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Artigo PROBIÒTICO

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J Pediatr (Rio J). 2015;91(1):6---21
www.jped.com.br
ARTIGO DE REVISÃO
Probiotics: an update�
Yvan Vandenplasa,∗, Geert Huysb e Georges Daubec
a UZ Brusse
b Laboratór
c Faculdade
Recebido em
KEYWO
Bifidobac
Gastro-in
microbio
Lactobac
Microbio
Probiotic
DOI se re
� Como cit
∗ Autor pa
E-mail: y
2255-5536/©
l, Departamento de Pediatria, Vrije Universiteit Brussel, Bruxelas, Bélgica
io de Microbiologia e Colec¸ão de Bactérias BCCM/LMG, Faculdade de Ciências, Ghent University, Gante, Bélgica
 de Medicina Veterinária, Departamento de Ciência dos Alimentos, Université de Liège, Liège, Bélgica
 14 de julho de 2014; aceito em 6 de agosto de 2014
RDS
teria;
testinal
ta;
illus;
me;
Abstract
Objective: Triggered by the growing knowledge on the link between the intestinal microbiome
and human health, the interest in probiotics is ever increasing. The authors aimed to review the
recent literature on probiotics, from definitions to clinical benefits, with emphasis on children.
Sources: Relevant literature from searches of PubMed, CINAHL, and recent consensus state-
ments were reviewed.
Summary of the findings: While a balanced microbiome is related to health, an imbalanced
microbiome or dysbiosis is related to many health problems both within the gastro-intestinal
tract, such as diarrhea and inflammatory bowel disease, and outside the gastro-intestinal tract
such as obesity and allergy. In this context, a strict regulation of probiotics with health claims
is urgent, because the vast majority of these products are commercialized as food (sup-
plements), claiming health benefits that are often not substantiated with clinically relevant
evidence. The major indications of probiotics are in the area of the prevention and treatment
of gastro-intestinal related disorders, but more data has become available on extra-intestinal
indications. At least two published randomized controlled trials with the commercialized probi-
otic product in the claimed indication are a minimal condition before a claim can be sustained.
Today, Lactobacillus rhamnosus GG and Saccharomyces boulardii are the best-studied strains.
Although adverse effects have sporadically been reported, these probiotics can be considered
as safe.
Conclusions: Although regulation is improving, more stringent definitions are still required.
Evidence of clinical benefit is accumulating, although still missing in many areas. Misuse and
use of products that have not been validated constitute potential drawbacks.
© 2014 Sociedade Brasileira de Pediatria. Published by Elsevier Editora Ltda. All rights reserved.
fere ao artigo: http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2014.08.005
ar este artigo: Vandenplas Y, Huys G, Daube G. Probiotics: an update. J Pediatr (Rio J). 2015;91:6---21.
ra correspondência.
van.vandenplas@uzbrussel.be (Y. Vandenplas).
 2014 Sociedade Brasileira de Pediatria. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.
Probiotics: an update 7
PALAVRAS-CHAVE
Bifidobactérias;
Microbiota
gastrointestinal;
Lactobac
Microbio
Probiótic
Probióticos: informac¸ões atualizadas
Resumo
Objetivo: Motivado pelo conhecimento cada vez maior da associac¸ão entre o microbioma intes-
os pr
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o
tinal e a saúde humana, o interesse n
visaram a analisar a última literatura
clínicos com ênfase nas crianc¸as.
Fonte dos dados: Foi analisada a litera
últimos consensos.
Síntese dos dados: Apesar de um equil
quilíbrio no microbioma ou disbiose e
gastrointestinal, como diarreia e doe
tinal, como obesidade e alergia. Ness
a alegac¸ões de saúde é urgente, po
alimentac¸ão (suplementos), sob a ale
são comprovados com evidências clini
ticos são feitas na área da prevenc¸ão 
dados têm sido divulgados a respeito de
nicos controlados e randomizados pub
são a condic¸ão mínima antes de uma
cillus rhamnosus GG e Saccharomyces
efeitos adversos terem sido esporadica
seguros.
Conclusões: Apesar de a regulamenta
mais rigorosas. As evidências de benefí
em várias áreas. O uso inadequado e de
© 2014 Sociedade Brasileira de Pediatr
reservados.
ão
a de peritos conjunta da Organizac¸ão das
idas para Agricultura e Alimentac¸ão (FAO) e da
o Mundial de Saúde (OMS) sobre a avaliac¸ão das
es de saúde e nutricionais dos probióticos na
o, incluindo leite em pó com bactérias vivas
 de ácido láctico, definiu os probióticos como
anismos vivos que, quando administrados em
s adequadas, conferem benefício à saúde do hos-
Em 2002, um grupo de trabalho conjunto da
criou diretrizes para a avaliac¸ão dos probióti-
entac¸ão. As exigências mínimas necessárias para
robiótico incluem:
ão da identidade da cepa (gênero, espécie e nível
;
 vitro para selecionar possíveis probióticos: por
, resistência à acidez gástrica, ao ácido biliar e às
digestivas, atividade antimicrobiana em relac¸ão
ias possivelmente patogênicas;
 de seguranc¸a: exigências para comprovac¸ão de
 cepa probiótica é segura e não está contaminada
orma de administrac¸ão;
in vivo para comprovac¸ão dos efeitos sobre a
 hospedeiro-alvo.
definic¸ão da FAO/OMS, o Instituto Internacio-
ncias da Vida (ILSI)3 e a Associac¸ão Europeia
de Aliment
divulgaram
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sumido em
saúde dos 
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suficientes
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ingestão de
hospedeiro
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científicos.
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estudos clí
não com ‘‘
para o fato
cer inform
obióticos vem crescendo cada vez mais. Os autores
speito dos probióticos, de definic¸ões a benefícios
 relevante de pesquisas do PubMed, do Cinahl e dos
 no microbioma estar relacionado à saúde, um dese-
relacionado a vários problemas de saúde no trato
nflamatória intestinal, e fora do trato gastrointes-
ntexto, a regulamentac¸ão rigorosa dos probióticos
grande maioria desses produtos é vendida como
o de benefícios à saúde que frequentemente não
nte relevantes. As principais indicac¸ões de probió-
tamento de doenc¸as gastrointestinais, porém mais
cac¸ões extraintestinais. Pelo menos dois ensaios clí-
os com o probiótico vendido na indicac¸ão declarada
ac¸ão poder ser mantida. Atualmente, o Lactoba-
lardii são as melhores cepas estudadas. Apesar de
te relatados, os probióticos podem ser considerados
star aumentando, ainda são necessárias definic¸ões
línicos estão aumentando, apesar de ainda ausentes
utos não validados constitui possíveis desvantagens.
ublicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos
os e Culturas para Alimentac¸ão Animal (EFFCA)4
 definic¸ões semelhantes de um probiótico: ‘‘Um
 alimentar microbiano vivo que, quando con-
 quantidades adequadas, confere benefícios à
consumidores’’e ‘‘micro-organismos vivos que,
eridos ou aplicados localmente em quantidades
, fornecem ao consumidor um ou mais benefícios
os à saúde’’. A definic¸ão de fato implica que a
 probióticos proporciona benefícios à saúde do
.
a relacionada aos probióticos é recente e, assim,
voluc¸ão constante. Os probióticos usados na
o, fornecidos como suplementac¸ão alimentar ou
ponente ativo de uma medicac¸ão registrada,
seguir não apenas sobreviver à passagem por meio
o digestivo e mostrar sobrevivência ao ácido e à
er capazes de proliferar no intestino. Os probió-
 ser capazes de exercer seus benefícios sobre o
 por meio do crescimento e/ou da atividade no
ano. A aplicac¸ão tópica ou local dos probióticos
proposta em vista da recente avaliac¸ão de dados
 Portanto, a capacidade de permanecer viável e
região-alvo deve ser estudada e confirmada para
ou, melhor ainda, para cada produto vendido. Os
nicos devem ser feitos com o produto vendido, e
a cepa’’. Contudo, a falta de protec¸ão contribui
 de que algumas empresas se recusem a forne-
ac¸ões sobre cepas específicas em seu produto.5
8 Vandenplas Y et al.
A literatura recente mostrou que um dos mecanismos de
ac¸ão dos probióticos envolve a estimulac¸ão do sistema imu-
nológico. O fato dos probióticos precisarem estar ‘‘vivos’’
para induzir a modulac¸ão imune pode ser questionado. Por-
tanto, a definic¸ão talvez precise ser revisada no futuro.
