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EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE Educação ou educações

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WEB AULA 1 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE Diversidade sociocultural Educação ou educações? Muitas vezes pensamos em educação como a escola, sala de aulas, carteiras, professor, alunos e um currículo igual para todos os membros da mesma série.
Convidamos você a pensar a educação como algo mais abrangente, como uma atividade presente na vida do ser humano.  Assim, ela estará presente em nossa vida e organizada de diversas maneiras e em diversos grupos sociais. Não há como escapar da educação.  Vamos percorrer essa aventura olhando para a educação constituída pelo homem em sociedade.
O QUE ESPERAMOS DA EDUCAÇÃO? Esperamos que ela transforme homens e o mundo para melhor. Aspectos teóricos da questão da diversidade Convite ao estudo Nesta seção, buscaremos compreender um conhecimento que não é aquele aprendido por nós. Depararemos com situações em que teremos que nos colocar no lugar do outro, aprendendo a  perceber que existe a diversidade e que fazemos parte dela. Enfim, entenderemos que é por meio dos contatos pessoais e do diálogo que se dá a educação.   Agora, vamos conhecer nossa situação geradora de aprendizagem. 
CONCEITO: EDUCAÇÃO INFORMAL; EDUCAÇÃO FORMAL; EDUCAÇÃO NÃO FORMAL; EDUCAÇÃO POPULAR; CULTURA E DIVERSIDADE.
Educações A educação está sempre presente em nossas vidas. Aprendemos com nossa família, com os amigos, em nossa sociedade desde o momento em que nascemos. Depois disso, vêm os livros e a escola.
Ensino multicultural Hoje os pedagogos estão dando muita importância para os saberes não formais, aqueles que aprendemos fora da escola, organizando, assim, outros modos de ensino como educação não formal e educação popular. É um ensino multicultural.
WEB AULA 2 
Enfrentado o preconceito em prol da diversidade
Muitas vezes presenciamos atitudes preconceituosas em nosso cotidiano que não nos surpreende e isso acontece porque pensamos que agir daquela maneira é normal. Ninguém nasce preconceituoso. Aprendemos os preconceitos com a convivência social, com a família, com os amigos, no trabalho e até na escola, que reproduz esses sentimentos quando assume uma postura que representa culturalmente a classe dominante e desvaloriza as culturas das classes trabalhadoras. São os modos de falar, as posturas e os comportamentos das classes dominantes considerados bons e certos.  Para que a escola seja para todos, ela deve repensar as práticas pedagógicas e elaborar uma educação que dê conta da multiculturalidade brasileira. No mundo globalizado em que vivemos, com a rapidez das comunicações, a escola, mais do que nunca, terá que prestar atenção na diversidade  e na fragmentação das identidades que acontecem nesse nosso tempo pós-moderno.
Situação-Problema
Nesta seção, procuraremos entender como são gerados os preconceitos por meio dos sistemas que legitimam a exclusão dos diferentes. Em seguida, trabalharemos com o conceito de multiculturalidade, nos propondo a olhar para a questão da educação que valoriza a pluralidade cultural. Para um entendimento melhor sobre a pluralidade cultural brasileira, presente a todo momento em nossas vidas, vamos ver os diversos povos que deram origem à essa nação com características tão peculiares. E, finalmente, nos deteremos na questão das identidades que, na contemporaneidade, estão em constante processo de transformação.
Violência simbólica
A escola não é neutra, pois além de reproduzir a cultura dominante, reproduz também as relações de poder de um grupo social dominante.
Globalização, “modernidade líquida” e identidade cultural
A identidade cultural sofre na modernidade tardia (HALL, 2004) efeitos principalmente da globalização. Estamos constantemente sendo influenciados pelo o que acontece em todo o mundo e que pode ser acessado por meio da internet. Esse tipo de comunicação modifica a relação de tempo e espaço. Na “modernidade líquida”, nas palavras de Bauman (2003), o espaço passou a ser irrelevante e o tempo instantâneo. “Tudo que é sólido se desmancha no ar” (BAUMAN, 2007).
WEB AULA 3 Em respeito às diferenças, no caminho da justiça e da igualdade
Nesta seção, estudaremos temas muito atuais. A modificação da sociedade na era pós-moderna trouxe grandes mudanças sociais. O crescimento e o desenvolvimento das sociedades humanas alterou as relações entre os homens. Vivemos um momento  de crise de valores, resultado da  individuação,  por isso novos problemas surgem no seio das sociedades e a exclusão é uma das preocupações atuais.
Para lidar com isso  e dar conta das  diferenças, foram elaborados os direitos humanos que se importam com o básico para uma vida digna do homem.
Em respeito às diferenças, no caminho da justiça e da igualdade
Baseados nesses direitos, os governos elaboram estratégias de inclusão para os desprivilegiados. Assim, a escola como uma instituição social de suma importância para o desenvolvimento humano deve: ser para todos, respeitar as diferenças e procurar educar para a justiça e a igualdade. Esses são os temas que se entrelaçam nesta seção de estudos e revelam as dificuldades atuais enfrentadas pelos Estados e pela sociedade civil e que estão presentes na vida de todos nós.
