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JORNADA DE TRABALHO + FÉRIAS

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JORNADA DE TRABALHO
DEFINIÇÃO NO ARTIGO 4º, CLT: Todo o Tempo que o empregado fica à disposição do empregador trabalhando ou aguardando ordens, é considerado como jornada de trabalho.
Jornada de trabalho = Tempo de efetivo trabalho + Tempo a disposição 
· Com a reforma trabalhista, o tempo de deslocamento não mais é entendido como tempo a disposição. 
Constituição e CLT, limitam a quantidade de horas que o empregado pode trabalhar por dia e por semana via de regra 8 horas diárias e 44 horas semanais. CF (art.7, XIII) + CLT. 
!!! Tudo aquilo que ultrapassar será considerada uma jornada extraordinária = Art.59 – Para ser obrigado a prestar as horas extras deve ser acordado individualmente com o trabalhador / convenção coletiva / acordo coletivo de trabalho.
O empregado também não pode prestar mais do que duas horas extras por dia (O excedente é tido como infração administrativa, mesmo com o empregado concordando).
· Art.61 apresenta exceção – força maior ou necessidade inadiável para a empresa.
· As horas extras não podem se tornar habituais – Também é motivo de infração administrativa
· Adicional de no mínimo 50% para as horas extras trabalhadas sobre o valor da hora trabalhada.
· Horas extras são plenamente possíveis de serem pagas através de folgas, a chamada compensação de jornada
!!! § 2o  Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras
I - Práticas religiosas;
II - Descanso;                
III - lazer;                
IV - Estudo;                
V - Alimentação;                
VI - Atividades de relacionamento social;                 
VII - higiene pessoal;                 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.   
4 SISTEMAS DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA
1. Tradicional ou semanal:
Horas a mais trabalhadas em um determinado dia, ou ao longo de determinados dias são compensados ao longo de uma semana.
Observar mesmo na compensação O LIMITE DAS duas horas extras diárias 
Para que o sistema de compensação seja válido é preciso que seja acordado por escrito entre empregado e empregador ou previsto em norma coletiva.
2. Semana espanhola:
Sistema de compensação mediante o qual o empregado trabalhará 48hrs em uma semana e na semana seguinte, trabalhará apenas 40 horas. Máximo na semana 44 (pega de uma e passa pra outra) NÃO PODE FAZER 2 SEMANAS SEGUINTES, DEVIDO A SÁUDE DO EMPREGADO.
Somente SE existir autorização em norma coletiva – ver OJ 323 do TST
3. Compensação mensal:
Prevista no art.59, §6º CLT
Folgas dadas ao trabalhador devem ser compensadas dentro do mesmo mês que executou as horas extras
OBS.: Está compensação pode ser celebrada mediante acordo tácito, verbal, escrito. Norma coletiva
4. Banco de horas:
Horas a mais trabalhadas vão sendo contabilizadas e somadas no banco até o momento que se chama o trabalhador para posterior compensação.
2 tipos:
· Semestral – Compensar as horas constantes no banco em até 6 meses. = Poderá ser celebrado por acordo individual escrito entre empregado e empregador.
· Anual: Devem ser compensadas no prazo máximo de 1 ano = DEVE SER PREVISTO EM NORMA COLETIVA (OU NÃO SERÁ VÁLIDO)
art. 59, §2° e §5° CLT = Se o sistema de compensação foi invalidado por qualquer motivo, é obrigatório a restituição em dinheiro. 
E SE demitir sem compensar Restituição como horas extras trabalhadas.
JORNADAS ESPECIAIS:
1. JORNADA 12 POR 36: TRABALHA POR 12 HORAS SEGUIDAS E DESCANSA PELOS PRÓXIMAS 36 HORAS SUBSEQUENTES.
Respaldo legal no artigo 59-A da CLT Art. 59-A.  Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
2. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO(TIR): Está prevista na CF no artigo 7, XIV Caracterizado pela alternância dos turnos de trabalho do empregado.
jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
· Essa jornada de 6 horas pode ser ampliada para 8 horas se isso estiver previsto e autorizado em norma coletiva 
· ÚNICO REQUISITO QUE PRECISA TER PARA O TIR É SIMPLESMENTE A ALTERNÂNCIA DE TURNO (COBRIR O DIURNO E NOTURNO – DIA E NOITE). Pode ainda ser quinzenal//mensal;
· OJ 360.
3. JORNADA DE TRABALHO EM TEMPO PARCIAL: ART. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
4. JORNADA NOTURNA: Aquela compreendida entre as 22 horas de um dia até as 5 da manhã do dia seguinte.
· Prevista no artigo 73, §2º da CLT: Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 
· Direito ao acréscimo de 20% pela hora trabalhada devido as consequências que vão desde a afetação na relação com a família.
· Trazer ao trabalhador um desgaste maior, agride mais o relógio biológico do trabalhador do que a jornada diurna. 
· Socialmente também pois fica fora do convívio familiar e social.
· Súmula 60, II = Para que a prorrogação da jornada prorrogada além das 5 horas da manhã continue sendo uma jornada noturna é preciso que o trabalhador cumpra integralmente a jornada noturna.