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bióticos. O
que alegac¸ões específicas de saúde nos alimentos fos-
sem permitidas com relac¸ão ao uso dos probióticos, nos
quais está disponível comprovac¸ão científica suficiente.
Essas alegac¸ões específicas de saúde devem ser permiti-
das no rótulo e no material promocional. Por exemplo,
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...) e
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s do
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do com a União Europeia (UE), alegac¸ões de
nas devem ser autorizadas para uso após uma
ientífica ter sido feita pelo Painel dos Produtos
 Nutric¸ão e Alergias (NDA) da Autoridade Euro-
guranc¸a Alimentar (EFSA) [Regulamentac¸ão (EC)
06].6 As principais dúvidas abordadas pelo painel
A são:
to/componente está suficientemente definido e
izado?
legado está suficientemente definido e o produto
feito fisiológico benéfico?
resentados estudos pertinentes em seres huma-
 comprovar a alegac¸ão?
endac¸ões da EFSA são um passo importante na
e aproximar os motivos para usar suplementos e
tos alimentares probióticos. Contudo, as empre-
riram formas opcionais de evitar as restric¸ões
lguns dos suplementos alimentares estão no pro-
gistro como ‘‘dispositivo médico’’, para o qual a
permite alegac¸ões sem o fornecimento de difícil
ão científica. Ademais, as exigências de produc¸ão
as a controle de qualidade e seguranc¸a ainda dife-
ncialmente entre suplementos e medicamentos
s e colocam os medicamentos em uma situac¸ão
sa.
s oficiais por autoridades nacionais são feitos
tir a verificac¸ão de cumprimento da legislac¸ão
Além do risco de usar cepas não autorizadas,
rotulagem dos produtos é um problema conhe-
almente devido ao uso de métodos fenotípicos
ipagem com falta de poder de discriminac¸ão.7
ntroles oficiais, controles privados por empresas
o de alimentos são importantes em termos de
e cepas patenteadas e de direitos de propriedade
documento ‘‘Diretrizes para Avaliac¸ão de Probió-
imentac¸ão’’, o Grupo de Trabalho da FAO/OMS2
 que as seguintes informac¸ões sejam descritas
s dos produtos probióticos: gênero, espécie e
 da cepa.
ac¸ão da cepa não deve confundir os consumidores
o da funcionalidade da cepa.
des mínimas viáveis de cada cepa probiótica no
razo de validade
ho da porc¸ão sugerido deve fornecer a dose efe-
robióticos relacionada à alegac¸ão de saúde.
(ões) de saúde
s de armazenamento adequadas
ões de contato da empresa para informac¸ão ao
dor
ios países, apenas alegac¸ões gerais de saúde
ente permitidas em alimentos que contêm pro-
 Grupo de Trabalho da FAO/OMS2 recomendou
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c¸ão específica que declare que um probiótico
cidência e gravidade de diarreia por rotavírus em
 seria mais informativa ao consumidor que uma
eral que declare ‘‘melhora a saúde intestinal’’.
-se que é responsabilidade do fabricante fazer
e independente por terceiros cientistas na área
lecer que as alegac¸ões de saúde sejam verdadei-
enganosas.
a com as sugestões do Grupo de Trabalho da
em 20 de dezembro de 2006, o Parlamento Euro-
onselho publicaram uma nova regulamentac¸ão
006) sobre as ‘‘Alegac¸ões Nutricionais e de
Alimentos’’.6 Essa regulamentac¸ão aplica-se a
legac¸ões nutricionais e de saúde com relac¸ão
 tipos de alimentos destinados a consumidores
uindo, assim, produtos probióticos trazidos para
 com uma alegac¸ão de saúde. A regulamentac¸ão
monizar as alegac¸ões nutricionais e de saúde
 Europa a fim de melhor proteger os consumi-
uindo as comunicac¸ões comerciais (rotulagem,
ão e campanhas promocionais) e marcas e outras
 poderão ser interpretadas como alegac¸ões nutri-
e saúde.
ncionais dos probióticos
 de que ‘‘probióticos são micro-organismos vivos
do administrados em quantidades adequadas,
um benefício à saúde do hospedeiro’’ apenas
a funcionalidade dos probióticos como fornece-
 benefício à saúde do hospedeiro. Assim, essa
asicamente implica que deve haver um benefí-
ico mensurável ao hospedeiro que usar o produto
 Além disso, não está especificado que a cepa
deve ser administrada por via oral nem exis-
cias específicas com relac¸ão à forma de ac¸ão.
m implica que a sobrevida dos micro-organismos
 em todo o trato gastrointestinal não é um
to para reconhecimento dos efeitos dos probió-
xemplo, a administrac¸ão de lactase por meio da
c¸ão de Streptococcus (Str.) thermophilus vivos no
elgado pode ser considerada uma atividade pro-
esar de a própria cepa bacteriana não sobreviver
gestivo.8
iderara funcionalidade, a definic¸ão acima de
 deve ser interpretada de forma muito ampla.
 definic¸ão da funcionalidade complica o processo
rizac¸ão funcional dos probióticos. O uso de pro-
derá visar a várias áreas do corpo (boca, trato
tinal, trato respiratório, trato urinário, pele,
 sua aplicac¸ão também pode visar subpopulac¸ões
specíficas: pessoas saudáveis, crianc¸as, idosos,
entes, indivíduos imunocomprometidos e geneti-
redispostos etc. Existe uma gama extremamente
a de possíveis efeitos biológicos e novas ativi-
ionais estão sendo exploradas constantemente.
Probiotics: an update 9
Enquanto alguns modelos são perfeitamente adequados
para o estudo do potencial de colonizac¸ão dos probióticos,
outros modelos precisam ser avaliados quanto a seu poten-
cial de imunomodulac¸ão, sua resiliência contra invasão de
patógenos do trato gastrointestinal ou suas propriedades
anti-inflam
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quase se tornaram padrão no tratamento de gastroenterite
pediátrica. Existem muitas fórmulas infantis de leite em pó
nas quais os probióticos têm sido formulados para evitar e
aliviar a diarreia.
