Em uma região específica do cérebro as impressões são interpretadas e os sons são distinguidos VIA AUDITIVA
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