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NEUROPSICOLOGIA
‣ O que é?
É uma interface ou aplicação da psicologia e da neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano.
Suas principais atuações são: 
· Avaliação neuropsicológica: conjunto de técnicas e métodos usados pelo psicólogo para estudar a personalidade e cognição do paciente a fim de concretizar suas investigações.
Ex: teste vocacional; teste psicotécnico 
· Reabilitação psicológica: posterior a avaliação psicológica, a reabilitação é o processo que busca capacitar pacientes com prejuízos cognitivos (atenção, memória, raciocínio, etc.), oferecendo-lhes um maior ajustamento biopsicossocial, proporcionando, ao maior nível possível, sua capacidade de autonomia e independência dos demais. 
‣ História da neuropsicologia
No Egito antigo (1000 a.C.) acreditavam que espíritos animais(malignos) habitavam o cérebro, pois no meio de surtos ou algo similar colocamos a mão na cabeça. Por isso, acreditavam que perfurando o crânio os males sairiam da pessoa. Essa prática ficou conhecida como trepanação. 
> Em teoria, essa prática curava a loucura, epilepsia e também era praticada por propósitos religiosos.
Ainda do Egito, chamada de teoria cardíaca, dizia que a sede da alma estava no coração e não no cérebro. Então após a morte de alguém, o cérebro era jogado fora e o coração guardado.
Para Aristóteles (384-322 a.C.), o coração também era a base da mente, enquanto que o cérebro seria uma espécie de radiador, com a função de resfriar a temperatura sanguínea.
No século IV a.C., Hipócrates descreveu o cérebro como a localização da mente. No tratado “Da doença sagrada” provou que o cérebro é a sede das sensações, o órgão dos movimentos e dos juízos.
Grécia Antiga (500 a.C.) O filósofo Alcmeon de Crotona, formulou a hipótese de que os processos mentais estariam associados a atividade cerebral.
 Grécia Antiga (384-322 a.C.) - Aristóteles opõe-se as ideias de Alcmeon, dizendo que o coração seria a base da mente e que o cérebro seria uma espécie de radiador.
 Galeno - os gladiadores que sobreviviam às arenas do Coliseu com sérias lesões cerebrais. A mente era atribuída ao cérebro - os fluídos, que controlariam o corpo por meio de energias espirituais.
Grécia Antiga (460-400 a.C.) - Hipócrates defende a hipótese cerebral – obra: Corpus Hipocraticus.
 Roma Antiga (130-200 d.C.) - Galeno, médico dos centuriões romanos, observou que a partir de alterações cerebrais ocorriam alterações de personalidade, do comportamento e da capacidade de raciocínio.
Surge o conceito de ventrículos cerebrais, acreditavam que eles eram fontes de espíritos. Galeno propunha que os espíritos que circulavam nos ventrículos eram frutos da do processamento de alimentos no fígado e na corrente sanguínea.
Eram três ventrículos:
· 1º responsável pela sensação;
· 2º responsável pela razão;
· 3º responsável pela memória
> Tem origem no período embrionário, a partir da porção central do tubo neural. Ele será composto pelos ventrículos laterais, terceiro e quarto ventrículos. O quarto ventrículo é a primeira estrutura a surgir, apresentando o seu processo de formação em diferentes estágios.
Com isso, veio também a hipótese ventricular, que era a teoria de que os nervos eram estruturas ocas por onde os espíritos passavam.
A Hipótese Ventricular foi amplamente aceita nos séculos seguintes obtendo a aprovação da Igreja Católica.
Para René Descartes, a mente é adimensional e imaterial, interage com o corpo por meio da glândula pineal, controlaria os comportamentos através da regulação da circulação dos espíritos animais presentes nos ventrículos.
> Nos conceitos atuais, a glândula pineal produz melatonina, um hormônio derivado da serotonina que modula os padrões de sono nos ciclos circadianos e sazonais.
Mas na época, Descartes acreditava que o sono e o senho se davam da ausência ou pouca intensidade dos espíritos animais.
E além disso, tinha crença também que esses mesmos espíritos podiam dilatar o cérebro, despertando-o e permitindo a recepção das informações sensoriais.
Para a anatomista Andreas Vesalius o que diferencia o ser humano dos outros animais é o volume do tecido cerebral e não o tamanho dos ventrículos. Com isso, quem teria cabeça/testa grande era considerado muito inteligente.
