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Introdução a prática médica 
Sinais vitais 
 
 Expressam o funcionamento e as 
alterações dos órgãos e/ou sintomas mais 
relacionados com a manutenção da vida. 
 
Classicamente são considerados como sinais 
vitais: 
 O pulso 
 Pressão arterial 
 Ritmo e frequência respiratória 
 Temperatura corporal 
Quando é necessário avaliar sinais vitais? 
 Paciente admitidos em qualquer 
serviço de saúde, principalmente em 
emergências e urgências; 
 Antes e após qualquer procedimento 
invasivo ou cirúrgico 
 Antes e após administrar medicações 
que interfiram nas funções cardíaca, 
respiratória e cerebral. 
 Sempre que há piora inesperada nas 
condições inesperadas 
 Sempre que o paciente manifestar 
desconforto inexplicável. 
Frequência respiratória 
 
 
Sucessão regular e movimentos 
respiratórios, com amplitude de 
profundidade mais ou menos igual, com 
uma frequência de 16 a 20 RPM. 
 Contar a quantidade de inspirações em 1 
minuto (Não se deve contar ao paciente 
que sua frequência respiratória está sendo 
verificada, pois inconscientemente 
mudamos nosso padrão respiratório) 
 A unidade de medida utilizada é: incursões 
respiratórias por minuto (irpm). 
 Normal: 16 a 20 irpm 
 Observar movimentos da caixa torácica ou 
parede abdominal; 
 Ritmo da respiração: pausas, períodos de 
inspiração/expiração profunda ou ser 
arrítmica. 
 Uso de musculatura acessória, tiragem 
(retração dos espaços intercostais, da fossa 
supra clavicular ou da região epigástrica; 
• Observar se não há tempo expiratório 
prolongado (o normal é o tempo da 
inspiração ser maior do que o da expiração, 
o que pode se inverter em situação de 
broncoespasmo – “crise de asma”). 
Principais alterações de ritmo e 
frequência respiratória são: 
 Apneia: parada da respiração 
 Dispneia: sucessão de movimentos 
respiratórios amplos e quase sempre 
desconfortáveis para o paciente 
 Ortopneia: dificuldade para respirar na 
posição deitada, o que obriga o 
paciente a ficar sentado. 
 Dispneia periódica ou respiração de 
Cheyne-Stokes: incursões respiratórias 
que vão ficando cada vez mais 
profundas até atingirem amplitude 
máxima, seguindo-se movimentos 
respiratórios de amplitude 
progressivamente menor, podendo 
chegar à apneia 
 Respiração de Kussmaul: amplas e 
rápidas inspirações interrompidas por 
curtos períodos de apneia. Comparada 
à “respiração de peixe fora d’água” 
 Respiração de Biot: movimentos 
respiratórios de diferentes amplitudes 
e com intervalos variáveis 
 Taquipneia: em adultos, frequência 
respiratória acima de 20 respirações 
por minuto 
 Bradipneia: em adultos, frequência 
respiratória abaixo de 16 respirações 
por minuto. 
 
Respiração de Cheyne- Stokes: 
 
 
 Ocorre na ICC e lesões 
cerebrovasculares no ambiente 
hospitalar e geralmente é causa 
de agravamento da doença 
primária e de aumento da 
mortalidade 
Respiração de kussmaul: 
 
 Associada com acidose metabólica 
grave, cetoacidose diabética e 
insuficiência renal. 
Respiração de Biot : 
 