As cepas de L. lactis foram desenvolvidas e secretam
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As b
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s sa
dade
atórias.
izac¸ão funcional dos probióticos
o
s probióticos são desenvolvidos para melhorar as
iológicas em diferentes áreas do corpo. Apesar
gastrointestinal ser o alvo mais importante para
dos usos de probióticos, outros áreas do corpo,
a, o trato urogenital e a pele, também são consi-
s probióticos podem desempenhar um importante
edicina bucal e na odontologia.9,10
ra-se também que os probióticos diminuem e
infecc¸ões do trato reprodutivo e urinário.11-14
z respeito a aplicac¸ões na pele, os probióti-
 ser administrados por via oral para induzir
sta imune que tenham efeitos sistêmicos, por
ontrole de inflamac¸ões na pele15 e de doenc¸as
icas em geral.16 Os probióticos também têm sido
a protec¸ão de infecc¸ões no trato respiratório.
cillus (L.) rhamnosus GG previne infecc¸ões no
ratório, além da protec¸ão convencional contra
gastrointestinais.17 Existe uma abundância de
ióticas e administrac¸ões disponíveis tendo o trato
tinal como alvo. Essas administrac¸ões destinam-
grande diversidade de benefícios à saúde, como
 colonizac¸ão de patógenos, síntese de vitaminas,
ento do trânsito intestinal, alívio da intolerância
reduc¸ão do inchac¸o, efeitos imunomoduladores e
os.
administrac¸ão
obter benefícios à saúde, as cepas probióticas
 exigem uma matriz específica para garantir a
cia ideal das cepas em todo o trato gastroin-
or exemplo, recentemente, os probióticos têm
lados em uma matriz de chocolate, o que resul-
a sobrevivência mais ideal das cepas probióticas,
ac¸ão com métodos de formulac¸ão convencionais
ticos.18 Outros métodos incluem a introduc¸ão de
 em produtos mais convencionais, como leite,19
ários iogurtes, ou em matrizes mais específicas,
ais, queijo e até mesmo salsichas e biscoi-
mente, vários probióticos são introduzidos, por
merciais, para obter uma melhor colocac¸ão dos
u para integrar os produtos alimentícios no mer-
obióticos. Exemplos desses são sucos de frutas,
oces, barras de cereais etc.
 incorporac¸ão dos probióticos nos produtos ali-
 as cepas probióticas também são fornecidas como
o alimentar, normalmente visando a resolver pro-
 saúde específicos. Suplementos (por exemplo,
sus GG, L. reuteri) e medicamentos alimenta-
emplo, Saccharomyces (S.) boulardii) probióticos
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te em ratos.21,22 Atualmente, essa abordagem
ada no tratamento de mucosite oral (incidên-
 em pacientes com câncer de cabec¸a/pescoc¸o
m radioterapia) com um fator humano trifólio
 L. lactis. Uma base molecular das aplicac¸ões
s e as atividades quimiopreventivas de deter-
etabólitos probióticos, com ênfase na interac¸ão
 metabólitos e vias de sinalizac¸ão molecular, são
as alvos epigenéticos na prevenc¸ão de câncer de
 a administrac¸ão dos probióticos não se refere
ambiente alimentício ou farmacológico no qual o
é formulado. São desenvolvidas pomadas especí-
ys nasais.24 Atualmente, até mesmo a introduc¸ão
icos em colchões e em agentes de limpeza tem
pac¸o para um controle higiênico ideal. Esse mos-
sidade de ampliar o controle das alegac¸ões além
entos alimentícios e dos alimentos. Caso a UE crie
es’’, como a EFSA, para controlar as alegac¸ões
tos e em suplementos alimentares, as alegac¸ões
ara produtos não alimentícios devem ser igual-
troladas.
ncia das cepas
os à saúde são, em muitos casos, obtidos apenas
a cepa probiótica atinge a área alvo em um estado
mente ativo e em quantidades suficientes. Para
cão oral, os micro-organismos probióticos devem
a diferentes estresses físico-químicos, enzimáti-
bianos em todo o trânsito gastrointestinal.
mente, os micro-organismos precisam cruzar o
ácido do estômago. Além disso, a falta ou a
e uma matriz alimentar determina significativa-
rfil de pH ao qual a cepa probiótica está sujeita.
 efeito protetor inicial de pH dos alimentos poder
cepa probiótica a condic¸ões de acidez inicial-
os rigorosas, uma digestão mais demorada no
a presenc¸a de alimentos pode expor parte do pro-
inistrado a condic¸ões de acidez por um período
ais longo. Vários micro-organismos probióticos
lecionados por sua maior resiliência contra essas
de acidez e novas metodologias estão disponí-
ssibilitar o encapsulamento de cepas probióticas
nalidade.25
ndo componente estressor é a presenc¸a de sais
e induzem as propriedades que comprometem
nas dos micro-organismos, devido à sua natu-
ílica. Uma característica funcional específica dos
nismos é sua capacidade de lidar com o estresse
los sais biliares por meio da hidrolase dos sais bili-
actérias responsáveis pela hidrolase dos sais
rmalmente separam a glicina ou parte da tau-is biliares conjugados e fornecem a esse menor
 bacteriostática. Essa característica é de especial
10 Vandenplas Y et al.
importância para aprimorar a sobrevivência das cepas em
todo o trânsito intestinal e foi proposta como um mecanismo
que explica como os probióticos podem reduzir os níveis de
colesterol no sangue.26
Outra característica da sobrevivência das cepas probióti-
cas é a cap
propriedad
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um organis
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em desfechos positivos de marcadores que podem ser
relevantes à saúde humana. Os estudos sobre probióticos
mostraram efeitos benéficos em todos os subgrupos relaci-
onados à idade, como pares de mãe-filho(a), prematuros,
recém-nascidos, neonatos e crianc¸as mais velhas e idosos.
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idad
de em
 não
acidade de colonizar o trato gastrintestinal. Essa
e pode ser dividida em um componente ecológico
mponente da mucosa. Primeiramente, assim que
mo probiótico sobrevive ao ácido gástrico e aos
s do duodeno e, assim, atinge o íleo e o cólon, tem
ade de se desenvolver em um ambiente menos
ontudo, atinge um ambiente com um fundo micro-
ente significativo --- o íleo e o cólon atingem
ões bacterianas de quimo 107 e 1011 células/mL,
ente. Obviamente, uma cepa probiótica pode
rada exterior à microbiota endógena residente
 que nutrientes específicos sejam fornecidos ao
na formulac¸ão do produto (por exemplo, simbió-
a deve entrar em competic¸ão com a comunidade
 residente por substratos disponíveis. Em ter-
icos, o probiótico administrado deve ocupar uma
cional no ecossistema microbiano do intestino.
o lugar, uma propriedade importante para os pro-
r exemplo, a respeito do controle de patógenos,
cidade de aderir e crescer na superfície mucosa
 epitélio intestinal. A aderência da mucosa pode
 as propriedades da parede celular. A natureza
 das cepas microbianas pode ser avaliada com
s ensaio de Banho,27 ao passo que uma adesão
à mucosa pode ser mensurada com ensaios de
curto prazo com mucinas derivadas do intestino
rte de origem animal).27,28 Contudo, a adesão
dos micro-organismos intestinais às mucinas do
 eficiente apenas para a formac¸ão de microcolô-
garante uma colonizac¸ão prolongada da camada
 Foi bem descrito que micro-organismos específi-
m sua expressão de genes após sua incorporac¸ão
e da mucosa. Isso foi descrito não apenas para
28,29 mas também para micro-organismos probió-
o L. rhamnosus GG, que podem sobrerregular a
e pelos específicos no ambiente da mucosa.30
 humanos alvo
s probióticos são desenvolvidos para uma grande
de alegac¸ões de saúde. Os probióticos podem ser
dos em indivíduos saudáveis e doentes. Os efei-
os podem ser de natureza preventiva ou curativa.
pode ser combater a causa da doenc¸a/alterac¸ões
s ou amenizar os sintomas associados à progres-
 doenc¸a/alterac¸ão metabólica.
 a melhorar a saúde do corpo humano, a inges-
a cepa probiótica por indivíduos saudáveis tem
te objetivos preventivos. Contudo, deve-se enfa-
 introduc¸ão de uma cepa estranha --- mesmo se a
um probiótico --- deve ser feita com cuidado e após
o de avaliac¸ão bem considerado. Mais especifi-
 ambiente intestinal de subpopulac¸ões humanas
omo bebês e crianc¸as de um a três anos, passa por
levado de desenvolvimento ou transic¸ão. Muitos
atam administrac¸ões de probióticos que resultam
Par
de L. c
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comun
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cionais
mplificar, bebidas lácteas fermentadas com cepa
 Shirota estimulam positivamente o sistema imu-
 indivíduos humanos saudáveis.31 A respeito de
faixas etárias, os efeitos do consumo de longo
ite com probióticos sobre infecc¸ões foram avali-
ianc¸as matriculadas em creches,32 ao passo que L.