Conceitos para resolução da situação-problema
Igualdade, desigualdade e diferença
Nesta seção, começamos com a discussão sobre o termo exclusão, presente no senso comum, mas que ainda é muito discutido no campo acadêmico. Estudos atuais entendem que exclusão é uma tendência do sujeito de estar à margem da sociedade, porém ele não está fora do sistema social. O excluído não é necessariamente o pobre, pois com a perda de emprego, a desapropriação, as consternações sociais e o capitalismo neoliberal todos nós podemos, em algum momento, nos tornar um excluído social.
Igualdade, desigualdade e diferença
Embora  a Declaração Universal dos Direitos Humanos pronuncie, em seu artigo I, que “os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” (1948, p. 4), a pobreza no mundo ainda é grande e são muitos os grupos e pessoas que não têm o mínimo para sobrevivência ou uma vida digna. A sociedade não é mais agregada comunitariamente e o indivíduo, por estar sozinho, muitas vezes depende de ações da sociedade civil ou dos Estados para ser atendido nos momentos de crise. 
A pluralidade cultural está na sociedade e é também vivida  na escola.  A problemática está em como articularo universal com o particular, tanto nos governos multiculturais como nas escolas.  Esses são temas transversais presentes na atualidade pois, tomaram uma grande proporção nas discussões políticas e teóricas do mundo.
Refletindo sobre as oportunidades oferecidas em uma sociedade multicultural, percebemos que as oportunidades não são distribuídas equitativamente. Está explicitado Constituição Brasileira, de 1988, Capítulo II, art. 6, que a educação é um direito social de todos. Apesar disso, a realidade que nos é apresentada mostra que essa é uma meta longe de ser atingida no mundo.
Pensar sobre a exclusão significa discutir a questão social. Embora a pobreza não seja a único fator envolvido nos processos de exclusão social, ela ainda é preponderante na análise brasileira. No Brasil, isso está relacionado aos padrões de cidadania brasileiros. Porém, a classe social não é a única identidade constitutiva dos sujeitos, pois existem outras marcas de identidade que podem ser responsáveis pela exclusão tanto quanto classe social (gênero, etnia, nacionalidade, deficiências etc.).
O Programa Nacional de Direitos Humanos (2010) preconiza a proteção do direito de vida e prescreve que toda a pessoa tem direito à educação. No entanto, segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990), mais de 100 milhões de crianças, das quais pelo menos 60 milhões são meninas, não têm acesso ao ensino primário; mais de 960 milhões de adultos - dois terços dos quais mulheres - são analfabetos e o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento.
Conceitos fundamentais
Resistência ao sistema escravista: Os negros cativos elaboraram muitos tipos de resistências à escravidão. Entre elas, as lutas como a capoeira, as danças e os versos da capoeira que podem ser satíricos, de louvor aos ancestrais e enigmas.
Da cultura africana para a cultura afro-brasileira
Muitos elementos da cultura africana foram modificados e transformados em afro-brasileiros devido ao desenraizamento e ao contato com outras culturas.
Sobrevivências na contemporaneidade
Na atualidade, manifestações afro-brasileiras estão sendo recuperadas e valorizadas. São apresentadas em centros culturais quando não estão mais nos setores rurais da sociedade.
A cultura afro-brasileira está manifestada em muitos segmentos da sociedade e das artes brasileiras, como as diversas modalidades de samba, o hip hop, as artes plásticas. Também se encontram  expressas nas pinturas, esculturas, montagens com temas religiosos afro-brasileiros como as de Abdias Nascimento (Franca/SP, 1914 – Rio de Janeiro/RJ, 2011).
Encontramos a cultura afro-brasileira, também na literatura, como nos livros de Jorge Amado, que falam, entre outras coisas, de orixás, filhos e filhas de santo, terreiros e da cosmovisão religiosa afro-brasileira.
Os povos e as nações indígenas no Brasil
Todo dia é dia de índio
Estamos iniciando uma nova seção. Nossos estudos serão sobre as populações nativas brasileiras, ou os índios, no tempo da Colonização do Brasil.
Conheceremos vários aspectos das relações dos indígenas com os colonizadores e os diversos problemas que resultaram desse contato. Além disso, será imprescindível irmos além do nome “índio” e perceber que há uma grande diversidade  sociolinguística entre eles.
Nesta seção, procuraremos entender por que a escravidão indígena não deu certo e no que se diferenciou da escravidão dos africanos. Também aprenderemos que ser índio vai além dessa simples designação, pois existem muitos grupos étnicos que se diferenciam entre si.
O contato dos indígenas com o homem branco foi muito traumático, por diversos motivos, tais como guerras, domínios compulsórios e também pelas doenças dos brancos, que exterminaram grande quantidade dos selvícolas.
Índios, colonos e missionários no Brasil
1500 ‒ Cabral ❖ Escambo; Pau-brasil. ❖ Índios amistosos do litoral. ❖ Invasões holandesa e francesa
Colonização
❖ Colonos e jesuítas, índios amistosos, índios hostis – canibalismo.
