Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
5ºAula A logística na gestão organizacional Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, o aluno será capaz de: • identificar a necessidade de definir os propósitos de uma organização para estabelecer uma harmonia interna e externa à Organização; • desenvolver de forma conjunta os princípios de diferenciam as finalidade da Missão, Visão e Valores. Boa aula! Na aula 5 daremos destaque para uma reflexão sobre os propósitos da Logística dentro do ambiente corporativo, assim como os propósitos que definem a cultura organizacional, incluindo a Missão, Visão e Valores, como os referenciais estratégicos. Levando-se em conta que o futuro é imprevisível, entre desistir de prever o que vai acontecer e conseguir se aproximar intelectualmente dos acontecimentos futuros, as organizações têm escolhido a segunda opção (BETHLEM, 2004). Nesse contexto, a criação de cenários é uma técnica cada vez mais utilizada, porque busca prever combinações de variáveis de diversas naturezas e origens, sejam elas econômicas, sociais, políticas, mercadológicas, entre outras, na busca da melhor forma para lidar com incertezas sobre as decisões a serem tomadas. Essas variáveis muitas vezes são potencializadas pelo desconhecimento ou planejamento ineficiente da equipe estratégica que abarque as informações sobre a cultura organizacional pautada na Missão, Visão e Valores, sejam eles definidos em pequeno, médio e longo prazo. Imaginemos o cenário de uma empresa do segmento de Logística, que pelo desconhecimento não previu os propósitos da Organização, nesse sentido vale a pena refletir: Como os colaboradores enxergam a missão, ou melhor, os objetivos que se propõe o negócio em si? Qual sua visão de futuro? Como podem alcançar progressão funcional em virtude do crescimento do negócio? Quais são os valores e princípios organizacionais que os colaboradores precisam evidenciar na rotina de trabalho? Essas e outras perguntas devem ser respondidas pelo(a) Tecnólogo(a) Logística a fim de criar uma política estratégica transparente tanto para o público interno como o externo, envolvido direta e indiretamente ao negócio. Logística e Contexto Econômico 28 Seções de estudo 1 - A Logística na Gestão Organizacional 1 - A Logística na Gestão Organizacional 2 - Cultura Organizacional na Logística Pessoal, nesta Seção, vamos evidenciar os propósitos da logística dentro do ambiente corporativo, ou seja, apresentar a importância de ser definir ações estratégicas em função da missão, da visão e dos valores. Acreditamos que um planejamento consistente pode provocar mudanças positivas na cultura organizacional e que poderão ser refletidas no comportamento do consumidor e dos fornecedores vinculados a marca institucional. 1.1 - A Concepção Logística na Empresa A reconhecida importância que a estrutura de Logística passou a ocupar no meio empresarial pode ser comprovada pela grande presença de executivos de alto nível gerencial como principais responsáveis pelos departamentos logísticos. Sabe-se ainda para que uma organização ter sucesso em sua logística, não depende apenas de sua estrutura, mas, sobretudo, de um bom relacionamento com seus fornecedores. Nesse aspecto, os setores internos de uma organização devem agir de forma integrada para evitar desvios de interesses e conflitos, o que pode vir a prejudicar todo o planejamento estratégico. A gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management - SCM) envolve o planejamento e o controle de todas as atividades envolvidas com o abastecimento e aquisição (compras), produção (manufatura) e todas as atividades de logística. Inclui a coordenação e colaboração com os parceiros dos canais, que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de serviços terceirizados e clientes. Em essência, a gestão da cadeia de suprimentos integra a oferta e a gestão da demanda dentro e entre as organizações. Segundo dados publicados na Revista Mundo Logística (JUL-AGO 2010), no Brasil, em 92% das organizações os responsáveis pela área Supply Chain possuem cargos de Diretoria e/ou Alta Gerência. Apesar de o assunto ser tratado por altas gerências, 45% das empresas estudadas ainda não possuem o conceito de SCM (Supply Chain Management) totalmente definido (www. revistamundologistica.com.br). Mesmo com a modernização das atividades logísticas tendo se tornado uma necessidade cada vez mais imperativa, é possível perceber que ainda existe a necessidade de melhoria de eficiência estratégia e operacional das organizações. Uma das formas existentes para a melhoria dos processos é por meio da logística