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J Pediatr (Rio J). 2015;91(1):6---21 www.jped.com.br ARTIGO DE REVISÃO Probiotics: an update� Yvan Vandenplasa,∗, Geert Huysb e Georges Daubec a UZ Brusse b Laboratór c Faculdade Recebido em KEYWO Bifidobac Gastro-in microbio Lactobac Microbio Probiotic DOI se re � Como cit ∗ Autor pa E-mail: y 2255-5536/© l, Departamento de Pediatria, Vrije Universiteit Brussel, Bruxelas, Bélgica io de Microbiologia e Colec¸ão de Bactérias BCCM/LMG, Faculdade de Ciências, Ghent University, Gante, Bélgica de Medicina Veterinária, Departamento de Ciência dos Alimentos, Université de Liège, Liège, Bélgica 14 de julho de 2014; aceito em 6 de agosto de 2014 RDS teria; testinal ta; illus; me; Abstract Objective: Triggered by the growing knowledge on the link between the intestinal microbiome and human health, the interest in probiotics is ever increasing. The authors aimed to review the recent literature on probiotics, from definitions to clinical benefits, with emphasis on children. Sources: Relevant literature from searches of PubMed, CINAHL, and recent consensus state- ments were reviewed. Summary of the findings: While a balanced microbiome is related to health, an imbalanced microbiome or dysbiosis is related to many health problems both within the gastro-intestinal tract, such as diarrhea and inflammatory bowel disease, and outside the gastro-intestinal tract such as obesity and allergy. In this context, a strict regulation of probiotics with health claims is urgent, because the vast majority of these products are commercialized as food (sup- plements), claiming health benefits that are often not substantiated with clinically relevant evidence. The major indications of probiotics are in the area of the prevention and treatment of gastro-intestinal related disorders, but more data has become available on extra-intestinal indications. At least two published randomized controlled trials with the commercialized probi- otic product in the claimed indication are a minimal condition before a claim can be sustained. Today, Lactobacillus rhamnosus GG and Saccharomyces boulardii are the best-studied strains. Although adverse effects have sporadically been reported, these probiotics can be considered as safe. Conclusions: Although regulation is improving, more stringent definitions are still required. Evidence of clinical benefit is accumulating, although still missing in many areas. Misuse and use of products that have not been validated constitute potential drawbacks. © 2014 Sociedade Brasileira de Pediatria. Published by Elsevier Editora Ltda. All rights reserved. fere ao artigo: http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2014.08.005 ar este artigo: Vandenplas Y, Huys G, Daube G. Probiotics: an update. J Pediatr (Rio J). 2015;91:6---21. ra correspondência. van.vandenplas@uzbrussel.be (Y. Vandenplas). 2014 Sociedade Brasileira de Pediatria. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. Probiotics: an update 7 PALAVRAS-CHAVE Bifidobactérias; Microbiota gastrointestinal; Lactobac Microbio Probiótic Probióticos: informac¸ões atualizadas Resumo Objetivo: Motivado pelo conhecimento cada vez maior da associac¸ão entre o microbioma intes- os pr a re tura íbrio stá nc¸a i e co is a gac¸ã came e tra indi licad afirm bou men c¸ão e cios c prod ia. P Introduc¸ A consult Nac¸ões Un Organizac¸ã propriedad alimentac¸ã produtoras ‘‘Micro-org quantidade pedeiro’’.1 FAO/OMS2 cos na alim status de p - a avaliac¸ da cepa) - testes in exemplo enzimas a bactér - avaliac¸ão que uma em sua f - estudos saúde no Após a nal de Ciê illus; ma; o tinal e a saúde humana, o interesse n visaram a analisar a última literatura clínicos com ênfase nas crianc¸as. Fonte dos dados: Foi analisada a litera últimos consensos. Síntese dos dados: Apesar de um equil quilíbrio no microbioma ou disbiose e gastrointestinal, como diarreia e doe tinal, como obesidade e alergia. Ness a alegac¸ões de saúde é urgente, po alimentac¸ão (suplementos), sob a ale são comprovados com evidências clini ticos são feitas na área da prevenc¸ão dados têm sido divulgados a respeito de nicos controlados e randomizados pub são a condic¸ão mínima antes de uma cillus rhamnosus GG e Saccharomyces efeitos adversos terem sido esporadica seguros. Conclusões: Apesar de a regulamenta mais rigorosas. As evidências de benefí em várias áreas. O uso inadequado e de © 2014 Sociedade Brasileira de Pediatr reservados. ão a de peritos conjunta da Organizac¸ão das idas para Agricultura e Alimentac¸ão (FAO) e da o Mundial de Saúde (OMS) sobre a avaliac¸ão das es de saúde e nutricionais dos probióticos na o, incluindo leite em pó com bactérias vivas de ácido láctico, definiu os probióticos como anismos vivos que, quando administrados em s adequadas, conferem benefício à saúde do hos- Em 2002, um grupo de trabalho conjunto da criou diretrizes para a avaliac¸ão dos probióti- entac¸ão. As exigências mínimas necessárias para robiótico incluem: ão da identidade da cepa (gênero, espécie e nível ; vitro para selecionar possíveis probióticos: por , resistência à acidez gástrica, ao ácido biliar e às digestivas, atividade antimicrobiana em relac¸ão ias possivelmente patogênicas; de seguranc¸a: exigências para comprovac¸ão de cepa probiótica é segura e não está contaminada orma de administrac¸ão; in vivo para comprovac¸ão dos efeitos sobre a hospedeiro-alvo. definic¸ão da FAO/OMS, o Instituto Internacio- ncias da Vida (ILSI)3 e a Associac¸ão Europeia de Aliment divulgaram ingrediente sumido em saúde dos quando ing suficientes comprovad ingestão de hospedeiro A ciênci está em e alimentac¸ã como com devem con do aparelh bile, mas s ticos devem hospedeiro corpo hum também é científicos. efetiva na cada cepa estudos clí não com ‘‘ para o fato cer inform obióticos vem crescendo cada vez mais. Os autores speito dos probióticos, de definic¸ões a benefícios relevante de pesquisas do PubMed, do Cinahl e dos no microbioma estar relacionado à saúde, um dese- relacionado a vários problemas de saúde no trato nflamatória intestinal, e fora do trato gastrointes- ntexto, a regulamentac¸ão rigorosa dos probióticos grande maioria desses produtos é vendida como o de benefícios à saúde que frequentemente não nte relevantes. As principais indicac¸ões de probió- tamento de doenc¸as gastrointestinais, porém mais cac¸ões extraintestinais. Pelo menos dois ensaios clí- os com o probiótico vendido na indicac¸ão declarada ac¸ão poder ser mantida. Atualmente, o Lactoba- lardii são as melhores cepas estudadas. Apesar de te relatados, os probióticos podem ser considerados star aumentando, ainda são necessárias definic¸ões línicos estão aumentando, apesar de ainda ausentes utos não validados constitui possíveis desvantagens. ublicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos os e Culturas para Alimentac¸ão Animal (EFFCA)4 definic¸ões semelhantes de um probiótico: ‘‘Um alimentar microbiano vivo que, quando con- quantidades adequadas, confere benefícios à consumidores’’e ‘‘micro-organismos vivos que, eridos ou aplicados localmente em quantidades , fornecem ao consumidor um ou mais benefícios os à saúde’’. A definic¸ão de fato implica que a probióticos proporciona benefícios à saúde do . a relacionada aos probióticos é recente e, assim, voluc¸ão constante. Os probióticos usados na o, fornecidos como suplementac¸ão alimentar ou ponente ativo de uma medicac¸ão registrada, seguir não apenas sobreviver à passagem por meio o digestivo e mostrar sobrevivência ao ácido e à er capazes de proliferar no intestino. Os probió- ser capazes de exercer seus benefícios sobre o por meio do crescimento e/ou da atividade no ano. A aplicac¸ão tópica ou local dos probióticos proposta em vista da recente avaliac¸ão de dados Portanto, a capacidade de permanecer viável e região-alvo deve ser estudada e confirmada para ou, melhor ainda, para cada produto vendido. Os nicos devem ser feitos com o produto vendido, e a cepa’’. Contudo, a falta de protec¸ão contribui de que algumas empresas se recusem a forne- ac¸ões sobre cepas específicas em seu produto.5 8 Vandenplas Y