i subsp. bulgaricus OLL1073R-1 foi dado a idosos
tivo de reduzir o risco de infecc¸ão.33
 de a comunidade microbiana de uma área do
cífica sofrer alterac¸ões, levando então à chamada
, nichos funcionais foram liberados no ecossis-
plos de disbiose são as alterac¸ões no ecossistema
 na boca associadas a cáries dentárias ou disbiose
 vaginose bacteriana. Twetman analisou recen-
 efeitos dos probióticos sobre a saúde bucal em
Por exemplo, a administrac¸ão de longo prazo de
ióticas, como L. rhamnosus GG, reduz o risco
entárias em crianc¸as;35 também foi relatada a
a da suplementac¸ão com probióticos durante
rtodôntica.36 Da mesma forma, a disbiose micro-
rato urogenital, mais especificamente vaginose
, também pode ser combatida com probióticos.37
. rhamnosus GG e L. acidophilus específicos têm
 para tratar vaginose bacteriana.38,39 Os probió-
ém podem ser usados oralmente para combater
 de riscos à saúde que se originam do ambi-
tinal. Indivíduos colonizados por Helicobacter
sido tratados com bebidas lácteas com L. casei40
seri OLL2716 (LG21),41 apesar de que as
cíficas de Bifidobacterium mostrarem efeitos
bacter por meio da produc¸ão de peptídeos
ianos.42 Contudo, na doenc¸a de Crohn, há uma
ão de que ocorre disbiose (como causa ou con-
, porém a suplementac¸ão com probióticos sempre
prevenc¸ão de recaídas, exceto na bolsite. Além
te atenc¸ão específica para o desenvolvimento
os de probióticos para crianc¸as em riscos modi-
bês prematuros apresentam um aumento do
senvolver enterocolite necrosante, reduzido pela
c¸ão de probióticos por via oral.43
feito biológico dos probióticos
ios à saúde de produtos e administrac¸ões de
 são extremamente diversos e continuamente
 com novas ideias e desenvolvimentos científicos.
idade microbiológica
 final das intervenc¸ões microbiológicas por meio
icos pode ser estabilizar ou melhorar a home-
robiana em uma área do corpo e reduzir a
olonizac¸ão por patógenos. A resiliência de uma
e microbiana contra invasão por cepas exógenas
 grande parte da disponibilidade de nichos fun-
 ocupados. Caso nem todos os nichos funcionais
Probiotics: an update 11
estejam ocupados pela comunidade microbianaendógena,
há um aumento do risco de invasão por patógenos no ecos-
sistema, colonizac¸ão e infecc¸ão posterior.
Os micro-organismos probióticos podem ser aplicados
para melhorar ou restaurar a homeostase microbiana em
dois cenár
funcionais 
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antagônica
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Funcionalidade fisiológica
Tem sido relatado que os micro-organismos probióti-
cos melhoraram o trânsito gastrointestinal. Hamilton-
-Miller analisou anteriormente essa funcionalidade para a
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ágra
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ios. Primeiramente, eles podem ocupar nichos
deixados abertos pela comunidade endógena, e
im, que patógenos (oportunistas) ocupem esse
 processo normalmente é denominado exclusão
a e visa principalmente à competic¸ão por nutri-
reas físicas (por exemplo, adesão à mucosa) ou
ores. O segundo cenário temi mais uma natureza
, pois os probióticos podem reduzir ativamente a
 o desenvolvimento de patógenos (oportunistas)
ema. Essa abordagem visa principalmente: i) à
e ácidos graxos de cadeia curta e outros ácidos
por exemplo, ácido láctico) por probióticos, que,
z o pH e aumenta o efeito bacteriostático dos áci-
os com relac¸ão aos patógenos, ii) à produc¸ão de
as, que são pequenos peptídeos microbianos com
acteriostática ou bactericida e iii) à produc¸ão de
ativas de oxigênio, como peróxido de hidrogênio,
reativos e que aumentam o estresse oxidativo dos
em microambientes.
lidade nutricional
icrobianos específicos produzem vitaminas e
im, contribuir para liberar vitaminas para o hos-
mano. Além da vitamina K,44 vitamina B1245 e
46 outras vitaminas, como biotina, ácido fólico,
ínico e tiamina, podem ser produzidas por micro-
s intestinais. Esse tipo de atividade pode afetar
 hospedeira e considera-se, assim, que fornece
feitos probióticos.
ência de lactase causa intolerância a lactose, que
 cólicas abdominais, náusea e inchac¸o. As cepas
 que têm lactase têm sido aplicadas com sucesso
r o desconforto da intolerância à lactose.47
funcionalidades nutricionais podem incluir a
e compostos que promovem a saúde. A potên-
lica dos micro-organismos intestinais é enorme
petir ou até mesmo ultrapassar a do fígado.48
e intestinal abriga muitas pequenas fábricas
ue produzem uma abundância de componentes
om efeitos de modulac¸ão da saúde.49 Cepas iso-
produzem substâncias que promovem a saúde
odem ser consideradas tendo potencial pro-
or exemplo, a produc¸ão de ácidos linoleicos
 (ALC) que promovem a saúde foi relatada
 de Bifidobacterium,50 L. plantarum JCM 155151
pecíficas de L. acidophilus. Além disso, a con-
 precursores de fitoestrógenos para bioativar os
s por micro-organismos suplementados é uma
rma de administrac¸ão dos probióticos no futuro.
o, Decroos et al., já isolaram um consórcio micro-
converte daidzeína derivada de soja em equol
ao passo que Possemiers et al. fizeram uma
o in vitro do potencial probiótico das cepas de
m limosum para converter hop isoxanthohumol
lnaringenina.53
admin
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cão de produtos probióticos em idosos.54 Outros
feitos fisiológicos podem incluir a reduc¸ão, por
, do inchac¸o ou produc¸ão de gás, a melhoria de
e íons pelas células epiteliais do intestino55 e a
 toxicidade dos sais biliares ou a reduc¸ão dos
lesterol no sangue por probióticos positivos com
os sais biliares.56,57
dos componentes prejudiciais à saúde
no
rganismos probióticos também são aplicados para
iscos à saúde decorrentes de componentes peri-
exemplo, a exposic¸ão oral a contaminantes, de
 alimentar ou de uma matriz ambiental (terra,
ua...), é o cenário mais dominante pelo qual
mano se expõe internamente a contaminantes.
 incluir: i) micotoxinas, produzidas de fungos
nde variedade de culturas, cereais em especial;
ticos com propriedades tóxicas, como resíduos
s a partir da contaminac¸ão ambiental da cadeia
ou iii) compostos perigosos do processo produtivo
como produc¸ão de hidrocarbonetos aromáticos
 (HAP) durante o cozimento da carne. A forma
la qual esses probióticos reduzem o risco decor-
omponentes perigosos ingeridos normalmente
onada à ansorc¸ão do componente à biomassa
. Isso é, por exemplo, o caso da aflatoxina B1,
ro, mostrou-se vinculada a cepas probióticas.58
a de ac¸ão pode ser a desintoxicac¸ão direta do
e perigoso, como a quebra da fumonisina por
s pentosaecus L006, isolado de folhas de milho.
 de ac¸ão final é mais indireta e se assemelha
o probiótica acima do microambiente no intes-
os patógenos (alimentos) produzem toxinas. Por
elatou-se que a produc¸ão de ácidos orgânicos
organismos probióticos afeta negativamente a
a toxina Shiga 2 da enterohemorrágica E. coli
idade imunológica
os imunológicos dos probióticos podem ser devi-
ac¸ão dos macrófagos locais e à modulac¸ão da
e IgA local e sistemicamente, a fim de cau-
as nos perfis das citocinas pró/anti-inflamatórias
lac¸ão da resposta com relac¸ão aos antígenos
s.59,60
probióticos na prevenc¸ão e tratamento
fos a seguir não visam a fornecer uma visão geral
 indicac¸ões nas quais os probióticos foram estuda-
ossível intervenc¸ão preventiva e/ou terapêutica,
12 Vandenplas Y et al.
pois novos manuscritos são publicados semanalmente. Foca-
mos nas indicac¸ões mais relevantes para crianc¸as.
