RESENHA A QUESTÃO DA CORPOREIDADE

Prévia do material em texto

Nome: Aline David
Saúde e Sociedade I
RESENHA
Da antropologia à ética: a questão da corporeidade
A coisificação do corpo o reduziu a um objeto. Pauta pertinente no texto da filósofa brasileira Marly Carvalho Soares, a discussão do papel do corpo ao longo da história promove uma reflexão perante o papel da medicina no século XXI na promoção da saúde social de forma mais abrangente, associando ao desafio médico da atualidade: ir além do corpo.
	Com uma formação teórico-prática, a história levou a medicina a cuidar do ser humano de forma congênere às práticas de manutenção de uma máquina industrial, ou seja, passando a tratar o corpo como mero objeto. Por essa razão, desenvolveu-se a crença de que um bom profissional na área da saúde é aquele que faz a máquina humana funcionar pelo princípio: corpo são, homem são.
	Erroneamente, a medicina de hoje, com o auxílio das mais diversas áreas, vem mudando tal concepção. Do desenvolvimento da filosofia, passando pela psicologia e aliando-se aos avanços tecnológicos, principalmente dos diagnósticos por imagem, foi possível estruturar um novo conceito de saúde do homem: mente sã, homem são; baseado, sobretudo, no atual sistema de saúde voltado para a prevenção, o qual visa o estado completo de bem-estar físico, mental e social, de forma concomitante.
	Sendo assim, o texto da filósofa Soares é fundamental na promoção de uma reflexão a todos os estudantes da área da saúde. Ao abordar a corporeidade sob uma perspectiva nova a muitos acadêmicos, estimula uma visão de que corpo e mente são ligados e inseparáveis entre si e entre outros, com outras mentes e corpos por meio das relações sociais, tornando-os dependentes um dos outros, como rege a vida em sociedade. Uma analogia que pode ser feita ao sistema de ensino no qual faz parte essa formação, com os profissionais da saúde exercendo suas atividades de forma conjunta para alcançar o objetivo que todos têm em comum: o bem-estar social.
REFERÊNCIA:
SOARES, M.C. Da Antropologia à Ética: A Questão da Corporeidade.