5. HORA NOTURNA NO TRABALHO RURAL: 
· Algumas distinções importantes:
1. Se for na pecuária será das 20hr até as 4hr
2. Se é na agricultura//lavoura vai das 21hr até as 5hr 
3. Acréscimo no rural é de 25%
6. TEMPO A DISPOSIÇÃO: Empregado não está trabalhando, mas esse tempo é computado como tempo trabalhado.
Tempo q o empregado passa da sua casa ao trabalho não é considerado como parte da jornada de trabalho (já foi considerado em algumas situações antes da reforma trabalhista) A hora IN ITINERE não é considerado mais como tempo a disposição. (art. 58, §2º). 
Todo tempo em que o empregado permanece aguardando ordens do seu empregador fora do estabelecimento – A distância Tempo máximo que pode ficar sobre aviso é de 24hr. 
· O sobreaviso (a distância) é remunerado a ordem de um terço do tempo normal. Se vale 9 reais a hora dele – Sobreaviso vale 3 reais.
· A prontidão, é o tempo que o empregado permanece dentro do estabelecimento, aguardando ordens de seu empregador. Pode durar por até 12 horas. A hora equivale a dois terços da hora normal – Se a hora normal vale nova – prontidão 6 reais
 
INTERVALOS
1. INTERVALO INTERJONADA: Término de uma jornada e o início da próxima. – Intervalo concedido entre as jornadas de forma obrigatória. – Fim de um dia, depois só no outro Intervalo de no mínimo 11 horas;
Previsão no artigo 66 da CLT
2. INTEVALO INTRAJORNADA: Aquele que deve ser obrigatoriamente concedido dentro da jornada de trabalho Não pode prestar as 8 hrs de trabalho seguidas. Precaver a ocorrência de acidentes, ou adquirir doenças.
Para os trabalhadores que laborem até 4 horas por dia – Terá 0 intervalos.
Passadas as 4hr até 6hrs – 15 minutos de intervalo
Mais do que 6hr – No mínimo uma hora, no máximo 2hr de intervaloÉ necessário ter o acordo por escrito com uma justificativa para ampliar o intervalo.
É possível reduzir o intervalo também desde que seja autorizado em norma coletiva (611-A, CLT) – Limitado ao mínimo de 30 min 
Se suprimir o intervalo será ressarcido com acréscimo de 50% 
Intervalo especial previsto artigo 396, CLT: Intervalo para amamentação, durante os 6 primeiros meses do nascimento de seu filho, 2 intervalos de 30 min cada destinado a amamentação. Com a reforma, define-se por acordo individual sobre esses intervalos.
3. DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR) / REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: Previsto na constituição no art. 7º, XV e na CLT no artigo 67, lei 605 de 1949 Período de 24 horas consecutivas que o trabalhador tem de descanso – Fica sem trabalhar e recebe por esse dia – Preferencialmente aos domingos.
Mulher tem o direito de ao menos 2 domingos enquanto homens é apenas um no mínimo 
Para que esse dia de descanso seja remunerado 2 requisitos: 
· Assiduidade, não faltar na semana anterior.
· Pontualidade, atrasos injustificados também fazem com que o trabalhado perca a remuneração do domingo. – 5 minutos é o prazo de tolerância.
4. FÉRIAS: Período do contrato de trabalho em que o empregado deixa de trabalhar com a finalidade de restaurar as suas energias permanecendo com todos os seus direitos, inclusive, com a remuneração. 
· Período que caracteriza como um período de interrupção do trabalho Trabalhador não presta serviço mas continua o empregador prestando com todas as suas obrigações (férias // 15 primeiros dias de acidente de trabalho)
** existem períodos que o empregado não trabalha, mas também não recebe, paralisa as obrigações de ambas as partes. PERÍODOS DE SUSPENSÃO
Finalidades das férias:
· Finalidade física – trabalhador busque o repouso, recupere suas energias
· Finalidade Social – Passa pouco tempo em casa por conta do trabalho
· Finalidade produtiva ou econômica – Período de férias possibilita o trabalhador a conservação e manutenção de sua capacidade produtiva.
!!! É VEDADO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PARA OUTRO EMPREGADOR DURANTE O PERÍODO DE FÉRIAS (ART. 138, CLT) Se o contrato é preexistente é ok
!!!!DIREITO AS FÉRIAS É UM DIREITO IRRENUNCIÁVEL  DIREITO DO TRABALHO SÓ PODERÁ SER RENUNCIAVEL QUANDO A PROÓPRIA LEI PERMITIR **** Lei permite o trabalhador vender parte de suas férias ****.
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 
A cada 12 meses adquire 30 dias de férias, VIA DE REGRA PERÍODO AQUISITIVO DIREITO ADQUIRIDO 
· o período de férias é correspondente a quantidade de faltas injustificadas
· Período concessivo Após cada período de 12 meses de vigência do contrato = 30 dias de férias, não necessariamente será usufruído de imediato – adquirido os 30 dias, surge para o empregador a obrigação de dar esse período de férias nos 12 meses subsequentes (PERÍODO CONCESSIVO) = Período de 12 meses subsequentes ao período aquisitivo, dentro do qual o empregador é obrigado a conceder as férias. Se deixar passar o período concessivo, deverá arcar com as férias de forma dobrada
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.  