Diarreia infecciosa aguda
Os probiót
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Bifidobacte
de diarreia
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necessariamente são mais eficazes.77 Como, em países tropi-
cais com regiões onde há deficiência de zinco, o zinco hoje é
acrescentado ao sal de reidratac¸ão oral (SRO), o impacto dos
probióticos sobre a eficácia do zinco deve ser estudado.77
Como uma gastroenterite aguda será tratada espontanea-
 em 
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.78,79
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publ
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oph
nega
quen
riu d
nális
ráve
icos têm sido amplamente estudados a respeito
ão de diarreia infecciosa aguda. Grandes ensaios
trolados e randomizados fornecem comprovac¸ão
ito muito modesto (estatisticamente significa-
 de importância clínica questionável) de algumas
ióticas (L. rhamnosus GG e cepas de L. reuteri e
rium [B.] animalis subsp. lactis) na prevenc¸ão
 adquirida na comunidade.61-69 Para prevenc¸ão
 adquirida em creches, muitos ensaios clíni-
izados e controlados por placebo conduzidos
tes partes do mundo foram publicados. Os pro-
stados foram principalmente L. rhamnosus GG,
s subsp. lactis sozinhos ou em combinac¸ão com
ophilus e L. reuteri, L. rhamnosus (não GG) e
ilus, sozinhos ou em um estudo comparativo.
ac¸ão de sua eficácia nessas configurac¸ões é
enas para prevenc¸ão de diarreia e, às vezes, tam-
revenc¸ão de infecc¸ões respiratórias.66 Contudo,
rotetor sobre a prevenc¸ão de diarreia se torna
ificativo caso a incidência de diarreia (episó-
ciente-mês), em vez do percentual de pacientes
ia, seja considerada.68 Em crianc¸as internadas, a
c¸ão de L. reuteri DSM 17938 em comparac¸ão com
o apresentou efeito sobre a incidência geral da
socomial, incluindo infecc¸ão por rotavírus.70 Ape-
sma cepa não ter evitado a diarreia em crianc¸as
pré-escolar,71 o impacto clínico desses achados
estionado.72
dos probióticos a seguir (em ordem alfabé-
 ser considerado no tratamento de crianc¸as
enterite aguda, além de terapia de reidratac¸ão:
sus GG (baixa qualidade de comprovac¸ão;
mendac¸ão) e S. boulardii (baixa qualidade de
ão; forte recomendac¸ão). Comprovac¸ão menos
e está disponível para L. reuteri DSM 17938
 de comprovac¸ão muito baixa; recomendac¸ão
. acidophilus LB inativada pelo calor (quali-
rovac¸ão muito baixa; recomendac¸ão fraca).73
ar de tradicionalmente discutida juntamente
s probióticos, não se adequa à definic¸ão dos
. Vários ensaios clínicos controlados e randomi-
aram o efeito da Enterococcus faecium SF6873.73
e de subgrupo feita em uma revisão Cochrane
esquisa: julho de 2010) constatou que a E. fae-
 reduziu o risco de diarreia com durac¸ão de
dias (4 RCTs, n = 333; RR 0,21, IC de 95% 0,08
Contudo, estudos in vitro documentaram que
 E. faecium SF68 é um possível receptor de
esistência à vancomicina.74 Considerando que o
njugac¸ão in vitro não pode ser descartado, os
 com problemas de seguranc¸a não devem ser
ublicac¸ões recentes fortaleceram a comprovac¸ão
cios da L. reuteri no tratamento de diarreia em
ternadas.75,76 Outras cepas ou combinac¸ões de
m testadas, porém a comprovac¸ão de sua eficá-
 ou preliminar. Misturas de diferentes cepas não
mente
determ
ou não
Diarre
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ensaio
11.811
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L. acid
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uma a
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quase toda crianc¸a, o impacto do custo/benefício
á, em grande parte, se os probióticos são usados
ssociada a antibióticos (DAA)
relativo total em uma metanálise de 63
icos controlados e randomizados, que incluíram
ticipantes, indicou uma associac¸ão estatistica-
ificativa da administrac¸ão de probióticos com a
 DAA (risco relativo, 0,58; IC de 95%, 0,50 a 0,68;
(2), 54%; [diferenc¸a de risco, ---0,07; IC de 95%,
,05], [número necessário a ser tratado 13; IC
,3 a 19,1]).80 Outra metanálise concluiu que o
essário a ser tratado era de oito.81 De acordo com
álise recente, os probióticos reduzem significati-
risco de DAA em crianc¸as.82 A análise do subgrupo
ada mostrou que a reduc¸ão do risco de DAA estava
o uso de L. rhamnosus GG (IC de 95% 0,15 a 0,6),
i (IC de 95% 0,07 a 0,6) ou B. lactis e Str. ther-
IC de 95% 0,3 a 0,95).82 Para cada sete pacientes
olveriam diarreia enquanto tratadas com anti-
m a menos desenvolverá DAA se também receber
.82 Apenas a S. boulardii foi relatada como eficaz
Clostridium difficile (C. difficile).83---85 Recente-
 grande estudo de um único centro mostrou que
rdii não foi eficaz, em idosos, na prevenc¸ão do
mento de DAA ou na prevenc¸ão de infecc¸ão por
.86 Em muitos estudos, não há comprovac¸ão para
 uso de qualquer (outro) probiótico para prevenir
e infecc¸ão por C. difficile ou para tratar diarreia
cile existente.64 Uma nova metanálise concluiu
bióticos reduzem significativamente a incidência
 crianc¸as (22 ensaios clínicos; RR = 0,42; IC de
 0,53) e a incidência de infecc¸ão pediátrica por
 (5 ensaios; RR = 0,35; IC de 95% 0,13 a 0,92).85
ii (RR = 0,43; IC de 95% 0,32 a 0,60) e L. rham-
(RR = 0,36; IC de 95% 0,19 a 0,69) são as duas
epas estudadas.87 Em grande parte dos estudos,
cos introduzidos juntamente com o tratamento
óticos.88
o viajante
do viajante é uma condic¸ão frequente de grande
cioeconômico. É um desses assuntos sobre os
ais análises do que os estudos de pesquisa ori-
icados. Diferentes ensaios clínicos controlados e
os foram feitos avaliando a eficácia dos probió-
evenc¸ão da diarreia do viajante. Um ensaio com
ilus e dois com L. rhamnosus GG mostrou resul-
tivos.89---91 Um ensaio com S. boulardii relatou
o efeito, porém significativo, em um subgrupo
iferenc¸as geográficas a respeito da eficácia.92 Em
e, McFarland concluiu que existe comprovac¸ão
l quanto à eficácia para L. rhamnosus GG,
Probiotics: an update 13
L. casei DN-114001 e S. boulardii e nenhuma eficácia para
L. acidophilus.93 Como o número de estudos sobre a diar-
reia do viajante é muito limitado, uma metanálise recente
concluiu que não há eficácia dos probióticos na diarreia
do viajante.94 Não existem dados sobre os prebióticos e a
prevenc¸ão ou tratamento da diarreia do viajante. Em geral,
o número 
formulac¸ão
Síndrome
Existe uma
do efeito d
dados em c
2009 não c
fibras e reg
os sintoma
95% 0,62, 2
Um ens
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jovens, ap
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sus GG.97 A
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influenciou
metanálise
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abdominal
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abdominal
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mas gastro
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Não foram 
fórmulas q
mentos ou 
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eficazes do
dor abdom
onais, prin
do intestin
Helicobacter pyloriO uso de probióticos em indivíduos colonizados por
H. pylori com inflamac¸ão gástrica é justificado por muitas
observac¸ões. Cepas específicas de Lactobacillus e Bifido-
bacerium 
ori p
ão d
 epit
 ani
s res
s em
iana
dos 
não 
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pató
s com
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oláve
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.116
do c
tou 
mpa
com
de estudos é muito pequeno para possibilitar a
 de recomendac¸ões.95
 do intestino irritável (SII)