et al. A literatura recente mostrou que um dos mecanismos de ac¸ão dos probióticos envolve a estimulac¸ão do sistema imu- nológico. O fato dos probióticos precisarem estar ‘‘vivos’’ para induzir a modulac¸ão imune pode ser questionado. Por- tanto, a definic¸ão talvez precise ser revisada no futuro. De acor saúde ape avaliac¸ão c Dietéticos, peia de Se n◦ 1924/20 NDA da EFS - o alimen caracter - o efeito a tem um e - foram ap nos para As recom tentativa d medicamen sas descob da EFSA. A cesso de re legislac¸ão comprovac¸ relacionad rem substa alimentare desvantajo Controle para garan alimentar. o erro de cido, parci e de genot Além de co de produc¸ã protec¸ão d industrial. Em seu ticos na Al recomenda nos rótulo designac¸ão • A design a respeit • Quantida fim do p • O taman tiva de p • Alegac¸ão • Condic¸õe • Informac¸ consumi Em vár são atualm bióticos. O que alegac¸ões específicas de saúde nos alimentos fos- sem permitidas com relac¸ão ao uso dos probióticos, nos quais está disponível comprovac¸ão científica suficiente. Essas alegac¸ões específicas de saúde devem ser permiti- das no rótulo e no material promocional. Por exemplo, lega z a in tos’’ ão g enda nális stabe não linh MS,2 o C 24/2 em as a s os incl ado har da a incl ntac¸ s que e d s fu ic¸ão uan em liza um ão b ológ tico. tica xigên mbé ticos quisi Por e istra no d , ap o di cons ticos pla acte s po intes ...) e as e s do te p ficad func do com a União Europeia (UE), alegac¸ões de nas devem ser autorizadas para uso após uma ientífica ter sido feita pelo Painel dos Produtos Nutric¸ão e Alergias (NDA) da Autoridade Euro- guranc¸a Alimentar (EFSA) [Regulamentac¸ão (EC) 06].6 As principais dúvidas abordadas pelo painel A são: to/componente está suficientemente definido e izado? legado está suficientemente definido e o produto feito fisiológico benéfico? resentados estudos pertinentes em seres huma- comprovar a alegac¸ão? endac¸ões da EFSA são um passo importante na e aproximar os motivos para usar suplementos e tos alimentares probióticos. Contudo, as empre- riram formas opcionais de evitar as restric¸ões lguns dos suplementos alimentares estão no pro- gistro como ‘‘dispositivo médico’’, para o qual a permite alegac¸ões sem o fornecimento de difícil ão científica. Ademais, as exigências de produc¸ão as a controle de qualidade e seguranc¸a ainda dife- ncialmente entre suplementos e medicamentos s e colocam os medicamentos em uma situac¸ão sa. s oficiais por autoridades nacionais são feitos tir a verificac¸ão de cumprimento da legislac¸ão Além do risco de usar cepas não autorizadas, rotulagem dos produtos é um problema conhe- almente devido ao uso de métodos fenotípicos ipagem com falta de poder de discriminac¸ão.7 ntroles oficiais, controles privados por empresas o de alimentos são importantes em termos de e cepas patenteadas e de direitos de propriedade documento ‘‘Diretrizes para Avaliac¸ão de Probió- imentac¸ão’’, o Grupo de Trabalho da FAO/OMS2 que as seguintes informac¸ões sejam descritas s dos produtos probióticos: gênero, espécie e da cepa. ac¸ão da cepa não deve confundir os consumidores o da funcionalidade da cepa. des mínimas viáveis de cada cepa probiótica no razo de validade ho da porc¸ão sugerido deve fornecer a dose efe- robióticos relacionada à alegac¸ão de saúde. (ões) de saúde s de armazenamento adequadas ões de contato da empresa para informac¸ão ao dor ios países, apenas alegac¸ões gerais de saúde ente permitidas em alimentos que contêm pro- Grupo de Trabalho da FAO/OMS2 recomendou uma a ‘‘redu neona alegac¸ Recom uma a para e ras, e Em FAO/O peu e (n◦ 19 Saúde todas a todo finais, o merc visa a em to dores, aprese marca cionais Efeito A defin que, q confer genera dor de definic¸ cio fisi probió probió tem e Essa ta probió pré-re ticos. admin intesti biótica ao trat Ao probió Essa am de car biótico gastro vagina human pessoa camen diversi dades c¸ão específica que declare que um probiótico cidência e gravidade de diarreia por rotavírus em seria mais informativa ao consumidor que uma eral que declare ‘‘melhora a saúde intestinal’’. -se que é responsabilidade do fabricante fazer e independente por terceiros cientistas na área lecer que as alegac¸ões de saúde sejam verdadei- enganosas. a com as sugestões do Grupo de Trabalho da em 20 de dezembro de 2006, o Parlamento Euro- onselho publicaram uma nova regulamentac¸ão 006) sobre as ‘‘Alegac¸ões Nutricionais e de Alimentos’’.6 Essa regulamentac¸ão aplica-se a legac¸ões nutricionais e de saúde com relac¸ão tipos de alimentos destinados a consumidores uindo, assim, produtos probióticos trazidos para com uma alegac¸ão de saúde. A regulamentac¸ão monizar as alegac¸ões nutricionais e de saúde Europa a fim de melhor proteger os consumi- uindo as comunicac¸ões comerciais (rotulagem, ão e campanhas promocionais) e marcas e outras poderão ser interpretadas como alegac¸ões nutri- e saúde. ncionais dos probióticos de que ‘‘probióticos são micro-organismos vivos do administrados em quantidades adequadas, um benefício à saúde do hospedeiro’’ apenas a funcionalidade dos probióticos como fornece- benefício à saúde do hospedeiro. Assim, essa asicamente implica que deve haver um benefí- ico mensurável ao hospedeiro que usar o produto Além disso, não está especificado que a cepa deve ser administrada por via oral nem exis- cias específicas com relac¸ão à forma de ac¸ão. m implica que a sobrevida dos micro-organismos em todo o trato gastrointestinal não é um to para reconhecimento dos efeitos dos probió- xemplo, a administrac¸ão de lactase por meio da c¸ão de Streptococcus (Str.) thermophilus vivos no elgado pode ser considerada uma atividade pro- esar de a própria cepa bacteriana não sobreviver gestivo.8 iderara funcionalidade, a definic¸ão acima de deve ser interpretada de forma muito ampla. definic¸ão da funcionalidade complica o processo rizac¸ão funcional dos probióticos. O uso de pro- derá visar a várias áreas do corpo (boca, trato tinal, trato respiratório, trato urinário, pele, sua aplicac¸ão também pode visar subpopulac¸ões specíficas: pessoas saudáveis, crianc¸as, idosos, entes, indivíduos imunocomprometidos e geneti- redispostos etc. Existe uma gama extremamente a de possíveis efeitos biológicos e novas ativi- ionais estão sendo exploradas constantemente. Probiotics: an update 9 Enquanto alguns modelos são perfeitamente adequados para o estudo do potencial de colonizac¸ão dos probióticos, outros modelos precisam ser avaliados quanto a seu poten- cial de imunomodulac¸ão, sua resiliência contra invasão de patógenos do trato gastrointestinal ou suas propriedades anti-inflam Caracter Áreas alv Os produto doenc¸as fis de o trato a maioria como a boc deradas. O papel na m Conside previnem No que di cos podem uma respo exemplo, c dermatológ usados par O Lactoba trato respi infecc¸ões cepas prob gastrointes -se a uma reduc¸ão da aprimoram à lactose, vários outr Modo de Visando a geralmente sobrevivên testinal. P sido formu tou em um em compar dos probió probióticos quefir20 e v como cere tos. Obvia motivos co produtos o cado de pr sorvetes, d Além da mentícios, suplement blemas de L. rhamno res (por ex quase se tornaram padrão no tratamento de gastroenterite pediátrica. Existem muitas fórmulas infantis de leite em pó nas quais os probióticos têm sido formulados para evitar e aliviar a diarreia. As cepas de L. lactis foram desenvolvidas e secretam u pr coli ider vada cebe ting utica os m sses erad 23 fim, ao tico spra biót o es eces lem ridad men de p con vivê efíci um olica istra¸ iver icro eira nte c¸a d o pe de o r a men go n adm po m o se ões ra po ssa fi segu qu mbra tifif orga o pe As b s no s sa dade atórias. izac¸ão funcional dos probióticos o s probióticos são desenvolvidos para melhorar as iológicas em diferentes áreas do corpo. Apesar gastrointestinal ser o alvo mais importante para dos usos de probióticos, outros áreas do corpo, a, o trato urogenital e a pele, também são consi- s probióticos podem desempenhar um importante edicina bucal e na odontologia.9,10 ra-se também que os probióticos diminuem e infecc¸ões do trato reprodutivo e urinário.11-14 z respeito a