associada à integralização global de custos e de desempenho. Nesse sentido, mediante pesquisa realizada, disponível na Revista Mundo Logística (JUL-AGO 2010), observa-se que 58% das empresas possuem equipes multifuncionais e realizam compartilhamento de informações com clientes e 47% com fornecedores. Cerca de 65% das companhias possuem sistemas de informação e 63% das empresas afirmam possuir processos integrados, que consiste no critério-chave para a estrutura de Supply Chain formalizada (www. revistamundologistica.com.br). Além disso, a gestão dos custos requer ainda melhorias, já que esta ainda é realizada por departamentos isolados da organização em 59% das grandes empresas respondentes do País (apenas 41% realizam por processo). Observa- se, portanto, que as organizações brasileiras estão avançando na construção da estrutura de suprimentos visando a Logística como departamento estratégico, à reestruturação organizacional e à visão de integração dos processos (www. revistamundologistica.com.br. Acesso em junho de 2015). 1.2 - Competência Logística Considerando a logística como um setor que analisa o planejamento do fluxo do material e da informação de uma organização é possível combinar seus elementos como introdução de máquinas, tecnologia de informação, organização da fábrica e os aspectos econômicos associados para a eficácia nas atividades de movimentação e armazenamento (ZHAN, 1999). Bowersox e Closs (2001) destacam que a logística por ter a necessidade de um esforço integrado, onde todos os colaboradores com o objetivo de ajudar a criar valor para o cliente exercem suas atividades com o mesmo objetivo de forma conjunta. Dessa forma, com o processo instituído, garante resultados eficientes, proporcionando menor custo total possível para satisfazer às necessidades do cliente, facilitando as operações relevantes de produção e marketing. Sobre o viés estratégico, os executivos de logística procuram atingir qualidade pré-definida de serviço ao cliente por meio de competência operacional que represente o estado da arte, ou seja, identificam conhecimentos que agreguem valor à competência essencial da empresa, por meio de diferenciais competitivos na prestação de serviços de logística. Esta competência essencial consiste em desenvolver conhecimentos que gerem inovações na logística, seja em processo, na estrutura ou mesmo no serviço como um todo (BOWERSOX E CLOSS, 2001). Segundo a pesquisa intitulada “Perspectiva Logística”, publicada na Revista Mundo Logística (2010) ouviu mais de 70 empresas, entre as 500 maiores do país, pertencentes a nove setores da economia. Entre os setores pesquisados foram: Agroindustrial, Autoindústria, Cadeia Fria e Alimentos, Comércio Varejista, Eletroeletrônico e Equipamentos, Farmacêutico, Higiene e Cosméticos, Metálicos, Químico e Petroquímico e Vestuário e Têxtil. Entre as principais conclusões da pesquisa: • 72% das empresas designam a gestão da área de Logística a executivos com cargos de diretoria e/ou alta gerência; • Em média, os custos logísticos representam 8% do faturamento bruto das empresas; • 78% do transporte na entrega de produtos industriais ainda é executado pelo modal rodoviário; • 62% das empresas pesquisadas possuem iniciativas de intermodalidade (http://www.revistamundologistica.com.br/ portal/praticas.shtml.Acesso em junho de 2015). Analisando os resultados da pesquisa supracitada verifica- se a evolução do setor logístico no Brasil e no mundo, na 29 2 - Cultura Organizacional na Logística proporção em que as organizações garantem um espaço exclusivo desse setor para auxiliar no planejamento estratégico das mesmas. Outro dado é de que a logística representa de forma significativa um percentual considerável da evasão ou retenção de lucratividade organizacional, portanto, requer cuidado e perícia em seu gerenciamento. Ainda, que o sistema modal rodoviário escoa a maior parte da produção industrial do país, portanto, merece atenção da gestão pública para dar condições necessárias de segurança no deslocamento. 