 quantidade substancial na literatura a respeito
os probióticos sobre a SII em adultos, porém os
rianc¸as são limitados. Uma revisão Cochrane em
onseguiu mostrar o efeito dos suplementos de
istrou um efeito limitado dos lactobacilos sobre
s, em comparac¸ão com o placebo (RC 1,17; IC de
,21).96
aio clínico controlado e randomizado de seis
m L. rhamnosus GG em comparac¸ão com o pla-
ou resultados negativos em 50 crianc¸as e adultos
esar de ter havido uma menor incidência de
 de distensão abdominal no grupo L. rhamno-
 L. rhamnosus GG, porém não placebo, causou
ão significativa da frequência e gravidade da
inal, em comparac¸ão com a linha de base, e
 os testes de permeabilidade intestinal.98 Uma
 mostrou que, em comparac¸ão com o placebo, a
ac¸ão com L. rhamnosus GG está associada a uma
spondedores ao tratamento significativamente
opulac¸ão geral com dor abdominal relacionada
s gastrointestinais e no subgrupo SII.99 Contudo,
iferenc¸a foi encontrada em crianc¸as com dor
 funcional ou dispepsia funcional que receberam
 L. rhamnosus GG.
do cruzado randomizado com VSL#3 e placebo
manas, com um período de intervalo de duas
m 59 pacientes mostrou um efeito superior do
comparac¸ão com o placebo no alívio de sinto-
como na dor/desconforto abdominal, no inchac¸o
/gases e na avaliac¸ão familiar a respeito da
o da vida.99 Nenhuma diferenc¸a significativa foi
 no padrão das fezes.100
stem dados sobre a prevenc¸ão ou o tratamento
 prebióticos. Dados de um ensaio sugerem que,
os, uma fórmula a base de soro de leite com
 fornece maior conforto gastrointestinal do que
la de controle.101 Uma fórmula à base de pep-
 fibra foi bem tolerada como uma fórmula sem
ma pequena populac¸ão de crianc¸as com proble-
intestinais.102 Os extremos da consistência das
 normalizados com fórmula que continha fibras.
observadas diferenc¸as significativas entre as duas
uanto a vômito, dor abdominal, ingestão de ali-
ganho de peso.103 Os simbióticos devem ser ainda
igados nessa indicac¸ão.103 Os probióticos são mais
 que o placebo no tratamento de pacientes com
inal relacionada a doenc¸as gastrointestinais funci-
cipalmente a respeito de pacientes com síndrome
o irritável.104
H. pyl
produc¸
células
dos em
pois o
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bacter
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geral 
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com u
longum
menta
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foi co
existe 
exercem efeitos bactericidas in vitro sobre o
or meio da liberac¸ão de bacteriocinas ou da
e ácidos orgânicos e/ou inibem sua aderência às
eliais. Esses efeitos de protec¸ão foram confirma-
mais. Os ensaios clínicos são muitos importantes,
ultados in vitro nem sempre podem ser repro-
 pacientes. Os probióticos reduzem a carga
 e melhoram a resposta imunológica.105 Os resul-
ensaios clínicos indicam que os probióticos em
erradicam o H. pylori, porém reduzem a den-
colonizac¸ão e mantêm, assim, menores níveis
geno no estômago; em associac¸ão com trata-
 antibióticos, alguns probióticos aumentam as
radicac¸ão e/ou reduzem os efeitos adversos cau-
 antibióticos. Vários estudos mostram uma taxa
c¸ão de moderada a maior (∼10%) do H. pylori
probióticos são associados aos antibióticos e ao
 bomba de protões.106 Apesar de a L. rhamnosus
não melhorar a erradicac¸ão,107 grande parte das
robióticas e das leveduras reduz os efeitos adver-
imes padrão de erradicac¸ão do H. pylori.108,109
ntac¸ão com probióticos na terapia tripla para
or H. pylori pode ter efeitos benéficos sobre a
 e sobre os efeitos colaterais da terapia, princi-
iarreia, em crianc¸as.110
ão
ão é um problema frequente na infância, sobre a
bióticos e probióticos podem ter uma influência
re a microbiota intestinal, com um efeito sobre a
a e frequência das fezes. Infelizmente, os resul-
studos são contraditórios. Em um ensaio aberto,
 foi eficaz no aumento da frequência das fezes
s com constipac¸ão funcional.111 Adicionalmente,
ito positivo sobre a consistência das fezes, redu-
ro de episódios de incontinência fecal e diminuiu
inal.111 Em outro ensaio aberto, uma mistura de
 (Ecologic Relief®, Winclove Pro Biotics, Países
 B. bifidum, B. infantis, B. longum, L. casei,
um e L. rhamnosus mostrou efeitos positivos
ntomas da constipac¸ão.112 A L. rhamnosus Lcr35
no tratamento de crianc¸as com constipac¸ão
Foi relatado que a B. lactis não foi eficaz
c¸ão.94,114 A L. reuteri DSM 17938 mostrou um
tivo sobre a frequência intestinal de crianc¸as
pac¸ão crônica, mesmo quando não houve melho-
sistência das fezes e nos episódios de choro
l.115 Um estudo brasileiro mostrou uma influên-
a do iogurte sobre a frequência das fezes,
eito adicional do iogurte suplementado com B.
Em crianc¸as constipadas, o produto lácteo fer-
om B. animalis subsp. lactis DN-173 010 não
a frequência das fezes, porém esse aumento
rável no grupo controle.117 Atualmente, não
provac¸ão suficiente para recomendar o uso de
14 Vandenplas Y et al.
produtos lácteos fermentados com cepa DN-173 010 nessa
categoria de pacientes.117 Não foi encontrada comprovac¸ão
de qualquer efeito para suplementos líquidos, prebióticos,
probióticos ou intervenc¸ão comportamental.118 Os probió-
ticos não têm efeitos comprovados sobre crianc¸as com
constipac¸ã
dos, os pro
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Enterocol
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De acordo c
justificam a investigac¸ão adicional com relac¸ão à eficácia e
seguranc¸a de probióticos específicos em circunstâncias de
alta incidência local de ECN grave.129 De acordo com outros,
as comprovac¸ões disponíveis ainda são muito limitadas para
recomendar probióticos na reduc¸ão da ECN.130 Outros espe-
as su
ticos
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o funcional.104 Até que mais dados sejam ofereci-
bióticos devem ser considerados em investigac¸ão
amento da constipac¸ão.119
ite necrosante
lite necrosante (ECN) é uma doenc¸a grave que
cipalmente em bebês prematuros. Levantou-se
 de que o desenvolvimento anormal da microbi-
ntestinal é um dos possíveis fatores etiológicos.
 publicac¸ão a relatar que a L. acidophilus e a B.