aplicac¸ões na pele, os probióti- ser administrados por via oral para induzir sta imune que tenham efeitos sistêmicos, por ontrole de inflamac¸ões na pele15 e de doenc¸as icas em geral.16 Os probióticos também têm sido a protec¸ão de infecc¸ões no trato respiratório. cillus (L.) rhamnosus GG previne infecc¸ões no ratório, além da protec¸ão convencional contra gastrointestinais.17 Existe uma abundância de ióticas e administrac¸ões disponíveis tendo o trato tinal como alvo. Essas administrac¸ões destinam- grande diversidade de benefícios à saúde, como colonizac¸ão de patógenos, síntese de vitaminas, ento do trânsito intestinal, alívio da intolerância reduc¸ão do inchac¸o, efeitos imunomoduladores e os. administrac¸ão obter benefícios à saúde, as cepas probióticas exigem uma matriz específica para garantir a cia ideal das cepas em todo o trato gastroin- or exemplo, recentemente, os probióticos têm lados em uma matriz de chocolate, o que resul- a sobrevivência mais ideal das cepas probióticas, ac¸ão com métodos de formulac¸ão convencionais ticos.18 Outros métodos incluem a introduc¸ão de em produtos mais convencionais, como leite,19 ários iogurtes, ou em matrizes mais específicas, ais, queijo e até mesmo salsichas e biscoi- mente, vários probióticos são introduzidos, por merciais, para obter uma melhor colocac¸ão dos u para integrar os produtos alimentícios no mer- obióticos. Exemplos desses são sucos de frutas, oces, barras de cereais etc. incorporac¸ão dos probióticos nos produtos ali- as cepas probióticas também são fornecidas como o alimentar, normalmente visando a resolver pro- saúde específicos. Suplementos (por exemplo, sus GG, L. reuteri) e medicamentos alimenta- emplo, Saccharomyces (S.) boulardii) probióticos IL-10 o tratar é cons cia ele que re 1-secre terapê minad entre e consid cólon. Por apenas probió ficas e de pro ganhad tra a n dos sup ‘‘auto em ali de saú mente Sobre Os ben quando metab admin sobrev cos e m Prim ambie presen mente Apesar sujeita mente estôma biótico de tem têm sid condic¸ veis pa para e Um da bile as me reza an micro- causad ares. biliare rina do capaci oteína imunomoduladora LcrV de Yersinia para te em ratos.21,22 Atualmente, essa abordagem ada no tratamento de mucosite oral (incidên- em pacientes com câncer de cabec¸a/pescoc¸o m radioterapia) com um fator humano trifólio L. lactis. Uma base molecular das aplicac¸ões s e as atividades quimiopreventivas de deter- etabólitos probióticos, com ênfase na interac¸ão metabólitos e vias de sinalizac¸ão molecular, são as alvos epigenéticos na prevenc¸ão de câncer de a administrac¸ão dos probióticos não se refere ambiente alimentício ou farmacológico no qual o é formulado. São desenvolvidas pomadas especí- ys nasais.24 Atualmente, até mesmo a introduc¸ão icos em colchões e em agentes de limpeza tem pac¸o para um controle higiênico ideal. Esse mos- sidade de ampliar o controle das alegac¸ões além entos alimentícios e dos alimentos. Caso a UE crie es’’, como a EFSA, para controlar as alegac¸ões tos e em suplementos alimentares, as alegac¸ões ara produtos não alimentícios devem ser igual- troladas. ncia das cepas os à saúde são, em muitos casos, obtidos apenas a cepa probiótica atinge a área alvo em um estado mente ativo e em quantidades suficientes. Para cão oral, os micro-organismos probióticos devem a diferentes estresses físico-químicos, enzimáti- bianos em todo o trânsito gastrointestinal. mente, os micro-organismos precisam cruzar o ácido do estômago. Além disso, a falta ou a e uma matriz alimentar determina significativa- rfil de pH ao qual a cepa probiótica está sujeita. efeito protetor inicial de pH dos alimentos poder cepa probiótica a condic¸ões de acidez inicial- os rigorosas, uma digestão mais demorada no a presenc¸a de alimentos pode expor parte do pro- inistrado a condic¸ões de acidez por um período ais longo. Vários micro-organismos probióticos lecionados por sua maior resiliência contra essas de acidez e novas metodologias estão disponí- ssibilitar o encapsulamento de cepas probióticas nalidade.25 ndo componente estressor é a presenc¸a de sais e induzem as propriedades que comprometem nas dos micro-organismos, devido à sua natu- ílica. Uma característica funcional específica dos nismos é sua capacidade de lidar com o estresse los sais biliares por meio da hidrolase dos sais bili- actérias responsáveis pela hidrolase dos sais rmalmente separam a glicina ou parte da tau-is biliares conjugados e fornecem a esse menor bacteriostática. Essa característica é de especial 10 Vandenplas Y et al. importância para aprimorar a sobrevivência das cepas em todo o trânsito intestinal e foi proposta como um mecanismo que explica como os probióticos podem reduzir os níveis de colesterol no sangue.26 Outra característica da sobrevivência das cepas probióti- cas é a cap propriedad e em um co um organis sais biliare a possibilid rigoroso. C biano altam concentrac¸ respectivam ser conside e, a menos probiótico tica), a cep microbiana mos ecológ posic¸ão fun Em segund bióticos, po é sua capa que cobre o contar com hidrofóbica um simple específico adesão de (grande pa específica intestino é nias e não da mucosa. cos modula à superfíci patógenos, ticos, com formac¸ão d Grupos de Os produto variedade administra tos esperad O objetivo metabólica são de uma Visando tão de um basicamen tizar que a mesma for um process camente, o sensíveis, c um nível e estudos rel em desfechos positivos de marcadores que podem ser relevantes à saúde humana. Os estudos sobre probióticos mostraram efeitos benéficos em todos os subgrupos relaci- onados à idade, como pares de mãe-filho(a), prematuros, recém-nascidos, neonatos e crianc¸as mais velhas e idosos. a exe asei co em ntes de le m cr ecki obje caso espe ose’’ Exem iano da à te os as.34 prob ies d ânci ia o no t iana de L adas amb ento ntes têm gas espe elico crob ovac¸ cia) na exis ceit s. Be e de istra do e nefíc ticos idos onal tivo biót mic o e c idad de em não acidade de colonizar o trato gastrintestinal. Essa e pode ser dividida em um componente ecológico mponente da mucosa. Primeiramente, assim que mo probiótico sobrevive ao ácido gástrico e aos s do duodeno e, assim, atinge o íleo e o cólon, tem ade de se desenvolver em um ambiente menos ontudo, atinge um ambiente com um fundo micro- ente significativo --- o íleo e o cólon atingem ões bacterianas de quimo 107 e 1011 células/mL, ente. Obviamente, uma cepa probiótica pode rada exterior à microbiota endógena residente que nutrientes específicos sejam fornecidos ao na formulac¸ão do produto (por exemplo, simbió- a deve entrar em competic¸ão com a comunidade residente por substratos disponíveis. Em ter- icos, o probiótico administrado deve ocupar uma cional no ecossistema microbiano do intestino. o lugar, uma propriedade importante para os pro- r exemplo, a respeito do controle de patógenos, cidade de aderir e crescer na superfície mucosa epitélio intestinal. A aderência da mucosa pode as propriedades da parede celular. A natureza das cepas microbianas pode ser avaliada com s ensaio de Banho,27 ao passo que uma adesão à mucosa pode ser mensurada com ensaios de curto prazo com mucinas derivadas do intestino rte de origem animal).27,28 Contudo, a adesão dos micro-organismos intestinais às mucinas do eficiente apenas para a formac¸ão de microcolô- garante uma colonizac¸ão prolongada da camada Foi bem descrito que micro-organismos específi- m sua expressão de genes após sua incorporac¸ão e da mucosa. Isso foi descrito não apenas para 28,29 mas também para micro-organismos probió- o L. rhamnosus GG, que podem sobrerregular a e pelos específicos no ambiente da mucosa.30 humanos alvo s probióticos são desenvolvidos para uma grande de alegac¸ões de saúde. Os probióticos podem ser dos em indivíduos saudáveis e doentes. Os efei- os podem ser de natureza preventiva ou curativa. pode ser combater a causa da doenc¸a/alterac¸ões s ou amenizar os sintomas associados à progres- doenc¸a/alterac¸ão metabólica. a melhorar a saúde do corpo humano, a inges- a cepa probiótica por indivíduos saudáveis tem te objetivos preventivos. Contudo, deve-se