2.1 - Missão Organizacional A palavra propósito, segundo o Dicionário on line de Português, derivada do latim propositum que está relacionada à grande vontade de realizar e/ou alcançar alguma coisa; desígnio; aquilo que se busca atingir. Esta associada ainda ao que se quer fazer; aquilo que se tem intenção de realizar; resolução; razoabilidade; e prudência (www.dicio.com.br. Acesso em 10/10/2014). Segundo seu significado e aliando ao posicionamento estratégico, o propósito organizacional é aquilo que nos direciona, nos move, nos faz seguir adiante mesmo diante das dificuldades e incertezas que se apresentam no caminho do mundo dos negócios. Nessa perspectiva, as grandes organizações na atualidade buscam ter uma finalidade compartilhada por seus colaboradores e entregar valor em toda sua atividade. Saber claramente o propósito organizacional ajuda a determinar de que forma as pessoas teriam engajamento de responder à pergunta: “por que esta organização existe?” Para Tavares (2005), o propósito da organização deve consistir em um processo sistematizado para identificar, classificar e avaliar as variáveis ambientais e analisar como afetam ou poderão afetar, positiva ou negativamente, o desempenho da organização, transformando-se em oportunidades e ameaças, por meio do desenvolvimento de modelos hipotéticos de possíveis ambientes futuros. Esse processo de prospecção precisa levar em consideração variáveis que afetam o ambiente. Serra, Torres e Torres (2004) denominam essas variáveis de forças motrizes e as classificam da seguinte forma: dinâmica social, fatores econômicos, fatores políticos e fatores tecnológicos. Tavares (2005) acrescenta as variáveis demográficas, política interna, política externa, legal, culturais e naturais. Batalha (2003) afirma que a competitividade passa a ser sustentável quando é gerada no âmbito sistêmico, de tal forma que haja igualdade na competição do seu conjunto. E esse é o novo desafio das empresas que precisam adaptar sua estrutura organizacional e funcional dentro da nova realidade, tendo em vista as deficiências mostradas em ferramentas gerenciais para aumentar o nível de coordenação e eficiência da cadeia. Segundo Borras e Toledo (2005), o fato de cada segmento tradicionalmente administrar seu negócio de maneira individualizada mostra-se prejudicial à competitividade da cadeia, o que faz da integração e colaboração entre os segmentos um fator primordial para o sucesso. A preocupação com o valor atribuído aos propósitos da missão, visão e aos objetivos organizacionais se deve ao fato de que muitos profissionais consideram que o envolvimento das pessoas em torno de um propósito comum é fundamental para orientar o comportamento e o desempenho das organizações (LUSTRI et al., 2007). Considerando a relação entre o desempenho de uma organização e a sua cultura, há de se considerar o alcance dos significados atribuídos pelos colaboradores aos propósitos institucionais como ponto estratégico de gerenciamento. No contexto acima apresentado, podemos associar os propósitos com a cultura organizacional, assim, para Chiavenato (2000, p. 446), “cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização”. Nessa citação, o autor nos elucida novamente que a organização é “um sistema humano e complexo, com características próprias típicas da sua cultura e clima organizacional”. Na perspectiva supracitada evidencia que toda empresa, seja ela publica ou privada, possui uma cultura, involuntariamente da intensidade com a qual ela atua e entusiasma o comportamento e atitudes dos membros dessa organização. Sua importância para a gestão da organização é prontamente percebida, caso haja compreensão acerca do assunto, principalmente quando existem vantagens individuais e coletivas, como afirma Robbins (2002, p. 498) “Compreender em que consiste a cultura de uma organização, como ela é criada, sustentada e aprendida pode melhorar nossa capacidade de explicar e prever o comportamento das pessoas no trabalho”. Assim sendo, corroborando com o autor, a definição clara dos propósitos pode influenciar comportamentos e atitudes e também “uma forte cultura organizacional oferece aos funcionários uma compreensão clara” da “maneira como as coisas são feitas aqui” e que “ela oferece estabilidade a organização” (ROBBINS, 2002, p.497). Diante desse contexto, para compreensão dos propósitos organizacionais, serão evidenciadas a prospecção e análise do ambiente interno, entre eles, Visão, Missão e Valores. 2.1.1 - Missão A Missão da organização, de forma objetiva, é a razão de a empresa existir (BETHLEM, 2004; COSTA, 2005; WRIGHT, KROLL e PARNELL, 2000; TAVARES, 2005). O primeiro elemento de destaque na relação organizacional interna é a definição da Missão, que para Chiavenato (2005) significa uma tarefa que é recebida. Ou seja, é a própria razão de existência da organização já que são definidos seus objetivos estratégicos. Sem esquecer-se de considerar o ambiente externo, a missão possui a prerrogativa de oferecer algo que responda a sua ansiedade. Nesse sentido é possível perceber que a estratégia deve estar alinhada com missão, uma vez que a estratégia deve atingir o objetivo da missão, ou seja, a estratégia tem como objetivo