duziram a ECN é datada de 1999.120 Isso ocor-
m estudo negativo ter mostrado que sete dias
entac¸ão com L. rhamnosus GG, com início na
limentac¸ão, não foram eficazes na reduc¸ão da
de infecc¸ão do trato urinário, ECN e sepse em
rematuros.121 Então, vários ensaios randomiza-
erentes lactobacilos e bifidobactérias mostraram
ão significativa no desenvolvimento da ECN.122,123
ter sido mostrado que a S. boulardii melhora a
da por hipóxia/reoxigenac¸ão em ratos jovens,124
otege os neonatos contra a ECN.125 Uma revi-
ne concluiu, em 2008, que a suplementac¸ão
m probióticos reduz a incidência de ECN está-
ais e mortalidade.126 Infecc¸ões sistêmicas ou
versos graves não foram diretamente atribuídos
rganismo probióticos administrado.126 De acordo
aios publicados, o número necessário a ser tra-
prevenir um caso de ECN é 21 e 27.126 Contudo,
 nos quais esses ensaios foram feitos têm uma
muito maior de ECN do que grande parte dos
ropeus e americanos. A recomendac¸ão poderá
te em centros com uma incidência elevada de
uais as outras medic¸ões para reduzir a ECN são
ser aplicadas. A revisão Cochrane atualizada de
a conclusões diferentes: a suplementac¸ão ente-
ióticos previne ECN grave e todas as causas de
e em neonatos prematuros.127 A revisão atuali-
mprovac¸ão disponível justifica uma alterac¸ão na
o necessários mais estudos para avaliar a efi-
eonatos com extremo baixo peso ao nascer e
r a formulac¸ão e a dose mais eficazes a serem
O debate a respeito de se administrar ou não sis-
ente probióticos a prematuros continua até hoje.
istemática da Associac¸ão Americana de Cirurgia
e do Comitê de Ensaios Clínicos concluída em 2012
que a revisão Cochrane apoia o uso de probió-
áticos em neonatos prematuros com menos de
as para reduzir a incidência de ECN, bem como
eite materno em vez de fórmula quando possí-
xiste comprovac¸ão clara para justificar o início
 ou o avanc¸o lento dos alimentos.128 Contudo,
de especialistas em nutric¸ão e neonatologistas
e não existe comprovac¸ão suficiente para reco-
so rotineiro de probióticos para reduzir a ECN.129
om esse grupo, existem dados encorajadores que
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gerem que pode ser antiético não administrar
 em bebês prematuros na reduc¸ão da ECN.131
tac¸ão enteral de probióticos previne ECN grave e
usas de mortalidade em neonatos prematuros.132
 um problema frequente em neonatos e os
lmente buscam desesperadamente uma soluc¸ão.
ac¸ão, o efeito da L. reuteri tem sido exaustiva-
dado em neonatos amamentados.133---135 Contudo,
ntes sugerem que os neonatos que receberam
probiótico choram 50 minutos mais do que os
ram placebo.136 Dupont et al. relataram a efi-
utra cepa probiótica em neonatos alimentados
a.137 Um sachê simbiótico com um bilhão de CFU
ei, L. rhamnosus, Str. thermophilus, B. breve,
ilus, B. infantis, L. delbrueckii subsp. bulgari-
-oligossacarídeos mostrou-se eficaz na reduc¸ão
m bebês amamentados em comparac¸ão com o
dermatite atópica
ento simultâneo com probióticos e prebióticos
ura de qatro cepas e galacto-oligossacarídeos)
lheres grávidas por duas-quatro semanas antes
 aos neonatos por seis meses, em comparac¸ão
ebo, não mostrou efeito sobre a incidência acu-
 doenc¸as alérgicas aos dois anos, porém mostrou
ncia de reduc¸ão das doenc¸as associadas à IgE
pois foi observada uma reduc¸ão significativa do
tópico).139 Contudo, Taylor et al. contestaram
os probióticos na prevenc¸ão de alergias, pois
m que a suplementac¸ão probiótica precoce com
ilus não reduz o risco de dermatite atópica (DA)
os de alto risco e nem mesmo foi associada
ento da sensibilizac¸ão alergênica em neonatos
em suplementos.140 Uma revisão Cochrane de
uiu que não houve comprovac¸ão suficiente para
r o acréscimo de probióticos à alimentac¸ão dos
ara prevenir doenc¸as alérgicas ou hipersensibi-
entar.141 Apesar de ter havido uma reduc¸ão no
nico nos neonatos, esse efeito não foi compatí-
s estudos e foi aconselhado cautela em virtude
pac¸ões metodológicas com relac¸ão aos estudos
2 Contudo, a eficácia da intervenc¸ão probiótica
 da dermatite atópica e/ou doenc¸a alérgica pode
o momento da intervenc¸ão. A administrac¸ão pre-
s probióticos pode ser eficaz apenas se durante
 Os probióticos administrados a mães não sele-
duziram a incidência cumulativa da DA, porém
ntaram efeito sobre a sensibilizac¸ão atópica.142
nálise recente mostrou que a administrac¸ão de
s durante a gravidez preveniu o surgimento
 atópico em crianc¸as entre dois e sete anos.143
Probiotics: an update 15
Contudo, uma mistura de várias cepas de bactérias não
afeta o desenvolvimento de eczema atópico, independente-
mente de conterem lactobacilos ou não.143 A L. rhamnosus
HN001 mostrou-se eficaz contra o eczema nos primeiros
dois anos de vida e persistiu aos quatro, ao passo que a
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comprovac¸ão de que alguns lactobacilos podem prevenir
infecc¸ões urinárias recorrentes em mulheres. Contudo, os
dados em crianc¸as são escassos. O mesmo é verdade para
vulvovaginite recorrente. Sazawal et al. mostraram que leite
enriquecido com prebióticos e probióticos impediu o sur-
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s subsp. lactis HN019 não apresentou efeito.144
ão apenas o momento da administrac¸ão parece
nte, mas também a especificidade da cepa. Con-
omento da administrac¸ão e a especificidade da
, então, novamente contraditos pela metanálise
i et al., que sustentaram um papel moderado
ticos na prevenc¸ão da dermatite atópica e da
atópica associada à IgE em neonatos, porém des-
am o momento de uso dos probióticos (gravidez
a vida) ou o(s) indivíduo(s) que recebeu(ram) os
 (mãe, crianc¸a ou ambos).145 Os dados sobre os
 e sobre as alergias precisam de esclarecimento
pois são de certa forma contraditórios. Pode ser
erenc¸as geográficas ou genéticas desempenhem
rejudicial, principalmente na dermatite atópica.
 neonatos com dermatite atópica e idade < sete
am randomizados para receber uma fórmula
m B. breve M-16 V e uma mistura de galacto-
rídeos de cadeia curta e fruto-oligossacarídeos de
ga ou a mesma fórmula sem simbióticos durante
s.146 Não houve diferenc¸as significativas entre
o e o grupo placebo.146 O mesmo grupo mos-
os simbióticos previnem os sintomas da asma
os com DA.147 Ao mesmo tempo, outro grupo
e uma combinac¸ão simbiótica de L. salivarius
oligossacarídeos é superior ao prebiótico sozinho
ento da DA infantil moderada a grave.148 Ape-
uns estudos com probióticos como tratamento
trarem um benefício,149 grande parte dos estu-
tiva. Nenhum benefício foi relatado a partir da
ac¸ão com B. animalis subsp. lactis ou L. paraca-
amento de eczema, quando fornecida como um
ao tratamento tópico básico, e não houve efeito
gressão da doenc¸a alérgica nos indivíduos entre
anos.150 Grande parte das análises conclui que
icos não são eficazes na reduc¸ão da dermatite
sses resultados contraditórios são sugestivos de
ade da cepa ou influência genética sobre a efi-
robióticos em crianc¸as com dermatite atópica.