 Prognóstico reservado 
 Lesão cerebral grave 
Frequência cardíaca e pulso: 
Nem sempre as medidas vão ser 
equivalentes; 
• Para aferição da FC, pode-se auscultar o 
coração e contar os batimentos cardíacos 
em 1 minuto. 
• Obs. É necessário saber verificar quando é 
taquicardia ou bradicardia 
 Normal: 60 a 100 bpm em repouso 
• Para aferição do pulso, normalmente se 
palpa a artéria radial com o 2° e 3° dedos, 
contando os batimentos em 1 minuto. 
• Verificar o ritmo: regular/irregular 
Déficit de pulso e pulso irregular: 
• Quando o número de pulsações for menor 
que a frequência cardíaca: 
Fibrilação atrial: ocorre quando as câmaras 
superiores do coração, chamadas de átrios, 
não se contraem em um ritmo sincronizado, 
e tremulam ou “fibrilam”. Isso significa que 
elas batem de forma mais rápida e irregular 
que o normal. 
Extrasistolia 
• O pulso irregular traduz arritmia cardíaca: 
Arritmia sinual: normalmente é feito pelo 
cardiologista, através de um 
eletrocardiograma, que permite avaliar a 
condução elétrica do coração, identificando 
todas as irregularidades do batimento 
cardíaco 
Extrasistolia 
Bloqueio cardíaco: é uma emergência 
médica na qual o impulso elétrico natural 
entre as câmaras superior (átrios) e inferior 
(Ventrículos) do coração está bloqueado. 
FA: ocorre quando as câmaras superiores 
do coração, chamadas de átrios, não se 
contraem em um ritmo sincronizado, e 
tremulam ou “fibrilam”. Isso significa que elas 
batem de forma mais rápida e irregular que 
o normal. 
Temperatura corporal interna: 
 Quase constante, variação de até 
0,6°C 
 Valores mais baixos pela manhã e 
mais altos no final do dia 
 Variação quanto à região do corpo 
 Aumentados: refeições, ex. físicos 
intensos, gravidez, ovulação. 
 Controle térmico: constrição de 
arteríolas, sudorese, panículo 
adiposo – centro regulador do 
hipotálamo 
Temperatura corporal: 
Alterações da temperatura 
corporal: 
 Hipotermia: valores abaixo 
dos normais 
 Febre: valores acima dos 
normais 
 Hipertermia: valores acima 
dos normais devido fatores 
ambientais como insolação, 
vestimentas inadequadas para 
a temperatura ambiental, 
atividade física extenuante. 
A febre pode ser classifica como: 
Febre leve ou febrícula: até 37,5 
Febre moderada: 37,6 a 38,5 
Febre alta ou elevada: acima de 38,6 
 
Hipotermia: 
Temperatura corporal abaixo de 35,5°C na 
região axilar ou de 35°C no reto. 
Na medida que a temperatura corporal 
diminui, todos os órgãos são afetados, com 
redução do fluxo sanguíneo cerebral e dos 
processos metabólicos. 
- Ocorre mais frequentemente em 
crianças e idosos. 
Causas: imersão em água fria, 
desabrigados no inverno, distúrbios do 
termo regulação. 
Pressão arterial: 
É a força exercida pelo sangue sobre as 
paredes dos vasos. 
Medida direta --> acesso venoso central, 
em casos de choque 
Medida indireta --> o esfigmomanômetro 
 Esfigmomanômetro: 
Aneroides – necessita calibração semestral. 
São os mais usados atualmente. 
Técnica auscultatória, necessita de 
aprendizado. 
 
Coluna de mercúrio – calibração anual 
foram muito utilizados até há poucos anos. 
Devido ao risco de toxicidade e 
contaminação ambiental pelo mercúrio e 
de acordo com NR 15 do ministério do 
trabalho que coloca insalubridade de grau 
máximo para fabricação e manipulação de 
compostos orgânicos de mercúrio, esses 
aparelhos foram saindo do mercado.
 
Automáticos de braço– calibração anual 
/fazem medidas através da oscilação de 
pulso (Omron, Microlife e da Nissei são os 
mais recomendados). De pulso – não 
confiáveis, por isso não são recomendados 
para prática clínica 
 
Manguito: tamanho variável - adulto 
magro/obeso/criança 
Aferição da pressão corretamente: 
A artéria braquial ou artéria humeral é a 
principal artéria do braço. 
 É continuação da artéria axilar 
Ao chegar à fossa cubital, no cotovelo, 
divide-se nas artérias radial e ulnar, que 
seguem para o antebraço. O pulso da 
artéria braquial é palpável na parte anterior 
do cotovelo, e é utilizado para 
a esfigmomanometria (aferição da pressão 
arterial). 
 
