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Endodontia - Anatomia interno e acesso

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Cavidade pulpar – local onde a polpa está. 
Câmara pulpar é onde a polpa fica na coroa. 
Canal radicular é onde a polpa fica na raiz. 
• É dividida em cervical, médio e apical. 
Para acessar a câmara pulpar deve se começar o acesso 
sempre pela face palatina. Desgastando o esmalte e a 
dentina da face palatina. 
A câmara pulpar é centralizada. 
• Em dentes anteriores a câmara pulpar se 
localiza no centro da coroa. 
O canal radicular possui ramificações. 
• O que aparece na radiografia é o canal 
principal. Que é por ele que é feita a limpeza e 
desinfecção do canal. 
 
 
 
Recorrente ele sai do canal principal e logo na 
frente entra de novo. 
Reticulares uma malha de canais que liga entre o 
recorrente e o principal. 
Cavo interadicular sai do assoalho (pode acontecer 
de o paciente ter uma lesão de furca que não é problema 
periodontal e sim o acumulo de bactérias no canal.) 
Secundário sai do principal já na região apical. 
Acessório ramificação que sai do secundário. 
Interconduto liga o canal colateral com o canal 
principal. 
Colateral corre ao lado do canal principal. 
Lateral sai do principal para o terço médio. 
É possível que após a etapa de obturação ver na 
radiografia o cimento entrando nos canais 
(ramificações) 
 
 
Forame apical – no ápice da raiz, por onde entra toda a 
inervação. O tratamento endodôntico deve ser feito ate 
o limite desse forame. 
• O forame não fica na ponta da raiz, ele fica 
lateralizado. 
• Por meio da odontometria vamos saber o 
tamanho do canal e ate onde vai o forame. 
• A lima deve ir ate o fim do forame apical. 
Zona critica apical – durante a obturação, o tratamento 
endodôntico, a lima deve ir ate o forame somente, não 
deve ir além. 
Limite CDC – limite canal dentina cemento. É ate onde 
vai ser feito o tratamento endodôntico. 
• Não é visto na radiografia. 
• Medir com a lima para não ultrapassar o limite 
nem ficar longe desse limite. 
• Podemos ir ate a constrição apical. 
Ápice radiográfico – é o ápice da raiz que é visto na 
radiografia. 
 
 
Alterações de acordo com a idade 
• O canal principal pode ser visto melhor em 
pessoas mais jovens. 
• Dentes com desgastes incisais/oclusais devido 
a idade do paciente. (a câmara pulpar e o canal 
podem se calcificar) 
Presença de lesões não cariosas 
• A polpa se defende reduzindo a câmara pulpar 
e o canal. 
Materiais restauradores 
• Amalgama, resina, forradores fazem com que 
a polpa reduza o tamanho da câmara pulpar. 
Traumatismos. 
• A polpa pode calcificar ou até mesmo 
necrosar. 
Calcificações e reabsorções 
• Podem formar nódulos dentro da câmara 
pulpar. Que poderão atrapalhar a 
instrumentação do dente. Tendo que remover 
antes de continuar com o tratamento 
endodôntico. 
• Acontece mais em dentes posteriores. 
Má formação no dente 
–
–
• Fusão 
Dilaceração 
• Dilacerações ou curvaturas que dificultam a 
entrada da lima. 
Alteração periapical: lesão periapical 
• Endodontia para reduzir os danos da lesão. 
• Defesa contra as bactérias para que elas não 
percorram para outros órgãos do paciente. 
 
 
 
Todos os dentes tem uma inclinação na boca. Ao fazer 
o acesso devemos respeitar essa inclinação. 
Existem variações quanto: 
• Ao número de canais. 
• Quanto a direção das raízes. 
• Quanto ao calibre do canal principal. 
OBS: cada raiz, em todos os dentes, pode possuir 1,2 e 
excepcionalmente 3 canais principais além das 
ramificações. 
 
 
 
É feita uma radiografia periapical para obter a 
localização e tamanho da câmara pulpar. 
• Espessura do canal 
• Se o canal é reto 
• Se tem curvatura. 
Classificação dos canais 
– canal amplo, reto e sem curvaturas. Da para 
explorar o canal facilmente até o forame apical. 
 – canal atrésico, possui curvatura moderada. 
A exploração do canal ainda é acessível até o forame 
apical. 
– canal atrésico, com curvatura severa. 
Durante a exploração do canal é mais difícil chegar até 
o forame. 
– canais atípicos, com dupla curvatura, com 
lacerações radiculares, de muito difícil acesso ao 
forame. 
 
 
Possui 1 canal. 1 raiz. 
• Canal amplo 
Curvatura: reto – 90% curvo – 10% 
Sem achatamento mesio-distal. 
Ângulo de inserção na arcada 15º para a palatina e 3º 
para a distal. 
Comprimento médio: 
Total: 22 MM 
Raiz: 11,5 MM 
Coroa: 10,5 MM 
Câmara pulpar: formato triangular 
Raiz: reta, com forma cônica piramidal e robusta. 
Canal radicular: cônico, volumoso afunilado em 
direção ao ápice. 
A câmara pulpar triangular imita o desenho da coroa 
externa. 
• Dois cornos pulpares que formam a base do 
triangulo com as pontas arredondadas. 
 