enfa- introduc¸ão de uma cepa estranha --- mesmo se a um probiótico --- deve ser feita com cuidado e após o de avaliac¸ão bem considerado. Mais especifi- ambiente intestinal de subpopulac¸ões humanas omo bebês e crianc¸as de um a três anos, passa por levado de desenvolvimento ou transic¸ão. Muitos atam administrac¸ões de probióticos que resultam Par de L. c nológi difere prazo ados e delbru com o No corpo ‘‘disbi tema. microb associa temen crianc¸ cepas de cár import a terap biana bacter Cepas sido us ticos t o aum ente i pylori e L. cepas anti-H antimi compr sequên falhou disso, de con ficado risco d admin Base Os be probió expand Funci O obje de pro ostase invasã comun depen cionais mplificar, bebidas lácteas fermentadas com cepa Shirota estimulam positivamente o sistema imu- indivíduos humanos saudáveis.31 A respeito de faixas etárias, os efeitos do consumo de longo ite com probióticos sobre infecc¸ões foram avali- ianc¸as matriculadas em creches,32 ao passo que L. i subsp. bulgaricus OLL1073R-1 foi dado a idosos tivo de reduzir o risco de infecc¸ão.33 de a comunidade microbiana de uma área do cífica sofrer alterac¸ões, levando então à chamada , nichos funcionais foram liberados no ecossis- plos de disbiose são as alterac¸ões no ecossistema na boca associadas a cáries dentárias ou disbiose vaginose bacteriana. Twetman analisou recen- efeitos dos probióticos sobre a saúde bucal em Por exemplo, a administrac¸ão de longo prazo de ióticas, como L. rhamnosus GG, reduz o risco entárias em crianc¸as;35 também foi relatada a a da suplementac¸ão com probióticos durante rtodôntica.36 Da mesma forma, a disbiose micro- rato urogenital, mais especificamente vaginose , também pode ser combatida com probióticos.37 . rhamnosus GG e L. acidophilus específicos têm para tratar vaginose bacteriana.38,39 Os probió- ém podem ser usados oralmente para combater de riscos à saúde que se originam do ambi- tinal. Indivíduos colonizados por Helicobacter sido tratados com bebidas lácteas com L. casei40 seri OLL2716 (LG21),41 apesar de que as cíficas de Bifidobacterium mostrarem efeitos bacter por meio da produc¸ão de peptídeos ianos.42 Contudo, na doenc¸a de Crohn, há uma ão de que ocorre disbiose (como causa ou con- , porém a suplementac¸ão com probióticos sempre prevenc¸ão de recaídas, exceto na bolsite. Além te atenc¸ão específica para o desenvolvimento os de probióticos para crianc¸as em riscos modi- bês prematuros apresentam um aumento do senvolver enterocolite necrosante, reduzido pela c¸ão de probióticos por via oral.43 feito biológico dos probióticos ios à saúde de produtos e administrac¸ões de são extremamente diversos e continuamente com novas ideias e desenvolvimentos científicos. idade microbiológica final das intervenc¸ões microbiológicas por meio icos pode ser estabilizar ou melhorar a home- robiana em uma área do corpo e reduzir a olonizac¸ão por patógenos. A resiliência de uma e microbiana contra invasão por cepas exógenas grande parte da disponibilidade de nichos fun- ocupados. Caso nem todos os nichos funcionais Probiotics: an update 11 estejam ocupados pela comunidade microbianaendógena, há um aumento do risco de invasão por patógenos no ecos- sistema, colonizac¸ão e infecc¸ão posterior. Os micro-organismos probióticos podem ser aplicados para melhorar ou restaurar a homeostase microbiana em dois cenár funcionais evitar, ass nicho. Esse competitiv entes, às á aos recept antagônica invasão ou no ecossist produc¸ão d orgânicos ( assim, redu dos orgânic bacteriocin atividade b espécies re altamente patógenos Funciona Grupos m podem, ass pedeiro hu piridoxina, ácido nicot -organismo a saúde do possíveis e A defici resulta em probióticas para alivia Outras produc¸ão d cia metabó e pode com O ambient químicas q químicos c ladas que também p biótico. P conjugados para cepas e cepas es versão dos metabólito possível fo Por exempl biano que bioativo,52 investigac¸ã Eubacteriu em 8-preni Funcionalidade fisiológica Tem sido relatado que os micro-organismos probióti- cos melhoraram o trânsito gastrointestinal. Hamilton- -Miller analisou anteriormente essa funcionalidade para a istra¸ is e ticos ão d o da de co se d ão esti ro-o r os r Por atriz , ág o hu odem a gra obió jado tar; tar, licos o pe de c elaci iana n vit form nent occu orma ulac¸ã nde lo, r icro- ão d 7. onal efíci ativ ão d danc¸ odu tare tos ágra as as mo p ios. Primeiramente, eles podem ocupar nichos deixados abertos pela comunidade endógena, e im, que patógenos (oportunistas) ocupem esse processo normalmente é denominado exclusão a e visa principalmente à competic¸ão por nutri- reas físicas (por exemplo, adesão à mucosa) ou ores. O segundo cenário temi mais uma natureza , pois os probióticos podem reduzir ativamente a o desenvolvimento de patógenos (oportunistas) ema. Essa abordagem visa principalmente: i) à e ácidos graxos de cadeia curta e outros ácidos por exemplo, ácido láctico) por probióticos, que, z o pH e aumenta o efeito bacteriostático dos áci- os com relac¸ão aos patógenos, ii) à produc¸ão de as, que são pequenos peptídeos microbianos com acteriostática ou bactericida e iii) à produc¸ão de ativas de oxigênio, como peróxido de hidrogênio, reativos e que aumentam o estresse oxidativo dos em microambientes. lidade nutricional icrobianos específicos produzem vitaminas e im, contribuir para liberar vitaminas para o hos- mano. Além da vitamina K,44 vitamina B1245 e 46 outras vitaminas, como biotina, ácido fólico, ínico e tiamina, podem ser produzidas por micro- s intestinais. Esse tipo de atividade pode afetar hospedeira e considera-se, assim, que fornece feitos probióticos. ência de lactase causa intolerância a lactose, que cólicas abdominais, náusea e inchac¸o. As cepas que têm lactase têm sido aplicadas com sucesso r o desconforto da intolerância à lactose.47 funcionalidades nutricionais podem incluir a e compostos que promovem a saúde. A potên- lica dos micro-organismos intestinais é enorme petir ou até mesmo ultrapassar a do fígado.48 e intestinal abriga muitas pequenas fábricas ue produzem uma abundância de componentes om efeitos de modulac¸ão da saúde.49 Cepas iso- produzem substâncias que promovem a saúde odem ser consideradas tendo potencial pro- or exemplo, a produc¸ão de ácidos linoleicos (ALC) que promovem a saúde foi relatada de Bifidobacterium,50 L. plantarum JCM 155151 pecíficas de L. acidophilus. Além disso, a con- precursores de fitoestrógenos para bioativar os s por micro-organismos suplementados é uma rma de administrac¸ão dos probióticos no futuro. o, Decroos et al., já isolaram um consórcio micro- converte daidzeína derivada de soja em equol ao passo que Possemiers et al. fizeram uma o in vitro do potencial probiótico das cepas de m limosum para converter hop isoxanthohumol lnaringenina.53 admin possíve probió absorc¸ reduc¸ã níveis hidrola Reduc¸ no int Os mic reduzi gosos. uma m poeira o corp Eles p em um ii) xen indese alimen alimen policíc de ac¸ã rente está r microb que, i Outra compo Pedioc Uma f à mod tino, o exemp por m produc¸ O157:H Funci Os ben dos à produc¸ sar mu ou a m alimen Produ Os par de tod dos co cão de produtos probióticos em idosos.54 Outros feitos fisiológicos podem incluir a reduc¸ão, por , do inchac¸o ou produc¸ão de gás, a melhoria de e íons pelas células epiteliais do intestino55 e a toxicidade dos sais biliares ou a reduc¸ão dos lesterol no sangue por probióticos positivos com os sais biliares.56,57 dos componentes prejudiciais à saúde no rganismos probióticos também são aplicados para iscos à saúde decorrentes de componentes peri- exemplo, a exposic¸ão oral a contaminantes, de alimentar ou de uma matriz ambiental (terra, ua...), é o cenário mais dominante pelo qual mano se expõe internamente a contaminantes. incluir: i) micotoxinas, produzidas de fungos nde variedade de culturas, cereais em especial; ticos com propriedades tóxicas, como resíduos s a partir da contaminac¸ão ambiental da cadeia ou iii) compostos perigosos do processo produtivo como produc¸ão de hidrocarbonetos aromáticos (HAP) durante o cozimento da carne. A forma la qual esses probióticos reduzem o risco