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Semiotécnica das Artralgias Anne Caroline Maltez AVALIAÇÃO CLÍNICA VISÃO GERAL CARACTERÍSTICA CLÍNICA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ACOMETIMENTO EXAMEX COMPLEMENT. •A dor artircular pode ser causada por comprometimento da sinóvia (artrite ou artralgia) ou estruturas adjacentes a capsula articular, como tendões e bursas (periartrite) •É necessário caracterizar: 1-Presença ou não de Inflamação articular. 2-Duração: Só apresenta melhora, inclusive com o uso de medicação, após 24 hrs, e só desaparece após 48 a 72 hrs. Durante o exame articular é comum observar a presença de crepitações articulares. 3- Localização: Periféricas (grandes e pequenas articulações) ou axiais (coluna, articulações sacroilíaca e etc) 3- Distribuição: Simétrico ou assimétrico 4- Ritmo da dor: Padrão mecânico (piora com movimento), ou • O aumento da sensibilidade dolorosa é atribuído a: • Sensibilização periférica: aumento da sensibilidade dos nociceptores articulares a estímulos mecânicos aplicados na articulação. É induzida por mediadores inflamatórios tais como a bradicinina, prostaglandinas e citocinas. • Sensibilização central: aumento da sensibilidade dos neurônios relacionados com as informações das sensibilidades dolorosa e mecânica das articulações. É induzida pela informação dos receptores dolorosos articulares e mantida pelos mecanismos centrais de amplificação. •Dependendo da doença de base pode ser sentida em apenas uma articulação ou em diversas articulações. •A dor pode ocorrer com hiperalgia ou com alodínea: em uma articulação normal somente os movimentos contra a resistência do tecido ocasiona dor, mas, a articulação lesada ou inflamada a dor pode ocorrer mesmo durante os movimentos comuns e habituais. •A dor pode ser associada com outros sintomas como a rigidez, a instabilidade ou o calor. •Os 5 sinais (dor, calor, edema, hiperemia e perda funcional) inflamatórios nem sempre acontece. • A presença de grandes derrames articulares→artrite, e de pequenos derrames →periartrite ou infec óssea. •O aumento de volume e a dor à palpação associados a periartrite são geralmente limitados a uma parte da • Uma articulação lesada ou inflamada pode ser fonte de dor decorrente de uma leve ou moderada pressão localizada (palpação), enquanto uma pressão forte pode causar dor muito intensa. • Durante artropatia, a dor pode ser causada por movimentos passivos dentro da amplitude normalmente utilizada, ou pelo alongamento articular, e a movimentação pode ficar limitada. • A artropatia crônica pode ser caracterizada por deformidade articular e crescimento ósseo. • A artralgia pode ser acompanhada por uma redução de amplitude de movimento, e até mesmo por um aumento de amplitude de movimento. O objetivo principal da avaliação clínica de um paciente com manifestações reumáticas é identificar sinais e sintomas que permitam distinguir os • A avaliação clínica determina se o paciente possui ou não um problema inflamatório nas articulações e vai caracterizar como mono, oligo ou poliartrite; aguda, subaguda ou crônica de grandes e/ou pequenas articulações; simétrica ou assimétrica; migratória ou aditiva; contínua ou episódica; com ou sem deformidades Monoartrite Aguda: emergência, pela intensidade dos sintomas e possibilidade de a artrite séptica levar à destruição da articulação. O L.S (líquido sinovial poderá revelar a presença de cristais, característicos de gota, ou de sangue, no caso de hemartrose Monoartrite Crônica: O L.S poderá apresentar características inflamatórias, afastando osteoartrose e a sua cultura poderá revelar artrite tuberculosa ou fúngica. Exames radiológicos podem • O diagnóstico diferencial da artrite é baseado no histórico detalhado e no exame físico para avaliar os sintomas que sugerem inflamação, na presença de sinovite e nos resultados de testes laboratoriais. • Desses testes, o VHS e a PCR são indicadores não específicos de inflamação. • Dois testes de anticorpos, o fator reumatoide (PR) e os anticorpos anti proteínas citrulinadas, fornecem informação diagnóstica mais específica. • Os testes para anticorpos antinucleares (FAN) são frequentemente parte dessa avaliação quando se leva em conta a demografia da artrite inflamatória. • Análise do líquido sinovial • Avaliação laboratorial de doença inflamatória Estudo por imagem: I-Radiografia II- RM inflamatório (piora após períodos de repouso). 5- Sequelas 6- Envolvimento Sistêmico articulação, ao contrário da artrite, que acomete toda a articulação. • O inchaço articular é mais firme na periartrite. • Na artrite há limitação da movimentação ativa e passiva. sintomas em três categorias: inflamatória, degenerativa-metabólica e funcional (estado de percepção alterada da dor). sugerir AR, osteoartrose ou necrose asséptica, mas lesões de ligamentos ou meniscos só são reveladas por RM. Oligoartrite Aguda: causada por um processo inflamatório e uma causa infecciosa deve ser descartada. A artrite gonocócica é a causa mais comum em indivíduos jovens sexualmente ativos. Poliartrite Aguda: manifestação comum de muitas doenças reumáticas e não- reumáticas. A maioria dos casos de poliartralgia ou poliartrite aguda são primariamente não-reumáticas e apresentam manifestações semelhantes à doença do soro, provocadas por deposição de imunocomplexos. Poliartrite Crônica: forma inicial de apresentação de uma doença reumática ou a evolução de uma monoartrite ou de uma poli. aguda. A maioria das doenças autoimunes, como LES, e vasculites, manifesta- se por poliartrite ou poliartralgia crônica. III- USG IV- TC V- Artrografia VI-Cintilografia
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