Técnica: 
1) Explicar o procedimento ao paciente. 
2) Certificar-se de que o paciente não 
está com a bexiga cheia; não praticou 
exercícios físicos; não ingeriu bebidas 
alcoólicas, café, alimentos, ou fumou 
até 30 min antes da medida. 
3) Deixar o paciente descansar por 3 a 
10 min em ambiente calmo, com 
temperatura agradável 
4) Localizar a artéria braquial por 
palpação. 
5) Colocar o manguito firmemente cerca 
de 2 cm a 3 cm acima da fossa 
antecubital, centralizando a bolsa de 
borracha sobre a artéria braquial. A 
largura da bolsa de borracha do 
manguito deve corresponder a 40% 
da circunferência do braço, e seu 
comprimento envolver, pelo menos, 
80% do braço. Assim,a largura do 
manguito a ser utilizado estar· na 
dependência da circunferência do 
braço do paciente. 
6) Manter o braço do paciente na altura 
do coração 
7) Posicionar os olhos no mesmo nível da 
coluna de mercúrio ou do mostrador 
do manômetro aneroide 
8) Palpar o pulso radial e inflar o manguito 
até seu desaparecimento, para a 
estimativa do nível da pressão sistólica, 
desinflar rapidamente e aguardar de 15 
a 30 seg antes de inflar novamente. 
9) Colocar o estetoscópio nos ouvidos, 
com a curvatura voltada para a frente. 
10) Posicionar a campânula do 
estetoscópio, suavemente, sobre a 
artéria braquial, na fossa ante cubital, 
evitando compressão excessiva. 
11) Solicitar ao paciente que não fale 
durante o procedimento de medição. 
12) Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 
mmHg, até 10 a 20 mmHg acima do 
nível estimado da pressão arterial. 
13) Proceder a deflação, com velocidade 
constante inicial de 2 mmHg a 4 
mmHg por segundo, evitando 
congestão venosa e desconforto para 
o paciente. 
14) Determinar a pressão sistólica no 
momento do aparecimento do 
primeiro som (fase I de Korotkoff), 
que se intensifica com o aumento da 
velocidade de deflação. 
15) Determinar a pressão diastólica no 
desaparecimento do som (fase V de 
Korotkoff) 
16) Registrar os valores das pressões 
sistólica e diastólica, obtido na escala do 
manômetro, que varia de 2 mmHg em 
2 mmHg, evitando-se 
arredondamentos. 
17) Esperar 1 a 2 min antes de realizar 
novas medidas. 
18) O paciente deve ser informado sobre 
os valores da pressão 
Fases de korotkoff: 
Fase I - Corresponde ao aparecimento do primeiro 
som, ao qual se seguem batidas progressivamente 
mais fortes, bem distintas e de alta frequência. 
Correlaciona-se com o nível da pressão sistólica. 
Fase II - neste momento, o som adquire 
característica de zumbido e sopro, podendo ocorrer 
sons de baixa frequência, que eventualmente 
determinam o hiato auscultatório 
Fase III - sons nítidos e intensos. 
Fase IV - abafamento dos sons, correspondendo ao 
momento próximo ao desaparecimento deles. 
Fase V - desaparecimento total dos sons. 
Correlaciona-se com a pressão diastólica. 
Oximetria de pulso: 
Aparelho simples que se tornou obrigatório na 
avaliação dos sinais vitais. 
É um dispositivo eletrônico que mede indiretamente 
a quantidade de oxigênio no sangue. 
Pode ser colocado no dedo ou no lobo da orelha, e 
o resultado aparece em poucos segundos na forma 
de saturação do oxigênio no sangue, juntamente 
com a frequência cardíaca. 
 Normal: 95 a 100%. 
Entre as causas de instauração estão insuficiência 
respiratória, insuficiência cardíaca e hipotensão 
arterial. 
Escalas de dor:

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