decor- omponentes perigosos ingeridos normalmente onada à ansorc¸ão do componente à biomassa . Isso é, por exemplo, o caso da aflatoxina B1, ro, mostrou-se vinculada a cepas probióticas.58 a de ac¸ão pode ser a desintoxicac¸ão direta do e perigoso, como a quebra da fumonisina por s pentosaecus L006, isolado de folhas de milho. de ac¸ão final é mais indireta e se assemelha o probiótica acima do microambiente no intes- os patógenos (alimentos) produzem toxinas. Por elatou-se que a produc¸ão de ácidos orgânicos organismos probióticos afeta negativamente a a toxina Shiga 2 da enterohemorrágica E. coli idade imunológica os imunológicos dos probióticos podem ser devi- ac¸ão dos macrófagos locais e à modulac¸ão da e IgA local e sistemicamente, a fim de cau- as nos perfis das citocinas pró/anti-inflamatórias lac¸ão da resposta com relac¸ão aos antígenos s.59,60 probióticos na prevenc¸ão e tratamento fos a seguir não visam a fornecer uma visão geral indicac¸ões nas quais os probióticos foram estuda- ossível intervenc¸ão preventiva e/ou terapêutica, 12 Vandenplas Y et al. pois novos manuscritos são publicados semanalmente. Foca- mos nas indicac¸ões mais relevantes para crianc¸as. Diarreia infecciosa aguda Os probiót da prevenc¸ clínicos con de um efe tivo, porém cepas prob Bifidobacte de diarreia de diarreia cos random em diferen bióticos te B. animali Str. therm L. acidoph A comprov modesta ap bém para p o efeito p menos sign dios por pa com diarre administra placebo nã diarreia no sar de a me em idade pode ser qu O uso tica) pode com gastro L. rhamno forte reco comprovac¸ convincent (qualidade fraca) e L dade comp Essa, apes com outro probióticos zados avali Uma anális (data da p cium SF68 ≥ quatro a 0,52).73 a cepa de genes de r risco de co probióticos usados.73 P dos benefí crianc¸as in cepas fora cia éfraca necessariamente são mais eficazes.77 Como, em países tropi- cais com regiões onde há deficiência de zinco, o zinco hoje é acrescentado ao sal de reidratac¸ão oral (SRO), o impacto dos probióticos sobre a eficácia do zinco deve ser estudado.77 Como uma gastroenterite aguda será tratada espontanea- em inar .78,79 ia a co s clín par sign o da 01; I a ---0 , 10 o nec etan te o anej da a lardi lus ( senv s, u ticos nc¸a , um oula olvi cile tar o iva d diffi pro A em ,33 a cile lard GG res c bióti ntibi ia d eia to so há m publ izad a pr oph nega quen riu d nális ráve icos têm sido amplamente estudados a respeito ão de diarreia infecciosa aguda. Grandes ensaios trolados e randomizados fornecem comprovac¸ão ito muito modesto (estatisticamente significa- de importância clínica questionável) de algumas ióticas (L. rhamnosus GG e cepas de L. reuteri e rium [B.] animalis subsp. lactis) na prevenc¸ão adquirida na comunidade.61-69 Para prevenc¸ão adquirida em creches, muitos ensaios clíni- izados e controlados por placebo conduzidos tes partes do mundo foram publicados. Os pro- stados foram principalmente L. rhamnosus GG, s subsp. lactis sozinhos ou em combinac¸ão com ophilus e L. reuteri, L. rhamnosus (não GG) e ilus, sozinhos ou em um estudo comparativo. ac¸ão de sua eficácia nessas configurac¸ões é enas para prevenc¸ão de diarreia e, às vezes, tam- revenc¸ão de infecc¸ões respiratórias.66 Contudo, rotetor sobre a prevenc¸ão de diarreia se torna ificativo caso a incidência de diarreia (episó- ciente-mês), em vez do percentual de pacientes ia, seja considerada.68 Em crianc¸as internadas, a c¸ão de L. reuteri DSM 17938 em comparac¸ão com o apresentou efeito sobre a incidência geral da socomial, incluindo infecc¸ão por rotavírus.70 Ape- sma cepa não ter evitado a diarreia em crianc¸as pré-escolar,71 o impacto clínico desses achados estionado.72 dos probióticos a seguir (em ordem alfabé- ser considerado no tratamento de crianc¸as enterite aguda, além de terapia de reidratac¸ão: sus GG (baixa qualidade de comprovac¸ão; mendac¸ão) e S. boulardii (baixa qualidade de ão; forte recomendac¸ão). Comprovac¸ão menos e está disponível para L. reuteri DSM 17938 de comprovac¸ão muito baixa; recomendac¸ão . acidophilus LB inativada pelo calor (quali- rovac¸ão muito baixa; recomendac¸ão fraca).73 ar de tradicionalmente discutida juntamente s probióticos, não se adequa à definic¸ão dos . Vários ensaios clínicos controlados e randomi- aram o efeito da Enterococcus faecium SF6873.73 e de subgrupo feita em uma revisão Cochrane esquisa: julho de 2010) constatou que a E. fae- reduziu o risco de diarreia com durac¸ão de dias (4 RCTs, n = 333; RR 0,21, IC de 95% 0,08 Contudo, estudos in vitro documentaram que E. faecium SF68 é um possível receptor de esistência à vancomicina.74 Considerando que o njugac¸ão in vitro não pode ser descartado, os com problemas de seguranc¸a não devem ser ublicac¸ões recentes fortaleceram a comprovac¸ão cios da L. reuteri no tratamento de diarreia em ternadas.75,76 Outras cepas ou combinac¸ões de m testadas, porém a comprovac¸ão de sua eficá- ou preliminar. Misturas de diferentes cepas não mente determ ou não Diarre O ris ensaio 11.811 mente reduc¸ã P < 0,0 ---0,10 de 95% númer uma m vamen pré-pl associa S. bou mophi que de biótico probió na doe mente a S. b desenv C. diffi susten a recid por C. que os de DA 95%, 0 C. diffi S. bou nosus melho os pro com a Diarre A diarr impac quais ginais random ticos n L. acid tados um pe e suge uma a compa quase toda crianc¸a, o impacto do custo/benefício á, em grande parte, se os probióticos são usados ssociada a antibióticos (DAA) relativo total em uma metanálise de 63 icos controlados e randomizados, que incluíram ticipantes, indicou uma associac¸ão estatistica- ificativa da administrac¸ão de probióticos com a DAA (risco relativo, 0,58; IC de 95%, 0,50 a 0,68; (2), 54%; [diferenc¸a de risco, ---0,07; IC de 95%, ,05], [número necessário a ser tratado 13; IC ,3 a 19,1]).80 Outra metanálise concluiu que o essário a ser tratado era de oito.81 De acordo com álise recente, os probióticos reduzem significati- risco de DAA em crianc¸as.82 A análise do subgrupo ada mostrou que a reduc¸ão do risco de DAA estava o uso de L. rhamnosus GG (IC de 95% 0,15 a 0,6), i (IC de 95% 0,07 a 0,6) ou B. lactis e Str. ther- IC de 95% 0,3 a 0,95).82 Para cada sete pacientes olveriam diarreia enquanto tratadas com anti- m a menos desenvolverá DAA se também receber .82 Apenas a S. boulardii foi relatada como eficaz Clostridium difficile (C. difficile).83---85 Recente- grande estudo de um único centro mostrou que rdii não foi eficaz, em idosos, na prevenc¸ão do mento de DAA ou na prevenc¸ão de infecc¸ão por .86 Em muitos estudos, não há comprovac¸ão para uso de qualquer (outro) probiótico para prevenir e infecc¸ão por C. difficile ou para tratar diarreia cile existente.64 Uma nova metanálise concluiu bióticos reduzem significativamente a incidência crianc¸as (22 ensaios clínicos; RR = 0,42; IC de 0,53) e a incidência de infecc¸ão pediátrica por (5 ensaios; RR = 0,35; IC de 95% 0,13 a 0,92).85 ii (RR = 0,43; IC de 95% 0,32 a 0,60) e L. rham- (RR = 0,36; IC de 95% 0,19 a 0,69) são as duas epas estudadas.87 Em grande parte dos estudos, cos introduzidos juntamente com o tratamento óticos.88 o viajante do viajante é uma condic¸ão frequente de grande cioeconômico. É um desses assuntos sobre os ais análises do que os estudos de pesquisa ori- icados. Diferentes ensaios clínicos controlados e os foram feitos avaliando a eficácia dos probió- evenc¸ão da diarreia do viajante. Um ensaio com ilus e dois com L. rhamnosus GG mostrou resul- tivos.89---91 Um ensaio com S. boulardii relatou o efeito, porém significativo, em um subgrupo iferenc¸as geográficas a respeito da eficácia.92 Em e, McFarland concluiu que existe comprovac¸ão l quanto à eficácia para L. rhamnosus GG, Probiotics: an update 13 L. casei DN-114001 e S. boulardii e nenhuma eficácia para L. acidophilus.93 Como o número de estudos sobre a diar- reia do viajante é muito limitado, uma metanálise recente concluiu que não há eficácia dos probióticos na diarreia do viajante.94 Não existem dados sobre os prebióticos e a prevenc¸ão ou tratamento da diarreia do viajante. Em geral, o número formulac¸ão Síndrome Existe uma do efeito d dados