 > Exemplo de como isso perdura até hoje, como forma de brincadeira.
Thomas Willis ratifica a importância do volume do tecido cerebral. Propõe que a origem do pensamento e do movimento estaria no cérebro. Sugere que a imaginação seria processada pelo corpo caloso.
> Nos conceitos atuais, é uma estrutura cerebral de cor branca, que faz a conexão entre os dois hemisférios do cérebro.
No final do Século XVIII tanto a hipótese ventricular como a tecidual eram aceitas na comunidade científica.
Andreas Vesalius - os ventrículos cerebrais: local de armazenamento dos espíritos animais, de onde eles partiam para, através dos nervos, atingir os órgãos sensoriais ou de movimento.
Em certa altura da história, com tantas teorias, os estudiosos ´´se dividiram´´ em dois grupos:
· Holistas: Não acreditavam na especificidade regional no cérebro. O cérebro controlaria o comportamento como um todo.
· Localizacionistas: Acreditavam que o cérebro atua de forma fragmentada, cada região do cérebro seria responsável por uma função mental e comportamental específica.
Além dessas, também houve a criação de outra teoria, chamada frenologia.
· Frenologia: os seguidores dessa teoria acreditavam que bastava analisar a superfície do crânio para avaliar se uma função mental é bem desenvolvida ou não. Então, elaboraram um mapa mental de 35 regiões responsáveis por diferentes funções.
Com essa teoria, o fisiologista Pierre Flourens observou lesões provocadas em animais: a área da lesão não é o que importa, mas a quantidade de tecido morto. Qualquer área do cérebro pode assumir as funções de outras áreas lesionadas: neuroplasticidade.
No início do Século XX o psicólogo canadense Karl Lashley reiterou esses dois conceitos nomeando-os de PRINCÍPIO DE AÇÃO DE MASSA e EQUIPOTENCIALIDADE. Ele afirmou que o córtex cerebral teria igual participação de todo pensamento. 
Essa ideia ficou conhecida como lei da ação das massas, que diferencia das ideias localizacionistas, pois atribuía regiões cerebrais a funções específicas.
Alexander Luria conhecido como pai da Neuropsicologia) diz que há uma relação estreita entre cérebro e comportamento. 
Seus objetivos foram identificar lesões cerebrais que levavam a dificuldades comportamentais - diagnóstico precoce das lesões e reabilitação adequada.
Milner - psicóloga - iniciou atendimento ao paciente H.M. (Henry MoBrenda laison) - tinha um quadro de epilepsia grave - foco das crises parte dos lobos temporais mediais (hipocampo). Após remoção cirúrgica bilateral do hipocampo - adquiriu um quadro de amnésia retrógrada
Sperry & Gazzaniga - secção do corpo caloso, descobriram que a separação dos hemisférios “divide a mente”. Experimento - hemisfério só percebe estímulos do lado oposto do campo visual. 
Paul Broca – neurocirurgião - apresentou a descrição de nove pacientes com lesões no lobo frontal do hemisfério esquerdo. Os pacientes apresentavam uma disfunção grave da fala: afasia de Broca. Então ele observou o cérebro post mortem de um paciente que só conseguia pronunciar a palavra “tan”. Ele encontrou uma lesão no lado anterior esquerdo do cérebro e relacionou a dificuldade na produção da fala e ficou conhecida como Área de Broca.
Carl Wernick dizia que pacientes que possuíam lesões no córtex temporal esquerdo possuiam déficits na linguagem, mas diferente da Afasia de Broca, esta lesão alterava a compreensão da linguagem, ficando conhecida como afasia de Wernick.
A área de Broca e área de Wernicke são conectados por um grande feixe de fibras nervosas chamadas do fascículo arqueado.
Para Wernick, as funções cerebrais poderiam ser comprometidas devido a lesões nas conexões de regiões cerebrais diferentes: Afasia de Condução, decorrente de lesões no fascículo arqueado.
James Papez e Paul Maclean sistematizaram a noção de SistemaLímbico, um conjunto de estruturas responsáveis pela emoção. 
William Scoville – Publica o famoso caso H.M., epilético, teve retirada das amígdalas e do hipocampo e não conseguia adquirir novas informações.

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