 
Um canal único e uma raiz única. 
Achatamento mesio-distal mais evidente. 
Ângulo de inserção na arcada: 20º para a palatina e 5º 
para a distal. 
Comprimentos médios: 
Total: 23,0 a 29,0 mm 
Raiz: 9,6 mm 
Coroa: 12,9 mm 
Câmara pulpar: forma triangular estreita. 2 a 3 cornos 
pulpares no ombro palatino. 
Raiz: única, com forma cônico piramidal. 
Canal radicular: forma cônica, menor volume do que o 
incisivo central. 
Curvatura apical para a distal deixa o dente com maiores 
chances de desvio!!! 
 
 
 
 
Dentes menores e mais achatados no sentido mesio-
distal. 
Curvatura: reto: 67 % no ICI 
Curvatura: reto: 54% no ILI 
Câmara pulpar com formato piramidal. 
Pode bifurcar devido ao achatamento. 
 
 
Curvatura: reto 40% 
Para a distal: 20% 
Para a vestibular: 13% 
Número de raízes e canais: raiz única e canal único. 
Comprimento: total: 26,5 a 33 mm 
Raiz: 16,5 mm 
Coroa: 10,0 mm 
Câmara pulpar: ovalada. Segue o formato ovalado da 
coroa. 
Canal radicular: forma cônica volumoso no sentido 
proximal. Afunilado em direção apical. Terminação 
apical para a distal ou disto vestibular. 
Raiz: robusta em formato cônico piramidal. 
 
 
Parecido com o superior, porém menor. 
Raiz reta. 
Achatamento mesio distal bem definido. 
Comprimento médios: 
Total: 25,00 mm 
Raiz: 10,5 mm 
Coroa: 14,5 mm 
Pode bifurcar devido ao achatamento. 
 
 
 
 
–
 
 
Acesso – abertura coronária. É o preparo de uma 
cavidade que inclui a porção da coroa do dente, 
removida para se ter o acesso a cavidade pulpar. 
A abertura coronária é um tempo operatório que vai 
desde o acesso a câmara pulpar até a finalização do 
tratamento endodôntico. 
• Feito no centro da coroa 
• Na face palatina do dente 
Começa tirando o teto da câmara pulpar. 
 
 
 
Planejar o acesso!!! 
• Exames radiográficos 
• Inclinação do dente 
• Carie 
• Numero de canais 
• Se há ou não curvaturas 
• Lesões periapicais 
• Aspectos clínicos e radiográficos. 
Etapas operatórias: 
Ponto de eleição: é o ponto onde a broca vai iniciar o 
desgaste. 
Direção de trepanação: é a direção que a broca vai 
estar inclinada. 
Forma de contorno: é a forma da câmara pulpar. Como 
a câmara pulpar se apresenta. Ex: câmara pulpar do 
canino é mais ovalada. 
Forma de conveniência: ajustes feitos para que as 
limas e as brocas não fraturem estrutura sadia. 
 
 
Sempre na face palatina/lingual. 
É onde a broca é colocada para iniciar o desgaste. 
Em dentes anteriores superiores: 
• 1 mm abaixo do cíngulo. 
Dentes anteriores inferiores: 
• 1 mm acima do cíngulo. 
Usa-se broca de corte. 
• Carbide esférica 2,3 de haste longa. 
• Ou por desgaste com pontas diamantadas 
(1012) 
 
 
1º direção: perpendicular ou 45º a linha do longo eixo 
do dente. Até chegar na câmara pulpar e ter a exposição 
da câmara pulpar. Quando chegar no lugar certo vai 
sentir uma sensação de ter “caído no vazio” 
Ao sentir essa sensação de ter caído no vazio muda-se a 
inclinação da broca. 
2º direção: paralela ao longo eixo do dente, até remover 
todo o teto e finalizar o desenho, a forma de acesso. Na 
coroa. 
 
 
Remoção doteto: trabalhando no sentido de dentro para 
fora (movimento de varredura) e dando desenho ao 
acesso. 
Teto da câmara pulpar 
• Conferir com a sonda 
• Facilitar penetração dos instrumentos 
• Evita permanência de microrganismos e restos 
necróticos. 
Forma de comuniencia. 
• É o alisamento das paredes se preciso e 
principalmente a remoção do ombro 
palatino. 
• Usa-se a broca de ponta inativa 2082, 2083. 
• Não pode entrar na raiz!! Somente na 
coroa. 
• Ombro – somente para arredondar. 
• O ombro deve ser removido para os 
instrumentais passarem sem dificuldades. 
 
 
Acesso – formato triangular com a base maior para a 
incisal e arredondado na cervical. 
 
 
 
Acesso – formato triangular. É um acesso pequeno. 
Com a base maior para a incisal e arredondado na 
cervical. 
• Câmara pulpar de acordo com o dente. 
 
 
 
 
 
Acesso com o formato ovalado. 
 
 
 
 
 
• Ponto de eleição errado 
• Perfuração vestibular ou cervical devido errada 
inclinação da broca. 
• Formato do acesso errada 
• Erros no acesso coronário 
• Tamanho do desgaste superior ao necessário.

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