em c 2009 não c fibras e reg os sintoma 95% 0,62, 2 Um ens semanas co cebo mostr jovens, ap percepc¸ão sus GG.97 A uma reduc¸ dor abdom influenciou metanálise suplement taxa de re maior na p a disfunc¸õe nenhuma d abdominal placebo ou Um estu por seis se semanas, e VSL#3 em mas, bem abdominal perturbac¸ã encontrada Não exi da SII com em neonat prebióticos uma fórmu tídeos com fibras em u mas gastro fezes foram Não foram fórmulas q mentos ou mais invest eficazes do dor abdom onais, prin do intestin Helicobacter pyloriO uso de probióticos em indivíduos colonizados por H. pylori com inflamac¸ão gástrica é justificado por muitas observac¸ões. Cepas específicas de Lactobacillus e Bifido- bacerium ori p ão d epit ani s res s em iana dos não da pató s com e er pelos adica os r da ece ias p s reg eme ão p ac¸ão nte d ipac¸ tipac¸ s pre a sob ênci os e reve anc¸a m efe úme bdom ticos ) com ntar os si caz a.113 stica posi nsti con oláve sitiv m ef .116 do c tou mpa com de estudos é muito pequeno para possibilitar a de recomendac¸ões.95 do intestino irritável (SII) quantidade substancial na literatura a respeito os probióticos sobre a SII em adultos, porém os rianc¸as são limitados. Uma revisão Cochrane em onseguiu mostrar o efeito dos suplementos de istrou um efeito limitado dos lactobacilos sobre s, em comparac¸ão com o placebo (RC 1,17; IC de ,21).96 aio clínico controlado e randomizado de seis m L. rhamnosus GG em comparac¸ão com o pla- ou resultados negativos em 50 crianc¸as e adultos esar de ter havido uma menor incidência de de distensão abdominal no grupo L. rhamno- L. rhamnosus GG, porém não placebo, causou ão significativa da frequência e gravidade da inal, em comparac¸ão com a linha de base, e os testes de permeabilidade intestinal.98 Uma mostrou que, em comparac¸ão com o placebo, a ac¸ão com L. rhamnosus GG está associada a uma spondedores ao tratamento significativamente opulac¸ão geral com dor abdominal relacionada s gastrointestinais e no subgrupo SII.99 Contudo, iferenc¸a foi encontrada em crianc¸as com dor funcional ou dispepsia funcional que receberam L. rhamnosus GG. do cruzado randomizado com VSL#3 e placebo manas, com um período de intervalo de duas m 59 pacientes mostrou um efeito superior do comparac¸ão com o placebo no alívio de sinto- como na dor/desconforto abdominal, no inchac¸o /gases e na avaliac¸ão familiar a respeito da o da vida.99 Nenhuma diferenc¸a significativa foi no padrão das fezes.100 stem dados sobre a prevenc¸ão ou o tratamento prebióticos. Dados de um ensaio sugerem que, os, uma fórmula a base de soro de leite com fornece maior conforto gastrointestinal do que la de controle.101 Uma fórmula à base de pep- fibra foi bem tolerada como uma fórmula sem ma pequena populac¸ão de crianc¸as com proble- intestinais.102 Os extremos da consistência das normalizados com fórmula que continha fibras. observadas diferenc¸as significativas entre as duas uanto a vômito, dor abdominal, ingestão de ali- ganho de peso.103 Os simbióticos devem ser ainda igados nessa indicac¸ão.103 Os probióticos são mais que o placebo no tratamento de pacientes com inal relacionada a doenc¸as gastrointestinais funci- cipalmente a respeito de pacientes com síndrome o irritável.104 H. pyl produc¸ células dos em pois o duzido bacter tados geral sidade desse mento taxas d sados de err quando inibido GG par bactér sos do A supl infecc¸ erradic palme Const A cons qual o positiv consist tados d a B. b em cri teve u ziu o n a dor a probió Baixos L. pla sobre foi efi crônic na con efeito com co ria na incons cia po com u longum menta aumen foi co existe exercem efeitos bactericidas in vitro sobre o or meio da liberac¸ão de bacteriocinas ou da e ácidos orgânicos e/ou inibem sua aderência às eliais. Esses efeitos de protec¸ão foram confirma- mais. Os ensaios clínicos são muitos importantes, ultados in vitro nem sempre podem ser repro- pacientes. Os probióticos reduzem a carga e melhoram a resposta imunológica.105 Os resul- ensaios clínicos indicam que os probióticos em erradicam o H. pylori, porém reduzem a den- colonizac¸ão e mantêm, assim, menores níveis geno no estômago; em associac¸ão com trata- antibióticos, alguns probióticos aumentam as radicac¸ão e/ou reduzem os efeitos adversos cau- antibióticos. Vários estudos mostram uma taxa c¸ão de moderada a maior (∼10%) do H. pylori probióticos são associados aos antibióticos e ao bomba de protões.106 Apesar de a L. rhamnosus não melhorar a erradicac¸ão,107 grande parte das robióticas e das leveduras reduz os efeitos adver- imes padrão de erradicac¸ão do H. pylori.108,109 ntac¸ão com probióticos na terapia tripla para or H. pylori pode ter efeitos benéficos sobre a e sobre os efeitos colaterais da terapia, princi- iarreia, em crianc¸as.110 ão ão é um problema frequente na infância, sobre a bióticos e probióticos podem ter uma influência re a microbiota intestinal, com um efeito sobre a a e frequência das fezes. Infelizmente, os resul- studos são contraditórios. Em um ensaio aberto, foi eficaz no aumento da frequência das fezes s com constipac¸ão funcional.111 Adicionalmente, ito positivo sobre a consistência das fezes, redu- ro de episódios de incontinência fecal e diminuiu inal.111 Em outro ensaio aberto, uma mistura de (Ecologic Relief®, Winclove Pro Biotics, Países B. bifidum, B. infantis, B. longum, L. casei, um e L. rhamnosus mostrou efeitos positivos ntomas da constipac¸ão.112 A L. rhamnosus Lcr35 no tratamento de crianc¸as com constipac¸ão Foi relatado que a B. lactis não foi eficaz c¸ão.94,114 A L. reuteri DSM 17938 mostrou um tivo sobre a frequência intestinal de crianc¸as pac¸ão crônica, mesmo quando não houve melho- sistência das fezes e nos episódios de choro l.115 Um estudo brasileiro mostrou uma influên- a do iogurte sobre a frequência das fezes, eito adicional do iogurte suplementado com B. Em crianc¸as constipadas, o produto lácteo fer- om B. animalis subsp. lactis DN-173 010 não a frequência das fezes, porém esse aumento rável no grupo controle.117 Atualmente, não provac¸ão suficiente para recomendar o uso de 14 Vandenplas Y et al. produtos lácteos fermentados com cepa DN-173 010 nessa categoria de pacientes.117 Não foi encontrada comprovac¸ão de qualquer efeito para suplementos líquidos, prebióticos, probióticos ou intervenc¸ão comportamental.118 Os probió- ticos não têm efeitos comprovados sobre crianc¸as com constipac¸ã dos, os pro para o trat Enterocol A enteroco ocorre prin a hipótese ota gastroi A primeira infantis re reu após u de suplem primeira a incidência neonatos p dos com dif uma reduc¸ Apesar de ECN induzi ela não pr são Cochra enteral co gio II ou m eventos ad ao micro-o com os ens tado para os centros incidência centros eu ser diferen ECN, nos q difíceis de 2011 mostr ral de prob mortalidad zada da co prática. Sã cácia em n para avalia usadas.127 tematicam A análise s Pediátrica reconhece ticos profil 2.500 gram o uso de l vel. Não e postergado um grupo concluiu qu mendar o u De acordo c justificam a investigac¸ão adicional com relac¸ão à eficácia e seguranc¸a de probióticos específicos em circunstâncias de alta incidência local de ECN grave.129 De acordo com outros, as comprovac¸ões disponíveis ainda são muito limitadas para recomendar probióticos na reduc¸ão da ECN.130 Outros espe- as su ticos men as ca ca é rma indic esturece mo cebe de o rmul cas oph fruto ica e o.138 ia e atam mist mu to e plac a de endê a), a (a el d tara oph onat aum ceb oncl enda tos p alim a clí tre o eocu os.14 uc¸ão der d a do idez. as re rese eta acilo ema o funcional.104 Até que mais dados sejam ofereci- bióticos devem ser considerados em investigac¸ão amento da constipac¸ão.119 ite necrosante lite necrosante (ECN) é uma doenc¸a grave que cipalmente em bebês prematuros. Levantou-se de que o desenvolvimento anormal da microbi- ntestinal é um dos possíveis fatores etiológicos. publicac¸ão a relatar que a L. acidophilus e a B. duziram a ECN é datada de 1999.120 Isso ocor- m estudo negativo ter mostrado que sete dias entac¸ão com L. rhamnosus GG, com início na limentac¸ão, não foram eficazes na reduc¸ão da de infecc¸ão do trato urinário, ECN