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 
Ato do empregador quando vai ser usufruída as férias dentro dos 12 meses subsequentes.
Quando se tratar de membros de uma mesma família, as férias dessa família deverão ser dadas dentro de um mesmo período desde que isso seja desejado pelos trabalhadores:
Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. (Não pode deixar o patrão desguarnecido – prejudicar a empresa)
Quando se tratar de MENOR E ESTUDANTE as férias dele devem coincidir com as férias escolares § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
· Prazo de comunicação do gozo das férias – empregador deve comunicar ao empregado com 30 dias de antecedência por escrito.
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.  
Súmula nº 450 do TST: FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014: É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
NOVO ENTENDIMENTO DO TST entendeu que se não pagar em até 2 dias de antecedência não irá gerar a dobra.
Indenização não tem caráter salarial 
PERDA DO DIREITO AS FÉRIAS
· Faltar mais do que 32 vezes no período aquisitivo
· Artigo 	133:
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:                        
I - Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída; -- Deixou de ter sentido com as modificações da clt                     
II - Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; -- Estar o trabalhador em licença remunerada por mais de 30 dias. 
III - Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e -- Empresa para e o empregado passa mais de 30 dias fora de serviço por força maior, é perdida as férias.                        
IV - Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. 
Obs.: O afastamento decorrente de licença maternidade e licença aborto, em nada impactam no recebimento das férias.
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.                    
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.                    
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.
· Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: - licença, recebendo salário + 30 dias.
· Paralisação da empresa por mais de 30 dias, porém segue pagando.
· Afastado por acidente de Trabalho // Auxílio Doença //+ de 6 meses. 
· **Decorrente de licença maternidade / aborto = não impacta nas férias.
POSSIBILIDADE DE FRACIONAMENTO
Pode acordar com o trabalhador a possibilidade de fracionar as férias em períodos.
Pode ocorrer em até 3 períodos – regras:
· Um desses períodos não pode ser menor que 14 dias, pelo menos um deve ser de 14 ou mais dias.
· Os outros períodos devem ser de 5 ou mais dias.
· Para que o fracionamento ocorra deve haver uma concordância das partes – acordo // vontade mútua. 
***Atenção lei complementar 150: Art. 17. O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3o do art. 3o, com acréscimo de, pelo menos, um terço do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho prestado à mesma pessoa ou família.
§ 1o Na cessação do contrato de trabalho, o empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.
§ 2o O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos.
§ 3o É facultado ao empregado doméstico converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 4o O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do período aquisitivo.
§ 5o É lícito ao empregado que reside no local de trabalho nele permanecer durante as férias.
§ 6o As férias serão concedidas pelo empregador nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
· Remuneração acrescida de 1/3 no mínimo. 
· O adicional do empregado é de apenas 1/3, não recebe 14 salários e sim 13 + o 1/3 das férias. 
ABONO DE FÉRIAS
Nomenclatura dada a possibilidade de vender as férias.
· Possível a venda até 1/3 das férias possuídas (artigo 143 da clt)
É um direito do empregado Empregador é obrigado a comprar (HÁ A NECESSIDADE QUE O EMPREGADO COMUNIQUE O SEU DESEJO ATÉ 15 DIAS ANTES DO TÉRMINO DO PERÍODO AQUISITIVO).  
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.                  
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.     Importante fazer por escrito para ter documentado.              
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.                
FÉRIAS PROPORCIONAIS
A cada mês o empregado adquire 1/12 avos, até completar o período de aquisição em 12/12. 
Serve de cálculo na rescisão 
PROPORÇÃO X VALOR DA FÉRIAS SIMPLES (12/12)
FÉRIAS COLETIVAS
Dadas a uma totalidade de trabalhadores de uma empresa 
Artigo 139, CLT 
Devem ser concedidas a uma coletividade – Determinado setor // toda empresa.
Comuniquem ao ministério // secretaria do trabalho, através das delegacias do trabalho – 15 dias do início das férias coletivas – Deve pegar uma cópia e enviar ao sindicato e outra cópia para divulgar isso na empresa.
Não é uma autorização, mas sim uma mera comunicação.
Diferente das férias individuais de descanso e reenergização dos trabalhadores, as férias coletivas é utilizada por motivos interessantes ao trabalhador. – Estoque muito alto e precisa dar uma pausa na produção. Por consequência atinge a necessidade de descanso.
· É possível o fracionamento dessas férias coletivas, porém só podem ser fracionadas em apenas 2 períodos e ambos devem ser de no mínimo 10 ou mais dias.
Todos aqueles que trabalharam o ano todo recebem seu adicional de 1/3 dentro dos 30 dias.
Aqueles que só tem por exemplo 20 dias ainda assim ficara em casa recebendo, porem o adicional não será pago nos outros 10 dias.
 Art. 139 – Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.
§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.                          
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.                       
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho.

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