se de 13 estudos de probióticos no tratamento
 estabelecido não mostrou comprovac¸ão con-
e benefícios clinicamente válidos.151 Contudo,
com uma metanálise recente, o resultado geral
 os probióticos podem ser uma opc¸ão para o tra-
e dermatite atópica, principalmente dermatite
derada a grave, e nenhuma comprovac¸ão que sus-
 papel benéfico dos probióticos em neonatos foi
.152
 extraintestinais e outros efeitos
studo pediátrico demonstrou efeitos benéficos
a administrac¸ão de probióticos no tratamento
es extraintestinais, como infecc¸ões respiratórias
édia.88,153 Não existe comprovac¸ão de que os
 reduzem infecc¸ões extraintestinais. Há certa
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 morbidades dentre as crianc¸as em um ensaio
trolado e randomizado em uma comunidade.154
idíase representa 10-20% das infecc¸ões san-
s unidades de terapia intensiva pediátricas
m aumento significativo na morbidez, na mor-
 no tempo de internac¸ão.155 Poucos estudos
am que os probióticos conseguem impedir a
ia e colonizac¸ão da Candida em neonatos, ao
seu papel na prevenc¸ão de candidíase invasiva
entes ainda é incerto.155
purificadas de B. longum subsp. infantis e
atenulatum reduzem o conteúdo do fitato em
o com as amostras controle (não tratadas ou tra-
tase fúngica) e levaram a um aumento nos níveis
o de mioinositol.156 Esse é o primeiro exemplo da
e fitases purificadas de bifidobactérias no proces-
 alimentos e mostra o potencial dessas enzimas
adas em produtos para consumo humano.156 As
o ácido láctico melhoram a síntese de vitaminas
12 e têm possíveis estratégias para aumentar o
mina B em produtos à base de cereais.157 A bac-
dutora de vitaminas tem levado à elaborac¸ão de
entos funcionais fermentados.157
nte, a obesidade pandêmica é assunto de
m todos os países desenvolvidos e em desenvolvi-
ratamento com probióticos muda seletivamente
ão da microbiota intestinal em favor de um gene
e até mesmo de uma cepa específica. Poucos
 intervenc¸ão com probióticos em pessoas com
ou obesas foram publicados até hoje e grande
 foca em L. ou B. A administrac¸ão de uma cepa
ri em pacientes obesos e com diabetes tipo 2
duzir o índice de massa de gordura (visceral e
) e de massa corporal.158 Além disso, Andreasen
onstraram que a administrac¸ão de Lactobacillus
positivamente a sensibilidade à insulina.159 Uma
ão atrativa sugere que a modulac¸ão da microbiota
om probióticos reduz o índice de massa corporal
s e limita o ganho de peso excessivo durante os
nos de vida (até 10 anos de acompanhamento).160
apenas poucos dados estão disponíveis a respeito
l aplicac¸ão dos lactobacilos ou bifidobactérias
lizar a adiposidade.
te de microbiota fecal
bordagem em aplicac¸ões terapêuticas microbia-
splante de microbiota intestinal, principalmente
es de difícil tratamento de situac¸ões nas quais
e a microbiota fecal é anormal.161,162 Os efeitos
observados justificam a cautela na busca contí-
a opc¸ão de tratamento.162 Existe comprovac¸ão de
doenc¸as estão relacionadas à disbiose intestinal.
temente, a manipulac¸ão da microbiota intesti-
bordagem terapêutica muito atrativa. Contudo,
os normalmente são negativos,162 apesar de
16 Vandenplas Y et al.
resultados positivos terem sido relatados.163 A microbiota
transplantada deve ser cuidadosamente selecionada para
patógenos.164 Bacteremia foi relatada como um evento
adverso.165 Contudo, foi relatada a primeira cura da colite
de início precoce após transplante de microbiota fecal.166
Estudos ad
sucesso e f
Seguranc¸a
Os probiót
relacionad
bifidobacté
-organismo
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seus efeito
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as indicac¸ões extraintestinais, como vaginite, dermatite
atópica e infecc¸ões respiratórias. Ensaios clínicos contro-
lados e randomizados com o produto vendido nas indicac¸ões
alegadas são obrigatórios antes do uso de um produto ser
recomendado. Hoje, a L. rhamnosus GG e S. boulardii são
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icionais devem agora focar nos motivos para
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 e efeitos colaterais
icos têm um extenso histórico de seguranc¸a,o principalmente ao uso de lactobacilos e
rias.167 A experiência com outros micro-
s usados como probióticos é mais limitada. Não
 de risco zero, principalmente no contexto de
as formas de susceptibilidade do hospedeiro.167
icos ‘‘geralmente são considerados seguros’’ e
s colaterais no atendimento ambulatorial quase
relatados. Grandes estudos epidemiológicos em
e o uso de probióticos é endêmico demonstram
s) baixas ratas de infecc¸ão sistêmica, entre 0,05
A administrac¸ão durante a gravidez e primeira
 considerada segura.169 Os componentes dos
 podem conter alérgenos ocultos de alimentos
ão ser seguros para indivíduos com alergia a
aca ou ovo de galinha.170 Infecc¸ões invasivas
das foram notadas principalmente em adultos
rometidos. Infecc¸ões invasivas em neonatos
 são extremamente raras.171-173 Dois casos de
 atribuíveis à suplementac¸ão com lactobacilos
os clínicos e de suplementos genotipicamente
oram relatadas recentemente em um neonato
crianc¸a sem doenc¸a gastrointestinal subjacente
o de imunocomprometimento.174 Foi relatada
lactobacilos probióticos em crianc¸as com intes-
 Recentemente, a transferência de plasmídeos
 a antibióticos mostrou-se clinicamente possível.
ngo prazo de probióticos sob pressão de selec¸ão
icos pode causar resistência antibiótica e o gene
pode ser transferido para outras bactérias.175
latada translocac¸ão do trato gastrointestinal
ão sistêmica. Há um pobre conhecimento do
 conceito de risco, em geral, e da análise de
fício, em particular.168 A incerteza com relac¸ão
l de transferência da resistência antibiótica com
 persiste, porém o risco parece ser baixo com os
robióticos disponíveis atualmente.168 Como com
as terapêuticas, a seguranc¸a dos probióticos
onsiderada de cepa para cepa.168 Os possíveis
da suplementac¸ão devem ser pesados em relac¸ão
e desenvolvimento de uma infecc¸ão invasiva
da terapia probiótica.
o
icos entraram na corrente principal de saúde.
ta gastrointestinal é essencial para o desenvol-
 sistema imunológico. Apesar de as principais
do uso médico dos probióticos ainda serem na
evenc¸ão e tratamento de doenc¸as gastrointesti-
almente mais comprovac¸ões são coletadas sobre
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fornec
Apesar
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O uso 
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ba
20
s cepas estudadas, apesar de a literatura recente
uitas informac¸ões positivas sobre a L. reuteri.
efeitos adversos terem sido esporadicamente
os probióticos podem ser considerados seguros.
quado e produtos não validados constituem pos-
antagens.
 de interesse
nplas é consultor da Biocodex e da United Phar-
s. Os outros autores não relataram possíveis
 interesse.
ias
d Agriculture Organization (FAO). World Health Organi-
(WHO). Report of a joint FAO/WHO expert consultation
luation of health and nutritional properties of pro-
 in food including powder milk with live lactic acid
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teria a
deliver
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effect 
a heal
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Teixeir
bevera
morpho
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W, et 
secreti
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B, et a
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23. Kumar 
R, et a
preven
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Evalua
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Kumar 
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Verbek
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chnol. 
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lane G
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ota and
bowel 
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ranto
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