e sepse em rematuros.121 Então, vários ensaios randomiza- erentes lactobacilos e bifidobactérias mostraram ão significativa no desenvolvimento da ECN.122,123 ter sido mostrado que a S. boulardii melhora a da por hipóxia/reoxigenac¸ão em ratos jovens,124 otege os neonatos contra a ECN.125 Uma revi- ne concluiu, em 2008, que a suplementac¸ão m probióticos reduz a incidência de ECN está- ais e mortalidade.126 Infecc¸ões sistêmicas ou versos graves não foram diretamente atribuídos rganismo probióticos administrado.126 De acordo aios publicados, o número necessário a ser tra- prevenir um caso de ECN é 21 e 27.126 Contudo, nos quais esses ensaios foram feitos têm uma muito maior de ECN do que grande parte dos ropeus e americanos. A recomendac¸ão poderá te em centros com uma incidência elevada de uais as outras medic¸ões para reduzir a ECN são ser aplicadas. A revisão Cochrane atualizada de a conclusões diferentes: a suplementac¸ão ente- ióticos previne ECN grave e todas as causas de e em neonatos prematuros.127 A revisão atuali- mprovac¸ão disponível justifica uma alterac¸ão na o necessários mais estudos para avaliar a efi- eonatos com extremo baixo peso ao nascer e r a formulac¸ão e a dose mais eficazes a serem O debate a respeito de se administrar ou não sis- ente probióticos a prematuros continua até hoje. istemática da Associac¸ão Americana de Cirurgia e do Comitê de Ensaios Clínicos concluída em 2012 que a revisão Cochrane apoia o uso de probió- áticos em neonatos prematuros com menos de as para reduzir a incidência de ECN, bem como eite materno em vez de fórmula quando possí- xiste comprovac¸ão clara para justificar o início ou o avanc¸o lento dos alimentos.128 Contudo, de especialistas em nutric¸ão e neonatologistas e não existe comprovac¸ão suficiente para reco- so rotineiro de probióticos para reduzir a ECN.129 om esse grupo, existem dados encorajadores que cialist probió A suple todas Cólica A cóli pais no Nessa mente dados o mes que re cácia por fó de: L. L. acid cus e da cól placeb Alerg Um tr (uma dado a do par com o mulad uma t (atópic eczem o pap consta L. acid em ne a um que re 2007 c recom neona lidade eczem vel en das pr incluíd na red depen ventiv a grav cionad não ap Uma m lactob de ecz gerem que pode ser antiético não administrar em bebês prematuros na reduc¸ão da ECN.131 tac¸ão enteral de probióticos previne ECN grave e usas de mortalidade em neonatos prematuros.132 um problema frequente em neonatos e os lmente buscam desesperadamente uma soluc¸ão. ac¸ão, o efeito da L. reuteri tem sido exaustiva- dado em neonatos amamentados.133---135 Contudo, ntes sugerem que os neonatos que receberam probiótico choram 50 minutos mais do que os ram placebo.136 Dupont et al. relataram a efi- utra cepa probiótica em neonatos alimentados a.137 Um sachê simbiótico com um bilhão de CFU ei, L. rhamnosus, Str. thermophilus, B. breve, ilus, B. infantis, L. delbrueckii subsp. bulgari- -oligossacarídeos mostrou-se eficaz na reduc¸ão m bebês amamentados em comparac¸ão com o dermatite atópica ento simultâneo com probióticos e prebióticos ura de qatro cepas e galacto-oligossacarídeos) lheres grávidas por duas-quatro semanas antes aos neonatos por seis meses, em comparac¸ão ebo, não mostrou efeito sobre a incidência acu- doenc¸as alérgicas aos dois anos, porém mostrou ncia de reduc¸ão das doenc¸as associadas à IgE pois foi observada uma reduc¸ão significativa do tópico).139 Contudo, Taylor et al. contestaram os probióticos na prevenc¸ão de alergias, pois m que a suplementac¸ão probiótica precoce com ilus não reduz o risco de dermatite atópica (DA) os de alto risco e nem mesmo foi associada ento da sensibilizac¸ão alergênica em neonatos em suplementos.140 Uma revisão Cochrane de uiu que não houve comprovac¸ão suficiente para r o acréscimo de probióticos à alimentac¸ão dos ara prevenir doenc¸as alérgicas ou hipersensibi- entar.141 Apesar de ter havido uma reduc¸ão no nico nos neonatos, esse efeito não foi compatí- s estudos e foi aconselhado cautela em virtude pac¸ões metodológicas com relac¸ão aos estudos 2 Contudo, a eficácia da intervenc¸ão probiótica da dermatite atópica e/ou doenc¸a alérgica pode o momento da intervenc¸ão. A administrac¸ão pre- s probióticos pode ser eficaz apenas se durante Os probióticos administrados a mães não sele- duziram a incidência cumulativa da DA, porém ntaram efeito sobre a sensibilizac¸ão atópica.142 nálise recente mostrou que a administrac¸ão de s durante a gravidez preveniu o surgimento atópico em crianc¸as entre dois e sete anos.143 Probiotics: an update 15 Contudo, uma mistura de várias cepas de bactérias não afeta o desenvolvimento de eczema atópico, independente- mente de conterem lactobacilos ou não.143 A L. rhamnosus HN001 mostrou-se eficaz contra o eczema nos primeiros dois anos de vida e persistiu aos quatro, ao passo que a B. animali Portanto, n ser importa tudo, o m cepa foram de Pelucch dos probió dermatite considerar ou início d probióticos probióticos adicional, que as dif um papel p Noventa meses for infantil co -oligossaca cadeia lon 12 semana o simbiótic trou que em neonat relatou qu mais fruto- no tratam sar de alg da DA mos dos é nega suplement sei no trat adjuvante sobre a pro um e três os probiót atópica. E especificid cácia dos p Uma análi de eczema vincente d de acordo sugere que tamento d atópica mo tentasse o encontrada Infecc¸ões Nenhum e definidos d de infecc¸õ ou otite m probióticos comprovac¸ão de que alguns lactobacilos podem prevenir infecc¸ões urinárias recorrentes em mulheres. Contudo, os dados em crianc¸as são escassos. O mesmo é verdade para vulvovaginite recorrente. Sazawal et al. mostraram que leite enriquecido com prebióticos e probióticos impediu o sur- o de con and s na ) e u e e strar cênc que paci ses udoc rac¸ã om fi osfat ão d to de m us ias d 1 e B vita . pro alim alme se e . O t osic¸ fico s de eso deles gasse u re ânea dem feta ovac¸ nal c anc¸a ros a ora, síve eutra plan ova a tran ndic¸õ e qu rais r ess rias uen ma aultad s subsp. lactis HN019 não apresentou efeito.144 ão apenas o momento da administrac¸ão parece nte, mas também a especificidade da cepa. Con- omento da administrac¸ão e a especificidade da , então, novamente contraditos pela metanálise i et al., que sustentaram um papel moderado ticos na prevenc¸ão da dermatite atópica e da atópica associada à IgE em neonatos, porém des- am o momento de uso dos probióticos (gravidez a vida) ou o(s) indivíduo(s) que recebeu(ram) os (mãe, crianc¸a ou ambos).145 Os dados sobre os e sobre as alergias precisam de esclarecimento pois são de certa forma contraditórios. Pode ser erenc¸as geográficas ou genéticas desempenhem rejudicial, principalmente na dermatite atópica. neonatos com dermatite atópica e idade < sete am randomizados para receber uma fórmula m B. breve M-16 V e uma mistura de galacto- rídeos de cadeia curta e fruto-oligossacarídeos de ga ou a mesma fórmula sem simbióticos durante s.146 Não houve diferenc¸as significativas entre o e o grupo placebo.146 O mesmo grupo mos- os simbióticos previnem os sintomas da asma os com DA.147 Ao mesmo tempo, outro grupo e uma combinac¸ão simbiótica de L. salivarius oligossacarídeos é superior ao prebiótico sozinho ento da DA infantil moderada a grave.148 Ape- uns estudos com probióticos como tratamento trarem um benefício,149 grande parte dos estu- tiva. Nenhum benefício foi relatado a partir da ac¸ão com B. animalis subsp. lactis ou L. paraca- amento de eczema, quando fornecida como um ao tratamento tópico básico, e não houve efeito gressão da doenc¸a alérgica nos indivíduos entre anos.150 Grande parte das análises conclui que icos não são eficazes na reduc¸ão da dermatite sses resultados contraditórios são sugestivos de ade da cepa ou influência genética sobre a efi- robióticos em crianc¸as com dermatite atópica. se de 13 estudos de probióticos no tratamento estabelecido não mostrou comprovac¸ão con- e benefícios clinicamente válidos.151 Contudo, com uma metanálise recente, o resultado geral os probióticos podem ser uma opc¸ão para o tra- e dermatite atópica, principalmente dermatite derada a grave, e nenhuma