realizar a missão (CHIAVENATO, 2005). Para Chiavenato (2005, p.63): A missão funciona como o propósito orientador para as atividades da organização e para aglutinar os esforços dos seus membros. Serve para clarificar e comunicar os objetivos Logística e Contexto Econômico 30 da organização, seus valores básicos e a estratégia organizacional. Cada organização tem a sua missão própria e específica. A missão pode ser definida em uma declaração formal e escrita, o chamado credo da organização, para que funcione como um lembrete periódico a fim de que os funcionários saibam para onde e como conduzir o negócio. Para definir uma missão, Rodrigues et al (2009) acredita que é preciso que ela passe por uma triagem, ou seja, que oriente o processo organizacional respondendo algumas questões-chave, entre elas: Qual o negócio da organização? Quem é o seu cliente? Onde ela tem sua base de atuação? Qual a sua vantagem competitiva? Qual sua contribuição social? Após essa reflexão é possível identificar a missão organizacional. Ainda assim, Tavares (2005) estabelece algumas diretrizes que as empresas podem utilizar para estabelecimento da sua missão, dentre elas: a) viabilizar a criação de novas demandas, o ingresso em novos mercados e o desenvolvimento de novos produtos; b) resultar do monitoramento contínuo das possibilidades tecnológicas, de mudanças de hábitos e de estilo de vida do consumidor, mudanças na economia e na estrutura do setor. c) levar em consideração, dentro de uma perspectiva externa, a capacidade da empresa em estabelecer alianças, parcerias e redes, no sentido de viabilizar o seu cumprimento; d) considerar os stakeholders (clientes, acionistas, fornecedores, entre outros). Para exemplificar uma definição de Missão Organizacional, será utilizado o exemplo da DHL Logística, uma das maiores empresas de logísticamundial, conforme a Revista de Logística (http://www. imam. com.br/logistica/). A referida empresa é especializada em serviços expressos internacionais, frete aéreo e marítimo, transporte rodoviário e ferroviário, ampliou sua atuação no segmento de armazenagem, movimentação e distribuição de materiais, com operações dedicadas ou compartilhadas. Conta com unidades em 220 países e dispõe de cerca de 290 mil profissionais ao redor do mundo. Segundo o portal eletrônico disponível no site da empresa (http://www. dhl.com.br/) a DHL Logística é uma empresa de correio expresso estadunidense que conquistou o mundo. Foi criada em 1969 pelos fundadores responsáveis pelo acrônimo: Adrian Dalsey, Larry Hillblom e Robert Lynn. Atualmente a marca lidera o mercado mundial e ostenta o título de maior empresa especializada em logística do globo, oferecendo serviços de frete aéreo, frete logístico, frete rodoviário, armazenagem e distribuição, além de soluções para cadeia de suprimentos. O lema da empresa é: “Nós movemos o mundo”. Sua rede global é composta por cerca de 6,5 mil escritórios espalhados por 220 países. Nos Estados Unidos, a empresa DHL está na terceira posição entre as melhores empresas prestadoras de serviço. Já no campo internacional, está na frente. Domina o mercado com aproximadamente 1,5 bilhões de envios por ano. Incorporada pela empresa alemã de correios Deutsche Post em 2002, a marca DHL deu um salto no mercado internacional. No Brasil, a empresa atua desde 1978 e segue três divisões: DHL Express, DHL Global Forwarding e DHL Supply Chain, que operam com filiais em todo o país. A declaração de Missão da DHL é composta dos seguintes elementos (http://www.dhl.com.br/. Disponível em junho de 2015): 1) Queremos simplificar a vida de nossos clientes; 2) Promovemos o sucesso de nossos clientes, funcionários e investidores; 3) Damos uma contribuição positiva para o mundo; 4) Sempre demonstramos respeito, à medida que alcançamos nossos resultados. A definição da Missão a referida empresa está baseada no interesse mútuo dos clientes, funcionários, investidores e o planeta, como um todo. 2.1.2 - Visão Tavares (2005) recomenda que após a definição do negócio, o passo seguinte é saber como a organização pretende ser vista e reconhecida, através de uma visão de futuro. Dessa forma, a visão é uma projeção do lugar ou espaço esperado que a organização venha ocupar no futuro e, a partir da articulação das aspirações de seus componentes no presente, imaginar o tipo de projeto necessário para alcançá-lo. Corroborando com o autor anteriormente citado, Costa (2005) ressalta que a visão precisa ser um modelo mental claro, ou seja, que a situação desejável seja plenamente possível de ser realizada no futuro e não uma ideia utópica. Dessa forma, ela