❖ Índios aldeados.
❖ Índios hostis – Tapuios – Guerras, ataques em vilas e fazendas, fugas.
Conflitos e alianças. Etnocídio
❖ Diversas tribos indígenas contra os portugueses (resistência).
❖ Índios e portugueses contra outros invasores europeus.
❖ Contágio de doenças dos brancos, guerras de conquista, escravidão.
Diversidade etnolinguística na época do descobrimento: ❖ 3.000.000 índios.
❖ 1.400 povos no território (Tordesilhas).
❖ Pertenciam a grandes famílias linguísticas.
Cultura indígena
❖ Escambo; Pau-brasil.
❖ Índios amistosos do litoral.
❖ Invasões holandesa e francesa.
A conquista do Brasil pelos portugueses não foi tarefa fácil. Muitas vezes esses índios eram aliados dos franceses e lutavam contra os donatários que acabavam devorados pelos índios.
Os jesuítas criaram as missões em que “aldearam” os índios, os catequizaram e os empregavam no trabalho. Subjugaram as diferenças culturais e os valores culturais europeus foram privilegiados em relação aos valores culturais dos grupos indígenas.
Oliveira e Freire (2006, p.53) apontam três importantes momentos da resistência indígena:
a) A guerra dos bárbaros; b) A revolta dos índios Manao, chefiados por Ajuricaba; c) Os jesuítas e os trinta povos das missões”.
Muitos índios “aldeados” participaram das guerras do lado dos portugueses contra os “Tapuios”. Grande número de índios do grupo “Tapuio” foram decapitados, chacinados ou “aldeados”.  Por ser considerada uma “guerra justa”, os índios puderam ser escravizados com autorização da coroa. Suas terras foram conquistadas e divididas. Na época, a criação de gado se expandia e invadia terras indígenas, por isso que houve tantas reações. 
· Construção da identidade afro-brasileira e indígena
Cotas sociais – cotas raciais
Motivos que justificam a necessidade de cotas sociais e raciais:
· Escravidão.
· Abolição – sem programa de inclusão do negro.
· Indígenas – excluídos das classes econômicas.
· Desigualdade econômica e social.
· Reparação – democratização do ensino superior.
Movimentos sociais ‒ não são somente as relações de produção que determinam suas ações, abrangendo outras questões, como as políticas e as culturais.
O Movimento negro americano teve grande relevância nos movimentos de minorias sociais no mundo ‒ Black Power, Panteras negras.
No Brasil, o mito da democracia racial foi  amplamente difundido – acreditava-se que a miscigenação havia dissolvido a questão racial, isto é, não havia racismo.
Os movimentos negros são uma comprovação da existência do racismo e da luta para a inclusão econômica e social que lhes foram negadas desde a abolição.
Os movimentos indígenas representam a luta pela preservação de sua cultura, inclusão social,  pela terras e contra o genocídio.
· Sexualidade, gênero e a educação
A construção do conceito de gênero
O que é falar de gênero?
Primeiramente, devemos nos lançar sobre o que se entende mais corriqueiramente por gênero. Sim, falamos muito sobre o assunto, mas talvez sem nomeá-lo assim. O tema está presente nas piadas sobre características atribuídas ao homem e à mulher, como as expressões “loira burra” e “garanhão”, ou mesmo quando o torcedor de um time de futebol é considerado homossexual e passa a ser violentado verbalmente com termos como “veado” e “boiola”.
Falar de gênero envolve falar de nossas relações sociais, da forma como a sociedade constrói essas relações e de quais lugares são estabelecidos para cada um dentro desse coletivo em que vivemos
Falar de gênero é fazer um verdadeiro enfrentamento de posições, de relações hierarquizadas de controle, e, sobretudo, combater discursos machistas, misóginos e excludentes.
Na atualidade, a escola pode desempenhar um papel importante na desmistificação das diferenças sexuais, percebendo como elas se formam, ou seja, em que momento se inicia seu processo, e quais valores e determinações elas produzem. A escola atua também na desconstrução de valores considerados naturais e/ou intocáveis e que promovem a segregação, a violência e a exclusão.
O papeldos Direitos Humanos na questão da igualdade de direitos
Em uma tentativa de igualar os direitos de toda a humanidade foi aprovada a primeira “Declaração Universal dos Direitos Humanos”. Essa declaração foi fundamentada nos lemas liberdade, igualdade e solidariedade. Tratava-se de um guia de Direitos Humanos para todas as populações do mundo.
Universalidade da Humanidade versus Multiplicidade
A partir do século XX, movimentos sociais trouxeram à tona ideias de multiplicidade e, questionando a universalidade da humanidade. Percebeu-se que ser humano não garantia direitos iguais aos da mesma espécie. Havia um lugar privilegiado, hegemônico, que era ocupado por sujeitos socialmente detentores de um “poder” que lhes garantia a hierarquização entre os “diferentes”.

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