comprovac¸ão que sus- papel benéfico dos probióticos em neonatos foi .152 extraintestinais e outros efeitos studo pediátrico demonstrou efeitos benéficos a administrac¸ão de probióticos no tratamento es extraintestinais, como infecc¸ões respiratórias édia.88,153 Não existe comprovac¸ão de que os reduzem infecc¸ões extraintestinais. Há certa giment clínico A c guínea (UTIPs talidad demon excres passo nesses Fita B. pse compa tadas c de trif aplicac¸ samen a sere bactér B2, B1 teor de téria L novos Atu interes mento a comp especí estudo sobrep parte de L. mostro subcut et al. spp. a compr intesti em cri primei Até ag da pos para n Trans Uma n nas é o em co se sab colate nua po que vá Conseq nal é u os res morbidades dentre as crianc¸as em um ensaio trolado e randomizado em uma comunidade.154 idíase representa 10-20% das infecc¸ões san- s unidades de terapia intensiva pediátricas m aumento significativo na morbidez, na mor- no tempo de internac¸ão.155 Poucos estudos am que os probióticos conseguem impedir a ia e colonizac¸ão da Candida em neonatos, ao seu papel na prevenc¸ão de candidíase invasiva entes ainda é incerto.155 purificadas de B. longum subsp. infantis e atenulatum reduzem o conteúdo do fitato em o com as amostras controle (não tratadas ou tra- tase fúngica) e levaram a um aumento nos níveis o de mioinositol.156 Esse é o primeiro exemplo da e fitases purificadas de bifidobactérias no proces- alimentos e mostra o potencial dessas enzimas adas em produtos para consumo humano.156 As o ácido láctico melhoram a síntese de vitaminas 12 e têm possíveis estratégias para aumentar o mina B em produtos à base de cereais.157 A bac- dutora de vitaminas tem levado à elaborac¸ão de entos funcionais fermentados.157 nte, a obesidade pandêmica é assunto de m todos os países desenvolvidos e em desenvolvi- ratamento com probióticos muda seletivamente ão da microbiota intestinal em favor de um gene e até mesmo de uma cepa específica. Poucos intervenc¸ão com probióticos em pessoas com ou obesas foram publicados até hoje e grande foca em L. ou B. A administrac¸ão de uma cepa ri em pacientes obesos e com diabetes tipo 2 duzir o índice de massa de gordura (visceral e ) e de massa corporal.158 Além disso, Andreasen onstraram que a administrac¸ão de Lactobacillus positivamente a sensibilidade à insulina.159 Uma ão atrativa sugere que a modulac¸ão da microbiota om probióticos reduz o índice de massa corporal s e limita o ganho de peso excessivo durante os nos de vida (até 10 anos de acompanhamento).160 apenas poucos dados estão disponíveis a respeito l aplicac¸ão dos lactobacilos ou bifidobactérias lizar a adiposidade. te de microbiota fecal bordagem em aplicac¸ões terapêuticas microbia- splante de microbiota intestinal, principalmente es de difícil tratamento de situac¸ões nas quais e a microbiota fecal é anormal.161,162 Os efeitos observados justificam a cautela na busca contí- a opc¸ão de tratamento.162 Existe comprovac¸ão de doenc¸as estão relacionadas à disbiose intestinal. temente, a manipulac¸ão da microbiota intesti- bordagem terapêutica muito atrativa. Contudo, os normalmente são negativos,162 apesar de 16 Vandenplas Y et al. resultados positivos terem sido relatados.163 A microbiota transplantada deve ser cuidadosamente selecionada para patógenos.164 Bacteremia foi relatada como um evento adverso.165 Contudo, foi relatada a primeira cura da colite de início precoce após transplante de microbiota fecal.166 Estudos ad sucesso e f Seguranc¸a Os probiót relacionad bifidobacté -organismo existe isso determinad Os probiót seus efeito não foram países ond (em adulto e 0,40%.168 infância é probióticos e podem n leite de v documenta imunocomp e crianc¸as bacteremia com isolad idênticos f e em uma ou condic¸ã sepse com tino curto. resistentes O uso de lo de antibiót resistente Não foi re na circulac¸ público do risco/bene ao potencia probióticos produtos p outras form deve ser c benefícios ao risco d resultante Conclusã Os probiót A microbio vimento do indicac¸ões área de pr nais, gradu as indicac¸ões extraintestinais, como vaginite, dermatite atópica e infecc¸ões respiratórias. Ensaios clínicos contro- lados e randomizados com o produto vendido nas indicac¸ões alegadas são obrigatórios antes do uso de um produto ser recomendado. Hoje, a L. rhamnosus GG e S. boulardii são hore er m de os, inade desv itos ande tical os de ênc od an tion eva otics cteri g 20 blica od a zatio dra od. ited 1 od/w hwel l Life rope micr nden ecific rope 24/2 Dec ods. 06. C 14]. r Re ys G Swin rial c icrob nder v. 20 amat outh. eurm d de esl C eatm rrons rial g 08;3 id G cteri 03;1 icionais devem agora focar nos motivos para alha. e efeitos colaterais icos têm um extenso histórico de seguranc¸a,o principalmente ao uso de lactobacilos e rias.167 A experiência com outros micro- s usados como probióticos é mais limitada. Não de risco zero, principalmente no contexto de as formas de susceptibilidade do hospedeiro.167 icos ‘‘geralmente são considerados seguros’’ e s colaterais no atendimento ambulatorial quase relatados. Grandes estudos epidemiológicos em e o uso de probióticos é endêmico demonstram s) baixas ratas de infecc¸ão sistêmica, entre 0,05 A administrac¸ão durante a gravidez e primeira considerada segura.169 Os componentes dos podem conter alérgenos ocultos de alimentos ão ser seguros para indivíduos com alergia a aca ou ovo de galinha.170 Infecc¸ões invasivas das foram notadas principalmente em adultos rometidos. Infecc¸ões invasivas em neonatos são extremamente raras.171-173 Dois casos de atribuíveis à suplementac¸ão com lactobacilos os clínicos e de suplementos genotipicamente oram relatadas recentemente em um neonato crianc¸a sem doenc¸a gastrointestinal subjacente o de imunocomprometimento.174 Foi relatada lactobacilos probióticos em crianc¸as com intes- Recentemente, a transferência de plasmídeos a antibióticos mostrou-se clinicamente possível. ngo prazo de probióticos sob pressão de selec¸ão icos pode causar resistência antibiótica e o gene pode ser transferido para outras bactérias.175 latada translocac¸ão do trato gastrointestinal ão sistêmica. Há um pobre conhecimento do conceito de risco, em geral, e da análise de fício, em particular.168 A incerteza com relac¸ão l de transferência da resistência antibiótica com persiste, porém o risco parece ser baixo com os robióticos disponíveis atualmente.168 Como com as terapêuticas, a seguranc¸a dos probióticos onsiderada de cepa para cepa.168 Os possíveis da suplementac¸ão devem ser pesados em relac¸ão e desenvolvimento de uma infecc¸ão invasiva da terapia probiótica. o icos entraram na corrente principal de saúde. ta gastrointestinal é essencial para o desenvol- sistema imunológico. Apesar de as principais do uso médico dos probióticos ainda serem na evenc¸ão e tratamento de doenc¸as gastrointesti- almente mais comprovac¸ões são coletadas sobre as mel fornec Apesar relatad O uso síveis Confl Yvan V maceu conflit Refer 1. Fo za on bi ba Au pu 2. Fo ni on fo [c fo 3. As na 4. Eu of 5. Va sp 6. Eu 19 20 fo 20 20 Co 7. Hu H, te M 8. Sa Re 9. St m 10. M an 11. Ho tr 12. Ba te 20 13. Re ba 20 s cepas estudadas, apesar de a literatura recente uitas informac¸ões positivas sobre a L. reuteri. efeitos adversos terem sido esporadicamente os probióticos podem ser considerados seguros. quado e produtos não validados constituem pos- antagens. de interesse nplas é consultor da Biocodex e da United Phar- s. Os outros autores não relataram possíveis interesse. ias d Agriculture Organization (FAO). World Health Organi- (WHO). Report of a joint FAO/WHO expert consultation luation of health and nutritional properties of pro- in food including powder milk with live lactic acid a. 1-4 October 2001, Córdoba, Argentina. [cited 18 14]. Available from: http://www.who.int/foodsafety/ tions/fs management/en/probiotics.pdf nd Agriculture Organization (FAO). World Health Orga- n (WHO). Report of a Joint FAO/WHO working group fting guidelines for the evaluation of probiotics in April 30, May 1; London Ontario, Canada; 2002. 8 Aug 2014]. 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