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FISIOLOGIA PULMONAR Baixa pressão (8-20mmHg), resistencia e alta capacitância. • Na hipertensão pulmonar, há estreitamento da luz vascular, invertendo os índices acima. • Camadas do vaso sanguíneo: Camada intima, média e adventícia. • Os vasos: • Pré-Capilares: diminuição da camada elástica e perda da camada muscular. ◦ Arteríolas Acinares: fina camada intima... ◦ Compostos Vasoativos ◦ FISIOPATOLOGIA Diminuição da pressão e resistencia, aumento da capacitância, intolerância progressiva aos esforços, aparecimento da insuficiência cardíaca direita e perda dos mecanismos de adaptação do VD. CAUSAS DA HP IC Esquerda • Lesão do Parênquima pulmonar • Artrite Reumatóide, HIV, Lúpus, Esquitossomose. • Hipoxemia recorrente (apneia do sono) • Obstrução do leito vascular (Trombose) • QUADRO CLÍNICO Decorrentes: restrição acentuada da parede vascular + baixo débito cardíaco. • Dispneia, fadiga crônica, letargia, sincope. • Tosse, hemoptise, rouquidão. • Falência de VD: IC direita descompensada, estase jugular, hepatomegalia, edema MMII, ascite. • DIAGNÓSTICO O cateterismo cardíaco direito (CCD) é a forma de fechar diagnostico. • Hipertensão Arterial Pulmonar Pré-Capilar • PAPm >25mmHg ◦ POAP (Pressão de Oclusão da Artéria Pulmonar) < 15mmHg ◦ RVP > 3 WO ◦ FATORES DE RISCO Masculino, maior que 65 anos, doença do colágeno, classe funcional NYHA III ou IV, baixa performance no • teste da caminhada, elevação do Pro-BNP e pressão arterial pulmonar muito alta. EXAMES COMPLEMENTARES ECG: Baixa efetividade, mesmo mostrando amplitude da onda P. • Raio-X: mostra dilatação das artérias pulmonares e cardiomegalia. • TC de Tórax: Diâmetro da Artéria Pulmonar estará aumentado. • Ecocardiograma: melhor método não invasivo para evidenciar má formações, função do VD e má • formações do coração esquerdo. CCD: Define o diagnóstico. • Ressonância Magnética: padrão-ouro não invasivo, permite • uma visualização mais detalhada do VD e da artéria pulmonar, sendo possível avaliar a complacência dessa e a medida de seu fluxo. Teste de Vasorreatividade Aguda: determinante para • conduta, onde CF inicia BCC. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA Grupo 1: Hipertensão Arterial Pulmonar HAP (Idiopática) Grupo 2: Hipertensão Venosa Pulmonar (VE) Grupo 3: Hipertensão Pulmonar associada a Pneumopatias ou Hipoxemia (DPOC) Grupo 4: Hipertensão Pulmonar devido a doença embólica ou trombótica crônica. (Tromboembolismo Pulmonar-TEP Crônico) Grupo 5: Miscelânea. Grupo 1 e 4: Terapia Específica Grupo 2, 3 e 5: Tratar Doença de Base CLASSIFICAÇÃO WHO (OMS)/NYHA CLASSE 1: Sem limitações CLASSE 2: Dispneia leve ao esforço maior. CLASSE 3: Dispneia moderada em atividades rotineiras. CLASSE 4: Dispneia em repouso. TRATAMENTO Orientações Gerais: • Evitar exercício físico quando apresentarem dispneia leve. ◦ Vacina para influenza e antipneumocócica. ◦ Mulheres com HP devem tomar contraceptivos (risco alto na gravidez). ◦ Oxigenioterapia para pacientes com PaO2 < 60 mmHg. ◦ Diuréticos para todos pacientes com hipervolemia. ◦ Anticoagulante (se não houve contraindicação) para evitar efeito pró-trombótico. ◦ Reabilitação Pulmonar. ◦ Grupo 1 (terapia específica) • Análogos de Prostaciclina ◦ Inibidores de Fosfodiesterase 5 ◦ Inibidores dos Receptores de Endotelina ◦ Grupo 4 (terapia específica) • Anticoagulante para sempre ◦ Endarterectomia ◦ Angioplastia com balão ◦ Riociguate ◦ Em caso de falha do tratamento, iniciar: 1. Terapia combinada 2. Septostomia ou Transplante Pulmonar
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