não pode ser percebida como um “sonho”, “utopia”, “fantasia” ou “quimera”. Sabe-se ainda que a definição clara da Visão, a organização se apoia: a) naquilo que ela deseja se tornar no futuro; b) unifica as expectativas internas e externas; c) dá um sentido de direção; d) auxilia na comunicação; e) fomenta o trabalho em equipe; f) estabelece as diretrizes estratégicas, táticas e operacionais. Para exemplificar uma definição de Visão Organizacional, será utilizado o mesmo exemplo da DHL: Nossa visão enfatiza que queremos ser a Empresa de Logística do Mundo. Nossa visão salienta que queremos ser o fornecedor de logística de preferência – a primeira escolha não apenas para todas as necessidades de entregas, mas também de funcionários e investidores (http://www.dhl.com.br/pt/sobre_nos/retrato_da_empresa/missao_e_ visao.html. Acesso em junho de 2015). No caso citado acima é possível verificar que a visão da empresa está associada ao objetivo central do negócio e seus resultados estão no caminho já conquistados pela DHL 2.1.3 - Valores Os valores consistem em tornar evidentes as crenças nas 31 Da mesma forma que nos tópicos anteriores, segue o exemplo dos Valores definidos pela DHL: Agregamos valor à interação que temos com as pessoas, seja através de excelentes serviços ou produtos, envolvendo nossos funcionários e promovendo seus talentos, ou proporcionando um investimento sólido, a longo prazo, no mercado de ações. Preocupamo-nos também com nosso mundo e nossas comunidades, e por isso implementamos programas de responsabilidade corporativa, agregados sob o lema ‘Living responsibility’ (http://www.dhl.com.br/pt/ sobre_nos/retrato_da_empresa/missao_e_visao.html. Acesso em junho de 2015). Retomando a aula Ao final da quinta aula da disciplina, observamos várias características vinculadas aos propósitos organizacionais, sejam eles associados pela missão, visão ou valores. Para tanto, vamos recordar o que foi aplicado até o momento: Atividades da Aula 05 Após terem realizado uma boa leitura dos assuntos abordados, na Plataforma de Ensino na ferramenta “Sala Virtual - Atividades” estão disponíveis os arquivos com as atividades referentes a esta aula, que deverão ser respondidas e enviadas por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. No caso acima, assim como se propõe a definição de valores, foi possível perceber que a filosofia da organização inclui a valores associados aos indivíduos, nas relações sociais positivas e na responsabilidade social corporativa. quais a organização se apoiar para pautar suas ações, em face das situações presentes e futuras relacionadas à implementação do processo de gestão estratégica e a sua própria vida. São atributos realmente importantes para a organização, virtudes que precisam ser preservadas, meritizadas e incentivadas (COSTA, 2005). De modo geral os Valores quando bem definidos e descritos, promovem: a) valorização do indivíduo; b) ética, lealdade e cidadania; c) qualidade e produtividade; d) satisfação e respeito aos clientes, fornecedores e colaboradores; e) pioneirismo; f) trabalho em equipe; g) respeito ao meio ambiente. 1 - A Logística na Gestão Organizacional Na primeira parte da aula atribui a competência logística como elemento integrado numa organização que inclui a Logística de Suprimentos; Logística de Produção e Logística de Distribuição. Esse conjunto de atividades e processos interdependentes tem como objetivo otimizar a movimentação do produto na cadeia, minimizando custos e gerando valor para o cliente. Respeitando os elementos organizacionais de forma inter- relacionada permitirão a maximização de resultados tanto para a empresa, como para os fornecedores e clientes. Nesse sentido, deve ser eficiente o gerenciamento dos processos de pedidos de clientes, ressuprimento, aquisição de estoque, programação de atividades dos depósitos, documentação de transporte, serviços terceirizados, entre outros. 2 - Cultura Organizacional na Logística Na segunda seção desta aula vimos que definir o propósito organizacional auxilia na determinação das tarefas bem como o engajamento dos colaboradores para responder a seguinte pergunta: “por que esta organização existe?”. Analisar com cautela o cenário interno e externo auxiliará na definição dessa estratégia, pois são elas que poderão afetar positiva ou negativamente o desempenho da organização, decompondo-se em pontos positivos, pontos negativos, oportunidades e/ou ameaças. Para compreensão dos propósitos organizacionais, são apresentados de forma estratégica a análise do ambiente interno, entre eles, Visão, Missão e Valores. Minhas anotações
Compartilhar